'Bolsonaro é uma bolha e vai desidratar', avalia cientista político |
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06/12/2017
'Jair Bolsonaro é uma bolha e deve desidratar durante a campanha presidencial'. A avaliação foi feita pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Adriano Oliveira que participou do debate da Rádio Jornal. Para ele, Bolsonaro preenche campo do antipetismo no Brasil e deve perder esse espaço com a possível crescente de um candidato do PSDB, possivelmente o governador Geraldo Alckmin, que terá mais tempo de TV e maior estrutura partidária. “Em dado momento, você terá a queda do Bolsonaro. Ele é um candidato de um minuto de TV, com partido pequeno e sem recursos para fazer campanha eleitoral e apostam equivocadamente no seu discurso das redes sociais”, comentou.
O professor ainda destaca que o nome apoiado pelo presidente Michel Temer (PMDB), ou o próprio Temer, terá uma “boa herança” caso ocorra uma melhora na economia do País. Com isso, esse candidato conseguirá levar votos dos que não votam de forma alguma no PT e na prática, podem retirar votos que iriam para Bolsonaro. “Vejo como possível a candidatura do governo Temer caso seja aprovada a reforma da Previdência. Ele terá confiança do mercado e terá condições de vir disputar com o candidato do PT”, disse.
Em contraponto, o economista Sérgio Buarque avaliou que a imagem de Temer está desgastada demais para uma candidatura, mas pode ajudar nomes como o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é cotado para disputar a presidência com apoio de partidos de centro como PTB, PR, PSD e do PMDB. “Temer pode ajudar um outro candidato por possuir tempo de televisão e recursos do fundo partidário. Ainda assim, acho que está muito embolado”, avaliou.
Outro que defende uma queda nos números do deputado federal Jair Bolsonaro, caso ele dispute a presidência, é o doutor em ciência política Antonio Henrique Lucena. “Bolsonaro tem um discurso muito simplista, que atinge uma certa parcela da população, mas existe outra parcela que não vota nele de jeito, nenhum. Pelas entrevistas que tenho observado, ele tem dificuldade de criar um discurso economicamente coerente, ele é instável”, ressaltou.
Lula segue na liderança para 2018
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no último sábado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança das intenções de voto para as eleições do ano que vem em todas as simulações para votações em primeiro e segundo turnos. Lula tem 34%, seguido por Bolsonaro (17%), Marina Silva (9%), Geraldo Alckmin e Ciro Gomes (6% cada).
Em confrontos no segundo turno, Lula venceria em todos os cenários de disputa. Contra Alckmin (PSDB), o petista venceria por 52% a 30%. A votação seria 48% a 35% na disputa com Marina (Rede) e 51% a 33% contra Bolsonaro (PSC). Em situações sem Lula na corrida eleitoral, Bolsonaro lidera em todas as simulações de primeiro turno, oscilando entre 21% e 22%. Mas o deputado perderia numa disputa em segundo turno para a candidata Marina Silva: 46% a 32%.
O instituto fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. O levantamento foi o primeiro divulgado após o fortalecimento do nome de Alckmin como candidato tucano ao Planalto.
Os professores também avaliaram a liderança de Lula nas recentes pesquisas e disseram que o ex-presidente tem força por uma “memória positiva” que seu primeiro governo deixou. “Sempre deixei claro da possibilidade de Lula não ser um defunto eleitoral. Ele passou por desgaste, mas os eleitores votariam nele em virtude da memória positiva. Além disso, as reformas de Temer são consideradas impopulares e acabam atraindo os eleitores que deixaram Dilma e Lula pelas notícias de corrupção”, comentou.
Ainda assim, os professores avaliaram que a rejeição ao nome de Lula ainda é muito grande. Na pesquisa Datafolha, 39% dos eleitores não votariam no petista de jeito nenhum, número ainda alto, abaixo apenas do péssimo índice ostentado por Michel Temer (PMDB), rejeitado por 71% dos entrevistados.
