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Pesquisas e recursos levam partidos a se unir em busca de nomes viáveis PDF Imprimir E-mail

06/06/18

As pesquisas eleitorais e o fim das doações privadas têm levado os partidos de esquerda e de centro a buscar a união, em bloco, para apoiar candidatos com mais chances de ir para o segundo turno nas eleições presidenciais.

Cientistas políticos ouvidos pelo DCI apontam esses fatores para justificar recentes movimentos de aglutinação de partidos de esquerda e de centro em busca de candidaturas com mais viabilidade de ter sucesso eleitoral. A esses aspectos se soma o fato de que os partidos menores de centro envolvidos nessas mobilizações não têm ideologia e foram criados principalmente para vender apoio em troca de cargos, verbas para redutos eleitorais e recursos públicos destinados às campanhas eleitorais.

O exemplo mais recente da tendência foi o lançamento, ontem (5), em Brasília, do manifesto “Por um Polo Democrático e Reformista”, uma frente suprapartidária, encabeçado pelo deputado Marcos Pestana (PSDB-MG). Entre os signatários, líderes de vários partidos, como o senador Cristovam Buarque (DF) e o deputado Roberto Freire (SP) ambos do PPS, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e os ministros Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Raul Jungmann (Segurança Pública).

Ainda na escala das siglas de centro, um pouco mais à direita, o DEM tem se aproximado de três legendas: PP, PRB, PR, mais o Solidariedade. Ontem, o presidenciável e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender a escolha de um candidato comum e disse de que “ainda há tempo” para desistir da candidatura própria para reunir outras legendas de centro.

No lado oposto do arco partidário, a pré-candidata e deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) tornou-se o primeiro nome a abrir mão da candidatura a favor de uma união dos partidos de esquerda no primeiro turno. “Os outros três têm essa disposição? Eu não sou óbice”, disse, referindo-se ao PT, PDT e PSOL.

Candidatos vazios Chave do cofre

Para o doutor em Ciência Política Sérgio Praça, da Fundação Getúlio Vargas/RJ, a formação de blocos partidários é resultado das pesquisas eleitorais, como a divulgada ontem pelo site Poder360. Nos três cenários avaliados, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) lidera isolado as intenções de voto. “É um movimento natural porque as pesquisas eleitorais vão mostrando que são poucos os candidatos viáveis e que candidatos semelhantes retiram os votos uns dos outros. Há muitos partidos e muitas candidaturas vazias”, afirmou Praça.

Da mesma maneira, avalia, não faz sentido o PT lançar o ex-prefeito Fernando Haddad e o PCdoB e o PSOL lançarem candidatos também. “Também não faz sentido o DEM lançar um candidato próprio em vez de procurar candidatura com mais chances”, avaliou. “Com base nas pesquisas, os partidos já estão vendo que Maia e Henrique Meirelles [pré-candidato do MDB] não têm chance de ganhar. Se não apoiarem um candidato único de centro, eles correm o risco de ficarem fora do segundo turno.”

Para Adriano Oliveira, professor de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), as movimentações de tucanos levam em conta que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não decolou. “O movimento dos partidos de centro é natural porque Alckmin não teve crescimento considerado nas pesquisas e querem se unir para levá-lo ao segundo turno.

A aglutinação das siglas tem viés mais estratégico do que estritamente político, avalia Alexandre Bandeira, diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos. “Como estão vedadas as contribuições privadas, sobraram os partidos. Quem tem recursos são os partidos. Quem tem tempo de TV também. Então, isso é uma engenharia para que as coligações possam somar esses dois estímulos que são muito importantes nesse período.”

E destaca a importância de aumentar a capacidade de fazer campanha. “O diferente do pleito anterior é que antes as candidaturas podiam arrecadar recursos de empresas e agora não. Precisam contar com os partidos”, explicou. O cientista político Lucas Aragão, da consultoria Arko Advice, tem opinião semelhante. Para ele, “virou um bom negócio” montar um partido no Brasil e assim vender apoio ao governo eleito. Qualquer governo.

