Prédio da antiga Sudene agora é da UFPE |
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07/12/2017 Maior prédio próprio da União, com uma área construída de 72.704,81 m², o edifício-sede da antiga Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), localizado no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, foi integrado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A cessão provisória foi assinada anteontem, em reunião realizada no gabinete do reitor Anísio Brasileiro, pela instituição de ensino e pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), responsável pela edificação desde a extinção do extinto órgão federal. As formas de ocupação do imóvel ainda estão sendo discutidas, porém, já estão previstas no local atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão. Entre as diversas possibilidades, há até a chance do cinema cogitado para o Centro de Convenções do campus funcionar em um de seus auditórios. Para o engenheiro civil e professor Mariano Aragão, coordenador de uma comissão com 24 membros que vai planejar e executar a instalação da universidade no edifício, esse processo será um grande desafio para a UFPE, que irá priorizar funções que tragam retorno para a sociedade, “que é a função da universidade pública”, salientou. Reversão prevista Hoje, inclusive, está completando exatamente um mês desde que a universidade manifestou seu interesse no imóvel, após a proposta ser apresentada pela SPU. “É um prédio fantástico”, definiu Aragão, nitidamente empolgado com o desafio. “Pela estrutura física, mas também por aquilo que representa para a história do Nordeste e do Brasil.” De acordo com a universidade, a instituição já dispõe de R$ 3 milhões para realizar as primeiras adequações para que o imóvel comece a funcionar. Segundo Aragão, após a desocupação, o prédio - na verdade um conglomerado com um edifício principal de 13 andares e quatro anexos - teve sua estrutura recuperada e mesmo os auditórios, atingidos por um incêndio há cinco anos, também foram reformados. “Isso nos dá uma certa tranquilidade”, afirmou o professor. Uma estimativa do próprio órgão condômino, criado em 2003 para gerenciar o uso do imóvel, prevê a necessidade de cerca de R$ 40 milhões para deixá-lo totalmente utilizável e com todas as atividades em operação. “Tem muito trabalho a ser feito”, projetou Aragão.
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