Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Aplicativo desenvolvido pelo CIn-UFPE vence competição latino-americana PDF Imprimir E-mail

23/11/2017

 

O aplicativo de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) aBOARD, desenvolvido pelo grupo de pesquisa do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE) foi o vencedor da competição regional da ITU-Samsung na categoria “Produto Disponível para Uso”.

A solução venceu na categoria “Produto Disponível para Uso” da regional para a América Latina e o Caribe. A premiação acontece nesta quinta-feira (23) em San José, na Costa Rica. O professor do CIn- UFPE e coordenador projeto, Robson Fidalgo, estará presente na solenidade.

Este já é o terceiro concurso neste ano em que a plataforma vence em primeiro lugar. Em uma outra competição promovida pelo ITUSamsung, o aBOARD representou a América Latina e o Caribe na categoria “América Acessível: Tecnologias de Informação e Comunicação para TODOS” e venceu em primeiro lugar o concurso “Aplicativos Móveis para a Acessibilidade”

 

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Feita por alunos da UFPE, revista de arte Propágulo é lançada no sábado (2) PDF Imprimir E-mail

01/12/2017

Depois de quase dois meses de campanha de financiamento coletivo, neste sábado (2) a revista de arte Propágulo, idealizada por alunos da Universidade Federal de Pernambuco, na Cidade Universitária, finalmente vai sair em papel. O lançamento acontece no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), na Rua da Aurora, Boa Vista, a partir das 15h.

A revista é um projeto dos estudantes Nathália Sonatti, Bruna Lira, Guilherme Moraes, Rodrigo Souza Leão e Heitor Melo. “A Propágulo é um projeto realizado com o objetivo de divulgar e promover artistas visuais de Pernambuco, principalmente jovens artistas que não possuem muitos mecanismos de divulgação”, explica Nathália, estudante do curso de Jornalismo e redatora da revista.

Para viabilizar a publicação, os estudantes lançaram uma campanha no site de financiamento coletivo Catarse que conseguiu levantar R$ 11.940. Agora, os exemplares da revista e as recompensas serão entregues às pessoas que contribuíram com a campanha em uma festa de lançamento.

“Estamos felizes que finalmente a revista está acontecendo e ansiosos para saber o que todo mundo vai achar. São muitas expectativas”, comemora Nathália Sonatti.

O evento vai integrar os apoiadores do projeto com os artistas e suas obras. O lançamento traz uma exposição com obras de Abraão Sednanref, George Teles, Lucie Salgado, Luiza Branco, magris, Mário Bros, Nathê Ferreira, Sofia Carvalho e The Furmiga.

 

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A hora de decidir a profissão PDF Imprimir E-mail

26/11/17

“O que você vai ser quando crescer?” Essa pergunta nos acompanha desde pequenos, quando entendemos o valor de se ter uma ocupação. Somos avisados de que, ao término da jornada escolar, teremos que escolher nossas profissões por meio do vestibular. Com a entrada no ensino médio, a pressão e a necessidade de já ter, no mínimo, uma área de preferência (exatas, humanas ou saúde) se potencializam. É nessa época que a dúvida se torna ainda mais evidente, principalmente pela maratona enfrentada pelos feras nos testes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de outros vestibulares, como o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE), que chega ao fim nos dias 3 e 4 de dezembro. Mesmo após as avaliações, o questionamento persiste até o encerramento das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em janeiro, que é quando o candidato tem que decidir o curso. Para encontrar a resposta, é preciso que o jovem trilhe uma jornada de autoconhecimento e avaliação de aptidões. Na cabeça dos vestibulandos, o ambiente se torna uma corrida para uma vaga nas universidades públicas, e titubear na escolha profissional pode comprometer completamente seu futuro.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Brasil teve aproximadamente 6,7 milhões de inscritos no Enem deste ano. Segundo a entidade, o maior número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2017.2 veio do Nordeste, tornando a pressão ainda maior para os jovens pernambucanos. Estima-se que, no Estado, serão um pouco mais que as 14.785 vagas ofertadas para as instituições públicas, no início deste ano.

