A instituição

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma das melhores universidades do País, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica, sendo a melhor do Norte-Nordeste, segundo avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

 

As avaliações levam em consideração, para a graduação, os índices de desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a estrutura das instituições e o investimento em professores e nos cursos, reunidos agora no Índice Geral de Cursos (IGC), e da titulação e produção científica dos professores da pós-graduação – pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estas duas avaliações do MEC.


Nos últimos anos, com apoio do Governo Federal, a UFPE expandiu a sua atuação – hoje são três campi, localizados no Recife, em Vitória de Santo Antão e em Caruaru – e ampliou sua interação com a sociedade, criando novos cursos em atendimento a demandas sociais e econômicas, aumentando vagas em cursos tradicionais e oferecendo oportunidades focadas no novo cenário econômico do Estado.

No período de 2005 a 2016, mais de 2.500 vagas foram criadas em cursos de graduação. Neste período, mais de 30 cursos foram implantados, entre eles Cinema, Arqueologia, Museologia, Dança, Sistemas de Informação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Energia e Engenharia Naval. O crescimento é decorrência, principalmente, de dois programas do Ministério da Educação: o de Interiorização do Ensino Superior e o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Infraestrutura

A UFPE reúne mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação, distribuídos em três campi: Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Além da excelência de seus recursos humanos, a Universidade se destaca por sua infraestrutura física, que está em franca expansão.

No Campus Recife, são mais de 40 prédios, entre eles a Reitoria, nove Centros Acadêmicos, oito Órgãos Suplementares, Centro de Convenções, Concha Acústica, Clube Universitário, Creche, Casas dos Estudantes Masculina e Feminina e o Restaurante Universitário.

Fora do campus, no Recife, encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Núcleo de Educação Continuada. No Interior, estão o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata Norte.

Graduação

A Universidade oferece 100 cursos de graduação presenciais distribuídos em 12 centros e mais cinco cursos de graduação na modalidade a distância (Bacharelado em Ciências Contábeis, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Letras - Língua Espanhola, Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Licenciatura em Matemática). Também oferta o curso de Licenciatura em Educação Intercultural (para professores indígenas) e os cursos de Licenciatura e de Bacharelado em Libras, na modalidade a distância. Em 2005, eram oferecidos 65 cursos de graduação.

Vários cursos foram criados nos últimos dez anos. Em 2006, foram criados quatro cursos no novo campus de Caruaru: Administração, Pedagogia, Engenharia Civil e Design. Em 2007, tiveram início três cursos em Vitória: Ciências Biológicas, Enfermagem e Nutrição. Em 2009, 530 vagas foram oferecidas em 14 novos cursos: Cinema, Dança, Gestão da Informação, Ciências Atuariais, Arqueologia, Ciência Política/Relações Internacionais, Museologia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Alimentos e Oceanografia, no Recife; e Engenharia de Produção e Licenciatura em Química, em Física e em Matemática, em Caruaru.

Em 2010, foram 80 novas vagas em três novos cursos: Sistemas de Informação e Engenharia de Materiais, no Recife; e Bacharelado em Educação Física, em Vitória. E em 2011, mais 65 vagas em dois novos cursos: Engenharia Naval, no Recife; e Licenciatura em Educação Física, em Vitória. Em 2012, começou o curso de Bacharelado em Educação Física, no Campus Recife, com 60 vagas, tendo sido criadas mais 42 vagas em outros cursos. Em 2013, teve início a graduação em Saúde Coletiva, vinculada ao Centro Acadêmico de Vitória, com 60 vagas. Em 2014, a novidade foi o curso de Medicina, em Caruaru, com 80 novas vagas. Em 2015, teve início o curso de Comunicação Social, com ênfase em Mídias Sociais, em Caruaru. 


Pós-Graduação

Atualmente, são oferecidos 128 cursos de pós-graduação stricto sensu (sendo 69 Mestrados Acadêmicos, dez Mestrados Profissionais e 49 Doutorados), além de 54 cursos de pós-graduação lato sensu - especializações. Em 2010, foram iniciados oito novos cursos de pós-graduação, entre os quais o Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental (o primeiro a funcionar no Campus Caruaru), os Mestrados em Biotecnologia Industrial e em Enfermagem e o Mestrado Profissional em Administração, o Doutorado em Design, o Mestrado e o Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde e o Mestrado em Artes Visuais. Em 2011, tiveram início dois novos mestrados acadêmicos, que formam os Programas de Pós-Graduação em Educação Contemporânea e em Economia, ambos em Caruaru.

