Abertas inscrições para Colégio de Aplicação da UFPE |
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09/08/2017
Um das instituições públicas de ensino de referência no Estado inicia, a partir desta quarta-feira (9), seu processo de seleção.
O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco abrirá 60 novas vagas para o ano de 2018. Metade são destinadas ao público em geral, enquanto a outra metade é para estudantes vindos da rede pública de ensino.
As inscrições são feitas pela internet até o próximo dia 10 de setembro.
PROVA
Os alunos farão as provas no dia 29 de outubro, no Campus Recife da UFPE. O horário dos exames é das 9h às 12h30.
Para concorrer a uma das vagas é preciso ter, no máximo, 12 anos completados até o dia 31 de dezembro de 2017. Outro requisito é cursar, ainda este ano, o quinto ano do ensino fundamental.
A taxa de inscrição é de R$ 120 e poderá ser paga até o dia 11 de setembro. O candidato cuja família tiver renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo estará isento do pagamento. As provas incluem português, matemática e redação.
O resultado será divulgado no dia 15 de dezembro.
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Mesmo vencendo votação na Câmara, desafios de Temer estão só no começo |
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05/08/2017
Os últimos meses têm sido particularmente desaadores para o presidente Michel Temer (PMDB). Depois da delação da JBS e da denúncia por corrupção passiva oferecida contra ele pela Procuradoria Geral da República (PGR) – a qual ele conseguiu barrar no Congresso –, novas pedras se colocam no caminho entre o peemedebista e seu maior objetivo no momento: a aprovação das reformas Previdenciária, tributária e política. Para alcançar essa meta, Temer precisará de um apoio maior do que o que recebeu na última semana. Isso porque os 263 votos dos deputados que conseguiu para se livrar, ao menos por enquanto, de uma investigação, não são sucientes para que ele aprove a reforma da Previdência, por exemplo, que precisa de pelo menos 308 votos para seguir para o Senado. Apesar disso, outros fatores podem contribuir para, mesmo que com diculdade, o presidente alcance mais essa vitória política.
“De fato, Temer não conseguirá aprovar as reformas com a quantidade de votos que obteve na votação da denúncia por corrupção, porém, muitos deputados que votaram contra o presidente já se disseram favoráveis à reforma da Previdência, por exemplo, como é o caso dos parlamentares do PSDB, pois esta é uma agenda histórica do partido”, explica o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O PSDB foi a legenda da base do governo que mais registrou “traições” ao presidente na votação de quarta-feira. Dos 47 deputados da sigla, 21 disseram sim à admissibilidade da denúncia contra Temer.
O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), se mostrou otimista em relação à aprovação das reformas. “Boa parte da sociedade tem consciência que o Brasil não pode viver o que nós vivemos e o que nós herdamos. Precisamos fazer com que o País retome o crescimento, com inação sob controle, gerando oportunidades de trabalho. Para consolidarmos esses avanços, há a necessidade de aprovarmos reformas estruturantes como a tributária e da Previdência”, defende.
O deputado federal Silvio Costa (PTdoB), por sua vez, acha difícil que o peemedebista consiga aprovar algum projeto depois de, segundo o parlamentar, ter sua imagem desgastada com tantas acusações. “O Temer obteve uma vitória matemática, mas uma derrota política. O que ele sempre vendeu para o setor produtivo? Que tinha 400 votos no Congresso e que por isso era um governo que iria aprovar as reformas. Qual se mostrou ser a base dele? De 263 deputados. Destes, eu acredito que boa parte vota contra a reforma da Previdência, pois estamos na véspera de um ano eleitoral e a medida é extremamente impopular. O governo está moribundo, acabou”, disse o parlamentar.
NOVA DENÚNCIA?
Outro fantasma que assombra os planos do presidente é a possibilidade de a PGR apresentar uma nova denúncia contra ele, desta vez por obstrução de Justiça. Segundo o deputado federal Tadeu Alencar (PSB), caso isso se concretize e o peemedebista queira conquistar aliados da mesma forma como fez antes da última votação, liberando emendas em troca de apoio, por exemplo, ele encontrará obstáculos com os quais até então não tinha se deparado.
“A vida do governo não será fácil. Parte do parlamento trabalha na base do toma lá, dá cá, da troca de favores, com um apetite insaciável. Cada votação será uma chantagem diferente. O País não vai aguentar e, mesmo que o governo queira continuar negociando com esses parlamentares, essas ações serão acompanhadas de perto pelos órgãos de controle”, detalha.
CUNHA
Pressionado pela PGR a assinar um acordo de delação premiada, o ex-deputado Eduardo Cunha é mais uma peçachave do futuro do presidente. Há rumores de que, caso decida colaborar com a Justiça, Cunha revele uma série de ilícitos envolvendo aliados, entre eles Michel Temer. “Se essa delação sai, se ele (Eduardo Cunha) consegue fechar o acordo e realmente mostrar que tem bala na agulha, pode vir uma denúncia extremamente fundamentada e, neste caso, o presidente não sobreviveria”, opinou a cientista política Priscila Lapa.
