Equipe |
 |
 |
 |
|
A presente proposta será executada por uma rede composta de 23 pesquisadores e seus estudantes de graduação/pós-graduação, os quais estão vinculados a seis instituições nacionais e três estrangeiras, tendo como núcleo de operação os programas de pós-graduação em Biologia Vegetal, Biologia Animal e de Biologia de Fungos, todos da Universidade Federal de Pernambuco.
Inara Roberta Leal
Fez graduação em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Santa Catarina (1990), mestrado e doutorado em Ecologia na Universidade Estadual de Campinas (1994 e 1998) e pós-doutorado no CSIRO-Austrália (2010 e 2014). Desde 2002 é professora do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco, onde orienta alunos de graduação nos cursos de Ciências Biológicas e Ciências Ambientais e de mestrado e doutorado nos programas de pós-graduação em Biologia Vegetal e Biologia Animal. É bolsista de produtividade do CNPq (1B) e suas pesquisas têm tentado entender como as perturbações antrópicas influenciam as interações planta-animal. Tenho trabalhado nos dois grandes ecossistemas do Nordeste, Caatinga e Floresta Atlântica, ambos bastante alterados pela atividade humana. Na Floresta Atlântica, tem estudado como o processo de fragmentação promove a proliferação de herbívoros, especialmente de formigas cortadeiras, e simplifica outras interações planta-formiga. Na Caatinga, suas pesquisas envolvem o efeito das perturbações sobre a distribuição de populações vegetais (incluindo de espécies invasoras), a estrutura de comunidades vegetais e animais e as interações planta-formiga.
Marcelo Tabarelli
É engenheiro agrônomo, com mestrado/doutorado em Ecologia pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é Professor Associado I da Universidade Federal de Pernambuco, Chefe do Departamento de Botânica desta instituição e membro do Conselho Superior da FACEPE. Sua atuação como pesquisador (Pesquisador 1A do CNPq) concentra-se na área de ecologia e conservação de plantas, estando credenciado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da UFPE. Além de atividades de ensino e pesquisa, tem atuação junto a diversas entidades de conservação da diversidade biológica, como a Conservação Internacional do Brasil, onde é membro do Conselho Deliberativo, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN). Atuou como membro permanente do CA de Ecologia do CNPq, do Comitê Científico do PELD-CNPq e como Coordenador Pró-tempore da Área de Biodiversidade da CAPES.
Felipe Pimentel Lopes Melo
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Ecologia pela Universidad Nacional Autonoma de Mexico (2009). Desde 2011 é Professor Adjunto na UFPE; membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal e pesquisador colaborador do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste. É chefe do Laboratório de Ecologia Aplicada. Revisor de diversos periódicos científicos internacionais e filiado à Society for Conservation Biology (SCB), à Asssociation for Tropical Biology and Conservation (ATBC) e à ASsociação Brasileira de Ecologia (ABECO).
Isabel Cristina Machado
Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (1978), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1983) e doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1990), com bolsa sandwich na Alemanha. Atualmente é Professora Titular do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Biologia Floral e sistema reprodutivo, atuando principalmente nos seguintes temas: fenologia, polinização, melitofilia, ornitofilia, esfingofilia, quiropterofilia, mata atlântica, caatinga.
Ariadna Valentina Lopes
Fez Graduação em Ciências Biológicas (1992) e Mestrado em Biologia Vegetal (1995) pela Universidade Federal de Pernambuco, Doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e Pós-Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida em Gainesville (2007). Atualmente é Professora Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, Campus de Recife. Possui interesse em entender como variações espaço-temporais em populações de plantas e de seus polinizadores afetam o sucesso reprodutivo de espécies vegetais e qual a relação entre a diversidade de estratégias reprodutivas de plantas sobre a organização de comunidades biológicas. Tem aplicado esses conhecimentos para entender os efeitos de perturbações antrópicas sobre as freqüências de atributos reprodutivos em comunidades de plantas tropicais. Para abordar essas questões, tem conduzido pesquisas em ecossistemas do nordeste do Brasil, entre eles, floresta Atlântica, Caatinga, Carrasco e Restinga.
Diego Astúa de Moraes
Bacharel em Ciências Biológicas (Ecologia) (UFRJ, 1995), Mestre em Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) (UFMG, 1998), Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) (USP, 2004), com estágio de pós-Doutorado (UERJ, 2005). Atualmente é Professor Adjunto IV do Departamento de Zoologia e Curador da Coleção de Mamíferos da UFPE, e atua como Editor Associado dos periódicos Mastozoologia Neotropical e Zoologia, e membro do New World Marsupials Specialist Group (SSC/IUCN), tendo também exercido as funções de Coordenador (2008-2010) e Vice-coordenador (2008 e 2010-2012) do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal/UFPE. Sua pesquisa é na área de Mastozoologia (Zoologia de Mamíferos), mais precisamente com morfologia funcional e evolução morfológica de mamíferos, morfometria, ecomorfologia, assim como ecologia, evolução e diversidade de mamíferos do Nordeste do Brasil.
