Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Graças para iniciantes: entre histórias, lugares e árvores PDF Imprimir E-mail

20/12/2017

 

Eu demorei para conhecer as Graças.

A única coisa que eu sabia era que meu psiquiatra era na Rua das Pernambucanas. Mas saber qual bairro que era, isso eu não sabia. Criada em Jaboatão, a “Zona Norte” era um grande bolo de coisas. As divisões todas eram confusas, as ruas pareciam nunca acabar, tinha muita árvore no meio do caminho.

Ano passado, comecei a dar aulas de inglês na Cardeal Arcoverde e na Rua das Pernambucanas. E me apaixonei.

Talvez eu tenha me apaixonado pela torta de cebola da – falecida – Tortaria. Ou pelas árvores da Rua da Amizade. Ou pela distância até a UFPE (e o ônibus CDU/Caxangá/Boa Viagem, com ar-condicionado, logo ali na Joaquim Nabuco).

Ou pelo vento que bate no rosto durante a tarde. Ou a quantidade de restaurantes que eu posso escolher pelos aplicativos de delivery de comida.

Ou a curta distância até o Sebo da Torre. Ou o Museu do Estado – que eu nunca visitava, achava longe demais – ser meu vizinho. Ou a quantidade de pokestops (pois eu ainda jogo Pokemon Go).

Sempre primavera
Acontece que eu coloquei as coisas num caminhão de mudança e, em junho, me mudei de vez para esse território que – até um ano atrás – era só o endereço do meu antigo psiquiatra. E percebi que aqui, nas Graças, a primavera é primavera mesmo, com flores pelo caminho.

Percebi que as pessoas ainda dizem boa noite para pessoas aleatórias em plena Rosa e Silva. Percebi que as padarias daqui são as melhores. Que decidir onde jantar na Rua do Futuro é um supremo desafio. Que o cinema do ETC é o melhor programa para as segundas após a aula.

E percebi que existem histórias para contar, lugares para ver e árvores para desviar. E é isso que eu pretendo fazer.

 

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Pré-vestibular da UFPE abre inscrições a partir de segunda PDF Imprimir E-mail

15/12/2017

A partir da próxima segunda-feira, os interessados em se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares do próximo ano podem se inscrever para participar do pré-acadêmico Vestibular Solidário (VS), um projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e ao Centro de Educação (CE), onde acontecem as aulas.

As inscrições devem ser feitas até o dia 26 de janeiro pelo site do Vestibular Solidário, mas o edital de seleção já pode ser consultado no Facebook do projeto. Estão aptos a ingressar no curso exclusivamente alunos terceiranistas e/ou egressos (independentemente do tempo) oriundos da rede pública de ensino e/ou bolsistas integrais da rede privada mediante comprovação (declaração escolar).

Também estão abertas, até o dia 7 de janeiro, as inscrições para monitores. Podem participar estudantes a partir do 2° período para os cargos de monitores e equipe de comunicação; a partir do 3° período para os cargos de professores; e a partir do 4° período para a equipe psicopedagógica (EP), além de qualquer pessoa que já tenha concluído a graduação e/ou esteja na pós-graduação.

Este ano, além das cotas para travestis e transexuais, que direcionam 10% das vagas para alunos deste público, o projeto também oferece parte das vagas do edital de voluntariado VS 2018 para o público T, dentre as vagas para professores e monitores, em um processo de valorização dessas identidades. O projeto vai além da aprovação no vestibular, mas objetiva uma formação integral.

PROJETO
O VS surgiu em 2001 com o objetivo de possibilitar a democratização do ensino superior público por meio de uma intensa preparação para os vestibulares e Enem e já obteve diversas conquistas. Grande parte dos que passaram pelo projeto já ingressaram no ensino superior, nos mais variados cursos, e puderam enxergar no VS a possibilidade de ver seus sonhos se concretizarem.

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Estudantes da UFPE são selecionados para estagiar na sede do Facebook, em Londres PDF Imprimir E-mail

16/12/2017

Cinco alunos do Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram selecionados para estagiar na sede do Facebook, em Londres, na Inglaterra. Os jovens embarcam rumo à Europa no primeiro semestre de 2018, com o objetivo de desenvolver tanto ferramentas mais novas da plataforma quanto dos sistemas centrais da rede social.