“Os partidos serão pragmáticos. Se você tem sua bancadinha, você consegue negociar apoio em favor de alguma coisa com o Executivo, nomeação, cargo, ou graninha para uma obra”, enumerou Aragão.

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Casa Forte se mobiliza para recuperar área degradada no bairro PDF Imprimir E-mail

14/06/2018


No próximo sábado, 16 de junho, moradores de Casa Forte, bairro da Zona Norte do Recife, vão plantar cinco pés de ipê-rosa e três mudas de craibeira num terreno baldio no encontro da Rua Flor de Santana com a Rua da Harmonia. A ação, aparentemente singela, faz parte de um projeto mais amplo de resgate histórico do lugar e de recuperação de uma área degradada às margens do Riacho Parnamirim.

O trecho escolhido remonta ao período holandês no Nordeste brasileiro (1630-1654), no século 17. “Era pelo Riacho Parnamirim que os holandeses vinham para a região de Casa Forte e do Sítio Trindade, o antigo Arraial Velho do Bom Jesus”, afirma a designer Gisela Abad, voluntária do Movimento Casa Forte Mais Segura, criado em fevereiro do ano passado e que promove a ação com a Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife.

A proposta do grupo é limpar a sujeira do riacho (conhecido como Canal Parnamirim-Santana) e transformar o terreno, frequentemente utilizado como depósito de lixo doméstico e de metralha, numa área de convivência. Uma das atividades programadas para o sábado é a pintura de calçadas. “Queremos deixar claro que o espaço tem dono e o dono é o povo e não o lixo”, destaca Gisela Abad.

A ação, das 8h até o fim da manhã, será realizada numa pequena área do terreno, no trecho mais próximo da rua. De acordo com a designer, esse local é citado no livro Assombrações do Recife Velho, do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). Na publicação, o escritor fala sobre fantasmas que apareciam naquela região e não seriam de escravos, mas de um general holandês morto nas batalhas que ali aconteceram, diz ela.

História
“Essa história será contada no sábado (16) para o público. Estamos recuperando um lugar degradado, apesar de a prefeitura limpá-lo todos os dias, que é uma das entradas do bairro e tem ligação com a Batalha de Casa Forte (17 de agosto de 1645)”, observa Yves Nogueira, empresário do setor de Tecnologia da Informação (TI) e fundador do coletivo Casa Forte Mais Segura.

Com apoio do vereador e morador do bairro Jaime Asfora, o grupo pretende batizar a área, oficialmente, de Largo do Holandês. A proposta será analisada na Câmara de Vereadores. “Pretendemos colocar uma placa no local com o desenho de um fantasma, para divulgar essa história”, diz Yves Nogueira.

O Inciti (Pesquisa e Inovação para as Cidades), grupo vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), estará presente para entrevistar populares e identificar o tipo de ocupação que eles sugerem para o terreno. “É um evento em Casa forte, mas aberto a toda a cidade, convidamos moradores da comunidade Lemos Torres (às margens do riacho) para participar”, acrescenta o secretário-executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi.

A organização não governamental Aguapé, que desenvolve trabalhos no riacho, também apoia o movimento.

Encontros

O resgate do Largo do Holandês, em Casa Forte, faz parte do projeto Recife dos Encontros da Secretaria Executiva de Inovação Urbana. Pelo mesmo programa será realizada mais uma ação, no bairro da Soledade, Centro do Recife, também no próximo sábado (16). A atividade, entre a Praça Monsenhor Francisco Apolônio Sales – em frente à Igreja da Soledade – e um refúgio na Avenida Oliveira Lima com a Rua Corredor do Bispo, começa às 9h.