Rainer Wirth
Professor da Universidade de Kaiserlautern, Alemanha, possui interesse na área de Interações interespecíficas sobre efeito de pressões antropogênicas, Herbivoria e Ecologia de Formigas cortadeiras.
Alan Andersen
Possui bacharelado em Ciências pela Universidade de Monash e doutorado em filosofia pela Universida de Melbourne, Victoria, Austrália. É especialista em biodiversidade de formigas e ecologia de fogo.
Victor Arroyo-Rodriguez
Licenciado em Ciências Biológicas (especialidade em Biologia Ambiental) pela Universidade Autônoma de Madrid, Espanha (2002). Possui mestrado em Manejo da Fauna Silvestre (2005) e Doutorado em Ciências (2007) no Instituto de Ecologia A.C., Xalapa, México. Durantes a Pós-Graduação, estudou o impacto da perda e fragmentação da floresta em diferentes atributos da paisagem e da vegetação e como essas mudanças podem afetar as populações de macacos da subffamília Alouttinae. Em 2008 e 2009 realizou Pós-doutorado na CIEco, UNAM e estudou o papel dos primatas na regeneração de bosques fragmentados na Floresta de Lacandona, Chiapas. Sua pesquisa está focada em entender as respostas de plantas e animais a degradação de habitat, com particular experiência em ecologia e conservação de primatas.
Luciana Iannuzzi
Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (1988), realizou mestrado (1991) e doutorado (1999) em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná. Professora Adjunto IV da Universidade Federal de Pernambuco, orienta projetos de Taxonomia, Sistemática e Bionomia de Scarabaeinae e Dynastinae. Curadora da Coleção Entomológica da UFPE e membro do quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal da UFPE desde 2010.
Luciano Naka
Graduado em Ciências Biológicas - Universidade Federal de Santa Catarina (1998), Mestre em Ecologia Tropical - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2001), e PhD em Systematics, Ecology, and Evolution - Louisiana State University (2010). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Zoologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o curador da Coleção de Aves dessa universidade e pesquisador associado ao Museum of Natural Sciences da Louisiana State University. As linhas de pesquisa incluem diversos aspectos da ornitologia, incluindo Ecologia, Biologia Evolutiva, Biogeografia, e Bioacústica.
Enrico Bernard
Graduado em Ciências Biológicas pela FFCLRP USP (1995), Mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1998) e Doutor em Biologia pela York University, Canadá (2002). Responsável pelo Laboratório de Ciência Aplicada à Conservação da Biodiversidade e Professor de Biologia da Conservação no Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife. É orientador credenciado e Vice-Coordenador junto ao PPG em Biologia Animal/UFPE, e Vice-Coordenador do Curso de Ciências Biológicas Modalidade Ciências Ambientais do CCB/UFPE. Foi gerente de projetos ambientais em organizações não-governamentais (2003-2009), atuando na Amazônia, e professor na Universidade Federal de Lavras (UFLA, 2002-2003), e no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá (2006-2007). É co-editor da Revista Chiroptera Neotropical, e foi Editor Associado da Biota Neotropica por 5 anos. É revisor de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais e possui experiência nas áreas de Zoologia e Ecologia, com ênfase em Conservação de Biodiversidade. Atua principalmente nas áreas de quiropterologia, conservação de ecossistemas tropicais, fragmentação florestal, criação e implementação de áreas protegidas, e inventários de biodiversidade. Possui experiência na elaboração e administração de projetos de médio e grande porte junto a financiadores estaduais, nacionais e internacionais, além de atuar na implementação de políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade.
Bráulio Almeida Santos
É biólogo, doutor em Ciências pela Universidad Nacional Autónoma de México (2011). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Paraíba (campus João Pessoa) e docente credenciado dos Programas de Pós-Graduação em Biodiversidade (PPGBio, UFPB), Ciências Biológicas (PPGCB, UFPB) e Biologia Vegetal (PPGBV, UFPE). Seu principal interesse é entender como comunidades biológicas respondem a perturbações humanas em diferentes escalas espaciais e temporais. Também tem interesse em gerar conhecimento técnico-científico que sirva de subsídio para a formulação e implementação de políticas públicas conservacionistas. |