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Projeto Relicários leva música erudita para o Museu de Arte Sacra PDF Imprimir E-mail

02/06/2018


Uma grande temporada para a música clássica está prestes a ser aberta domingo (3), no Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Rua Bispo Coutinho, Carmo), a partir das 16h. Trata-se do projeto Relicários: Memórias do Som, apoiado pelo Funcultura 2016/2017 e pelo Departamento de Música da UFPE. Serão 16 concertos de música erudita das mais variadas especicidades, que seguem até o dia 16 de dezembro. Além de enaltecer o repertório clássico, a ação mostrará que os pernambucanos possuem uma vasta produção instrumental e músicos virtuosos.

A proposta do “Museu Vivo do Som”, norteadora do projeto, parte do princípio de que o concerto dá vida àquilo que parece acabado, encerrado em si próprio. As obras musicais, compostas em diferentes períodos, ganham novos contornos. “Quando pensamos em um Museu, em obras expostas para apreciação, temos uma ideia de concretude. Mas, no caso da música, existe
uma efemeridade: ao final da performance realizada ao vivo, ela já não está mais lá. Então, ao fazermos um concerto, damos vida a obras que foram compostas da renascença à contemporaneidade”, explica a idealizadora Maria Aída Barroso.

A diversidade instrumental é representada através dos 16 grupos, entre quartetos de cordas, trombones, sopros, grupos de metais e percussão, grupos vocais, dentre outros. De quebra, a cena pernambucana estará sendo bem valorizada, em especialo trabalho que o Departamento de Música da UFPE está desenvolvendo. O critério de escolha dos grupos, afirma Maria,
foi o reconhecimento das suas atuações no meio cultural e de pesquisa.

Tudo isso será apreciado em um ato de contemplação. “A diferença maior entre a música de concerto e a de entretenimento está na atitude receptiva. Num concerto, o público tem uma postura mais contemplativa, enquanto num
outro contexto é mais participante. Dança, canta junto”, afirma Maria.

AUTORES ATUAIS

Além de repertórios de compositores como Bach, Vivaldi e Verdi ou os brasileiros Carlos Gomes, José Maurício Nunes Garcia e Guerra-Peixe, a iniciativa propõe incluir os autores da cena atual, possibilitando, ainda, novas experiências interpretativas. Para as primeiras apresentações, os ingressos serão disponibilizados gratuitamente uma hora antes do início. Para as próximas, conforme explica a assessoria, está sendo avaliada a possibilidade de cobrança de um valor simbólico.

Programação (Sempre aos domingos, a partir das 16h)

03/06 Contracantos
10/06 Auências - Duo Paula Bujes e Pedro Hu
08/07 Consort de Flautas
22/07 GIB - Grupo Instrumental Brasil
29/07 Maria Aida Barroso - cravo
05/08 Trio Aquillon - Luciana Câmara, Artur Ortenblad e Jardel Souza
19/08 Trombones PE Quarteto
02/09 Quarteto Variante
16/09 Quarteto Sopro Brasil
30/09 A Trupe Barroca
14/10 Quarteto Encore
21/10 LaptoP
04/11 Canção Brasil
18/11 Antônio Nigro, piano solo
02/12 Luiz Kleber Queiroz e Raquel Casado
16/12 Quarteto Opus 4

 

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'Relicários: Memórias do Som' realiza 16 concertos eruditos em Olinda PDF Imprimir E-mail

02/06/2018


Cofre, relíquia, espaço para se guardar o que é precioso. O termo "relicário" foi o escolhido para denominar um projeto que vai levar, gratuitamente, música erudita até o público pernambucano, dentro do Museu de Arte Sacra de Pernambuco, em Olinda, numa completa experiência sensorial. Pelos ouvidos, pelos olhos, pelo tato, será possível se tornar repositório da arte. "Os sons viram memória no corpo - relicário da alma", descreve a idealizadora e coordenadora do projeto, Maria Aída Barroso.

A série de concertos "Relicários: Memórias do Som" abre neste domingo (3) e segue até dezembro. Serão 16 apresentações que vão trazer para o público música de qualidade, em diversos gêneros e estilos e executada por intérpretes residentes em Pernambuco. Os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início do concerto.