A mudança de curso após o ingresso é um trâmite que vem crescendo dentro das universidades. Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), todos os anos são ofertadas vagas para transferências internas. A facilidade para conseguir a alteração varia de acordo com a competitividade e os números de evasão de cada curso. O último processo aberto registrou 127 mudanças de curso. O número de evasão em todos os campi da UFPE é significante. Os dados mostram um aumento das desistências nas universidades.

Segundo a UFPE, em 2015, 5.376 aluno deixaram seus cursos. Em 2016, essa fatia cresceu para 6.656. A universidade lembrou que a quantidade de vagas também aumentou, e o dado expressa diversos fatores que levam à fuga dos discentes. Assim também é na UPE, onde as mudanças internas também tem aumentado. Em 2015, foram 65. Já em 2017, o número piorou, acumulando 95 desistentes.

O estudante Eduardo Carvalho, 24 anos, é um exemplo desse processo. Depois de estudar física na UFPE por três anos, mudou de curso ao perceber que sentia falta de matérias mais humanas em sua grade curricular. Dessa forma, solicitou a transferência e está há dois anos no curso de economia, na mesma universidade. “É um recomeço, mas conheço muita gente que, diferentemente de mim, não está muito feliz com a mudança e até está desestimulada por ter mudado. No meu caso, a mudança me estimulou”, avalia.
Esse conjunto de fatores preocupa pedagogos e psicólogos de escolas particulares, e públicas, que buscam aproximar o aluno do universo das profissões. Testes vocacionais que antes eram usados como decisivos nas escolhas, agora se tornam apenas norteadores da área de conhecimento. “O teste é muito raso. Ele faz parte do processo de orientação profissional. Envolve toda uma construção com o estudante, e com a família também. Para que possa tentar entender de onde vem essa vontade de fazer determinado curso que deseja. Não é só avaliar aptidões”, destaca a orientadora educacional do Colégio São Luís Marista, Isabela Menezes.

A realização profissional depende de um processo de amadurecimento do jovem e, principalmente, do interesse do aluno em descobrir seu caminho. No colégio Marista, atividades que ocorrem ao longo do ensino médio servem para nortear os estudantes. Além de olimpíadas de conhecimento e atendimentos com psicopedagogos, há feiras de profissões e visitas técnicas. “A cada oportunidade dessa, o estudante vai assegurar sua escolha. E deve ampliar seu leque de conhecimento sobre as profissões”, observa a orientadora.

Beatriz Moraes, 17, estudante do 2º ano, tem aproveitado os contatos com outras profissões desde que entrou no ensino médio. Nesse período, já quis ser médica, depois conheceu o direito e hoje está próxima da publicidade. Tudo por meio das dinâmicas que se somaram às feiras de profissões realizadas no seu colégio. Agora, está na dúvida entre publicidade e administração. “Daria para mim mais uns três anos para poder decidir com certeza o que eu quero”, confessa.

A incerteza de Beatriz destoa da segurança de Pedro Branco, 16. “Sempre quis me tornar médico. Acho uma profissão muito bela por cuidar e salvar vidas”, ressalta o jovem. Ele estuda na mesma série e colégio que Beatriz, mas já decidiu desde cedo o curso que deseja. Sempre engajado em olimpíadas de conhecimento, Pedro experimentou participar de duas edições do Enem. O adolescente conta que se dedica a “preencher o vazio com o conhecimento”. O interesse rendeu bons frutos e ele se destacou no simulado do Enem de seu colégio. A avaliação envolvia as escolas da rede Marista e Pedro tirou a maior nota entre todas as séries.