Em março, Temer foi gravado em conversa com Joesley Batista, da JBS, orientando o empresário a “manter” o pagamento de mesada a Cunha. O áudio foi divulgado no mês de maio.
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Inscrições para seleção do Colégio de Aplicação da UFPE começam nesta quarta-feira |
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09/08/2017
Começam nesta quarta-feira (9), pela internet, as inscrições para o processo seletivo para interessados em estudar no Colégio de Aplicação (CAp), instituição ligada à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste do Recife. Serão selecionados alunos que pretendem ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental. Há 60 vagas, sendo 50% para livre concorrência e 50% para alunos oriundos de escolas públicas.
O cadastramento segue até o dia 10 de setembro. As provas ocorrerão no dia 29 de outubro, das 9h às 12h30, no Campus Recife.
Podem participar estudantes que estejam cursando, em 2017, o 5º ano do Ensino Fundamental. Os candidatos devem ter, no máximo, 12 anos completos até o dia 31 de dezembro deste ano. Eles precisam ter CPF e carteira de identidade próprios.
A seleção será realizada por meio de provas de matemática, português e redação. O conteúdo exigido pode ser conferido no edital.
A taxa de inscrição custa R$ 120. Ela deve ser paga até 11 de setembro. A isenção será concedida ao candidato que comprovar o cumprimento de requisitos. Entre eles está a renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita.
O interessado deverá requerer o benefício, entre esta quarta e sexta-feira (11), no site. Os outros requisitos para pleitear a isenção estão descritos no edital, assim como o cronograma completo. A divulgação do resultado final do julgamento dos pedidos será realizada até o dia 22 deste mês.
O resultado preliminar do processo seletivo sairá até o dia 24 de novembro. Será feita uma listagem global dos candidatos e suas pontuações, sem ordem de classificação. O resultado final do processo seletivo será divulgado até o dia 15 de dezembro.
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Haddad sobre Temer: Estamos em um círculo vicioso de fisiologismo |
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06/08/2017
Ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, o petista Fernando Haddad é cotado para entrar na disputa presidencial caso Lula (PT) seja impedido pela Justiça. Em entrevista à repórter Marcela Balbino, o político disse que tem trabalhado no plano de governo do PT, fez críticas as reformas de Temer e avalia que Bolsonaro faz “fundamentalismo fake”. Haddad estará no Recife na próxima sexta (11), onde dará duas palestras, uma na UFPE e outra na Unicap.
JORNAL DO COMMERCIO - O senhor avalia que Temer consegue terminar o mandato ?
Haddad - É muito difícil julgar. Uma parte expressiva do Congresso está votando com o olhos voltados para o interesse pessoal. E não com os princípios e valores que deveriam nortear aquela casa. Estão votando por conveniência.
JC - Acredita que as reformas propostas pelo Temer são saída para crise, como ele prega?
Haddad - Saiu uma notícia nos jornais que as empresas vão se valer agora das novas leis trabalhistas. Então vai haver terceirização e desestatização, mas não há garantia nenhuma que isso se traduza em mais investimento. Ou seja, vai engordar os lucros das empresas sem nenhuma garantia de que haverá investimentos justamente em função da insuciência de demanda. O trabalhador não demanda. Cortando o salário ele vai demandar mais?
JC - Se o PT voltar para o governo federal, e no caso das reformas serem aprovadas agora, as mudanças serão revistas?
Haddad - Primeiro, temos que retomar o projeto de desenvolvimento econômico. Isso passa por três frentes de trabalho: uma é política externa mais forte, pois hoje a que temos é uma subserviência aos interesses americanos, retomar os investimentos em infraestrutura e retomar os investimentos em educação. Sem isso, a economia não cresce. E, se a economia não cresce, você sequer consegue desfazer as maldades perpetradas pelo atual governo.
JC - Essas são as áreas esquecidas pelo atual governo?
Haddad - Completamente. A política externa inexiste, o investimento público está em seu pior momento em décadas e basta ler os jornais para ver como está a política educacional do país. Hospitais universitários ameaçados, universidades ameaçadas. Ou seja, há um desmonte de tudo aquilo que fizemos pela educação. As políticas adotadas pelo governo Temer são todas recessivas. O problema não é a despesa, mas a receita. O governo está sem receita porque está adotando uma política que não contribui com a atividade econômica. Eles anunciaram que se aprovassem a PEC do Teto, não haveria aumento de tributos. Aprovaram a PEC e, na sequência, aumentaram os tributos. E isso serve a quê? Liberar emenda parlamentar para garantir base de apoio? Ou seja, nós estamos em um círculo vicioso em que o fisiologismo é adotado para manter um governo desacreditado. Não é um aumento de impostos para aumentar o investimento, não é um aumento de impostos para reativar a economia. É para gastar imediatamente na compra de apoio parlamentar.
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