Professores da UFPE decretam greve após assembleia extraordinária

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16.04.2024

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aderiram ao movimento de greve já deflagrado em outros Estados.
A categoria exige reajuste salarial de 22,7%, seguindo a pauta nacional.


Com a greve, cerca de 40 mil estudantes ficarão sem aulas, já que cerca de 3 mil docentes decidieram cruzar os braços.

A paralisação afetará 111 cursos de graduação da universidade.

A decisão foi tomada, nesta quarta (17), após votação realizada pela internet.

Com isso, a a categoria vai enviar documentos para a reitoria da institiuição para formalizar o movimento. O prazo legal é de 72 horas.

Portanto, a paralisação deve começar a partir da segunda (22).
Docentes de instituições federais reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve.
Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados

Votação

Em Pernambuco, antes da votação, os professores participaram de uma assembleia-extraordinária convocada pela Associação dos Docentes (Adufepe).

A assembliea teve início às 10h, em primeira convocação, com segunda convocação às 10h30.

O processo de votação começou às 11h e foi encerrado às 14h.


No País

Um levantamento feito pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) mostra que, até a terça-feira (16), das 69 universidades brasileiras, 18 estavam em greve.

A maioria, 51 instituições, rejeitou, adotou indicativo de greve ou entrou em mobilização.

O levantamento foi feito pela Adufepe, a partir de informações do Comando Nacional de Greve do Andes e dos números de universidades federais que fazem parte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior.

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