Nas escolas públicas, essas ações são bem mais limitadas. Há três anos, o projeto “De olho no Futuro” vem desenvolvendo ações educativas e motivacionais em 12 escolas de Pernambuco. A iniciativa tenta conscientizar os jovens sobre a importância de projetarem seu futuro. Trazendo debates e orientando sobre os caminhos da qualificação, escolha profissional e empregabilidade. “Muitos desses jovens de escolas públicas consideram que concluir o ensino médio é o ápice de sua vida estudantil. Com o projeto mostramos que não só é capaz de alçar um futuro de formação após o ensino, como apontamos que existem meios possíveis para que ele alcance isso”, conta a idealizadora do projeto, a analista educacional Valéria Oliveira.

A realidade de uma formação universitária parece distante para muitos. O morador do lixão de Aguazinha Tiago Oliveira, 17, estudante do 3º ano da Escola Professor Estevão Pinto, em Olinda, participou do programa e agora se sente ainda mais próximo da sua futura profissão. Sempre muito dedicado aos estudos, e com pais sem escolaridade concluída, Tiago teve que explicar à mãe o que era o Enem quando foi se inscrever. “Disse que era um exame para eu entrar na universidade e que a inscrição iria ser paga pelo Governo, para ficar mais fácil de entender.” Tiago sempre buscou meios de encontrar uma profissão, trabalhando desde cedo e pesquisando sobre a carreira que quer seguir. Para ele, um bom estudante busca caminhos para que ele mesmo encontre a vocação. “Quem faz a diferença é o aluno, e não o colégio onde estuda.”

Para entrar no caminho
“O que é que eu quero construir para minha vida? O que é que eu busco? Onde vou me sentir satisfeito e realizado?” O professor da UFPE e mestre em psicologia clínica, Sílvio Ferreira, aponta essas três perguntas como essenciais para serem respondidas na escolha da profissão. O conselho serve não só para o âmbito profissional, mas para a vida. “A maioria de nós atende às expectativas do outro. Esse outro não é um alguém em particular, mas está posto como solicitações e exigências da sociedade”, explica.
De acordo com ele, essas expectativas são geradas ao longo da vida, principalmente dentro de casa, onde os pais repassam esses anseios sociais para os filhos. “Depois a criança vai ver que sua vontade é mais ampla e que seus interesses podem coincidir, ou não, com interesse de seus pais”, diz Sílvio, ao exemplificar um caso de um dos seus pacientes que foi instruído desde cedo a seguir carreira médica.

O paciente de Sílvio tentou por cinco anos medicina, mas não foi aprovado, mesmo sendo apontado como um dos três mais cotados no cursinho pré-vestibular que fazia. “O inconsciente dessa pessoa criou um mecanismo de auto sabotamento para não afirmar uma vontade que era dos pais”, avalia. “Ele era apaixonado por leitura e entre ele e a vontade dos pais, ele estava pagando o preço de reprovação a cada ano”, desvenda o psicólogo, que anos depois encontrou seu paciente formado no curso de direito.
O clínico ainda aponta as escolas secundárias importantes nessa formação educacional que leva ao encontro com a profissão. “Nesse processo que seja levado ao jovem a possibilidade dele enxergar mais e mais o mundo, além das experiências concretas do cotidiano.” Ele destacou que dúvidas profissionais surgem por vários motivos, mas no geral se tratam de conflitos de interesses. Perdurar isso podem gerar mazelas psicológicas.

A estudante de nutrição há 2 anos, Lorena Leal se manteve no ritmo de vestibular quando entrou na universidade. Mas a dúvida latente em sua cabeça levou a beira de um colapso e ela trancou o curso antes que suas crises de ansiedade se tornassem algo mais forte. “Agora eu parei para respirar. Desde os 15 anos, quando fiz vestibular, que permanecia no mesmo ritmo. Isso junto com a pressão de estar no curso certo me levou a ter crises de ansiedade. e só em pensar nas tarefas da faculdade eu ficava nervosa”, diz. “Precisei parar e repensar o que estou fazendo.”

Coaching
A jornada para se encontrar profissionalmente é um problema de construção social do indivíduo. Uma nova forma de lidar com essa incerteza tem ganhado espaço entre os que já são formados, este é o método coaching. O processo se baseia em um coachee (orientador no processo) que ajuda uma pessoa a conquistar aquele objetivo que por algum motivo não tenha conseguido sozinho. Seja na carreira, na área da saúde, produtividade, relacionamento ou equilíbrio financeiro.

