É #FAKE que 5,1 mihões de votos foram roubados de Bolsonaro |
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07/11/2022 Circulam nas redes sociais posts e vídeos que destacam uma publicação em inglês que afirma que 5,1 milhões de votos foram roubados do presidente brasileiro Bolsonaro. É #FAKE.
A afirmação de que 5,1 milhões de votos foram roubadas do presidente Bolsonaro é falsa e não tem amparo na realidade. Empresário norte-americano e apoiador do ex-presidente Donald Trump, Mike Lindell é citado em dezenas de checagens que desmentiram alegações falsas. No vídeo em questão, Lindell afirma que as urnas brasileiras não têm papel e sugere a possibilidade de fraude, mas ignora ou omite que há várias etapas de fiscalização e auditoria das urnas e do sistema eleitoral. Veja quais são: 12 meses antes: Abertura do código fonte Auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas (teste de integridade) Até 3 dias: Publicação de arquivos na internet O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que o resultado das urnas é incontestável e que criminosos que atacam o sistema eleitoral serão responsabilizados. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que a declaração contida na mensagem falsa não condiz com a realidade. "As urnas eletrônicas foram projetadas para refletir a vontade do eleitor que comparece às seções eleitorais para exercer o direito de escolha de representantes. A eficácia do sistema eleitoral foi comprovada durante a realização do teste público de segurança do sistema eletrônico de votação (TPS), dos testes de integridade feitos em todos os Estados do país e da auditoria coordenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU)." O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou nenhuma divergência na análise feita nos boletins de urna do primeiro e do segundo turno das eleições deste ano. Os auditores do tribunal compararam as informações dos boletins de urna com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) fizeram testes nas urnas eletrônicas. Ao final, não encontraram falhas nem vulnerabilidade nos equipamentos e atestaram que elas são seguras. Os testes foram feitos também por pesquisadores da Unicamp e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Missões internacionais enviadas ao Brasil para acompanhar as eleições deste ano divulgaram pareceres que atestam a confiabilidade e a adequação do processo aos padrões internacionais de segurança e sigilo. |