Projeto Olha!Recife promove passeio gratuito pela Várzea |
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23/09/2017
Que tal fazer um passeio a pé pela Várzea e conhecer melhor os detalhes históricos do bairro que você habita? O Olha!Recife, projeto da Prefeitura que promove passeios a pé gratuitos pela cidade do Recife, chega à Várzea, Zona Oeste do Recife, na próxima sexta-feira (29).
O Olha!Recife a Pé especial – Bairro da Várzea vai apresentar a Praça da Várzea e as edificações do entorno a partir das 14h. O passeio passará pelas igrejas do Rosário e do Livramento, pelo Colégio Asilo Magalhães Basto e pela Curia Metropolitana. As vagas são limitadas a 100 participantes e as inscrições (que acabam logo!) devem ser feitas no site do programa.
Depois do passeio, quem quiser ainda poder aproveitar o Viva!Recife Praça da Várzea, das 15h às 20h. O evento, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), será dedicado às brincadeiras de rua e a programação contará com uma grade de atividades para crianças de todas as idades. Tudo gratuito!
Olha!Recife a Pé especial – Bairro da Várzea Praça Pinto Dâmaso – Av. Afonso Olindense, S/N Quando: 29/09 (sexta-feira), a partir das 14h Acesso gratuito com inscrição. Vagas limitadas.
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‘É complicado e difícil de explicar’, relata Lady Gaga sobre dores da fibromialgia, doença invisível e incapacitante |
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19/09/2017
Dor no corpo todo. Muitas vezes, fica difícil definir se a dor é nos músculos ou nas articulações. Os pacientes costumam dizer que não há um lugar do corpo que não doa. Com essas frases, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) define a fibromialgia – a síndrome que levou a cantora Lady Gaga a cancelar sua apresentação no Rock in Rio e a adiar a turnê europeia por causa do sofrimento causado pelo problema, também caracterizado por fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de que não dormiu) e outras alterações, como problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamentos no corpo, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais.
“É complicado e difícil de explicar, e estamos tentando descobrir isso. À medida em que eu me fortalecer e quando me sentir pronta, vou contar a minha história com mais detalhes e planejo levar isso com força para que eu não só possa aumentar a conscientização, mas promover a pesquisa para os outros que sofrem como eu, para que eu possa ajudar a fazer uma diferença. Eu uso a palavra ‘sofrer’ não por piedade ou para chamar atenção. Fiquei desapontada por ver pessoas sugerindo que estou sendo dramática ou me fazendo de vítima para deixar a turnê”, escreveu Lady Gaga, em um post no Instagram na segunda-feira (18).
O relato da cantora sobre a luta contra a fibromialgia representa o sentimento de muitos pacientes que convivem com essa síndrome cuja causa ainda não é conhecida. Os médicos sabem, contudo, que as pessoas com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem a doença. Ou seja, não se discute, entre os especialistas, se a dor do paciente é real. A SBR destaca que atualmente, técnicas de pesquisa permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real e se descobriu que pacientes realmente têm o incômodo que dizem sentir. Mas é uma dor diferente, em que não há lesão no corpo e, mesmo assim, a dor é intensa.
Reumatologistas reconhecem que a fibromialgia pode levar a um mecanismo como se o cérebro dos pacientes interpretasse de forma exagerada os estímulos, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa com fibromialgia sentir dores inexplicáveis. “Eu sou uma lutadora. Eu uso a palavra ‘sofrer’ não só porque o trauma e a dor crônica mudaram minha vida, mas porque tudo isso me impede de ter uma vida normal. Os sinais (da doença) também estão me impedindo de fazer o que eu mais amo no mundo: atuar para os meus fãs”, acrescentou Lady Gaga na mesma postagem no Instagram.
No Brasil, a fibromialgia acomete de 2% a 3% das pessoas, segundo a SBR, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A faixa etária mais atingida é entre 30 e 55 anos. “É uma doença muito complexa, mas frequente no nosso consultório. É importante que os pacientes aceitem o diagnóstico para ter resposta ao tratamento”, esclarece o reumatologista Fernando Cavalcanti, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Às vezes, reconhecer que se tem fibromialgia, segundo o médico, pode ser difícil para as pessoas porque a doença não tem marcadores – UFPE ou seja, não há exames que detectem a síndrome. “O diagnóstico é totalmente clínico (baseado no relato dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente). Solicitamos exames para afastar presença de outras doenças que podem ter um quadro parecido com a fibromialgia”, acrescenta Fernando.
