Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Lavareda entrevista Silvio Meira no programa 20 Minutos, da TV Jornal PDF Imprimir E-mail

24/11/2017

 

Se a tecnologia mudou a forma como as pessoas se comunicam e relacionam em sociedade, a política não ficou à margem desse processo. Para falar da relação entre tecnologia e poder, o cientista político Antônio Lavareda recebe neste sábado (25) no programa 20 Minutos, da TV Jornal, Sílvio Meira. A entrevista será exibida às 19h20. No domingo, a conversa é transmitida às 11h40 pela Rádio Jornal e, na segunda-feira, às 8h30 na TV JC.

Na primeira parte do programa Meira fala da relação entre as forças da tecnologia e do poder de uma forma mais abrangente. Provocado por Lavareda, o presidente do conselho do Porto Digital responde como a tecnologia pode estar a serviço da democracia e menciona como plataformas digitais deveriam intermediar a relação entre o cidadão e os partidos políticos. "Nós, humanos, é que damos moral e propósito à tecnologia. Damos a ela a função que bem entendemos", destaca Silvio Meira.

Na sequência, a conversa é direcionada a exemplos mais concretos observados nas eleições americana e francesa e as perspectivas para a influência das redes sociais nas próximas eleições presidenciais do Brasil, no próximo ano. "As redes sociais ajudaram a segmentar a opinião e a separá-las em campos que não interagem. Eles entram em conflito, mas, em geral, não produzem coisas novas", pondera Meira. A convesa ainda abre espaço para falar sobre a atuação das mulheres dentro da área da tecnologia da informação.

PERFIL

Silvio Meira tem 62 anos e nasceu em Taperoá, na Paraíba. É engenheiro eletrônico pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, Doutor em Computação pela Universidade de Kent, Inglaterra. Cientista e empreendedor, professor da UFPE e da FGV, seus focos são engenharia de software e inovação. Viaja pelo mundo, passou por Harvard, mas foi em Pernambuco, que ajudou a criar o Porto Digital. É fundador e consultor do Centro de Estudos Avançados do Recife, César. Comanda a Ikewai, uma rede de empreendedores.

 

Link da Matéria

 
Oito universidades do Brasil entram no top-50 das universidades do BRICS PDF Imprimir E-mail

23/11/2017

 

Neste ano, oito universidades brasileiras fizeram parte do top-50 do Ranking das melhores universidades do mundo: BRICS, segundo a classificação universitária anual, elaborada pela empresa britânica QS.

Em comparação com o ano passado, o país melhorou um pouco suas posições, já que em 2017 sete universidade brasileiras entraram na lista do top-50 das universidades do BRICS. Contudo, se compararmos os resultados do Brasil ao longo da história do ranking, o país gradualmente tem perdido suas posições. Assim, o melhor resultado foi registrado em 2013, quando 11 universidades brasileiras entraram na lista; em 2014 e 2015, 10 instituições de ensino superior brasileiras preencheram a lista; em 2016 – 9.

Neste ano, na parte publicada no ranking entraram 300 melhores universidades dos países do BRICS. Entre elas, 61 são brasileiras, 94 chinesas, 68 russas, 65 indianas e 12 sul-africanas.

Em 2018, as melhores posições foram representadas pela Universidade Estadual de Campinas (12ª posição), Universidade de São Paulo (13ª posição), Universidade Federal do Rio de Janeiro (31ª posição), UNESP (34ª posição), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (42ª posição), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (46ª posição), Universidade Federal de Minas Gerais (47ª posição) e pela Universidade Federal do Rio Grande Do Sul (50ª posição).

Vale destacar que, pela primeira vez na história do ranking, UNICAMP superou a Universidade de São Paulo, que liderou o ranking entre as universidades brasileiras por cinco anos. Além disso, a Universidade Federal de São Paulo significativamente perdeu nas posições, ocupando neste ano apenas a 62ª posição, enquanto no ano passado ocupou o 45º lugar.