“Nossa proposta é trazer o cidadão para vivenciar mais a cidade e ativarmos, conjuntamente, os vazios urbanos”, declara o secretário-executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi. A prefeitura vai pintar uma faixa de pedestre na Avenida Oliveira Lima, entre a Rua da Soledade e a Rua Nunes Machado, junto da Praça Monsenhor Francisco Apolônio Sales, conhecida como Praça da Soledade.

No refúgio da Avenida Oliveira Lima com a Rua Corredor do Bispo a proposta é uma pintura de piso e a instalação de mobiliário, numa ação mais efêmera, visando à ampliação da área de lazer e a apropriação do local pelos moradores.

Ao longo da semana serão realizadas entrevistas com transeuntes para saber de que forma eles gostariam que os espaços fossem ocupados. “O próximo passo é a obra estruturadora, com a Editora Imeph, que adotou a praça. Ali é um lugar de passagem e não de permanência. A intervenção será feita a partir da sugestão da população, num processo de construção conjunta”, diz o secretário Tullio Ponzi. A atividade tem apoio do Coletivo Massapê.

 

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Estadão amplia cobertura de inovação e startups PDF Imprimir E-mail

06/06/18

De olho no ‘boom’ das startups no Brasil, o ‘Estadão’ amplia, a partir de hoje, o espaço reservado à cobertura sobre inovação e empresas em estágio inicial, com a nova seção “i”. Às quartas-feiras, o jornal publicará uma página dedicada a contar as histórias dos empreendedores e inovadores que estão mudando a lógica de diversos setores da economia, do financeiro até o de saúde, com tecnologia.

A cobertura de inovação, porém, não estará restrita à página semanal: a seção “i” vai permear todo o jornal e portal do Estadão diariamente, num esforço da equipe de jornalistas para acompanhar um ecossistema – formado por empreendedores, aceleradoras, investidores e pesquisadores – em constante evolução.

“A inovação sempre fez parte do Grupo Estado e precisa ser uma prioridade na agenda do Brasil, em todos os setores”, afirma o diretor de jornalismo do Grupo Estado, João Caminoto. “Nada mais natural que oferecer às nossas audiências uma cobertura intensa e de qualidade sobre um segmento já crucial para o nosso presente e futuro.”

De acordo com estimativa da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), hoje existem no Brasil pelo menos 10 mil startups em funcionamento – do total, 4,2 mil delas estão cadastradas pela entidade. O número, ainda segundo a associação, cresceu quase 70% entre 2012 e 2016, o que mostra a movimentação dos empreendedores brasileiros para tirar novos negócios do papel.

Além de contar as histórias das empresas em estágio inicial, a seção “i” também vai adiantar as principais transações do setor, como rodadas de investimento locais e internacionais e aquisições. Outro objetivo é mostrar como tem se dado o relacionamento das startups com as grandes empresas, por meio de programas de colaboração e do acolhimento dessas companhias em centros de inovação privados.

Os esforços das gigantes em se adaptar às novas concorrentes também estarão em pauta no jornal, por meio de reportagens e entrevistas com executivos que estão na linha de frente das áreas de inovação das grandes corporações pelo País.

Análise. A nova seção apresenta um time de colunistas que ajudarão a analisar o ecossistema de startups e antecipar tendências. Eles se revezarão no mesmo espaço, sempre às quartas-feiras, trazendo ao Estadão os principais debates sobre inovação no Brasil e no mundo

São eles: Silvio Meira, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco, além de fundador e presidente do conselho do Porto Digital – o mais relevante parque tecnológico do Nordeste do Brasil; Manoel Lemos, especialista em inovação e sócio do fundo de venture capital Redpoint eVentures; Maurício Benvenutti, sócio da plataforma de incentivo a startups StartSe; e Camila Farani, presidente da butique de investimentos G2 Capital e uma das investidoras anjo pioneiras no Brasil .

Além da cobertura específica de inovação, o Estadão continuará com a seção “Link”, publicada diariamente, e que se dedica à cobertura do setor de tecnologia sob a ótica do consumidor. A cobertura de tecnologia também está presente no site do “Link”, que abrigará, a princípio, as reportagens sobre inovação. Nos próximos meses, a seção “i” ganhará um espaço dedicado também na internet.

