Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo
Reestruturação Produtiva e Relações Campo-Cidade PDF Imprimir E-mail

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O NAC/UFRPE convida para o Diálogos sobre Agroecologia - NAC/UFRPE - Desafios para a comercialização e o consumo consciente PDF Imprimir E-mail

O Núcleo de Agroecologia e Campesinato da UFRPE CONVIDA

 
O NAC/UFRPE convida para o Diálogos sobre Agroecologia - NAC/UFRPE - Desafios para a comercialização e o consumo consciente
 
Dia: 15/06/2018
Horário: 14-17:30hs
Local: Sala de Seminários do Departamento de Educação, UFRPE, Recife
 
Convidadas e convidado
 
Ana Dubeux (Experiência do Mercado da Vida - Bonito/PE)
Eliezer Gomes (Experiência da Feira de Camaragibe)
Júlia Benzaquem (Experiência da Feira da Reforma Agrária - Recife)

 

 
Nota pública: Cimi Regional Nordeste lamenta a morte da guerreira Raquel Xukuru Kariri PDF Imprimir E-mail

Do Conselho Indigenista Missionário

Há anos Raquel apresentava problemas na válvula mitral. Com o agravamento do estado de saúde, Raquel entrou no último mês de março na fila do Sistema Único de Saúde (SUS), aguardando por uma cirurgia ocorrida nesta segunda, dia 11.

Com profunda tristeza e pesar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Nordeste lamenta a morte da liderança indígena Raquel Santana da Silva Xukuru Kariri, às 18h30 desta terça-feira, dia 12 de junho, no hospital Santa Casa de Misericórdia, em Maceió (AL). Ela tinha 46 anos e era da Mata da Cafurna, Terra Indígena Xukuru Kariri.

Nesta segunda-feira, dia 11, Raquel passou por um procedimento cirúrgico para corrigir um problema cardíaco crônico na válvula mitral, comumente chamado de ‘sopro no coração’ (prolapso da válvula mitral). Após a cirurgia, Raquel foi encaminhada para os cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No final da tarde desta terça, teve um ataque cardíaco e não resistiu.

Raquel é filha de Antônio Celestino Xukuru Kariri, uma das lideranças mais velhas do povo, e irmã de uma das fundadoras da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santos (Apoinme), Maninha Xukuru Kariri, falecida em 11 de outubro de 2006 por desassistência médica.

Há anos Raquel apresentava problemas na válvula mitral. Com o agravamento do estado de saúde, Raquel entrou no último mês de março na fila do Sistema Único de Saúde (SUS), aguardando por uma cirurgia, que ocorreu nesta segunda. A demasiada espera por este atendimento público debilitou gradativamente a saúde de Raquel até o trágico desfecho.

Gecinaldo Xukuru Kariri, marido de Raquel, explica que desde o último Encontro da Juventude Xukuru Kariri, em outubro de 2017, a situação passou a piorar de maneira mais enfática. Os cansaços eram permanentes a ponto de em duas ocasiões Raquel precisa ser levada à UPA de Palmeira dos Índios, município onde está localizada a Terra Indígena.

Em março uma crise mais forte a levou para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Raquel passou sete dias em macas espalhadas pelos corredores do hospital. Sem atendimento adequado, voltou à retomada da Fazenda Salgado, onde residia atualmente. Depois deste episódio, Raquel chegou a ser internada mais duas vezes no Hospital Regional Santa Rita.

Durante todo este período, os Xukuru Kariri pressionaram a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o SUS para que Raquel fosse internada na Santa Casa, hospital onde poderia realizar o procedimento cirúrgico. Gecinaldo Xukuru Kariri estava com tudo pronto dar entrada em uma ação judicial quando no dia 16 de maio saiu a vaga de internação para a realização da intervenção médica.

Mesmo com toda a fragilidade de saúde, Raquel vivia em uma área retomada pelos Xukuru Kariri. Organizava os principais encontros do povo e levou adiante o legado de lutas de sua família pela Terra Indígena. Sua vida inteira foi dedicada à causa indígena. “Nosso território, assim como está declarado na portaria, é bastante reduzido. A gente já achava pouco quando eram mais de 13 mil hectares, agora são menos de 7 mil. Não há como o nosso povo sobreviver por muito tempo”, declarou Raquel em 16 de dezembro de 2010quando foi publicada a Portaria Declaratória de demarcação.

Raquel sempre recordava o papel de Maninha, sua irmã, na luta dos Xukuru Kariri. “Maninha sempre chamou atenção para a terra. Depois que ela partiu, as lideranças ficaram um pouco perdidas, mas logo começou a surgir um grupo de jovens indígenas que começou a fortalecer mais a luta Xukuru Kariri por seu território”, disse Raquel na ocasião. Nos últimos anos, Raquel dava grande destaque para a juventude indígena e pela conclusão da demarcação, paralisada na fase de indenização às famílias não-indígenas.

