BORUM


Título em Português:

BORUM-KRENAK

País de Origem:

Brasil

Ano de Produção (ex: 2011):

2013

Duração (min.):

10

Nome:

Adriana Jacobsen

Cidade/Estado:

Vitória/ES

País:

Brasil

Filmografia (Festivais nos quais participou e prêmios):

7º Visões Periféricas

Sinopse

A história desconhecida de um povo que sobreviveu à colonização do Vale do Rio Doce.
Quando os portugueses chegaram no Sudeste do Brasil, grupos nômades, que se autodenominavam “borum” (o ser), viviam na Mata Atlântica que cobria a bacia do Rio Doce. Eles passaram a ser chamados de “botocudos” pelos portugueses.
Como resistiam aos avanços dos colonizadores, os borum se tornaram um empecilho para a Coroa Portuguesa, que declarou a Guerra Justa, legalizando assim sua escravidão e extermínio.
No século XVIII, a fama de selvageria dos botocudos despertou a curiosidade de naturalistas e pesquisadores europeus, entre eles o príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied e a princesa Teresa da Baviera. Os dois registraram em diário sua expedição pelo Espírito Santo. O príncipe levou consigo seu tradutor e guia botocudo para a Europa. Já a princesa, em 1888, encontrou às margens do Rio Doce um grupo chamado nak-ne-nuk, do povo borum, confinados em um posto militar de aldeamento.
Na história brasileira, os borum não existem e os botocudos ainda são representados como guerreiros canibais e primitivos, extintos no século passado.
No entanto, os borum sobreviveram, e contam aqui a sua versão da história dos botocudos e da colonização da bacia do Rio Doce.

Diretor:

Adriana Jacobsen

Produtor:

Warlise Weller

Fotografia:

Apoena Medeiros, Tião Fonseca

País/Países de produção:

Brasil

Cor:

Colorido



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