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NÓS FORMAMOS EMPREENDEDORES COM PROPÓSITO" PDF Imprimir E-mail

14/06/2018


Espalhados por todo o Brasil, milhares de jovens trabalham para desenvolver o país por meio do empreendedorismo. Eles fazem parte das empresas juniores, negócios formados por estudantes de um determinado curso ou graduações de áreas correlatas.

Na empresa júnior, os alunos precisam resolver problemas reais. Até por incentivarem os jovens a colocar a mão na massa, esses negócios complementam a formação universitária. Em boa parte dos casos, as empresas prestam serviços de consultoria a companhias de pequeno porte que precisam de auxílio para resolver desafios do dia a dia ou expandir seus negócios.

Ao contrário de companhias tradicionais, as empresas juniores não têm fins lucrativos – elas só cobram o suficiente para financiar os custos dos projetos em que estão envolvidas. Atualmente, há cerca de 600 organizações do tipo e aproximadamente 20 mil empresários juniores no nosso país.

As empresas juniores trabalham por duas grandes missões: complementar a formação universitária dos jovens brasileiros e contribuir para o desenvolvimento do país com seu trabalho. A opinião é do pernambucano Iago Maciel, 24 anos. Ele é o presidente da Confederação Brasileira das Empresas Juniores (Brasil Júnior), a entidade máxima desse movimento.

Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Maciel falou sobre sua trajetória no mundo das empresas juniores, dos benefícios que os estudantes têm ao entrar em um desses negócios e dos desafios do setor. Confira.

Por que você se interessou pelas empresas juniores?
Por mais que as empresas juniores sejam uma realidade no Brasil há muitos anos, eu descobri o que eram esses negócios no exterior. Eu estudo engenharia mecânica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tive a chance de passar um ano na Universidade de Southampton, na Inglaterra, pelo Ciência sem Fronteiras.

Lá, fiz um amigo que estava em uma empresa júnior e comecei a conhecer o movimento. Outra coisa que me marcou é que, em Southampton, há uma mentalidade muito mais empreendedora, um ensino mais prático. Cheguei a cursar uma disciplina que ensinava a montar um modelo de negócio, algo que não existe no Brasil.

Voltei para o Brasil em setembro de 2015. O tempo foi passando e eu fui ficando incomodado com o que via. Ninguém aproveitava a experiência de estar na universidade. As pessoas respondiam a chamada e iam embora.

Alguns amigos, igualmente insatisfeitos, criaram uma empresa júnior: a Eixo Consultoria. Um tempo depois, entrei para o negócio. A empresa surgiu da vontade de termos um modelo educacional mais empreendedor, diferente, prático e com o aluno como protagonista.

E como você chegou à presidência da Brasil Júnior?
Meu trabalho na Eixo me ajudou a me tornar mais conhecido. Na empresa júnior, estruturei o nosso modelo de negócio, o que fez o negócio crescer bastante. O trabalho me credenciou para me candidatar à presidência da Federação das Empresas Juniores de Pernambuco (Fejepe).

À frente da Fejepe, o desempenho foi muito bom: contribuí para que as federação tivesse o maior resultado financeiro de sua história.

Mais uma vez, os resultados me ajudaram a buscar a previdência da Brasil Júnior. Não é muito comum que um empresário júnior comande a entidade sem ter ocupado nenhum cargo de diretoria antes. Mas mostrei que tinha garra, paixão pelo movimento e um desempenho que me tornava uma boa opção de presidente. Assumi o posto em fevereiro deste ano e fico na presidência até o fim do ano.

Você não acha que o mandato é curto demais?
Não. É o período certo para você conseguir se desafiar. E ao ter um ano só de mandato, a gestão atual e a anterior acabam se comprometendo a trabalhar com continuidade. É extremamente desafiador chegar com tudo e entender tudo, mas acredito que o mandato curto é um bom caminho para trabalhar com intensidade e fazer acontecer.