Alunos dos cursos de ciência da computação e engenharia da computação, Divino Neto, Higor Botelho, Orlando Aceto, Rodrigo Souza e Arthur Costa vão mexer com ferramentas de engenharia e exercerão tarefas relacionadas ao Community Integrity, que faz parte da proteção do Facebook contra discurso de ódio e conteúdos terroristas.

A oportunidade bateu na porta de Higor, de 20 anos, por meio de uma indicação vinda de outro aluno, que já havia tido contato com a empresa. “Conheci pessoas que trabalharam lá ou que ainda iam trabalhar. Foram essas pessoas que me fizeram tentar meu sonho porque, antes de eu entrar no Centro de Informática, achava que não era possível ou factível”, contou.

Em nota, o Facebook afirmou que, durante as entrevistas, os engenheiros avaliaram o conhecimento dos candidatos quanto a algoritmos, além das habilidades em comunicação e programação. Os pernambucanos não foram os únicos a ganharem a oportunidade.

“Contratamos estudantes do Chile, do Brasil, da Argentina e do Uruguai, mas estamos abertos a estudantes de todo o mundo. Todos os anos contratamos mais de mil estagiários em todo o mundo. Nosso processo de aplicação é contínuo, e recomendamos que as pessoas se candidatem a partir de janeiro ou fevereiro para um estágio de verão, embora o recrutamento seja feito durante o ano inteiro. Buscamos por estudantes que estejam empolgados em nos ajudar a alcançar nossa missão de dar poder de criar comunidades e aproximar o mundo”, destaca o texto.

Para Artur, de 20 anos, que foi submetido a uma videoconferência em inglês, o idioma não foi um problema. “Foi bem tranquilo, assim como eu espero que seja quando chegar lá. Não conheço Londres e estou animado, mas acho que a ansiedade só vai bater quando tiver mais perto de ir”, falou o estudante.

Como Higor, a chance de Arthur estagiar na empresa também ocorreu por meio de indicação de um aluno. Grato pela atitude do colega, ele garante que vai agradecer o ato dando oportunidades para outros jovens. “Há muitas pessoas que valem a pena você indicar, bons alunos. Assim que possível, vou indicar para continuar esse ciclo”, ressalta.

O programa no qual os estudantes foram selecionados tem início entre maio e abril de 2018 com encerramento entre agosto e setembro do mesmo ano. Ao fim desse período, há, ainda, a chance de contratação. “O programa de estágio também é um programa de avaliação, onde o aluno deve obter um bom desempenho durante o período. Após a formação acadêmica, eles podem ser considerados para desempenhar uma função integral”, completou o Facebook na nota.

É nessa chance que Higor está se agarrando. “Seria o ideal no meu caso porque o que eu realmente quero para mim é conseguir um emprego e fazer minha vida fora do Brasil. Eu estaria no melhor trabalho, na melhor cidade. Farei o possível para conseguir essa contratação”, concluiu.

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Nova quebra de segurança conseguiu alterar software da urna eletrônica PDF Imprimir E-mail

20/12/2017

 

Mais uma vez bem sucedido ao quebrar a segurança da urna eletrônica, o professor de Computação Diego Aranha e a equipe que coordenou durante os testes promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral explicam que conseguiram inserir um ‘código intruso’ e modificar dados, sendo capazes de alterar a apresentação e número de um suposto candidato.

“O principal sucesso da equipe foi detectar e utilizar uma sequência de vulnerabilidades para injetar código de nossa autoria nos programas da urna eletrônica antes do processo de carga, quando o software é instalado. Fizemos o equivalente a um ‘jailbreak’ de um telefone celular moderno, só que na urna eletrônica”, explicou o professor da Unicamp sobre a segunda investida sobre o equipamento.

