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Pernambucanos estão à procura de um líder político, indica pesquisa PDF Imprimir E-mail

01/04/2017

 

O Instituto de Pesquisa Uninassau fez a primeira sondagem sobre a eleição para o governo estadual com os nomes apontados nos bastidores políticos como possíveis candidatos ao Palácio do Campo das Princesas. Na pesquisa estimulada, o senador Armando Monteiro (PTB) aparece com 22% das intenções de voto. Depois, vêm o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM), com 12%, o governador Paulo Câmara (PSB), com 6%, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), com 2%.

Na avaliação do cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos coordenadores da pesquisa, a chave da pesquisa está nos votos em branco, nulos ou em nenhum dos candidatos (33%) e no percentual de quem não respondeu ou não soube responder (25%). Na prática, quase 60% dos eleitores não escolheram nenhum dos nomes apresentados.

"O governador não tem um forte opositor, como bem mostra a pesquisa. Armando foi o principal adversário de Paulo em 2014, mas tem um recall baixo. Já o percentual de eleitores que não escolheram nenhum candidato é alto. A ausência de um nome forte eleitoralmente na oposição e a alta reprovação do governador sugerem que os pernambucanos estão à procura de um líder", observa Adriano Oliveira.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são citados pelos entrevistadores, Armando tem 13% das intenções de voto. Os demais postulantes aparecem em situação de empate técnico entre si uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Mendonça tem 4%, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) aparece com 3,4%, Paulo Câmara surge com 3,3% e Bruno Araújo conta com 1,1%. Para 7,1% dos entrevistados a resposta foi em outros nomes. O índice de quem não soube responder ou não respondeu foi alto (66,1%) e 1,9% não escolheu nenhum candidato.

"Não se pode dizer que o governador Paulo Câmara está 'morto' porque não tem candidato forte na oposição", reforça Adriano Oliveira.

É bom lembrar que a pesquisa Uninassau "fotografa" um cenário que pode ser bem diferente do ambiente eleitoral em 2018. Alianças podem ser feitas entre os políticos apontados como interessados no Palácio do Campo das Princesas, reduzindo o número de postulantes. Outros nomes também podem surgir e, dessa forma, alterar a corrida eleitoral. A definição completa da chapa marjoritária, com a escolha dos candidatos ao Senado, e a corrida presencial também são fatores que precisarão ser elevados em conta quando a campanha para o governo estadual começar oficialmente.

No início de agosto de 2014, com a campanha eleitoral em curso, o então Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau apontava Armando Monteiro com 37% das intenções de voto e Paulo Câmara com 10%. Em setembro, o socialista alcançou 33%¨da preferência do eleitorado e o petebista caiu para 31%. Quando as urnas foram abertas, Paulo foi eleito com 68% dos votos válidos.

DISPOSIÇÃO
O governador tem afirmado que a eleição não está na pauta da população e evita dizer de forma categórica que será candidato de novo em 2018. Porém, em visita ao Sertão na semana passada, dentro do projeto Pernambuco em Ação, ele mandou recados de que não faltará ânimo para encarar as urnas mais uma vez. Essa disposição foi reforçada pelos aliados.

A estratégia de Bruno Araújo e Mendonça também é não se comprometer agora. Há quem diga que eles miram o Senado e que podem ser candidatos tanto ao lado de Paulo quanto em um bloco de oposição.

Já Armando Monteiro deixou claro, em entrevista à TV JC, que quer o Palácio das Princesas. "Deixa eu dizer aqui com toda sinceridade. Eu gostaria de ser governador de Pernambuco. Me sentiria muito honrado se fosse convocado para ser candidato", declarou.

 

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Aliado diz que governador terá 'julgamento adequado' em 2018 PDF Imprimir E-mail

03/04/2017

A pesquisa de popularidade do governo Paulo Câmara, feita pelo Instituto de Pesquisa Uninassau em parceria com o Jornal do Commercio e o portal Leia Já, é o assunto da semana na política pernambucana. Integrantes da oposição e do governo já se manifestaram sobre os dados, desde que foram publicados no último sábado, e essa lista foi ampliada nesta segunda-feira com uma avaliação do deputado federal Danilo Cabral (PSB). O socialista adotou um tom mais sereno sobre a pesquisa na comparação com uma nota do seu partido político (veja, abaixo, a análise do cientista político e professor da UFPE Adriano Oliveira sobre os números publicados pelo JC).

Primeira secretário de Planejamento do governo Paulo Câmara, Danilo afirmou que a crise econômica tem impacto na percepção da população sobre a gestão socialista.

