15.04.2024
Professores de universidades e institutos federais de todo o Brasil entram em greve nesta 2ª feira (15.abr.2024) por um reajuste salarial e novos investimentos públicos em instituições federais de ensino. A paralisação é de tempo indeterminado.
A greve se soma ao movimento iniciado por servidores técnico-administrativos em educação em 11 de março. Os professores pedem reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.
A ministra do MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) afirmou na 5ª feira (11.abr) que espera apresentar uma contraproposta de reajuste salarial para professores e técnicos administrativos das universidades federais em até duas semanas.
Segundo o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), os serviços essenciais serão mantidos durante a greve. A categoria iniciou a formação de um comando local de greve, que será composto pela diretoria da seção sindical, pelo conselho de representantes e pela comissão de mobilização da campanha salarial.
Segundo o sindicato, a 1ª reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação com o MEC (Ministério da Educação), que tinha o objetivo de discutir propostas se impacto orçamentário, ocorreu na última 5ª feira (11.abr). No entanto, o Andes afirma que o encontro foi “meramente protocolar” e “nada trouxe que pudesse responder às reivindicações”.
Leia abaixo as instituições ligadas ao Andes participantes do movimento, segundo o sindicato:
Instituições que anunciaram greve nesta 2ª feira (15.abr):
Cefet-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí); Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira); UnB (Universidade de Brasília); UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora); Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto); UFPel (Universidade Federal de Pelotas); UFV (Universidade Federal de Viçosa); UFCA (Universidade Federal do Cariri); UFC (Universidade Federal do Ceará); Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo); UFMA (Universidade Federal do Maranhão); UFPA (Universidade Federal do Pará); UFPR (Universidade Federal do Paraná); UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia); Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará); UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Unir (Universidade Federal de Rondônia). instituições que já estavam em greve:
Furg (Universidade Federal do Rio Grande) – desde 8 de abril; IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul), campus de Rio Grande – desde 8 de abril; IFSULDEMINAS (Instituto Federal do Sul de Minas Gerais) – desde 10 de abril. instituições com indicativo de greve depois de 15 de abril:
Cefet-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca); IFRS (Instituto federal do Rio Grande do Sul), campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão; UFS (Universidade Federal de Sergipe); UFU (Universidade Federal de Uberlândia); UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia). instituições com indicativo de greve sem data prevista:
Unifei (Universidade Federal de Itajubá); UFPB (Universidade Federal da Paraíba); UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); UFPI (Universidade Federal do Piauí); UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia); UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco); UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri). instituições em estado de greve:
UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados); UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei); Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro); UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); UFSM (Universidade Federal de Santa Maria); Unipampa (Universidade Federal do Pampa); Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana); UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). Segundo o Andes, a expectativa é de que mais instituições se juntem ao movimento paredista nas próximas semanas. O sindicato afirma que está marcada para a próxima 6ª feira (19.abr) nova reunião para discutir a carreira dos professores das universidades e institutos federais.
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