Com o aumento na competitividade e o surgimento de novas profissões o método tem sido mais usado para traçar carreiras profissionais. “O processo de coaching é para identificar as principais habilidades, os pontos fortes, os pontos de melhoria, o que realmente te faz feliz, pra aí sim, desenvolver uma carreira”, explica o publicitário de formação, fundador do Divulga Recife, e hoje, coachee, Gabriel Sales, de 25 anos.
Para especialistas esse processo de identificar desejos pode ser confuso. “Esses desejos da pessoa não quer dizer que sejam delas, às vezes é um desejo que ela toma como seu mas está todo embaralhado em meio ao desejo de outros”, alerta o psicólogo Silvio Ferreira, que acredita que este método pode tornar ainda mais nebuloso o processo de autoconhecimento.

Passar por um processo de coaching o investimento varia. No cenário nacional os valores ficam entre R$2.000 a R$8.000 para processos de coaching individual e de R$600 a R$2.000,00 para processos em grupo de aproximadamente 8 pessoas. “O que determina o valor que um coach cobra atualmente são os seus resultados e o know how no nicho específico em que ele atua”, conta Gabriel.

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Dependência do FPM estanca investimentos em municípios pernambucanos PDF Imprimir E-mail

25/11/2017

Os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deveriam ser usados para combater as desigualdades regionais, segundo o coordenador de Estudos Econômicos do Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Jonathas Goulart. “As prefeituras recebem esses recursos (o das transferências e FPM) sem esforço, fazem grandes contratações e acabam sendo os maiores empregadores. Ou seja, esse dinheiro vai para pessoal e não gera desenvolvimento”, resume. O FPM – recurso repassado pela União – se tornou uma das principais receitas dos pequenos municípios em Pernambuco e no Brasil.

Somente para o leitor ter uma ideia, a cidade de Jaqueira, na Mata Sul, recebeu R$ 1,2 milhão, em julho, do FPM. A cidade de Brejo da Madre de Deus recebeu R$ 1,5 milhão da mesma fonte em outubro. E a cidade de Maraial recebe uma média de R$ 650 mil, segundo informou o secretário de Governo e Comunicação daquele município, Tancredo Moura. Ele é irmão do prefeito da cidade Marcos Moura (PTB). O FPM corresponde a 33% de toda a receita de Maraial que tem atualmente cerca de 720 funcionários e demitiu 250 servidores na semana passada.

“A nossa intenção é chegar a um comprometimento de 52% da Receita Corrente Líquida (RCL) com o pagamento de pessoal. Agora, está em 59% e quando assumimos era 68%. A prefeitura é inchada, mas aqui é uma das principais fontes de renda da população”, resume Tancredo Moura. As prefeituras podem comprometer um total de até 60% da sua RCL com pessoal, sendo 54% com a folha do executivo e 6% do legislativo, a Câmara de Vereadores. “Chegamos a pagar a folha da pasta de saúde (os salários) com emendas parlamentares em setembro”, conta Moura.

Índice Firjan

Maraial também foi a cidade que apresentou a pior nota no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) feito pelo Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgado em agosto último. O IFGF calcula uma nota baseado em cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. Essa média indica o equilíbrio nanceiro dos municípios. “As cidades de Brejo da Madre de Deus e Maraial ultrapassaram o limite do gasto com pessoal estabelecido na LRF”, explica Jonathas Goulart. “Já Jaqueira transferiu contas que deveriam ser pagas em 2016 para 2017”, arma.

Jonathas também arma que a situação dos municípios em Pernambuco não é boa. Cerca de 96% dos municípios pernambucanos estão em situação crítica ou em diculdades com relação à gestão scal. Somente sete cidades no Estado têm um bom conceito nessa área: Triunfo, Casinhas, Jurema, Santa Filomena, Jucati, Agrestina e Ipojuca. “O problema na gestão das receitas deveria começar com um bom planejamento nanceiro e contratações adequadas aos serviços prestados pelos municípios”, dispara Jonathas.