O Cimi acompanha a luta Xukuru Kariri desde o final da década de 1970. Missionários e missionárias da entidade acompanharam Raquel crescer, tornando-se uma destacada guerreira Xukuru Kariri no seio de uma família talhada pela busca da ‘terra prometida’, parte da cosmologia Xukuru Kariri. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo povo, além dos problemas de saúde, Raquel sempre se manteve forte e determinada, mas sem perder a ternura e o bom humor peculiares. Para todo o povo Xukuru Kariri, uma referência importante em muitos aspectos na vida cotidiana das aldeias; perda irreparável e dolorosa.

Neste momento de comoção e sensação de um vazio que fica em meio a estes tempos obscuros, o Cimi se junta em oração e solidariedade a Antônio Celestino, Gecinaldo Xukuru Kariri e todo o povo Xukuru Kariri que vive este duro golpe. Entre tantas batalhas travadas por Raquel, essa a grande guerreira não pôde vencer. Façamos a memória de seu legado, de sua luta e dos sorrisos de Raquel que mesmo em nossas lembranças iluminam esta noite tão escura.

Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Nordeste

Recife, 12 de julho de 2018

 
Agricultura familiar do Brasil é 8ª maior produtora de alimentos do mundo Se considerada a produção agrícola nacional, País salta para a 5ª posição, com faturamento anual de US$ 84,6 bi PDF Imprimir E-mail

Do Governo do Brasil*

Levantamento feito pelo portal Governo do Brasil mostra que a agricultura familiar tem um peso importante para a economia brasileira. Com um faturamento anual de US$ 55,2 bilhões, caso o País tivesse só a produção familiar, ainda assim estaria no top 10 do agronegócio mundial [o governo brasileiro, apesar da enorme diferença em todas dimensões, financiamento e conflitos existentes entres as classes camponesas e empresariado agrário, enquadra o agricultor/a familiar na categoria de agronegócio], entre os maiores produtores de alimentos.

Os dados fazem parte de uma comparação entre dados do Banco Mundial e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Quando se soma a agricultura familiar com toda a produção, o Brasil passa de oitavo maior para a quinta posição, com faturamento de US$ 84,6 bi por ano. “O crescimento do Brasil passa pela agricultura familiar. O agricultor familiar tem grande importância para o crescimento do Brasil”, afirma o secretário da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Jefferson Coriteac.

De acordo com o último Censo Agropecuário, a agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do País e por mais de 70% dos brasileiros ocupados no campo.

Peso da agricultura familiar na produção

A agricultura familiar ainda produz 70% do feijão nacional, 34% do arroz, 87% da mandioca, 46% do milho, 38% do café e 21% do trigo. O setor também é responsável por 60% da produção de leite e por 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos.

Coriteac explica que 84% dos estabelecimentos rurais são de agricultores familiares. “E pelo novo censo agropecuário que está sendo feito, a tendência é esse número crescer cada vez mais, principalmente com a procura por produtos agroecológicos”, afirma.

O secretário ainda relata que o governo trabalha com uma série de políticas públicas para reduzir o êxodo rural e tornar a produção dessas famílias mais eficiente. Entre elas, uma das mais importantes é da titulação da terra. Com esse título, esses trabalhadores ganham acesso a crédito rural e a programas como os de assistência técnica.

O que é um agricultor familiar

A Lei 11.326/2006 diz que agricultores familiares são aqueles que praticam atividades no meio rural, possuem área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família e renda vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento por parentes. Também entram nessa classificação silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do MDA, do Banco Mundial e do IBGE

Link para o site da notícia: http://www.brasil.gov.br/editoria/economia-e-financas/2018/06/agricultura-familiar-brasileira-e-a-8a-maior-produtora-de-alimentos-do-mundo

* Comentário adicionado entre colchetes

 
III Congreso Internacional de Sostenibilidad Ambiental y Territorial Costa Rica - 10, 11 y 12 de Octubre 2018 PDF Imprimir E-mail

Da FISAT

III Congreso Internacional de Sostenibilidad Ambiental y Territorial Costa Rica - 10, 11 y 12 de Octubre 2018

Organiza:
Universidad Nacional Costa Rica. Escuela de Administración.
FISAT Fundacion Internacional Sostenibilidad Ambiental y TerritorialPrograma de Extensión Académica y Formación Continua - PEAFC.

 

Dirigido a:
Docentes, investigadores, juristas, ingenieros, geógrafos, arquitectos, economistas, sociólogos, comunicadores sociales, docentes, responsables técnicos y políticos en materia territorial, ambiental y urbanística así como a la comunidad universitaria en general.

Contacto: Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Teléfono: (+51) 955.935.400
(+51) 952.303.382
(+34) 637.316.690
(+50) 688.269.660

 

Confira a programação provisória. Mira el programa programa provisional:

https://www.4shared.com/web/preview/pdf/X80wSt00da?

 

Página do evento no facebook:

https://www.facebook.com/events/606545996387125/ 

 
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