Dez novos mestrados foram abertos nos três campi, sendo seis acadêmicos e quatro profissionais, nos anos de 2012 e 2013. Ganham destaque novos programas de pós-graduação criados nos Centros Acadêmicos de Vitória (em Saúde Humana e Meio Ambiente e em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica) e do Agreste (em Engenharia de Produção).


Pesquisa

 

O resultado do Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do MCT, coloca a UFPE em 9º lugar em números de grupos de pesquisa entre as universidades do País. A Universidade tem um total de 656 grupos de pesquisa, com 4.030 pesquisadores.

 

Em suas pesquisas, a UFPE tem focado as áreas tidas como estratégicas para o Estado e para a região: Petróleo e Gás; Energia e Biomassa; Bioengenharia e Engenharia Naval; Meio Ambiente; Fármacos e Medicamentos; Nanociência, Nanotecnologia e Materiais Avançados; Metrologia Arqueológica e Patrimonial; Informática; Ciências Humanas e Sociais; e Ciências da Saúde. Somente no âmbito do CT-Petro (fundo setorial financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos – Finep – do Ministério da Ciência e Tecnologia), desenvolve mais de 50 projetos, por meio de 12 redes de pesquisa, envolvendo diversos centros.


Avaliações

- Graduação

A UFPE vem obtendo bons resultados nas avaliações do Ministério da Educação. O resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e do Conceito Preliminar de Cursos (CPC), em relação ao ano de 2014, foi muito positivo. Quatro cursos – Engenharia Civil, Física e Química, do Centro Acadêmico do Agreste (CAA), e Química/Bacharelado (Campus Recife) – obtiveram o conceito 5 no CPC, enquanto 12 cursos alcançaram o conceito 5 no Enade. Estes 12 cursos foram: Sistemas de Informação, Engenharia Naval, Ciência da Computação, Artes Visuais, Engenharia de Energia, Engenharia de Produção, Física/Bacharelado, Química/Bacharelado, do Campus Recife; e Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Pedagogia e Química, do CAA. A Universidade manteve o conceito 4, pelo sétimo ano consecutivo, no Índice Geral de Cursos (IGC) e conseguiu o índice de 3,7468 no IGC contínuo, calculado com base no CPC e na nota Capes dos cursos da pós-graduação, sendo o maior IGC contínuo já obtido pela UFPE desde que o índice foi criado em 2007.

 

Ao todo, foram avaliados 42 cursos no Enade e 38 obtiveram conceito CPC, sendo quatro cursos com conceito 5, 17 cursos com conceito 4, 16 cursos com conceito 3 e um curso com conceito 2.

 

- Pós-Graduação

A UFPE ganhou destaque entre as instituições de Ensino Superior do Norte e Nordeste no resultado final da Avaliação Trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação. Nessa avaliação, é atribuída uma nota, numa escala de 2 a 7, aos programas de pós-graduação stricto sensu do País, que são os cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e/ou doutorado. Na avaliação divulgada no início de 2014, oito programas obtiveram nota 6, um fato inédito na Universidade. Serviço Social, Biologia Vegetal, Ciência da Computação, Ciência Política, Engenharia de Produção, Física, Nutrição e Química estão entre os mais bem avaliados. Também conseguiram resultados positivos os programas de Oceanografia e Desenvolvimento Urbano, que se mantiveram na nota 5.

 

As notas da avaliação, que são divulgadas a cada três anos, foram divulgadas, no site da coordenação, e resultam de uma avaliação periódica feita junto aos programas durante os anos de 2010, 2011 e 2012. Essa avaliação leva em consideração uma série de indicadores enviados em relatório para a Capes pelos programas de pós-graduação, como a proposta dos cursos, produção científica dos corpos docente e discente e atividades de inserção na sociedade.


Na Avaliação Trienal passada, divulgada em 2010, a UFPE contava com dois programas que apresentavam a nota 6, o de Física e o de Ciência da Computação, ligados ao Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) e ao Centro de Informática (CIn) respectivamente.

- Pesquisa

 

De acordo com o Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a UFPE é a oitava melhor universidade do País em número de grupos de pesquisa, totalizando 656 grupos de pesquisa na Universidade, que representam 1,9% do total nacional. Do total de 4.030 pesquisadores da UFPE, 3.153 são doutores. Ao todo, foram inventariados 35.424 grupos de pesquisa no País.

Nas últimas avaliações realizadas pelo CNPq, a UFPE registrou um aumento do número de grupos cadastrados, passando de 164, em 1997, para 273, em 2000; chegando a 334, em 2002. Em 2004, havia 354 grupos de pesquisa na Universidade. Em 2006, havia 387 grupos de pesquisa. Em 2008, eram 464 grupos de pesquisa. Em 2010, eram 523 grupos.

 

(Dados atualizados em abril de 2016)