E como está a sua gestão até agora?
Bem desafiadora. É um ano bem difícil para o Brasil, por conta das crises que vêm acontecendo. A Copa do Mundo faz o país parar, o que também deve ser levado em conta. Então precisamos estimular as empresas juniores a performar bem e entregar bons números apesar do momento complicado. Para isso, fazemos eventos em todo o país. Temos parcerias com o Sebrae Nacional e várias empresas para fortalecer as nossas empresas juniores.

Estamos trabalhando para que todos os estados brasileiros tenham a sua federação de empresas juniores. Temos organizações do tipo em 25 estados – Amapá e Roraima devem ter esse órgão representativo em breve. Nas próximas semanas, queremos lançar um manifesto por um país mais empreendedor.

Em 2016, entrou em vigor a Lei da Empresa Júnior, que nasceu para incentivar o desenvolvimento desse setor. Quais são os impactos após dois anos?
A lei foi um marco muito importante para nós. O texto determina que as universidades devem ceder espaços físicos e professores para auxiliar as empresas juniores.

Há uma diferença no cenário das empresas juniores brasileiras quando se fala em antes e depois da lei. Em 2015, esses negócios tinham faturado, juntos, R$ 6,7 milhões. Em 2017, a receita chegou a R$ 21 milhões.

No entanto, as universidades têm que criar resoluções que autorizem os cursos a alterar a grade e a ceder instalações para as empresas juniores. Isso é algo feito gradualmente. É um trabalho de formiguinha. Hoje,150 universidades brasileiras já se atualizaram. Estamos trabalhando para que a mudança chegue a todas as instituições de ensino.

Quais é o principal desafio das empresas juniores brasileiras?
O nosso desafio começa no próprio modelo do ensino superior brasileiro, que não traz o empreendedorismo nem como matéria e nem como mentalidade. É tudo muito teórico. Nesse contexto, o jovem tem que conciliar a graduação com a empresa júnior, mas muitas vezes a universidade não enxerga a atividade. Não a incentiva. E aí, com o risco de se dar mal nas aulas, muitos alunos abandonam a empresa júnior.

Um dos grandes desafios que temos é dar mais legitimidade às empresas juniores, para melhorar as condições de trabalho dos empreendedores e também para os professores que nos apoiam.

O fato de os estudantes não ganharem dinheiro não atrapalha o movimento?
A falta de pagamento é um desafio, mas menor. Primeiro, porque as empresas estão crescendo. As mais maduras investem na formação de seus membros, com cursos e custeando sua participação no Encontro Nacional das Empresas Juniores (Enej), o evento mais importante do setor.

Além disso, nós formamos empreendedores com propósito, com vontade mudar o Brasil. Tornamos a universidade um lugar mais empreendedor, ajudamos outras empresas com outros serviços e formamos profissionais com potencial transformador, seja trabalhando com o próprio negócio ou como intraempreendedor.

Em agosto, haverá mais uma edição do Enej. O que haverá de novo neste ano?
O evento vai ser realizado em Ouro Preto. Neste ano, vamos ter mais participantes: 5 mil em vez dos 3,2 mil que foram a Porto Seguro (BA) no ano passado. Nós queremos um diálogo maior com a cidade nesse ano. Vamos fazer com que os participantes aproveitem mais a região e busquem oportunidades de negócio com atores da economia local e associações comerciais.

 

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Bairro para chamar de seu PDF Imprimir E-mail

05/06/18

O cantor e compositor Almir Rouche escolheu a Caxangá como endereço há 16 anos por causa da abundância de verde. A estilista e figurinista Xuruca Pacheco não troca a Madalena por nada. O estilista de sapatos Jailson Marcos é encantado pela Torre desde 1996. Histórias de quem adota um bairro como seu. A entrevista abaixo conta um pouco da relação dos ilustres artistas com os bairros da Zona Oeste do Recife.