Se compararmos a situação com o ano passado, na lista do ranking das cem melhores universidades do BRICS, em 2018 entraram 16 universidades brasileiras, uma a menos que em 2017. Entre elas são Universidade de Brasília (56ª posição), Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) (57ª posição), Universidade Federal do Paraná – UFPR (69ª posição), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) (88ª posição), Universidade Federal Fluminense (90ª posição) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (92ª posição).

Os autores do estudo utilizaram vários indicadores para avaliar a eficácia das universidades dos cinco países integrantes do BRICS. Entre eles estão: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, correlação de número de professores ao número de estudantes, índice de citação, artigos científicos por professor, além disso, foram levadas em consideração a quantidade de professores e estudantes estrangeiros, bem como o número de professores com grau acadêmico.

As universidades da China lideram o ranking ao longo de toda a sua história. Há cinco anos, o primeiro lugar é ocupado pela Universidade Tsinghua, situada em Pequim.

 

Link da Matéria

 
Igreja realiza virada cultural gratuita no Caís do Apolo PDF Imprimir E-mail

24/11/2017

 

Maracatu, jam session, pocket show, oficinas, exposição fotográfica e mini-palestras sobre estética e cultura vão tomar conta do Bairro do Recife neste sábado. A programação gratuita do evento A Praça, realizado pela Igreja Presbiteriana A Ponte (Av. Cais do Apolo, 738), tem como objetivo aproximar a arte do cotidiano da população. O evento será apresentado pelo jornalista George Guilherme, contando com a participação do Masestro Spok, a bailarina e diretora do Balé Cultural de Pernambuco, Josy Caxiado e o cantor Cauê Castro, que fará apresentação de música ao vivo.

Os visitantes também poderão participar de diversos worshops: uma oficina de guitarra será ministrada pelo professor Íkaro Lima, enquanto uma conversa sobre arte contemporânea será comandada pelo artista plástico Pedro Melo e a Phantom Five Art. Quem se interessar por moda, poderá participar de workshop fashion com as blogueiras Katy Abreu e Paty dos Anjos. A Praça ainda contará com números teatrais da companhia Dispersos, grupo recifense que ficou conhecido pelo espetáculo Abraço: Nunca estaremos sós. No evento, o grupo apresentará cenas da peça O capataz de Salema, de autoria do poeta e dramaturgo pernambucano Joaquim Cardozo.

A exposição fotográfica será Entremeios, de Gustavo Bettini e Lia Lubambo. A mostra apresenta um ensaio realizado nas noites sertanejas, com fotos capturadas sob a luz natural da lua e das estrelas. O público ainda poderá assistir a uma palestra sobre cultura pop, comandada por Lucas Rebouças. Ele irá traçar a relação das igrejas com a arte, enquanto o professor da UFPE Leopoldo Teixeira abordará sobre algoritmos e sociedade.

SERVIÇO
Virada cultural A Praça
Onde: Igreja A Ponte: Av. Cais do Apolo, 738 (em frente ao estacionamento do TRF)
Quando: Sábado (25/11), às 16h
Quanto: Entrada gratuita
Inscrições: praca.somosaponte.com

 

Link da Matéria

 
Capela do IRB recebe recital neste domingo (26) PDF Imprimir E-mail

24/11/2017

 

A Capela Nossa Senhora das Graças do Instituto Ricardo Brennand receberá um recital do grupo Contracantos, o coro Opus 2 e ao quarteto masculino Opus 4 neste domingo (26). Sob a regência de Will Lopes a entrada será gratuita, a partir das 15h30. O grupo Contracantos, o coro Opus 2 e o quarteto masculino Opus 4 são coordenados pelo professor Flávio Medeiros, da UFPE.