O índice de rejeição de Lula, no entanto, é o mais baixo desde os 30% obtidos por ele em setembro de 2006, pouco antes de ser reeleito presidente da República. Também fica próximo dos 33% que ele tinha em agosto de 2002, durante a campanha que o levaria pela primeira vez à Presidência. A situação para Lula já foi muito pior nesse quesito. Em março de 2016, a rejeição a ele atingiu 57%. Foi neste mês que a então presidente Dilma Rousseff (PT) tentou nomeá-lo ministro-chefe da Casa Civil, uma iniciativa que repercutiu muito mal junto à população por ter passado a ideia de que o objetivo era protegê-lo da Lava Jato.
Petista pode ficar de fora da eleição
O petista ainda aguarda o julgamento de sua apelação contra a sentença que o condenou à prisão no processo do tríplex. Ele recorre em liberdade enquanto espera que a Oitava Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, a segunda instância dos processos da Operação Lava Jato, diga se confirma ou não a decisão do juiz federal Sergio Moro que, em julho, determinou pena de nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Há a projeção de que o julgamento seja marcado no primeiro semestre do ano que vem. Pré-candidato do PT ao Planalto, Lula pode ficar inelegível, com base na lei da Ficha Limpa, caso a Oitava Turma confirme a condenação de Moro. Ele também poderá passar a cumprir sua pena, em regime fechado, a partir do julgamento dos três desembargadores no caso de condenação.
Para Sérgio Buarque, se Lula não for o candidato do PT, dificilmente seus votos seguirão para outro nome. “Não acredito que ele transfira votos para nenhum outro candidato, não acontece mais o que houve com Dilma. Acho que por ele ser o mito Lula, que está consolidado no imaginário, é difícil. A própria Dilma já se elegeu com dificuldade e ele está contaminado pelas questões da corrupção, mais do que outros. Embora, como parece que que todo mundo está melado, pode ser que isso não interfira muito, mas ele está muito melado”, comentou.
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UFPE oferece 6.952 vagas em 102 cursos nos três campi no Sisu 2018 |
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14/12/2017
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai disponibilizar 6.952 vagas – distribuídas em 102 cursos nos campi de Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão – no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2018, para candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. As inscrições começam no dia 29 de janeiro e vão até 1º de fevereiro pelo site do Sisu. Confira o edital do Sisu.
O candidato pode se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga. É possível consultar os cursos da UFPE no termo de adesão da Universidade ao Sisu. Todos os cursos presenciais da UFPE selecionam seus graduandos por meio do Sisu, exceto Música, Dança e Letras/Libras, que contam com vestibulares próprios. Os cursos de educação a distância possuem processos seletivos diferenciados.
“Chamo atenção para os candidatos que vão concorrer aos cursos da UFPE que estejam atentos às mudanças nas notas e pesos mínimos, que foram já divulgados desde o início do ano de modo que todos pudessem se preparar”, explica o pró-reitor para Assuntos Acadêmicos (Proacad), Paulo Goes. A lista de notas e pesos alterados pode ser consultada no site da Proacad.
Candidatos que tenham cursado todo o Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) exclusivamente em escola pública do território nacional, não tendo frequentado nenhuma parte em escolas particulares ou qualquer outro tipo de escola que não seja da rede pública, mesmo sendo gratuita, devem apresentar documento comprobatório conforme explicitado no termo de adesão.
Uma novidade deste ano é a implementação das cotas para pessoas com deficiência, dentro do percentual das cotas dos alunos oriundos da escola pública. Esses estudantes passarão por uma comissão de verificação para confirmar o direito à candidatura, sendo avaliados por uma equipe especializada para poder concorrer.
CRONOGRAMA – Depois das inscrições, realizadas entre 29 de janeiro e 1º de fevereiro, o resultado da chamada regular será anunciado no dia 2 de fevereiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 2 a 16 de fevereiro. A matrícula da chamada regular acontece entre 5 a 7 de fevereiro. A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições será realizada a partir de 20 de fevereiro.