Segundo Maria Aída, em Pernambuco a oferta de eventos com esse tipo de música é escassa, "mas quando o público tem oportunidade de estar presente é muito receptivo, tem curiosidade de ver, comparece por gostar".

Ela conta que teve o cuidado de valorizar a "prata da casa", focando nas composições e intérpretes locais e mesclando a tradição da música de compositores como Bach, Vivaldi e Verdi às obras de autores da cena atual.

"Este é um espaço de extrema importância que nos foi aberto", afirma a cravista Maria Aída Barroso, que é professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e é a idealizadora e coordenadora do projeto, que tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e apoio do departamento de Música da UFPE.

Partituras preciosas
A ideia da série é apresentar um conceito de "museu vivo do som", já que a partitura preserva, em si, a música de diversas épocas e estilos, da mesma maneira que um relicário guarda objetos preciosos. "A sala onde os eventos vão acontecer é pequena, intimista, e tem uma porta aberta para a rua. É um espaço bem convidativo e temos a expectativa de gerar movimento em torno das apresentações", adianta Maria Aída.

Cada concerto terá uma hora de duração, apresentando peças para diferentes formações instrumentais e abrangendo as diversas famílias de instrumentos (cordas friccionadas, cordas percutidas, cordas pinçadas, sopros, voz, teclas e percussão). A maioria dos grupos e músicos são professores, alunos e ex-alunos da UFPE, e foram selecionados por sua atuação no meio cultural brasileiro.

Na apresentação deste domingo (3), o grupo vocal Contracantos preparou o "Moteto de Bach para cinco vozes", o maior e mais complexo do autor. Na sequência, também vai apresentar peças de compositores do século 20 e um conjunto de spirituals, com a participação especial de Bruno Mota (órgão) e Jardel Souza (viola da gamba).

O Contracantos foi criado por Flávio Medeiros, professor da UFPE, e se firmou como um dos principais grupos da região, com vários concertos realizados no Brasil e no exterior.

Já entre os grupos que vão se apresentar nas próximas edições estão o Duo Paula Bujes e Pedro Huff, Consort de Flautas, Grupo Instrumental Brasil, Grupo de percussão LaptoP, Grupo vocal Opus 4, Grupo Canção Brasil, Quarteto Variante e Quarteto Encore. O projeto também conta a participação do conjunto instrumental A Trupe Barroca, de Vitória (ES).

Serviço:
"Relicários: Memórias do Som", abertura com grupo Contracantos
Museu de Arte Sacra de Pernambuco (rua Bispo Coutinho, s/n, Alto da Sé, Olinda) Neste domingo (3), às 16h
Gratuito

Confira a programação

03 de junho - Coral Contracantos
10 de junho - Afluências Duo Paula Bujes e Pedro Huff
08 de julho - Consort de Flautas
22 de julho - GIB - Grupo Instrumental Brasil
29 de julho - Maria Aida Barroso - cravo
05 de agosto - Trio Aquillon Luciana Câmara, Artur Ortenblad e Jardel Souza
19 de agosto - Trombones PE Quarteto
02 de setembro - Quarteto Variante
16 de setembro Quarteto Sopro Brasil
30 de setembro - A Trupe Barroca
14 de outubro - Quarteto Encore
21 de outubro - LaptoP (percussão)
04 de novembro Canção Brasil
18 de novembro - Antônio Nigro (piano solo)
02 de dezembro - Luiz Kleber Queiroz e Raquel Casado
16 de dezembro - Quarteto Opus 4

 

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Mais de 80% dos pacientes com câncer não estão conseguindo chegar ao HUOC PDF Imprimir E-mail

29/05/18

O desabastecimento de combustíveis vem atingindo em cheio os tratamentos médicos em várias unidades do Recife. O problema não está na falta de insumos hospitalares, nem de medicamentos, mas no transporte de muitos pacientes que não têm conseguido transporte para chegar às unidades. A situação ainda é pior para aqueles que moram no Interior. No Centro de Oncologia (Ceon) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizado no bairro de Santo Amaro, na área central do Capital, mais de 80% dos pacientes vem faltando ao ambulatório desde a segunda-feira (28) para a realização de consultas, exames e quimioterapia.

Encontrou dificuldades para chegar a hospitais? Manda informações e fotos para o WhatsApp do Portal FolhaPE, no (81) 9.8187-9290.

“O fluxo ainda está bem reduzido. No ambulatório de oncologia circulam, em média, 300 pessoas numa segunda-feira típica, mas nesta segunda tivemos cerca de 50 apenas”, contabilizou a gestora do Ceon, Cristiana Tavares. Segundo ela, a grande maioria dos pacientes é de regiões fora da RMR e dependem de ônibus e carros para chegar até o serviço. A médica reforçou que todos os estoques do Ceon estão completos. No Hospital das Clínicas (HC), ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o percentual de falta dos pacientes também é alto: 70% dos homens e mulheres atendidos lá não compareceram nos últimos dias.

Em nota, o HC informou que os ambulatórios estão mantendo as consultas já agendadas, conforme disponibilidade de cada clínica. Durante esse período de desabastecimento de combustíveis, as internações estão sendo realizadas respeitando os casos graves ou aqueles que podem ter evolução negativa para a saúde do paciente, como as cirurgias oncológicas, as urgências e emergências da Maternidade de Gravidez de Alto Risco, entre outros.

As cirurgias no HC são realizadas respeitando a lista de prioridades de cada chefia de clínica e verificando a disponibilidade da Unidade de Processamento de Materiais Esterilizados e de suprimentos do dia. Cada chefia de clínica está priorizando as altas possíveis de pessoas internadas, cabendo ao hospital o compromisso de fornecer a medicação para que o paciente faça o uso em casa, quando for o caso. Quanto a suprimentos e insumos, o HC está abastecido e segue monitorando dia a dia os seus estoques.

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Editorial: Os prejuízos econômicos em torno das eleições PDF Imprimir E-mail

29/05/2018

A inércia do movimento de paralisia das cargas indica a diculdade para a volta ao que tínhamos como normalidade. Por mais turbulenta e insuciente que fosse, podemos chamá-la assim em comparação ao caos deixado pelos caminhoneiros e empresas transportadoras. Além dos prejuízos econômicos que se acumulam às tulhas, da perda de produtos perecíveis ao atraso na produção industrial, e que serão pagos, de outro modo, pela população, surgem contornos preocupantes para as eleições que se avizinham.

O maior efeito político de um movimento, aparentemente, sem bandeiras partidárias, não foi unir esquerda e direita para bradar a obviedade de um governo à deriva. Temer, Padilha, Marun e companhia estão à beira do precipício e nenhum deles pode impedir outubro chegar. O grande efeito da simpatia pelos caminhoneiros, turbinada pelo apoio de estrelas da música como Roberto Carlos e Sula Miranda, é o aumento do grau de risco do populismo. “As chances de venezuelização por aqui são mínimas devido ao nosso legado de pesos e contrapesos e nossa tradição parlamentar. Mas essa visão otimista perde força à luz da maré populista no mundo. Mesmo sem autoritarismo aberto, os populistas estão à porta e podem fazer enormes estragos”, escreveu no Twitter o cientista político Marcus André Melo, da UFPE.

Venezuela

A sombra da Venezuela paira sobre nós. Em profunda crise econômica e social enquanto os donos do poder não arredam pé, com o apoio de parcela da população apesar de problemas graves como o desabastecimento permanente, algo semelhante ao estilo Nicolás Maduro seria a pior versão do que nos aguarda, na perspectiva de ascensão do populismo. A advertência do professor Marcus André ressalta o avanço de uma onda populista sobre as nações, incluindo os Estados Unidos e a Europa. Há uma frustração geral com as instituições, e o modelo representativo desgastado põe os políticos de carreira em xeque. O discurso populista ganha fôlego, com guras carismáticas se aproveitando desse vácuo de lideranças nos governos e nos parlamentos. 