O raciocínio dele é complementado pelo professor da UFPE, Gutemberg Leal:“Os cidadãos não têm noção da quantidade de recursos que pagam e como eles são empregados. Deveria haver uma maior preocupação dos cidadãos em tomarem a decisão de emancipar uma determinada localidade, porque geralmente há muita inuência do lado político nessa decisão e o cidadão não tem noção do quanto isso vai custar ao bolso”. Tanto no Brasil como em Pernambuco foram criados, desde a década de 1990, muitos municípios que não são sustentáveis.

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Academia da Saúde é tema de estudo de professores de Recife e Toronto PDF Imprimir E-mail

26/11/2017

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Toronto (Canadá) estão desenvolvendo um estudo para avaliar o custo-ecácia do programa Academia da Saúde. Criado em 2011, pelo Ministério da Saúde do Brasil, a iniciativa se inspirou na experiência da Academia da Cidade, implantada no Recife desde 2002 e que tem servido de referência para a criação de políticas de promoção da saúde no Brasil e no exterior. Hoje funciona em 2,9 mil municípios, em todos os Estados brasileiros.

A ideia de estudar o custo-efetividade da Academia da Saúde partiu do professor Flávio da Guarda, da UFPE. Doutor em Saúde Pública pela Fiocruz, ele observa que em países como Inglaterra, Austrália, Estados Unidos, Canadá existem pesquisas que avaliam o custo e a efetividade de medicamentos, procedimentos médicos e atividade física. Mas no Brasil nenhum relacionado a programas de atividade física. Daí o ineditismo do trabalho.

O pernambucano apresentou a proposta do estudo ao professor-doutor Peter Coyte, do Instituto de Políticas de Saúde, Gestão e Avaliação, da Universidade de Toronto, e foi convidado por ele a passar seis semanas como docente-visitante no Canadá. Coyte é um dos maiores especialistas em avaliação econômica do mundo. A visita foi viabilizada com nanciamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e apoio da UFPE.

RESULTADOS

“A avaliação desse tipo de programa é uma caixa de surpresas, mas temos expectativa de que ele se mostre positivo do ponto de vista custo-efetividade. Promover a saúde por meio de atividade física pode signicar economia nos gastos, sobretudo no caso de doenças que surgem em consequência da inatividade física. Ao invés de pagar por internações hospitalares relacionadas à hipertensão, diabetes, derrames e infartos, o investimento em programas como a Academia da Saúde pode ser mais proveitoso, pois produz benefícios físicos, psicológicos e sociais" diz Flávio

Para chegar a uma conclusão, os dois professores estão analisando a produção do programa (número de procedimentos realizados e pessoas atendidas); evidências cientícas (diminuição do risco de adoecimento e morte); potenciais impactos sobre a melhoria da qualidade de vida, sintomas de depressão, interação social e aumento dos níveis de atividade física das pessoas.

“A ideia é tentar identicar se existe associação entre a participação das pessoas no programa e os custos dessa intervenção para depois comparar com o gasto com internações hospitalares e outros desfechos negativos para a saúde, assim como os potenciais impactos sobre a qualidade de vida da população. Na prática, vamos vericar se o investimento e efeitos do programa são maiores ou menores que os gastos e consequências da falta de atividade física”, resume. O resultado do estudo será publicado em três artigos, que serão escritos entre os meses de dezembro de 2017 e março do próximo ano. Os achados da pesquisa também serão apresentados em seminário realizado para gestores da Academia da Saúde.

O professor pernambucano defende a adesão da comunidade ao programa, que ao longo dos últimos anos vem sendo ampliado e tem perspectiva de continuar crescendo. Meta do Plano Plurianual 2016-2019 do governo Federal aponta que o Ministério da Saúde deverá custear 3,5 mil polos do programa Academia da Saúde.

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