Professores de universidades federais anunciam greve em todo país; UFG não está na lista |
14.04.2024 Profissionais da educação de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais de todo o país decidiram entrar em greve a partir desta segunda-feira, 15. A categoria exige reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%, sendo a primeira a ser paga ainda este ano e outras em 2025 e 2026. Educação mantém greve e servidores buscam diálogo com prefeito para garantir promessa feita à categoria Prefeitura reitera proposta de aumento do auxílio locomoção, mas audiência de conciliação termina sem acordo sobre greve O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que, além da recomposição salarial, existe a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, diante dos problemas financeiros enfrentados pelos locais no governo de Jair Bolsonaro (PL). Conforme a Andes-SN, três instituições ligadas à entidade já paralisaram as atividades. Na segunda, outras 17 entrarão em greve. Cinco anunciaram indicativos de greve (com previsão de paralisação) e oito estão em estado de greve (alerta de que podem entrar em greve). Em nota enviada à imprensa, o Ministério da Educação (MEC) disse que as equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação, das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e da mesa setorial que trata de condições de trabalho. “O MEC vem enviando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores”, diz o texto do governo Lula (PT). Além das 69 universidades, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é formada pelos institutos, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets, no RJ e MG), pelas escolas técnicas vinculadas às universidades, pelo Colégio Pedro 2º e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Os professores aderem ao movimento iniciado por servidores técnico-administrativos em educação no dia 11 de março, com participação de trabalhadores de 50 universidades e de quatro institutos. A categoria pede a reestruturação do plano de carreira dos cargos técnico-administrativos em educação, incluindo a recomposição salarial. Instituições ligadas à Andes-SN que anunciaram greve nesta segunda-feira, 15: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
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