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Convite de formatura de aluno do Recife viraliza nas redes |
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12/12/2017
Era apenas o texto do convite de formatura da graduação de Direito, mas Lucas Lima Jansen, 23 anos, resolveu brincar, e a brincadeira viralizou. Ao contrário do que os formandos comumente fazem - rememorar o aprendizado, agradecer aos pais, a colegas e a professores - Lucas narrou ironicamente a realidade de muitos graduandos, principalmente aqueles que estudam e trabalham ao mesmo tempo. Terminou o texto "solene" dizendo: "como diria um filósofo contemporâneo cujo nome eu não me lembro, 'não estudo para ser chamado de doutor, estudo para ser chamado de rico'". Muita gente se identificou.
"Comecei a cursar Direito, mas depois não curti muito o curso e resolvi fazer vestibular pra Publicidade na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e passei. Aí segui a vida com dois cursos", conta Lucas em conversa com o Portal FolhaPE. Conciliar as duas faculdades deixou conturbada a rotina do estudante: treino de natação, aulas na UFPE, estágio e, à noite, aulas do curso de Direito em uma faculdade particular do Recife. "Era uma loucura. Pior mesmo foi semestre passado, que eu tava estudando pra OAB (a prova da Ordem dos Advogados do Brasil, requisito para se tornar advogado). Passei por conta de uma graça divina", conta Lucas.
Lucas conta que a comissão de formatura da turma enviou os convites por e-mail para que os colegas checassem se estava tudo correto. "Aí alguém colocou no grupo da sala e a resenha começou. Na verdade, eu amei minha faculdade. O texto é, na verdade, uma caricatura da vida universitária e fiz mais pra brincar mesmo", confessa, divertindo-se com a repercussão que a brincadeira ganhou. "Do nada, muita gente começou a me adicionar nas redes sociais, pessoas de outros estados vieram dizer que riram demais, que o grupo do WhatsApp da faculdade só falava disso. Meus amigos começaram a mandar os prints e agora há pouco uns amigos meus de São Paulo mostraram a galera de lá falando sobre o convite também".
Quando viu a repercussão, o pai de Lucas não acreditou, mas achou graça da situação; a mãe se estressou um pouco, mas depois relevou. "Ela ficou arretada mesmo quando descolori o cabelo, porque o Sport ficou na série A", brinca o, agora, advogado.
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UFPE lança novo concurso para professor com 89 vagas e salários de até R$ 9,5 mil |
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12/12/2017
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu 89 vagas para professor do magistério superior. Os interessados podem se inscrever entre os dias 8 de janeiro e 8 de março de 2018. A remuneração para professor adjunto, com titulação de doutorado, é de R$ 9.585,67, para dedicação exclusiva, e de R$ 3.377,45, para regime de 20 horas de trabalho. Para professor assistente, com titulação de mestrado, é de R$ 6.726,82, para dedicação exclusiva, e de R$ 2.777,15, para regime de 20 horas de trabalho. O edital foi publicado no Diário Oficial da União dessa terça-feira.
Entre as vagas, consta 18 oportunidades para o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG); 12 vagas para o Centro de Artes e Comunicação (CAC); nove para o Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); 13 para o Centro de Ciências da Saúde (CCS); 12 para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA); cinco para o Centro de Biociências (CB); quatro para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV); três para o Centro de Educação (CE); sete para o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); três para o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); e três vagas para o Centro de Informática (CIn).
SELEÇÃO O concurso será realizado em três etapas. Para adjunto, haverá prova escrita, com peso 3; prova didática e/ou didático-prática e/ou Defesa de Memorial, com peso 3; e julgamento de títulos, com peso 4. Para assistente, haverá prova escrita, com peso 3; prova didática e/ou didático-prática e/ou Defesa de Memorial, com peso 4; e julgamento de títulos, com peso 3.
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