Sintomas
O principal sintoma da fibromialgia é a dor generalizada (dor no corpo todo), percebida especialmente nos músculos. É muito comum que o paciente sinta dificuldade de definir onde está a dor. Muitos se referem como sendo “nos ossos”, nas “juntas” ou “nas carnes”. Como os músculos estão presentes por todo o corpo, esse é o motivo para explicar a dificuldade em relatar onde estão os pontos de dor. Frequentemente quem tem a síndrome diz que sente incômodo até durante um abraço.
Além da dor, o cansaço é uma queixa frequente na fibromialgia, assim como alterações do sono. Geralmente os pacientes até dormem um bom número de horas, mas acorda cansado (sono não reparador). Em outros casos, ocorre insônia, sensação de pernas inquietas antes de dormir e movimentos da perna durante o sono.
Como a fibromialgia é uma doença em que as sensações estão amplificadas, são comuns as queixas em outros lugares do corpo, como dor abdominal, queimações e formigamentos, problemas para urinar e dor de cabeça. Como outros pacientes que sofrem de dor crônica, quem tem fibromialgia também pode se queixar de falta de memória e dificuldades na concentração. Os distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, também podem ser comuns.
“As queixas de dor se caracterizam como pontada e queimação de forma mais prevalente em costas, peitos, nuca, região cervical, pélvica e pernas, que se intensificam com mudanças climáticas e emocionais. O diagnostico é geralmente concluído pela confirmação de, pelo menos, 11 pontos dolorosos de 18 testados, somado aos demais sintomas relacionados ao distúrbio do sono e depressão”, diz o neurocirurgião Cláudio Fernandes Corrêa, especialista em dor e coordenador do Centro do Dor do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
O tripé formado por tratamento medicamentoso, condicionamento físico e apoio psicológico promove um melhor controle da fibromialgia. “Em muitos casos, é possível atestar que o controle das crises é mais efetivo em pessoas que realizam um tratamento multidisciplinar, com apoio de terapias complementares e de profissionais das áreas da fisioterapia e psicologia, entre outras”, relata Cláudio, que destaca a importância de manter o corpo e a mente sempre em atividade.
Quando as terapias convencionais não são suficientes para o alívio das crises de dor, podem ser indicados procedimentos minimamente invasivos, como inserção de bomba de morfina acionada eletronicamente pelo paciente. “A bomba de infusão com opioides pode ser colocada no abdome para liberação direta na corrente sanguínea, sendo liberada pelo paciente em cronograma de horas conforme prescrição do médico”, explica Claudio.
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O peso da depressão no risco de suicídio: 44% dos recifenses com o transtorno já pensaram em morrer |
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23/09/2017
A mensagem principal do Setembro Amarelo é disseminar para a população que cerca de 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos quando os transtornos psiquiátricos, como a depressão, são tratados. Sem acompanhamento médico adequado, esses casos se tornam graves, intensificam o sofrimento e o comportamento suicida. Entre os recifenses que já vivenciaram a depressão, por exemplo, 44% já pensaram em suicídio, o que reforça como esse distúrbio mental está bastante associado a pensamentos frequentes de morte.
A informação é um dos destaques apresentados pelo levantamento Hábitos e Cuidados com a Saúde do Recifense, realizado pelo Instituto de Pesquisas Uninassau com 624 pessoas a partir dos 16 anos. As entrevistas, feitas nos dias 11 e 12 deste mês, contemplaram também aspectos e atitudes relacionados à saúde mental, como forma de destacar o Setembro Amarelo.
“Suicídio é um problema de saúde pública que precisa ser, cada vez mais, discutido. Por isso, o tema foi parte da pesquisa”, informa o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Adriano Oliveira, que é um dos coordenadores do levantamento.
Especialistas não têm dúvida de que essa missão de informar corretamente sobre a prevenção dos casos é um caminho valioso para conscientizar a população sobre a necessidade de procurar tratamento para os transtornos psiquiátricos. Entre os participantes da pesquisa que tiveram depressão, a maioria (66%) foi ao médico para cuidar do distúrbio. Mas outros 34% não procuraram ajuda nos consultórios. É um percentual alto e que preocupa porque, sem apoio especializado, quem tem depressão permanece em risco de tirar a própria vida.
Conhecer para prevenir
“As pessoas precisam compreender que não estão sozinhas e que o quadro de sofrimento mental intenso pode ser tratado. Falar e agir em torno disso são fundamentais porque ajudam a sociedade a procurar profissionais de saúde capazes de identificar e tratar (o transtorno mental) de forma adequada”, reforçou o psiquiatra Rodrigo Silva, do Hospital das Clínicas da UFPE.