A “esquizofrenia teatral” que une os brasileiros, na expressão do colunista Igor Maciel, deste JC, tende a gerar perplexidades mais cedo ou mais tarde. Se for mais cedo, os eleitores poderão evitar um desastre nas urnas, impedindo os populistas que estão à espreita de entrar. Se for tarde, a situação deplorável que tem acompanhado o Brasil nos últimos anos pode continuar, ou piorar. “Nosso problema não é este governo cadente, mas sim que tipo de economia a sociedade quer”, escreveu Miriam Leitão, para o jornal O Globo. A economia subsidiada pelo governo é um mimo desejado por diversos setores, e tem encontrado expressão em mandatos populistas de esquerda e de direita. O problema com essa tradição, especialmente cara à América Latina, é o saco sem fundos de Estados endividados, corruptos e inecientes. O populismo vende um Estado que não existe. E o preço da ilusão é alto, demora gerações para ser pago.

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Caminhoneiros perdem o apoio da população PDF Imprimir E-mail

29/05/18

Até sexta-feira da semana passada, quinto dia da greve dos caminhoneiros, notava-se no meio da população uma simpatia sincera pela greve da categoria. Entendia-se até então que eles lutavam por uma causa justa. Não aceitavam mais a política de reajuste de preços da Petrobrás, com base na variação do preço do barril no petróleo no mercado internacional. Argumentavam que a Petrobrás é uma empresa controlada pelo governo federal, e por esse motivo deve estar a serviço de todos os brasileiros e não apenas dos seus acionistas. A maioria da população apoiou esse discurso e passou a solidarizar-se com o movimento, mesmo sendo prejudicada pela falta de combustíveis nos postos, e de frutas e verduras nos supermercados. Do último sábado para cá, porém, a simpatia se esvaindo, por eles não ter voltado ao trabalho (não foram todos), apesar de sua pauta de reivindicações ter sido atendida pelo governo. A consequência da continuidade da greve é esta que vimos nos últimos dias: todos os setores da economia praticamente paralisados, filas quilométricas nos postos de gasolina, animais morrendo nas granjas por falta da ração, e por aí vai. Um professor da USP calcula que a economia perdeu nos últimos nove dias algo em torno de 100 bilhões. Natural, portanto, que a população (ou pelo menos a maioria dela) esteja se sentindo traída pelos caminhoneiros, que passaram a criar embaraços para ela e não mais para o governo, que era o seu principal alvo.

Donos do pedaço
Em nome do Governo do Estado, o deputado Nilton Mota (PSB) foi ontem à rodovia que dá acesso ao Porto de Suape para tentar convencer caminhoneiros grevistas a, pelo menos, permitir a entrada de caminhões que fariam o transporte de gás para o Recife. Um deles, exaltado, disse que não permitiria e sua “ordem” foi obedecida. Era caso de uso da força policial, mas não foi.

Nova pauta > Caminhoneiros que ainda não voltaram ao trabalho estão sendo manipulados por ativistas políticos. É que eles acrescentaram à sua pauta original de reivindicações a redução do preço da gasolina e do gás, a demissão de Pedro Parente (Petrobras) e o “fora Temer”.

Nem pensar! > Paulo Câmara e os outros governadores do Nordeste não querem nem ouvir falar em reduzir o ICMS que incide sobre os combustíveis para baratear o preço da gasolina. É que 70% do que o Estado arrecada é em cima de 5 itens: combustíveis, luz, telefone, cigarro e bebidas.

Cara nova > O PR de Pernambuco pretende ampliar sua bancada de deputados estaduais com Aline Corrêa e fará o máximo de esforço para que ela seja eleita. Aline já foi deputada federal por SP e tem como principal cabo eleitoral o pai, ex-deputado Pedro Corrêa (PP).

Palestra política > O jornalista e marqueteiro Ricardo Melo, sócio-diretor da Rima Estratégia e Conteúdo, vai proferir palestra na UFPE, no dia 6 de junho próximo, sobre sua experiência em campanhas políticas. Ele atuou como marqueteiro nas campanhas de 2012, 2014 e 2016.

Eu, hein! > Motoristas que transportaram gasolina, ontem, do Porto de Suape para cidades do Sertão, estão se negando a voltar para fazer um novo carregamento. Temem ser hostilizados pela minoria grevista, que está plantada na entrada do Porto impedindo a entrada de colegas.

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