"O Brasil ainda não superou a crise econômica que teve início em 2014. Espera-se um crescimento do PIB de 0,5% neste ano, chegamos a mais de 13 milhões de desempregados e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já anunciou recentemente um corte de R$ 60 bilhões para tentar chegar a um déficit de R$ 140 bilhões ao fim do ano. A expectativa é de que este continue sendo um ano muito duro para o País, com impacto do ponto de vista social, aumentando a fragilidade e a vulnerabilidade da população, e das contas públicas, impedindo estados e municípios de fazerem os investimentos necessários para assegurar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. E é isso que está refletido na pesquisa realizada pelo Instituto Uninassau, publicada pelo Blog de Jamildo e pelo Jornal do Commercio", afirmou.

De acordo com Danilo Cabral, os anos de 2017 e 2018 serão diferentes dos dois primeiros anos de gestão do governo Paulo Câmara.

"O governo de Pernambuco sabe os desafios que precisa encarar. Com as contas equilibradas, vamos, a partir de agora, vivenciar uma nova etapa da gestão. É tempo de fazer as entregas depois do esforço realizado nesses dois últimos anos. Há ações do governo em todos os 184 municípios pernambucanos, estamos contratando mais dois mil homens para as polícias Militar e Civil, contratamos 2.677 professores, além de profissionais de saúde. Vamos manter os investimentos, recuperando o ritmo de desenvolvimento de Pernambuco", defendeu.

Na avaliação de Danilo, a crise afetou os dois primeiros anos de governo e por isso Paulo Câmara centrou esforços na "preservação do equilíbrio fiscal do Estado".

"Como o próprio governador tem dito, Pernambuco não caiu, diferentemente de outros estados da Federação, que estão quebrados. E mais importante: conseguiu fazer investimentos de mais de R$ 2,8 bilhões em diversas áreas. Temos resultados expressivos na Educação – o governo entregou dez escolas técnicas e tem mais de 50% das matrículas em jornada integral - e em infraestrutura. Até o fim de 2018, com as ações e obras concluídas e as entregas feitas, não teremos dúvida que a gestão do governador Paulo Câmara terá um julgamento adequado da população.", assegurou.

 

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Mão na massa por um futuro melhor PDF Imprimir E-mail

03/04/17

 

 

O trabalho numa unidade prisional é árduo, mas recompensador. Poucos, porém, têm direito ao benefício no Estado. De acordo com a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco, dos 29.900 detentos, apenas 7.500 trabalham ou estudam. Parte desse grupo está na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), onde sete mulheres trabalham em uma cozinha industrial de uma empresa privada fabricando bolos de rolo. A produção é vendida para mercadinhos e rende cerca de R$ 40 mil por mês.
Localizado em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, a colônia abriga 400 internas. De acordo com a gerência do presídio, 90% delas tentam trabalhar, mas poucas conseguem. Além das sete cozinheiras, outras 50 estão no setor de manutenção. A rotina para elas começa às 5h da manhã, quando acordam, tomam café da manhã.

As cozinheiras trabalham em um anexo erguido pela empresa que fez um convênio com o Estado para a produção das guloseimas. “Fica uma delícia”, diz Gracilene da Silva, de 41 anos, presa há cinco anos e três meses por tráfico de drogas.

Para ela, que sempre trabalhou como cozinheira, a atividade serve como uma válvula de escape. “Viver aqui é horrível. Eu adoro trabalhar porque não fico parada”, diz Gracilene. Assim como as outras seis mulheres, ela ganha 75% de um salário mínimo - cerca de R$ 700 - para produzir cinco dias por semana, oito horas por dia. A cada três dias trabalhados, a pena é reduzida em um dia. Gracilene já conseguiu um benefício: ela dorme em casa e só volta para trabalhar.“ Se não tivesse trabalhando, acho que não voltaria”, afirmou.

Para a gerente da CPFAL, Elisângela Santana, a atividade “é uma ação de ressocialização, uma vez que elas se qualificam para quando sair”, diz. “Elas se tornam mais disciplinadas, porque isso é indispensável para mantê-las no benefício”, completa a supervisora de laborterapia da CPFAL, Elieide Cruz.

A dona da fábrica, que pediu para não ser identificada, disse que investiu R$ 100 mil na reforma do espaço no presídio. “Aqui temos muitos benefícios e os problemas são os mesmos de lá fora”, afirmou. Para outra reeducanda, Ana Paula Belarmino, a atividade é motivo de orgulho. “Quero que minha família veja que mudei.”

A Secretaria de Ressocialização do Estado informou através de nota que “a adesão a atividades produtivas está condicionada ao interesse dos reeducandos e a participação de empresas”. A crise na economia, disse, tem comprometido a efetivação de novas parcerias”.