 

Link da Matéria

 
Márcia Mª G. Alcoforado de Moraes: O Agreste empreendedor e a gestão de demanda PDF Imprimir E-mail

23/11/2017

 

Em economias de maturação da água, caracterizadas tanto pelo aumento da escassez quanto por necessidades de transferências crescentes, como é o caso das bacias pernambucanas, em especial as do Agreste, a gestão de recursos hídricos com foco na demanda torna-se estratégica. As obras de engenharia hídrica em andamento na região, que devem viabilizar e regularizar o suprimento do recurso, são extremamente necessárias, mas não suficientes. A baixa potencialidade hídrica do estado, a menor do Brasil, impõe à gestão pública o desenvolvimento de políticas que sinalizem a escassez do recurso. Explorando soluções e estratégias de governança para promover a otimização do uso da água, a efetividade da gestão de demanda depende em grande medida da credibilidade das instituições, das leis e especialmente das políticas públicas. Recente estudo liderado pela Universidade de Maryland e o Banco Inter-Americano com dados de 2011, calculou o consumo hídrico – ou “pegada” hídrica categorizando-a em água de chuva (verde), dos mananciais (azul ou de irrigação) e a necessária para diluir os poluentes (cinza) - da produção de etanol de cana nos 27 estados do Brasil, bem como os fluxos inter-estaduais dessas águas “virtuais”. Para atender as demandas internacionais de etanol, Pernambuco, dentre os estados brasileiros, aparece como o maior exportador de água “cinza” e o segundo maior de água “verde”, necessárias à produção do biocombustível, quando se leva em conta a disponibilidade hídrica local. No entanto, quase nada do valor adicionado pelo etanol exportado fica na nossa economia. Embutido também na cadeia produtiva de outros produtos de exportação, este valor concentra-se praticamente todo em São Paulo. No que se refere a demanda doméstica pelo etanol, Pernambuco ao atendê-la, passa a ser o primeiro em volume de exportações de água “verde”, mantém-se como o maior da “cinza”, e torna-se o segundo maior exportador da “azul”! Estados mais ricos e com maiores disponibilidades no Sul e Sudeste aparecem pressionando estados escassos em água, ao importar volumes consideráveis de água “azul”,“verde”, e “cinza” contidas no etanol produzido por aqui. São Paulo, mesmo sendo o maior produtor de cana e etanol do país, aparece como grande importador de água “azul”, por irrigar pouco. O estudo ainda avaliou dentro de cada estado, a competitividade de alternativas para o uso desta água “azul”, comparando o valor adicionado da produção de cana e etanol por unidade de água de irrigação, com o de outros cultivos e setores econômicos. Pernambuco figura como o único estado do Brasil onde a produção de cana irrigada mostra-se competitiva em relação às demais culturas. Ademais, no nosso estado, o setor também mostra-se vantajoso em relação à produção associada ao abastecimento humano. Importante insumo para a definição de políticas públicas de água do estado, tais resultados implicam que uma potencial ampliação da produção de cana no estado, deverá expandir a irrigação em Pernambuco, o que aumentará a competição por nossa água escassa. Através de planejamento e regulação, pode-se alterar a competitividade entre os setores. Políticas públicas, que reflitam a real escassez da região, podem fazer com que os mais intensivos em água passem a ter desvantagens, a menos que invistam em tecnologias que aumentem a eficiência no uso. Ao mesmo tempo, os menos intensivos, como os associados ao abastecimento humano, sejam mais vantajosos. A Califórnia é o mais seco dos estados americanos. Em um ambiente de alta escolaridade, aliado a uma infraestrutura hídrica e gestão de demanda adequadas, privilegiou-se uma agricultura em bases científicas e setores pouco intensivos em água como a tecnologia. Tem a maior renda per capita do país. O Agreste empreendedor já tem seu Pólo de Educação e vem abrindo espaço para a criatividade (www.armazemdacriatividade.org). Com a chegada da água, desde que gerida eficientemente, não duvidem do que podem nos ensinar!!!

 

Link da Matéria

 
<< Início < Anterior 2231 2232 2233 2234 2235 2236 2237 2238 2239 2240 Próximo > Fim >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL