Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Projeto leva música erudita ao Museu de Arte Sacra neste domingo PDF Imprimir E-mail

09/06/2018


O projeto Relicários: Memórias do Som vai realizar neste domingo (10), às 16h, mais uma apresentação da série de concertos de música erudita no Museu de Arta Sacra de Pernambuco. Desta vez, será a vez de Paula Bujes e Pedro Huff se apresentarem com o concerto Afluências. Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente uma hora antes de seu início e a iniciativa é incentivada pelo FUNCULTURA, FUNDARPE e Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e conta com o apoio do Departamento de Música da UFPE.

O Relicários teve sua estreia no último domingo (3), com o objetivo de explorar diversos gêneros da música erudita, com diferentes formações instrumentais, abrangendo as diversas famílias de instrumentos: cordas friccionadas, cordas percutidas, cordas pinçadas, sopros (madeiras e metais), voz, teclas e percussão. Todos os grupos e músicos foram selecionados por sua reconhecida atuação no meio cultural brasileiro, em trabalhos de performance, pesquisa interpretativa e/ou musicológica, sendo a maioria dos artistas professores, alunos e ex-alunos do Departamento de Música da UFPE.

“Se por um lado nosso projeto apresenta a tradição da música clássica revelando a genialidade de compositores como Bach, Vivaldi e Verdi ou os brasileiros Carlos Gomes, José Maurício Nunes Garcia e Guerra-Peixe, ao mesmo tempo propõe a ideia de renovação com a inclusão de autores da cena atual, valorizando a música brasileira e pernambucana e dando vida a novas composições, possibilitando ainda a liberdade de diferentes experiências interpretativas”, explica a cravista Maria Aída Barroso, idealizadora e coordenadora do projeto, em comunicado à imprensa.

Consort de Flautas, Grupo Instrumental Brasil, Grupo de percussão LaptoP, Grupo vocal Opus 4, Grupo Canção Brasil, Quarteto Variante e Quarteto Encore são alguns dos artistas que vão participar da programação. O projeto conta ainda com a participação de A Trupe Barroca, conjunto instrumental convidado de Vitória (ES).

 

Link da Matéria

 
Governo de PE é acusado de interferência política em Conselho sobre Drogas PDF Imprimir E-mail

07/06/2018


Criado para auxiliar e fiscalizar o governo do Estado no que se refere à criação e aplicação de políticas públicas, o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Cepad) enfrenta a que vem sendo considerada a sua maior crise desde que foi instalado, em 2004. Reformulado este ano para abrigar um número paritário de 11 representantes do governo e 11 da sociedade civil, os 22 conselheiros tomam posse, nesta quinta-feira (07), às 14h, num cenário de indefinição em relação aos rumos da entidade. Alguns membros que serão empossados, ligados ao governo do Estado, têm relatado que estão sofrendo pressão para votar na candidata Rawilsean Calado, diretora-presidente da comunidade terapêutica Saravida, ligada à vereadora do Recife Michele Collins, para a presidência da instituição.

“Estamos sendo pressionados pelo governo -- por funcionários da Casa Civil e da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude -- para votarmos na representante da comunidade Saravida. O Cepad sempre foi independente e eu, até hoje, atuei com autonomia. Há pouco mais de uma semana, começamos a sofrer interferências. Alguns servidores com cargos comissionados foram ameaçados até de perder o emprego”, relata uma das integrantes do Conselho, indicada pelo governo do Estado, que preferiu não se identificar.

Gerente de Conselhos e Mediação de Conflitos da Secretaria de Desenvolvimento social, Josenildo Sinésio nega que haja qualquer ingerência do governo em relação ao voto dos conselheiros, embora reconheça que há uma preferência da gestão estadual pelo nome da conselheira indicada pela vereadora Michele Collins. “É importante esclarecer que o assento no Conselho não é pessoal, mas institucional. O conselheiro está representando o governo do Estado. A nossa orientação e preferência foi colocada, mas sem nenhuma ameaça. O voto inclusive é secreto”, reforça o gerente. “O governo vai trabalhar com qualquer uma das candidatas que for eleita para a presidência, ambas têm legitimidade e qualicação para ocupar o cargo. Em ano eleitoral, qualquer movimentação pode acirrar os ânimos”, defende Josenildo.

Segundo a fonte ouvida pela reportagem, Rawilsean é uma pessoa que tem muita ligação com o trabalho das comunidades terapêuticas, mas pouca experiência a respeito do conjunto de práticas e de políticas públicas que regem o setor. “Ela não tem a autoridade esperada para liderar o Conselho”, acredita. Além disso, outro ponto levantado pela funcionária estadual é a fiscalização das verbas repassadas pelo governo para entidades que atuam na prevenção e no tratamento dos usuários. Entre essas organizações, estão justamente as comunidades terapêuticas, que seriam inspecionadas por um representante delas mesmas. “A fiscalização é realizada pelo conselho como um todo. A presidente não vai se fiscalizar sozinha”, rebate Josenildo Sinésio.

Formada em administração de empresas, Rawilsean está há dois anos à frente da Saravida. Embora reconheça as diferenças entre as visões das comunidades terapêuticas e de outras entidades que atuam na questão das drogas, ela afirma que, na presidência do Cepad, estará à disposição de todos os membros. “Não é no individualismo, mas na união que podemos ajudar aos usuários de drogas”, destaca. Sobre a fiscalização das verbas, Rawilsean reforça o discurso de Josenildo e diz que não executará a tarefa sozinha. “As visitas são feitas com outros conselheiros. Podemos auxiliar instituições em questões estruturais e metodológicas, observando não apenas o emprego dos recursos, mas também o fortalecimento das políticas públicas”, afirma.

Risco à pluralidade

Entregar a presidência do Cepad para uma representante das comunidades terapêuticas apresentaria dois problemas fundamentais, segundo os críticos da proposta. Além da fiscalização do dinheiro público repassado a entidades parceiras que integram a rede de assistência, também se questiona se o conselho terá autonomia para aplicar políticas públicas baseadas numa visão mais plural do que deva ser o tratamento de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e drogas.

Para o psicanalista e psiquiatra Evaldo Melo, ex-secretário de Saúde do Recife, ex-presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria e da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Outras Drogas, o maior risco para o Cepad, neste momento, é a exclusão de um debate plural sobre o encaminhamento das políticas públicas para o setor, tornando a instituição refém de uma visão pouco democrática.

“Nenhum programa se sustenta, do ponto de vista técnico, se só prevê como tratamento ‘orar e trabalhar’ (foco das comunidades terapêuticas). Não se trata de ser a favor ou contra a comunidade terapêutica, que no passado surgiram no vácuo das políticas públicas, mas contra um pensamento hegemônico numa entidade que deve ser múltipla e diversa, que deve abrir espaço para a convivência de pontos de vista complementares na atenção aos usuários de drogas”, pontua o psiquiatra.

Instituto Raid

Fundador do Instituto Raid, referência em Pernambuco no tratamento da dependência química, Evaldo atua nesta área há 47 anos. O médico, que já ministrou cursos para profissionais de comunidades terapêuticas, comenta que várias destas instituições aliam técnicas da área de saúde a métodos religiosos, pautando-se por condutas éticas. Entretanto, ela lembra também que alguns destes centros se utilizam de recursos que não são recomendados pelas normas de saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS). “Há comunidades que já foram fechadas por aplicarem maus tratos como forma de castigar os pacientes. São os novos manicômios, que praticam tortura física e psicológica”, destaca.

Além da candidatura da representante da Saravida, também está colocada a da psicóloga Priscila Gadelha, membro do Conselho Regional de Psicologia e redutora de danos. Para ela, uma das questões fundamentais da atuação do Cepad é pensar no conjunto de órgãos da rede de assistência dos usuários de álcool e drogas. “Cabe ao conselho atuar para que todas as entidades envolvidas no atendimento aos usuários cumpram seu papel, com garantias de assistência social, saúde, segurança pública, etc. Muitos desses pacientes não precisam de internação, mas de cidadania e de acesso à rede de atenção. Vários dos pacientes são rejeitados pelos serviços públicos de saúde, o número de atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) foi reduzido, os consultórios de rua foram encerrados em Jaboatão, em Olinda e sofreram cortes na quantidade de equipes no Recife. Essas questões precisam ser tratadas pelo Cepad”, enumera.