Para a pesquisadora em Direitos Humanos da UFPE, Denise Moura, além do trabalho é preciso criar uma rede para receber essas pessoas em liberdade. Uma ex-presidiária é estigmatizada, não consegue trabalho e, com isso, as chances de voltar para o sistema prisional é muito grande”, concluiu.

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Núcleo de Telessaúde do HC/UFPE abre seleção para bolsista na área de saúde PDF Imprimir E-mail

31/03/2017

 

O Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu processo seletivo para bolsita na área de saúde. Os candidatos devem ser graduados em enfermagem e alunos regularmente matriculados em algum programa de pós-graduação de instituições de ensino federal. Os interessados podem enviar o currículo para o e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. até o dia 7 de abril com o assunto Bolsista Saúde.

Entre os requisitos exigidos estão: boa apresentação, organização, pró-atividade, conhecimento em ferramentas para uso da internet e softwares de atendimento online e das ferramentas do pacote MS-Office, disponibilidade para viagens ao interior do estado e nacionais. São esperadas habilidades como facilidade para se comunicar, organizar documentos e registrar atividades, elaborar relatórios técnicos, sistematizar apresentações institucionais, trabalhar em equipe. O processo seletivo consistirá em análise de currículo, prova teórica e entrevista.

As atividades do bolsista são as seguintes: contribuir com a disponibilização dos serviços de telessaúde oferecidos aos profissionais de saúde parceiros do projeto RedeNUTES, vinculado ao Programa Telessaúde Brasil Redes do Ministério da Saúde; realizar atividades de treinamento com os profissionais de saúde, presenciais e por webconferência; atender as demandas por teleconsultorias; apresentar e moderar seminários por webconferência; realizar sensibilizações e apresentações do programa aos gestores e equipes de saúde; monitorar o uso dos serviços (captação de novos usuários, incentivo à participação nos serviços); produzir indicadores a partir dos serviços prestados; apoiar no monitoramento dos pontos de telessaúde; apoiar no monitoramento das ações de telessaúde junto aos gestores municipais, estaduais, regionais de saúde e do Ministério da Saúde; apoiar o monitoramento de cooperações institucionais. Todos os apoios se darão por meio de teleatendimento ativo e receptivo, reuniões presenciais no núcleo e nos municípios parceiros.

O regime de trabalho será de 40h semanais com remuneração como bolsa de pesquisa e extensão de R$ 3 mil. O local de trabalho será na sede do Nutes, que fica localizada no Hospital das Clínicas (HC) da UFPE, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

 

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Dia do Autismo é lembrado na Jaqueira PDF Imprimir E-mail

02/04/2017

 

Neste domingo (02), Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo (Afeto), composta por pais e parentes de pessoas com diagnóstico de Autismo, realizou um evento em comemoração ao dia Mundial de conscientização do transtorno, no Parque da Jaqueira, zona norte do Recife. O encontro, que começou às 15h, buscou sensibilizar a todos sobre a inclusão e, para isso, contou com Pedro Melo e banda, composta por Pedro, que é autista, e seus familiares. Outra atração foi o lançamento do aplicativo Assistir, criado pelo professor do Centro de Informática (Cin) da Univerdade Federal de Pernambuco (UFPE), Robson Fidalgo, que ajuda na comunicação de pessoas com dificuldades na fala. A ferramenta, apresentada ao público pela primeira vez ontem, pode ser baixada gratuitamente no Google Play e ou através do site http://www.cin.ufpe.br/~assistive/. O evento contou ainda com apresentação do Coral da ONG Afeto, composto por pais e autistas e do cantor Almir Rouche, que prestigiou o público.


Ângela Lira, uma das organizadoras, explica que a Afeto foi criada em 2005 para viabilizar o atendimento e acompanhamento de 30 autistas. Hoje, eles recebem atendimento especializado de fono, terapeuta ocupacional, psicólogo, pedagogo e fisioterapeuta. “Esse evento foi mais um dia para sensibilizar as pessoas e as autoridades sobre o atendimento aos autista e a inclusão. Queremos ajudar a divulgar informações sobre esse tema para formar uma nova consciência nas pessoas”, afirma. A primeira atração a subir no palco foi Pedro Melo e Banda, composta também por seu pai, Garibaldi Rocha, e outros familiares. “A banda surgiu como forma de combater a discriminação e o preconceito contra o transtorno”, comenta Rocha. A banda foi sucesso entre os presentes.

O Autismo é um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta quase todos os aspectos do comportamento humano, em especial, as capacidades de interação social. De acordo com os dados da União das Nações Unidas (ONU), cerca de 1% da população mundial - ou um em cada 68 crianças - apresenta algum transtorno do espectro do Autismo.

Com informações do repórter Samuel Calado

 

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