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17.04.2024
Os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), decidiram aderir a greve, já deflagrada em outros Estados. Durante parte da manhã e começo da tarde desta quarta-feira, 17 abril, os professores, que estiveram eu reunião, exigiram o reajuste salarial de 22,7%, seguindo a pauta nacional.
A Assembleia Geral Extraordinária híbrida, foi realizada no auditório Professor Paulo Rosas, localizado na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), às 10h.
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Paralisação
Universidades federais entram em GREVE nesta segunda (15); veja lista
O principal ponto questionado pelos professores na proposta do governo é o trecho do reajuste salarial, que é de zero,
Com a greve acatada, aproximadamente 40 mil estudantes de 111 cursos de graduação oferecidos pela federal, serão afetados pela pausa das aulas, já que cerca de 3 mil professores optaram por aderir ao movimento.
Diante disso, os representantes da categoria estão preparando a documentação necessária para formalizar o movimento junto à reitoria da instituição, conforme o prazo legal estabelecido de 72 horas.
Assim, a interrupção está prevista para ter início a partir da próxima segunda-feira (22).
Os docentes das universidades federais reivindicam uma série de demandas, incluindo a reestruturação de carreira, a recomposição salarial e orçamentária, bem como a revogação de normas aprovadas durante os governos Temer e Bolsonaro.
Ao todo 1737 professores votaram de forma online. Destes: 899 votos foram a favor, 795 contra e 43 abstenções.
Veja lista de universidades que aderiram a greve
Instituições em greve:
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
Instituto Federal do Piauí (IFPI);
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
Universidade Federal de Brasília (UnB);
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
Universidade Federal de Viçosa (UFV);
Universidade Federal do Cariri (UFCA);
Universidade Federal do Ceará (UFC);
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
Universidade Federal do Pará (UFPA);
Universidade Federal do Paraná (UFPR);
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Que indicam greve após 15 de abril
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ);
Instituto federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
Universidade Federal de Sergipe (UFS);
Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
Que teve a indicação de aprovada, mas, ainda sem data de deflagração
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI);
Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
Universidade Federal do Piauí (UFPI);
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
Em estado de greve:
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
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