Para Priscila, o problema das comunidades terapêuticas, que atuam no viés da conversão religiosa, é levar a discussão para “apenas um único lado”. “Precisamos de um debate muito mais amplo. Nosso papel é também garantir que sejam cumpridas as políticas públicas já previstas pelo SUS. Precisamos atuar para que se tornem uma realidade”, defende.

Entre algumas entidades que integram o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, estão a Secretaria Estadual de Saúde, de Educação, Defesa Social, a Universidade de Pernambuco (UPE), todas ligadas ao governo. Também têm assento a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Conselho de Serviço Social, Conselho de Enfermagem, além de três comunidades terapêuticas e duas associações de usuários de drogas.

 

Link da Matéria

 
Governo sem previsão para instalar chuveiros no calçadão de Boa Viagem PDF Imprimir E-mail

08/06/2018


A promessa de instalar 110 chuveirões ao longo da Orla da praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, se mantém apenas na ideia. A afirmação havia sido feita pela Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, em maio de 2016. Um ano depois, o projeto foi aprovado, mas em outubro de 2017, quando os chuveiros deveriam ser entregues, nada estava pronto.

Quem caminha pelo local até encontra  alguns reservatórios de água doce, mas a maioria deles contém chuveiros improvisados pelos próprios barraqueiros. A falta é sentida por quem visita o Recife, como é o caso da aposentada Jesuína Damasceno, que veio de Teresina, no Piauí. “Sinto falta de chuveiro de água doce para refrescar o corpo. Principalmente agora, por causa dos tubarões, não molho nem os pés no mar. Quando o calor aperta, uso os chuveiros colocados na areia, mas a água é salgada”, afirma.

Contaminação da água

De acordo com um estudo feito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2014, a água disponibilizada nos chuveiros da orla é contaminada. Após três análises, os pesquisadores dos cursos de química industrial e farmácia revelaram que a água possui altas concentrações de nitratos, fósforos e coliformes fecais.

A professora responsável pela pesquisa, Silvana Calado, afirmou ainda que sete dos dez chuveiros analisados tinham taxas acima do indicado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Segundo ela, é possível que barraqueiros tenham colocado pastilhas de cloro, o que pode ter atrapalhado o levantamento. “A população tem o direito de usar água com qualidade. É preciso conscientizar as pessoas do risco que estão correndo”, ressaltou.

Governo

A implantação dos chuveiros seria feita por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). Com o dinheiro da obra, R$ 2,3 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), seriam colocados 110 chuveiros nos oito quilômetros de extensão da orla, construídos sete reservatórios de água e implantados os ramais hidráulicos.

Questionada sobre a falta de equipamentos, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer informou que os sete reservatórios de água que alimentarão os chuveiros já foram implantados no calçadão, porém a negociação com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) não tem mais prazo para ser concluída. Caberia à Compesa, segundo informações divulgadas pelo Prodetur, no ano passado, fazer a licitação para escolha da empresa que iria administrar o serviço.

 

Link da Matéria

 
Recife ganha o seu primeiro café-bar-escola PDF Imprimir E-mail

07/06/2018


A cidade vai ganhar o seu primeiro café-bar-escola, um centro de ensino e especialização do universo da cerveja, café, cachaça, vinhos, mixologia e da gastronomia. Um lugar para experimentar, aprender e ensinar. Ir além do prazer de comer bem. Compartilhá-lo com clientes, ao mesmo tempo em que alunos aprendem. É o BKB - Babylon Kae Bar, uma parceria do Kae Torrefação e Treinamento com a cervejaria artesanal pernambucana Babylon, que será inaugurado na próxima segunda-feira (11/6), na Zona Sul do Recife.

O BKB vai funcionar na Rua Capitão Rebelinho, 735, no bairro do Pina. Abrigará uma área de coffee bar, que será alimentada e operacionalizada por alunos preparados e qualificados no centro de ensino. As turmas terão aulas teóricas e, nas práticas, atuarão diretamente no coffe bar, exercitando o que aprenderam em sala de aula. E sendo avaliados pelos clientes do espaço, que poderão interagir com os criadores. A cada nova turma, toda uma transformação do cardápio de pratos e drinks, com novas criações de alunos e mestres.