Personagens
Diario conversou com três moradores ilustres da Caxangá, Madalena e Torre, respectivamente

ALMIR ROUCHE, CANTOR E COMPOSITOR
XURUCA PACHECO, ESTILISTA E FIGURINISTA
JAILSON MARCOS, ESTILISTA DE SAPATOS

Há quantos anos você mora na Zona Oeste? Por quê?

Almir: Moro na Caxangá há 16 anos e a escolhi porque tem muito verde. Moro em frente ao Caxangá Golf Club e até a temperatura é diferente. É arborizado e tem vento.

Xuruca: Moro na Madalena há 20 anos e não troco por nada. Aqui é lindo e ainda temos o rio como companhia.

Jailson: Cheguei aqui em 1996. Estava procurando uma casa onde pudesse crescer enquanto empreendedor, onde meu negócio pudesse crescer, e precisava ser uma casa. Foi isso que me encantou na Torre, porque ainda é possível encontrar casas aqui.

Quais espaços, sejam comerciais ou não, nesses bairros que marcam a sua memória?

Almir: Gosto de andar de bicicleta no campus da UFPE e ir ao Instituto Brennand, tanto no ateliê quanto no Castelo, na Várzea. Também curto o Horto Dois Irmãos, que é belissimo e fica ao lado da Caxangá.

Xuruca: Amo caminhar na beira-rio, se torna um hábito de quem mora aqui. Acho que ir ao Instituto Brennand também é obrigatório.

Jailson: Eu amo a Igreja Católica da Torre e a praça de lá. São locais bonitos e que qualquer um pode visitar.

Quais locais você faz questão de indicar para amigos que estão visitando a cidade? Indica quais restaurantes no seu bairro?

Almir: Tem o Teichi, de culinária japonesa, o Boi e Brasa, ótimo churrasco, o Brazzettus, também de churrasco. Tem todo tipo de restaurante aqui no bairro da Caxangá.

Xuruca: Eu gosto do Itiban, sushi maravilhoso. Tem o Beerdoock, de cerveja artesanal, o Meio do Mundo Café, para reuniões de trabalho ou de amigos. A gastronomia é bem servida por aqui.

Jailson: Eu curto o Bar do Agenor, que é um boteco, cerveja gelado e bons petiscos. Também gosto muito da Massa Nobre, que é uma padaria que tem de tudo e fica perto da ponte da Torre.

Existe algum hábito de consumo típico do seu bairro que você identifique?

Almir: Acredito que a Caxangá é uma centralidade. Tem de tudo. Boas oficinas, escolas, universidades, consutórios, hospital, supermercados, padarias, igrejas, praças... o hábito de consumo é não sair da Caxangá para consumir.

Xuruca: Identifico que as pessoas aqui saem pouco do bairro para comprar coisas. Tem tudo por aqui. Com o RM Express, para mim, completou o que faltava na região.

Jailson: Aqui, a gente está no centro, qualquer coisa que faltar na região. A gente pode optar entre ir para a Zona Norte, como no Plaza, meu shopping hoje, ou ir para a Zona Sul, como o caso da minha loja, que fica no Pina, e sempre é um caminho curto. Então temos a possibilidade de consumir em qualquer lugar do Recife.

Quais desafios podem afetar a vida comercial ou econômica do bairro?

Almir: Acredito que o desafio da Zona Oeste é mobilidade. É muito fácil a Caxangá estar engarrafada.

Xuruca: Acho que falta limpeza. Mas, muitas vezes, é um problema dos próprios moradores. Também tem a insegurança. Só frequento a beira-rio, por exemplo, entre 6h e 18h. Antes ou depois disso, considero arriscado.

Jailson: Acredito que a segurança é nosso maior desafio. Apesar de que na Torre ainda vemos gente conversando nas calçadas à noite. Ainda há um clima de bairro. Mesmo assim, falta policiamento.

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