Mesa: Horizontes do Campesinato na Amazônia com Ariovaldo Umbelino e Francisco de Assis Costa

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Mesa: Horizontes do Campesinato na Amazônia 

Auditório do NAEA - 09:00

Ariovaldo Umbelino Oliveira (FFLCH/USP) 

Francisco de Assis Costa (NAEA/UFPA) 

Organização: Grupo de Pesquisa ReExisTerra (NAEA/UFPA) e Grupo de Pesquisa Territorialização Camponesa na Amazônia (GPTECA/UEPA) 


A terra, o trabalho, a floresta e o campesinato. As trajetórias de ocupação e a construção de economias e sociabilidades específicas, violentas e excludentes, por vezes alternativas, mas, sobretudo, resistentes, são alguns dos pontos de discussão da trajetória acadêmica contínua deste dois pensadores sociais. O professor Ariovaldo com sua análise minuciosa das relações de ocupação e trabalho e, especialmente, na construção do sujeito camponês em seus movimentos de vivência, sobrevivência e coexistência frente às transformações do território amazônico, mostra-nos a conexão desse grupo, enquanto povo e classe - ideia-força - com os fluxos estatais e mundiais da própria agricultura brasileira e seu poder de transformação e apropriação do espaço, em cadeia. O professor Francisco lança seu olhar sobre as diversas trajetórias camponesas que se desenvolvem em arranjos produtivos específicos que vão determinar as formas de sobrevivência e, mesmo, a vivência desses sujeitos camponeses frente às materialidades amazônicas. A inovação ocupa espaço importante na produção da terra - enquanto materialidade social e econômica - para viver e produzir, alargando ou restringindo os limites das próprias trajetórias. Como parte das discussões do III Simpósio de Geografia Agrária da Amazônia (O evento ocorre em dois locais, no Campus profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA) e no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Uepa entre 28 e 30 de novembro) e, também, contribuindo para o ano de reflexões em torno dos 45 anos do NAEA, convidamos todos e todas a participar deste valioso debate de ideias tão necessário na visualização e construção de horizontes para e a partir do campesinato amazônico.