Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo
LEPEC - UFPE convida para apresentação de TCC de Leonardo Lins dos Santos Paulino PDF Imprimir E-mail

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LEPEC - UFPE convida para apresentação de TCC de Maria do Carmo de B.G. Portella PDF Imprimir E-mail

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Boletín Geocrítica Latinoamericana: Dossier: Coyuntura política y crisis ambiental en América Latina lo local, lo regional, lo global PDF Imprimir E-mail

Clique e confira o Boletín Geocrítica Latinoamericana: Dossier: Conyuntura política y crisis ambiental en América Latina: lo local, lo regional, lo global. 

Publicação do Grupo de Trabalho do CLACSO Pensamiento Geográfico Crítico Latinoamericano.

 
V Circuito da Sociobiodiversidade território alimento e questão indígena PDF Imprimir E-mail

Flyer - Karajá 1

Programação

 
MENSAGEM DO IX ENCONTRÃO DA TEIA DE POVOS E COMUNIDADES DO MARANHÃO PDF Imprimir E-mail

MENSAGEM DO IX ENCONTRÃO DA TEIA DE POVOS E COMUNIDADES DO MARANHÃO

ME PAAPI EHMPOO JARII NE EHMPOO HYH PII’CYM ME PAAPEHXPOH XY’NY

SOMOS RAIZES E SEMENTES NOS TERRITÓRIOS EM LUTA

 

Nós, participantes do IX Encontrão da Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão, reunidos na aldeia São José - Território do Povo Krikati, no estado do Maranhão, nos dias 21 a 24 de novembro de 2018, dirigimo-nos aos irmãos e irmãs para compartilhar o afeto vivido nos encontros e reencontros neste chão sagrado. Dirigimo-nos na certeza de que não estamos sozinhos e para dizer que vocês também não estão sozinhos. Aqui fomos convidados a subir aos lugares altos, contemplar o horizonte e nele nos encontrar como sementes de árvores cujas raízes são alimentadas pela memória dos nossos Ancestrais e por nossos rituais.

Compartilhamos com vocês nossa indignação com o acirramento da violência contra nossos corpos e nossos territórios e a desconstrução de direitos conquistados com sangue, suor e inscritos em leis no nosso país. Sabemos, contundo, que nossos corpos e territórios estão sendo violentados há mais de 500 anos, desde a invasão colonial e continuada sob os muitos discursos e práticas racistas, machistas, homofóbicas, do racismo institucional e ambiental, e de fundamentalismos religiosos. Essa violência se manifesta em ordens judiciais de despejo contra nossas comunidades, concessão de licenças ambientais para os pequenos e grandes empreendimentos do capital, a exploração de recursos minerais, ameaças de morte e assassinatos de nossa gente.

Em meio a escuridão da noite não podemos deixar que nosso coração se perturbe e o medo nos paralise. Ao contrário, foi em meio à noite escura que nossos corações encontraram as brechas para continuarmos a construção do caminho do Bem Viver em nossos territórios de uso comum. Em nossos territórios continuaremos plantando e colhendo nosso alimento; cuidando da nossa espiritualidade, organização e educação para que ninguém nos imponha a invisibilidade e nenhum de nós se sinta sozinho/sozinha porque é juntxs que somos fortes. Como nossos ancestrais e pelas futuras gerações lutaremos com força e afeto.

A todxs um abraço na certeza de que lutar nunca será em vão!

 
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