O bar e a cozinha, portanto, nunca serão os mesmos . "Buscamos ser um centro de referência de formação e capacitação. Queremos qualificar o conhecimento e a cultura das pessoas que vivem a gastronomia. Ser um espaço de criação e inovação gastronômica, com muita qualidade. Por isso a parceria com instituições de ensino e prossionalização", explica o beer sommelier Edson Freitas, da Cervejaria Babylon. O BKB terá o mesmo aconchego do Kae da Avenida Conselheiro Aguiar, endereço onde o projeto de café conceitual nasceu, com uma diferenciada carta de cervejas artesanais, cachaças e vinhos. E, ainda, um cardápio de comidinhas harmonizadas . Por trás dessa estrutura, alunos aprendendo e se qualificando.

TIME DE PESO

O Kae e a Babylon não chegam sozinhos. Na lista de professores, parceiros e apoiadores, nomes de peso do cenário de alimentos e bebidas, além de renomadas instituições de ensino profissionalizante. Começamos com o chef César Santos, que apadrinha o projeto. Entre os professores, a barista Lidiane Santos comanda as aulas e criações com café ao lado do mestre de torra Eudes Santana, ambos do Kae. Sobre cachaças, o conhecimento é levado por Gilberto Freyre Neto, da Fundação Gilberto Freyre, e Margareth Rezende, presidente da Associação Pernambucana de Produtores de Aguardente de Cana e Rapadura (Apar). Filipe Magalhães e Edson Freitas, beer sommeliers, ensinam as possibilidades das cervejas artesanais. Mixologia é com Júnior WM e vinhos e espumantes com as sommelieres Mariana Dubeaux e Lorrayne Riccobene. Na gastronomia, o professor e consultor gastronômico Robson Lustosa.

Entre os cursos e oficinas que serão oferecidos no café-bar já no mês de inauguração, história e tradição da cachaça, técnicas de produção e harmonização; o básico do vinho e sua armazenagem; práticas de boa harmonização com cervejas e produção de cerveja caseira; histórias, conceitos, aplicações e tendências do cocktail; barista para coffe lovers, barista profissional e degustação e harmonização do café.

"O principal objetivo do BKB é ir além da experiência degustativa promovida pela boa gastronomia e pelo vasto universo das harmonizações possíveis. A missão do café-bar-escola vai ser cumprida a cada nova turma certificada em suas salas de aula. Estamos comprometidos com a profissionalização e o amadurecimento do mercado de bebidas e da gastronomia", pontua Eudes Santana, do Kae Torrefação e Treinamento. Os alunos vão aprender desde a elaboração de cardápio, passar pela criação de bebidas e pratos, até a apresentação final ao cliente.

Entre as instituições que serão parceiras e já levarão seus alunos para usufruir do Espaço BKB estão o Senac, a FBV e o curso de hotelaria e gastronomia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

Link da Matéria

 
Parque do Cordeiro recebe evento de adoção de cães e gatos PDF Imprimir E-mail

07/06/2018


O Parque de Exposições do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, recebe neste sábado (9), o 66º Evento de Adoção de Cães e Gatos das 10h às 16h. Animais de todas as idades e tamanhos esperam receber um novo lar. Eles são saudáveis, castrados e microchipados.

Para adotar um cão ou gato durante o evento, é preciso ser maior de 18 anos e estar portando documento com foto, que pode ser identidade, carteira de habilitação ou passaporte. Também é necessário apresentar um comprovante de residência. Para os dois documentos é exigido O original e uma cópia.

De acordo com a organização do evento, a ação tem um papel importante porque promove um maior contato com o público em geral. A importância da guarda também é destaque no evento. Os perigos de deixar os animais na rua são um dos maiores combates do projeto.

Bazar beneficente

A iniciativa, realizada pelo Programa de Extensão Adote Um ViraLata, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem parceria com o Projeto Patinhas de Aldeia, que estará no local com um bazar beneficente.

Na lojinha do Adote terão produtos pet e camisas com a marca, cuja renda será revertida para animais carentes.

 

Link da Matéria

 
<< Início < Anterior 2051 2052 2053 2054 2055 2056 2057 2058 2059 2060 Próximo > Fim >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL