Comissão organizadora

Ana Elyzabeth de Araújo Farache é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. É formada em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, e Mestre em Comunicação pela UFPE. Trabalhou em jornais, revistas e emissoras de televisão como repórter, editora e fotógrafa. Atua também na área de Artes, com reflexões sobre imagem fotográfica, experiência estética, contemplação e memória.

Clara Angélica Barbosa Rodrigues Santos possui graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1981). Possui especialização em Gestão de Políticas Públicas da Cultura pelo CEAD - UnB (2008), atua na TV Universitária.

Georgia de Andrade Quinta é doutora em Antropologia pela Universidade de Salamanca, Espanha (2007), Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) com Pós-graduação em História da Arte pela FAAP/SP e possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1995). Atualmente, é Coordenadora do Bacharelado em Fotografia das Faculdades Integradas Barros Melo - Aeso (Olinda) e é pesquisadora do Núcleo de Imagem & Som em Ciências Humanas do Programa de Pós-graduaçao em Antropologia (UFPE). É autora do livro “Man Ray e a Imagem da Mulher: a vanguarda do olhar e das técnicas fotográficas”.

Glauco Fernandes Machado possui a graduação em Arte e Mídia, e Mestrado em Antropologia. Atualmente é pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco no Programa de Pós-Graduação em Antropologia e sócio da Associação Brasileira de Antropologia, fazendo parte do Laboratório de Antropologia Visual da UFPE (LAV) e do Núcleo de Estudos sobre Etnicidade (NEPE). Tem experiências na área de Antropologia e filme-documentário, atuando principalmente nos seguintes temas: Antropologia Visual, Imagem fílmica e fotográfica, Cinema, Etnicidade, Patrimônio e Arte e Mídia. Realizou diversas montagens em filmes etnográficos como o “Oi, que Prazer, que Alegria, Kapinawá” que ganhou o Prêmio Juri Popular no VI Concurso Pierre Verger 2006, Associação Brasileira de Antropologia.

Jane Pinheiro possui graduação em Licenciatura Plena Em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco (1983), especialização em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (1987) e mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1999). Atualmente é professora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Ensino de Arte, com ênfase em Arte Contemporânea, Fotografia, Cínema e Vídeo, e na área de Antropologia, com ênfase nos estudos da Complexidade, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, fotografia, artes visuais e arte/educação.

Luiz Cavalcanti Lacerda possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (1977) e mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984). Atualmente é PROFESSOR da Universidade Federal de Pernambuco e Coordenador o Laboratório Integrado  de Audiovisual (LIAV) da Universidade Federal de Pernambuco.

Paulo Carneiro da Cunha Filho é graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1978) e doutor em Arts et Sciences de l’Art pela Université de Paris I - Panthéon-Sorbonne (1989). Entre 1973 e 1993 exerceu várias atividades como como jornalista - atuando, entre outros, no jornal O Estado de S. Paulo e na TV Globo. Fez cinema experimental (sobretudo curtas em super-8 e em 16 milímetros). Foi, durante dois anos, membro do seminário fechado de Christian Metz na École des Hautes Études en Sciences Sociales, onde também obteve o “diplôme” sob orientação do historiador Marc Ferro. Atualmente é professor da Universidade Federal de Pernambuco, onde ensina e orienta no Programa de Pós-graduação em Comunicação, com ênfase em Teoria da Imagem, e no Bacharelado em Cinema. Atualmente coordena um projeto de pesquisa sobre a adoção de tecnologias visuais na periferia do capitalismo.

Renato Athias possui graduação em Filosofia pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia Ciências e Letras (1975), mestrado em Etnologia - Universidade de Paris X, (Nanterre) (1982) com a dissertação sobre a Noção da Identidade Étnica na Antropologia Brasileira. Doutorou-se em Etnologia pela mesma Universidade (1995). Realizou estudos na área de mídia e televisão na Universidade de Southampton (Reino Unido). Atua como coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) da UFPE e, é Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE.  Atualmente coordena o Laboratório de Antropologia Visual do Núcleo Imagem e Som & Ciências Humanas da UFPE.

Comissão julgadora da mostra competitiva

Catarina Alves Costa licenciou-se em Antropologia Social no ISCTE e fez mestrado MA (Econ) no Granada Center for Visual Anthropology, Univ. Manchester. Desde 1998 Assistente Convidada na F.C.S.H da Universidade Nova de Lisboa, onde actualmente desenvolve projecto de Doutoramento (bolseira da FCT). Entre 1995-2000 Técnica Superior no Museu Nacional de Etnologia. É realizadora e produtora sediada na Laranja Azul, Lisboa. Da sua Filmografia fazem parte: Regresso à Terra. (1992), Prémio melhor filme estudante Gottingen International Ethnographic Film Festival, Gottingen, Alemanha; Senhora Aparecida (1994),1º Prémio do festival VII Rassegna Internazionale di Documentari Etnografici, Sardenha,1996. Prémio Excelência Society for Visual Anthropology American Antropological Association Film Festival, São Francisco, EUA, 1996, Prémio de Realização University of California Film Festival,1997, Prémio Europeu Massimo Troisi: Senhora Aparecida melhore Opera Cultura, Storia e Tradizione Portoghese, 2000; Swagatam (1998), Prix Planéte do Bilan du Film Ethnographique, Museu do Homem, Paris, 1999. Em 2001 realiza em Cabo Verde o filme Mais Alma. Entre outros, realiza entre 2001 e 2003 dois Documentários para o Museu Tavares Proença de Castelo Branco, intitulados O linho é um sonho, e  A seda é um mistério, prod. Laranja Azul, Prémio Audiovisual do ICOM (International Counsil of Museums), UNESCO, 2004. Em 2003 realiza O Arquitecto e a Cidade Velha, prémio Publico Caminhos Cinema Português, distribuido Documentary Educational Resources, EUA. Em 2008 realiza Nacional 206 Prémio melhor montagem do DocLisboa e em 2009 realiza Falamos de António Campos, prémio melhor Documentário e Menção Honrosa da critica nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra.

Marcius Freire, doutor em Cinematografia pela Université de Paris X – Nanterre, é atualmente professor Livre-Docente do Departamento de Cinema da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP. É, também, pesquisador associado à Formation de Recherche Cinématographique da Universidade de Nanterre – França e ao LABCOM – Laboratório de Comunicação da Universidade da Beira Interior – Portugal. Foi pesquisador visitante no Department of Cinema Studies da New York University. É autor de inúmeros artigos e capítulos de livro sobre o documentário antropológico e participou de comissões julgadores de vários festivais e mostras de cinema, sendo a última delas a II Mostra do Filme Etnográfico da Amazônia em 2007.

Ruben Caixeta de Queiroz possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e doutorado em Lettres et Sciences Humaines - Université de Paris X, Nanterre (1998). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, atuando principalmente nos seguintes temas: documentário, etnologia, filme etnográfico e Amazônia. Foi um dos criadores do Fórum Doc BH.

Patricia Monte-Mor possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), quando estudou os rituais das Folias de Reis no universo da cultura popular do Rio de Janeiro. É especialista em Antropologia Visual, sendo professora assistente no Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde coordena o Núcleo de Antropologia e Imagem NAI. É editora da revista Cadernos de Antropologia e Imagem, periódico semestral, publicado a partir de 1995. Como produtora cultural é diretora da Interior Produções, sendo coordenadora e curadora do festival de cinema documentário Mostra Internacional do Filme Etnográfico, que realiza no Rio de Janeiro, anualmente desde 1993, além de organizadora do Fórum de Cinema e Antropologia, com seminários, debates e workshops anuais, no mesmo evento. Como antropóloga, participou de diversas pesquisas na área da religiosidade popular desde os anos 80, quando desenvolveu seu interesse pelo diálogo da antropologia com a imagem - área de estudos a que vem se dedicando nos últimos anos. Coordena, através do NAI, na UERJ, diversos projetos de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da Antropologia Visual. Organiza, desde 1999, o Atelier Livre de Cinema e Antropologia, um curso de formação voltado para o uso da imagem nas ciências sociais, com a 5ª edição em 2007. Fez parte da criação do Prêmio Pierre Verger de Vídeo Etnográfico, da ABA, estando em sua coordenação nos primeiros três anos, a partir de 1996. Tem participado de diversos festivais dedicados ao filme documentário, com ênfase na produção etnográfica, nos últimos anos, no Brasil e no exterior. Em 2008, o Festival que coordena foi homenageado no I Festival de Filme Etnográfico de Nova Déli, India.  Área de pesquisa: Antropologia, com especialidade em Antropologia Visual: antropologia e imagem, história do filme etnográfico, metodologia de pesquisa audiovisual, uso da fotografia na pesquisa, história do Rio de Janeiro e a fotografia, história do documentário, documentário brasileiro.