Hospital das Clínicas acompanha três casos de doença infecciosa nunca registrada em Pernambuco |
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03/05/2017
Três pacientes de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú (distante 415 quilômetros da capital pernambucana), estão sendo acompanhados no Recife com uma doença infecciosa até então nunca notificada no Estado. Um pai e seus dois filhos, todos agricultores, estão internados há cerca de quinze dias no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade, com coccidioidomicose, uma doença causada pelo fungo Coccidioides immitis. A enfermidade pode ser facilmente confundida com pneumonia comunitária ou tuberculose pulmonar. O quadro de saúde deles é considerado estável e eles devem receber alta ainda nos próximos dias.
A doença fúngica pode acometer tecidos moles, articulações, ossos e meninges. Os principais sintomas são febre alta, tosse e falta de ar. A coccidioidomicose é relatada no sul e no oeste dos Estados Unidos (Califórnia, Texas, Utah, Novo México, Arizona e Nevada) e no México. Na década de 1990, foram diagnosticados os primeiros casos no Brasil, sobretudo no Ceará e no Piauí, vizinhos de Pernambuco.
"Os médicos do hospital onde os pacientes estavam internados fizeram todas as investigações e não concluíram o diagnóstico para a pneumonia. Por não responderem ao tratamento, foram transferidos para o Hospital das Clínicas", explica o chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP) do HC e professor da UFPE, Paulo Sérgio Ramos. No HC, a doença foi detectada por meio de exame laboratorial do escarro realizado pelo Departamento de Micologia da universidade.
A forma mais comum de contágio é pela inalação do fungo em suspensão no solo seco. Os pacientes internados são agricultores e lidam com o manejo da terra. Outra descrição de contágio é através do contato com tatus. Os três também praticavam a caça desses animais. "Uma das teorias é que a carcaça do tatu seja um ambiente propício para a proliferação desse fungo", ressalta o especialista. Geralmente, a doença é leve e limitada, exceto em pessoas com comprometimento da imunidade.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foi notificada sobre os casos acompanhados no Hospital das Clínicas. "A Vigilância Epidemiológica já foi acionada e está trabalhando para que haja um maior monitoramento para o diagnóstico da doença nessas áreas. Nós acreditamos que podem ter existido outros casos, mas não tenham fechado o diagnóstico correto. Devemos ficar atentos e vigilantes quando nos deparamos com pacientes que venham de área rural com quadro clínicos semelhantes", pontua Ramos.
A capital pernambucana não está entre as localidades de vigilância. "Por ser uma área urbana, é pouco provável que tenhamos casos no Grande Recife. As ações serão dirigidas para esses municípios no Sertão pernambucano", conclui o médico. Após a alta, os agricultores devem ser acompanhados por cerca de seis meses no Ambulatório de Infectologia do Hospital das Clínicas.
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#BrasilEmGreve: protesto fecha via em frente à Faculdade de Direito do Recife |
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28/04/2017
Uma manifestação ligada ao Dia de Greve Geral contra as Reformas Trabalhistas e da Previdência fechou, no final da manhã desta sexta-feira, a via em frente ao prédio da Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com pneus queimados, a Rua Princesa Isabel, bairro da Boa Vista, teve o trânsito interditado. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), a via foi liberada por volta das 12h.
O ponto alto das manifestações, no entanto, começa às 14h, com ato público na Praça do Derby. De lá, por volta das 15h, os manifestantes sairão em caminhada em direção ao Marco Zero do Recife. Além disso, estão sendo realizados atos em mais de 30 municípios e mais de 50% das cidades pernambucanas realizam atividades públicas durante o dia.
Outros atos foram realizados ao longo da manhã no Recife. Mais cedo, um protesto foi realizado na Avenida Recife nas imediações do Hospital de Areias. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTI), as duas faixas foram liberadas em ambos os sentidos, por volta das 10h20.
O mesmo aconteceu na Avenida Norte onde, por volta das 7h, na altura do cruzamento com a Avenida Cabugá, um grupo de mulheres fechou a via ateando figo em pneus e carregando faixas de apoio ao movimento nacional. Segundo a CTTU, por volta das 9h, a manifestação foi encerrada com a chegada do Corpo de Bombeiros. Em seguida, a companhia fez a retirada dos restos do incêndio para liberar o tráfego, praticamente inexistente.
Uma outra manifestação foi realizada em frente ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul da cidade. Trabalhadores fecharam as vias de acesso ao aeroporto. A Polícia Militar foi acionada e liberou as pistas.
