Aliado diz que governador terá 'julgamento adequado' em 2018

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03/04/2017

A pesquisa de popularidade do governo Paulo Câmara, feita pelo Instituto de Pesquisa Uninassau em parceria com o Jornal do Commercio e o portal Leia Já, é o assunto da semana na política pernambucana. Integrantes da oposição e do governo já se manifestaram sobre os dados, desde que foram publicados no último sábado, e essa lista foi ampliada nesta segunda-feira com uma avaliação do deputado federal Danilo Cabral (PSB). O socialista adotou um tom mais sereno sobre a pesquisa na comparação com uma nota do seu partido político (veja, abaixo, a análise do cientista político e professor da UFPE Adriano Oliveira sobre os números publicados pelo JC).

Primeira secretário de Planejamento do governo Paulo Câmara, Danilo afirmou que a crise econômica tem impacto na percepção da população sobre a gestão socialista.

"O Brasil ainda não superou a crise econômica que teve início em 2014. Espera-se um crescimento do PIB de 0,5% neste ano, chegamos a mais de 13 milhões de desempregados e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já anunciou recentemente um corte de R$ 60 bilhões para tentar chegar a um déficit de R$ 140 bilhões ao fim do ano. A expectativa é de que este continue sendo um ano muito duro para o País, com impacto do ponto de vista social, aumentando a fragilidade e a vulnerabilidade da população, e das contas públicas, impedindo estados e municípios de fazerem os investimentos necessários para assegurar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. E é isso que está refletido na pesquisa realizada pelo Instituto Uninassau, publicada pelo Blog de Jamildo e pelo Jornal do Commercio", afirmou.

De acordo com Danilo Cabral, os anos de 2017 e 2018 serão diferentes dos dois primeiros anos de gestão do governo Paulo Câmara.

"O governo de Pernambuco sabe os desafios que precisa encarar. Com as contas equilibradas, vamos, a partir de agora, vivenciar uma nova etapa da gestão. É tempo de fazer as entregas depois do esforço realizado nesses dois últimos anos. Há ações do governo em todos os 184 municípios pernambucanos, estamos contratando mais dois mil homens para as polícias Militar e Civil, contratamos 2.677 professores, além de profissionais de saúde. Vamos manter os investimentos, recuperando o ritmo de desenvolvimento de Pernambuco", defendeu.

Na avaliação de Danilo, a crise afetou os dois primeiros anos de governo e por isso Paulo Câmara centrou esforços na "preservação do equilíbrio fiscal do Estado".

"Como o próprio governador tem dito, Pernambuco não caiu, diferentemente de outros estados da Federação, que estão quebrados. E mais importante: conseguiu fazer investimentos de mais de R$ 2,8 bilhões em diversas áreas. Temos resultados expressivos na Educação – o governo entregou dez escolas técnicas e tem mais de 50% das matrículas em jornada integral - e em infraestrutura. Até o fim de 2018, com as ações e obras concluídas e as entregas feitas, não teremos dúvida que a gestão do governador Paulo Câmara terá um julgamento adequado da população.", assegurou.

 

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