Professores recusam proposta de reajuste salarial, e greve na UFPE continua |
25.04.2024 Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recusaram a proposta de reajuste salarial oferecido pelo governo federal em uma assembleia realizada nesta quinta-feira (25), na Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe).
"Essa proposta foi rejeitada por consenso, ou seja, pela unanimidade dos professores. A gente também acabou votando as questões relativas aos adendos, que são as assinaturas do termo com o governo, e a gente também votou de forma contrária, porque a gente não quer somente para gente, a gente quer para os aposentados", disse.
"A gente lançou agora dois delegados, que estão indo para o Comando Nacional de greve, porque é importante a participação deles, e a gente já aprovou os três que vão seguir na sequência quando esse retornarem. A mobilização continua. A gente vai começar agora uma série de atividades, feitas dentro da UFPE para mobilizar os professores e continuamos a convidar os professores as se engajarem na luta", completou. Entenda a proposta do governo Para 2024, porém, a categoria continuaria com zero de reajuste salarial e aumento apenas nos benefícios, o que exclui os aposentados. Em nota, a diretoria da Adufepe reafirmou que 0% de reajuste em 2024 não é aceitável. Já em relação à carreira docente, a proposta avançou um pouco, especificamente no que diz respeito a progressões e promoções. O governo propôs alterar os percentuais de step (diferença salarial recebida pelo docente toda vez que progride na carreira) que passariam de 4%, para 4,5%. O principal ponto da pauta de reivindicações dos docentes é a recomposição salarial. Com perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos, os docentes pedem uma correção de 22% com parcelas de 7,06% para 2024, 2025 e 2026. Os profissionais da Educação Superior também requerem reestruturação da carreira, condições de trabalho, recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino e outros pontos específicos |