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UFPE arrecada itens de higiene pessoal não usados em viagem para doação |
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26/04/2017
O departamento de Hotelaria e Turismo (DHT) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu apoiar o projeto MiniGentilezas, iniciativa da organização não governamental (ONG) Argilando que arrecada itens de higiene pessoal disponíveis em hotéis ou aviões não usados pelos viajantes para pessoas que vivem nas ruas.
A ideia é muito simples: quem viajou e não usou os itens de higiene pessoal disponíveis em hotéis e/ou aviões e quiser doar esses materiais, pode passar no DHT e deixar as doações em uma caixa identificada que se encontra na portaria do departamento, das 8h às 19h. O material arrecadado será entregue ao grupo de voluntários Pão da Vida, que toda terça-feira distribui sopa aos necessitados da Praça Joaquim Nabuco, no Centro do Recife.
Os itens que podem ser doados para compor os kits destinados a pessoas em situação de rua são: xampu (apenas tamanho mini ou sachê), condicionador (apenas tamanho mini ou sachê), hidrantes (apenas tamanho mini ou sachê), sabonete (tamanho mini ou regular), desodorante, absorvente, pacotinho de lenço, pasta de dente (tamanho mini ou regular), escova de dentes e barbeador.
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Diario Urbano: campanha Maio Amarelo foca nos estacionamentos irregulares |
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02/05/2017
Mesmo com os valores das multas aumentados no semestre passado, a crença na imunidade à caneta dos agentes de trânsito ainda leva motoristas a estacionarem os veículos nas vagas especiais. Bastam uns minutinhos em centros comerciais, repartições públicas e unidades de saúde para flagrarmos o que condutores consideram pequenos deslizes. Infrações essas que já foram em quantidade maior, quando não se exigia adesivos ou que se expusesse, a partir de 2010, uma credencial de idoso, de pessoa com deficiência ou de gestante no carro obtida junto a órgãos de trânsito. Embora aparentemente sejam em quantidade menor, as infrações por estacionamento em vagas especiais continuam dificultando a vida de pessoas com mobilidade reduzida. Ao ocuparem as vagas especiais, geralmente mais próximas dos acessos de prédios, de elevadores e de rampas, os infratores se tornam mais um obtáculo para quem possui mobilidade reduzida. E para isso, como vai mostrar a campanha do Maio Amarelo, conduzida pelo Detran, em shoppings do Recife e do Cabo de Santo Agostinho, desculpas como “volto já” ou “é só um minutinho” não colam.
Herança complicada As obras do BRT deixaram uma herança nada agradável para a Rua Waldemar Lima, no bairro de Salgadinho, em Olinda. Dizem os moradores que fecharam o ponto pelo qual escoava as águas da chuva. Depois disso, alagamentos se repetem, a exemplo do último sábado. Será preciso trocar manilhas e desobstruir o antigo caminho da água.
Falta sinalização... A pesquisadora Thaís de Oliveira Guimarães aponta, em tese de geociências defendida na UFPE, medidas que valorizariam os geossítios do Litoral Sul. E já reclamadas por visitantes. Para o banho de argila da Praia de Gaibu, no Cabo, ela defende a instalação de placas indicativas e que se conscientize os moradores da área da importância do lugar.
...Demarcar trilhas Além de placas e trabalhos sociais junto à população, Thaís Guimarães indica que os geossítios por ela estudados carecem da demarcação de trilhas, material informativo e divulgação nas mídias sociais. Os geossítios incluem o estuário e a várzea do Rio Una, em Barreiros e São José da Coroa Grande, e a ilha vulcânica de Santo Aleixo, em Sirinhaém.
Longe do término Os serviços da Via Metropolitana, em Olinda, vão demorar mais do que disse esta coluna. Para dezembro próximo, estão previstos o término do alargamento e revestimento de parte dos 5,5 quilômetros do Canal do Fragoso, das casas populares e de oito pontes, conforme a Secretaria de Habitação do estado. O fim da segunda etapa, incluindo a construção de vias próximas ao canal e de um viaduto, será em 2019.
Alcance ampliado Os núcleos de atendimento jurídico e à saúde da Faculdade Guararapes ampliaram o alcance dos serviços prestados às crianças com microcefalia e às mães dessas crianças. Até abril, eles se voltavam somente a pessoas de Jaboatão. O foco, a partir deste mês, é a Região Metropolitana. Mais informações pelos telefones 3461-5571 e 3461-5585.
Desvio de finalidade Desativado, o centro turístico dos Montes Guararapes, em Jaboatão, tem recebido vários nomes. Nenhum faz jus à proposta do projeto e à qualidade, do concreto aos azulejos, empregados na construção dos anos 1980. O centro, onde também se vendia alimentos, é a “boca maldita”, a “casinha 0800” e o “recanto do amor”.
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