Assim como em 2012, quando liderou a equipe que quebrou o sigilo da urna pela primeira vez, o ataque levou o TSE a fazer alterações no sistema. Os detalhes dos ataques à urna, no entanto, só puderam ser divulgados depois da abertura do relatório final dos testes e do fim do período de sigilo exigido pela Justiça Eleitoral. Além do professor Diego, o time foi composto por Pedro Barbosa (UFCG), Thiago Carneiro (Hekima), Caio Lüders (UFPE) e Paulo Matias (UFSCar).

Como explicam, durante a semana de testes de segurança foi possível manipular o registro cronológico de eventos gerado pela urna, executar um programa que lia comandos do teclado e imprimia na tela e executar outro programa que zerava a chave criptográfica que protegia o Registro Digital do Voto e mesmo injetar código para alterar uma mensagem na tela de seleção do candidato, além de impedir o armazenamento dos votos na memória da urna.

O Registro Digital do Voto, ou simplesmente RDV, já tinha sido manipulado quando da primeira quebra de segurança, em 2012, quando a equipe do professor Diego teve sucesso em desembaralhar os votos e recuperar a ordem dos eleitores de uma eleição simulada, provando ser possível quebrar o sigilo do voto.

“Conseguimos zerar a chave criptográfica, efetivamente usando uma chave de nossa escolha. Isso permitiu decifrar o RDV entre votos consecutivos, de forma que a diferença entre os arquivos quebra o sigilo de um voto sensível depositado por um eleitor importante. Esse ataque é um tanto difícil de executar na prática porque é necessário adulterar o flash de carga e contar com um mesário malicioso para interromper a votação e fazer cópias dos arquivos intermediários, mas serviu para mostrar o impacto no sigilo de se executar código arbitrário no equipamento”, explica o professor.

Ao modificar o software da urna, a experiência abriu caminho para alterar qualquer posição na memória do equipamento e eventualmente até interferir com a contagem correta dos votos. “Para mudar qualquer coisa, era apenas uma questão de tempo até descobrir o endereço certo a ser alterado e o que inserir em seu lugar”, afirma. Para demonstrar o feito, o grupo mudou a tela de um candidato, seu vice e número por outro – no caso, pela chapa 99, de Darth Vader.

Segundo o grupo, combinado com os resultados do grupo de peritos da Polícia Federal que conseguiu extrair a chave de cifração durante a inicialização do sistema, o ataque poderia ser montado de posse apenas de um cartão de carga, vazado por um funcionário malicioso para realizar as adulterações antes de instalar software nas urnas.

 

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UFPE e UFRPE anunciam quase dez mil vagas pelo Sisu PDF Imprimir E-mail

15/12/17

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Rural (UFRPE) anunciaram o quantitativo de vagas disponíveis por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2018 para estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. A UFPE vai oferecer 6.952 vagas – distribuídas em 102 cursos nos campi de Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Já a UFRPE ofertará 3.880 vagas para os Cursos de Graduação para o 1º e 2º semestre letivo de 2018, sendo duas mil para o campus Recife/Dois Irmãos, 560 vagas na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), 720 vagas na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) e 600 vagas na Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA).

Os feras têm que ficar ligados no período das inscrições, que, em ambas as instituições, iniciam no dia 29 de janeiro e vão até 1º de fevereiro pelo site do Sisu. Outros detalhes podem ser conferidos nos sites das instituições de ensino (saiba mais na página da UFPE e UFRPE).

Em ambas, o resultado da chamada regular será anunciado no dia 2 de fevereiro. Uma novidade deste ano, na Federal, é a implementação das cotas para pessoas com deficiência, dentro do percentual das cotas dos alunos oriundos da escola pública.


Regras
Candidatos que tenham cursado todo o Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) exclusivamente em escola pública do território nacional, não tendo frequentado nenhuma parte em escolas particulares ou qualquer outro tipo de escola que não seja da rede pública, mesmo sendo gratuita, devem apresentar documento comprobatório conforme explicitado no termo de adesão. A regra vale para ambas as universidades.

Exceção
Na UFPE, o candidato pode se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga. Todos os cursos presenciais da UFPE selecionam seus graduandos por meio do Sisu, exceto Música, Dança e Letras/Libras, que contam com vestibulares próprios. Os cursos de educação a distância possuem processos seletivos diferenciados. A lista de notas e pesos alterados pode ser consultada no site da Proacad.

 

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