PE: Comitê de Apoio realiza ato em defesa dos posseiros de Barro Branco |
23.04.2024 O comitê de apoio ao AND em Recife realizou, nesta quinta-feira, dia 19 de abril, na sede do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco – Seção UFPE (SINTUFEPE – UFPE), o ato Terra e Água Para os Posseiros de Barro Branco/Jaqueira, em defesa da luta e da resistência dos posseiros da comunidade de Barro Branco, Jaqueira. Antecedentes Em março deste ano, posseiros de diversas comunidades da região retomaram os poços d’água ocupados, e após serem ameaçados por três pistoleiros armados, se defenderam bravamente dos ataques, posteriormente expulsando os capangas do latifúndio. Para intensificar os esforços em apoio à resistência dos posseiros de Barro Branco, o Comitê de Apoio em Recife promoveu o evento do dia 18 e convidou professores, técnicos, estudantes, entidades e pessoas democráticas para que participassem do ato. O evento Estudantes, intelectuais progressistas, ativistas e camponeses se reuniram em evento. Foto: Banco de Dados AND A representante do Movimento Feminino Popular falou sobre a luta das mulheres no campo, e especificamente das mulheres de Jaqueira, e a necessidade de despertar em cada uma delas a fúria revolucionária que habita nelas. O Coletivo Mangue Vermelho, o Movimento Ventania e estudantes de filosofia se puseram, em discurso, à disposição dos posseiros para defendê-los e apoiá-los, além de indicar o papel do estudante e da juventude no apoio à luta camponesa e no combate ao imperialismo representado pela empresa Mata Sul S/A, que tão covardemente ataca os posseiros de Jaqueira. Quando encerradas as contribuições, foi proposta da mesa a criação do Comitê de Apoio em Defesa dos Posseiros da Mata Sul, para aumentar os esforços de propaganda da luta dos camponeses na Região Metropolitana, realizar missões solidárias no campo e criar um fundo de apoio para financiar a resistência camponesa na região. A mesa também propôs que, por seu histórico de luta aguerrida, inclusive de resistência em meio ao Regime Militar, o professor Luiz Momesso fosse o Presidente de Honra do Comitê. As duas propostas foram recebidas calorosamente com palmas por todos os presentes. Dadas as saudações finais, o ato teve seu fim após a cantoria de “O Risco”. Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo. |