Projeto de estudantes da UFPE leva hortas para escolas públicas do Recife

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14/06/2017

O que surgiu como uma ideia para obtenção de nota virou um grande projeto realizado por um grupo de estudantes do curso de administração da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Além de modificarem suas vidas, os estudantes transformaram a vida de outras centenas de crianças de escolas e de uma creche pública do Recife por meio do projeto Cultivar. A proposta levou à construção de 3 hortas orgânicas nas unidades educacionais e à oferta de alimentos mais saudáveis aos estudantes e seus pais, moradores da Bomba do Hemetério, na Zona Norte da capital.

Idealizado pelo estudantes Camila Barcelar, Camila, Cirne, Camila de Souza, Cláudia Darline, Ediel de Siqueira, Gabriela Colleto, Gabriela Ramos, Giusseppe Teixeira, José Anderson de Paiva, Júlia Meira, Michael Santos e Rebeka Lívia R Maciel, o Cultivar proporcionou a muitas crianças da Escola Municipal Margarida Siqueira Pessoa, Escola Municipal Josefina Marinho e a Creche Municipal Unidos Venceremos senso de responsabilidade ambiental e social, além de alguns dias de lazer e aprendizado.

Em canos de 100 milímetros, os universitários abriram espaço para o tratamento da terra e à plantação de alface, coentro, tomate cereja, girassol, agrião, hortelã e outras hortaliças. Cultivado pelas próprias crianças, os alimentos abastecerão as cozinhas dos espaços educacionais e até mesmo a casa dos alunos.

"Nós conseguimos patrocínio. A prefeitura arcou com uma ação de pintura e limpeza nas áreas onde foram instaladas as hortas, mas todo o trabalho foi feito por nós mesmos. O que é plantado serve tanto para a alimentação das crianças no horário de aula quanto para seus familiares, já que a diretora de uma das escolas nos informou que a primeira colheita vai ser distribuída para entre os estudantes", relata Michael Santos, entusiasta do projeto.

Novos frutos

Finalizadas no mês de maio, as hortas agora seguem seu tempo normal para estarem aptas à primeira colheita de verduras e hortaliças. A expectativa é de que, para além do alimento, o estímulo renda frutos de conscientização social e valorização da natureza.

 

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