CORONÉIS, ENXADAS E PONTES


Título em Português:

Coronéis, Enxadas e Pontes

País de Origem:

Brasil

Ano de Produção (ex: 2011):

2012

Duração (min.):

25

Nome:

Gabriel Alvarez

Cidade/Estado:

Goiania

Site:

metodoetnografico.blogspot.com

Filmografia (Festivais nos quais participou e prêmios):


ALVAREZ, G. O. . Os Surui, parentesco e cosmologia Tupi. A trajetória antropológica de Roque de Barros Laraia. 2008. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . Os Terena e outros temas. A antropologia de Roberto Cardoso de Oliveira. 2008. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . A experiência etnográfica, Julio Cezar Melatti. 2008. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . 3 interpretações. Coleção de cantos Tuissa Wilson de Oliveira. 2008. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . Toiro toiro toiro... vamos juntos trabalhar.. 2008. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. ; NOGUEIRA, M. C. . A institucionalização da Antropologia em Brasília. 2006. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . Mypynukury, o ritual da Tocandira. 2006. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . A luta pelos nossos direitos: à espera do Mecias. 2006. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . "A campanha du Índio". 2006. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . "Mypynukuri, o ritual da Tocandira". 2006. Vídeo.

ALVAREZ, G. O. . Antropología y Hermenéutica, Roberto Cardoso de Oliveira. 2010.

ALVAREZ, G. O. . Tradições Negras Políticas Brancas: Previdência Social e populações afro-brasileiras. 2004 (Multimidia).

ALVAREZ, G. O. . Amazônia Cidadã. 2001 (Multimidia).

Participou das mostras de vídeo etnografico da REA/ABANNE, (2005, 2007, 2009, 2011)

Organizador do MOVE (Goiânia 2010, 2012)

Sinopse

Nunes Leal (1975) assinala que o Coronelismo se assenta na relação entre os proprietários de terras e seus dependentes sobre os que exercem sua hegemonia econômica, política e ideológica. São os “coronéis” os que fornecem empregos, são eles os que têm acesso às autoridades, os que podem recomendar alguém para algum emprego na cidade, se apresentam como “benfeitor”, num sistema ancorado na troca assimétrica. Um poder paternalista, ancorado nos favores pessoais para seus filhados, e sua recíproca “negar o pão e água ao adversário” (Nunes Leal 1975:39). O filhotismo, com a convocação dos seus agregados para a defesa dos seus interesses privados nos âmbitos públicos. Outra face do filhotismo é o mandonismo, a perseguição dos adversários: “para os amigos pão, para os inimigos pau” (Nunes Leal 1975:39); “aos amigos se faz justiça, aos inimigos se aplica a lei”. A ausência do poder público tem como conseqüência necessária à atuação do poder privado, transformando os donos da terra em intermediários entre a população e o poder público.

O documentário mostra como novos atores, com empreendimentos de capital intensivo se valem destas práticas tradicionais. O coronelismo se recria nesta região, e combina traços clássicos com novos atores sociais. No caso analisado no trabalho de campo observamos esta estratégia, implementada por empreendedores locais, instalados depois da construção da barragem (os empreendimentos). Estes novos “coronéis” se apropriaram, inclusive, do discurso antropológico do informe técnico para mover uma ação no Ministério Público, manipulada em função dos seus interesses privados.

Diretor:

Gabriel O. Alvarez



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