Na sexta-feira (22), o médico participou do programa Casa Saudável, na TV JC, e chamou a atenção para os casos de tentativas de suicídio entre os idosos. É na faixa etária acima dos 70 anos, segundo o Ministério da Saúde, que se concentra a maior taxa de suicídio: 8,9 mortes (maior do que a média nacional, de 5,5) por 100 mil habitantes nos últimos seis anos.
No levantamento do Instituto Uninassau, o recorte para o grupo a partir dos 60 anos também acende um alerta: entre os idosos entrevistados, 63% pensaram em suicídio quando estavam em depressão. O índice é maior do que o total (44%) e só reforça o quanto o sofrimento mental merece ser tratado em todas as fases da vida.
Tanstornos psiquiátricos e suicídio
Especialistas em saúde mental disseminam uma mensagem educativa: o diagnóstico precoce e o tratamento correto dos distúrbios mentais são caminhos que impactam diretamente na redução dos óbitos por suicídio.
“Há uma relação muito próxima entre transtornos psiquiátricos e suicídio. A maioria das pessoas que cometeu o ato, cerca de 95%, apresentava uma condição que afeta a saúde mental (distúrbios de humor e esquizofrenia, por exemplo). São transtornos que aumentam muito o risco de tentativas. Mas é bom reforçar que muitos dos que apresentam algum problema nem vão tentar”, explica o psiquiatra Leonardo Machado, secretário da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria (SPP).
O depoimento do médico traz luz ao problema: os casos de suicídio podem e devem ser prevenidos. Para isso, é fundamental levantar uma bandeira que desmistifica os transtornos mentais, especialmente numa época em que, no Brasil, a prevalência de depressão (associada ao comportamento suicida) ultrapassa a taxa média mundial, de 4,4%. No País, o índice é de 5,8%, segundo a Organização Mundial de Saúde. Infelizmente, os transtornos mentais nem sempre são diagnosticados e, dessa maneira, perde-se a chance de oferecer tratamento e apoio emocional a quem precisa.
É justamente essa lacuna que mantém o aumento constante de pessoas no grupo de risco para o suicídio. Em Pernambuco, o número de tentativas de suicídio saiu, em 2015, de 475 para 623 em 2016. Os dados (subnotificados, estimam os especialistas) são da Secretaria Estadual de Saúde.
Vários fatores podem ter contribuído com essa expansão dos casos e tentativas de suicídio, incluindo o desemprego, prejudicial à saúde mental por alimentar o estresse e a sensação de insegurança. “Não podemos ficar em silêncio. Deixar de falar sobre suicídio não é a melhor estratégia. Se fosse, o número de casos teria diminuído”, reforça Leonardo Machado, que aposta na máxima de que a troca de informações sobre o tema não provoca danos à população. Muito pelo contrário: trazer à tona o debate de forma correta e sem sensacionalismo é uma estratégia que pode ser acolhedora para os grupos de risco.
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Vida de vestibular: livro retrata as dificuldades estudantis de forma cômica |
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20/09/2017
No Brasil, o número de vestibulandos não é brincadeira. São 615.296 que concorrem nos dez maiores vestibulares do país (na sequência: USP, Unesp, UFRJ, Uerj, UFMG, Unicamp, UFF, Unirio, UFPE e UFC, segundo reportagem da revista Mundo Estranho). Outra forma de ingresso que vem ganhando ainda mais destaque ano após ano é o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Além dos estudos, é preciso manter atenção constante aos prazos de inscrições, pagamentos de taxas e das próprias provas. As burocracias do processo podem se tornar verdadeiras atrocidades em caso de esquecimento! Quantas vezes já se viu reportagens mostrando estudantes aos prantos no portão do local de prova porque perderam a hora?
Situações como essa (mais comum do que se pensa!) são base para os contos de “Vestibulandos - Histórias Tragicômicas”, livro da escritora Ivana Arruda Leite e do ilustrador Mauricio Pierro. A publicação, da editora SM, foi construída através de depoimentos concedidos à autora e traz uma linguagem descontraída, que dá leveza a um tema que deixa os jovens tão “pilhados”.
Para entrevistar Ivana Leite ou para mais informações, entre em contato com Adriane Schultz (
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/(11)2275-6787) e Lilian Comunica - Assessoria de Imprensa (www.liliancomunica.com.br/@liliancomunica).
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