Premiação

Melhor Filme Etnográfico

O corte do alfaiate, de João Castello Branco(Brasil, 2009)

O júri destaca a qualidade do registro etnográfico, a profundidade da pesquisa e a sensibilidade no trato com os personagens. A forma e o ritmo do filme mostram–se numa sutil consonância com a realidade que se pretende retratar.

Melhor Documentário

Gisèlle Omindarewa, de Clarice Peixoto (Brasil, 2009)

O júri ressalta o engajamento da realizadora na pesquisa sobre a trajetória desta personagem singular, que atravessou mundos diversos e se tornou uma figura central para as religiões afrobrasileiras. O filme destaca–se, além disso, pelo cruzamento de diferentes registros, tempos e espaços.

Menção Especial do júri

O júri optou por duas menções especiais, uma vez que ambos os filmes propõem, de maneira original e diversa, um deslocamento do olhar cinematográfico.

Capa de Índio, de Aelson Pataxó (Brasil, 2010)

O júri salienta que o filme, por meio de um olhar irônico e bem humorado, reflete sobre a problemática das relações cotidianas entre turistas e Pataxó de Porto Seguro.

Kotkuphi, de Isael Maxakali (Brasil, 2010)

O júri reconhece o olhar interno, singular e poético que este filme lança sobre o processo de realização do ritual da mandioca, dos Maxakali de Minas Gerais.

Júri: Alexandre Figueiroa, Cláudio Pereira, Laura Graham, Paride Bollettin, Renato Sztutuman

Melhor filme do Júri Popular

Coco de improviso e a poesia solta no vento, de Natália Lopes Wanderly (Brasil, 2011)

Recife, 29 de setembro de 2011

 

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