Servidores públicos federais aprovam greve por reajuste salarial e equiparação de benefícios |
15.04.2024 Professores de diversas universidades e institutos federais aprovaram greve, reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao Legislativo e Judiciário, ainda em 2024. Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês. Até o momento, são pelo menos dois institutos federais e uma universidade em greve. Além disso, há sete universidades em estado de greve (podem entrar em greve a qualquer momento) e 17 universidades e dois institutos com greve marcada para segunda. UFPE realiza assembleia nesta quarta (17) para decidir adesão à greve nacional. Segundo o sindicato da categoria, os porcentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. A proposta do governo é de que não haja reajuste salarial em 2024, mas há como contraproposta o aumento de benefícios e auxílios pagos aos funcionários públicos, sendo o principal deles o auxílio-alimentação com 52% de aumento, de R$ 658 para R$ 1.000. Na Universidade Federal de Pernambuco, nesta quarta-feira (17), ocorrerá uma assembleia com os docentes, na qual será realizada uma votação para decidir se irão aderir ou não à greve nacional. Segundo a instituição, as aulas seguirão normalmente nesta segunda-feira (15). |