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Violência marca exibição de filme sobre Olavo de Carvalho na UFPE PDF Imprimir E-mail

28/10/2017

Cenas de pancadaria e sangue tomaram os corredores do prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco. O motivo? Um auditório cheio para assistir ao filme “O Jardim das Aflições”, sobre a filosofia de Olavo de Carvalho. Para os iniciadores da agressão, um absurdo: a “direita” não pode entrar nas universidades.

Enquanto 200 pessoas assistiam ao filme, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e da União da Juventude Socialista (UJS) se aglomeravam do lado de fora, realizando uma atividade paralela para se contrapor às ideias de Olavo. Ao final da exibição do filme, parte desses militantes ocupou o corredor que dá acesso ao auditório, aos gritos de “direita, recua”. Dificilmente com a melhor das intenções…

“Os militantes esquerdistas literalmente nos cercaram. Um grupo do nosso lado fez um cordão humano no fim do corredor que dava para o auditório. Eles avançavam gritando. Tentei mediar o conflito, mas não foi possível. Os dois grupos se espancaram no corredor. Virou uma briga de gangue, violência pesada”, escreveu o diretor do filme, Josias Teófilo, em diferentes publicações no seu perfil do Facebook. “Se não fosse essas pessoas que nos defenderam, teriam invadido o auditório e nos agredido. O debate não aconteceu por isso”.

No início da semana, no último dia 21, alunos da UFPR já rasgavam cartazes anunciando a exibição do filme na universidade. O PCO também já havia incitado a militância em documento a perturbar os diretores do filme. No UOL, um dos agressores, identificado como Gustavo, justificou a violência, alegando que “ele estava exibindo a camisa do Bolsonaro e isso é inadmissível aqui nessa universidade”. Teria sido ele a intensificar a confusão ao empurrar um dos membros de um grupo que trajava camisas com a imagem do político.

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UFPE abre inscrições para mestrado e doutorado com 194 vagas PDF Imprimir E-mail

30/10/2017

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com seleção aberta para mestrado e doutorado em ciência da computação. No total, são 194 vagas abertas, sendo 124 para mestre e 70 para doutor. Os candidatos já podem fazer as inscrições, que seguem até o dia 22 de novembro.

Para se candidatar a uma vaga de mestrado, o interessado precisa ter graduação em qualquer área do conhecimento. Já para o doutorado, é necessário possuir mestrado também em qualquer área. O método avaliativo consiste em análise do pré-projeto de pesquisa e do currículo, ambos de caráter eliminatório.

UFPE: saiba como realizar a inscrição
Os candidatos devem se dirigir à Secretaria da Pós-Graduação do Centro de Informática (CIn) da UFPE. É necessário ainda que o interessado preencha uma ficha de inscrição no site da instituição até o dia 18 de novembro.

 

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ESTUDANTES DA UFPE EXPLICAM CONFRONTO COM FÃS DE OLAVO DE CARVALHO PDF Imprimir E-mail

30/10/2017

NOTA DO COMITÊ DE LUTA CONTRA O GOLPE DA UFPE ACERCA DOS FATOS DO DIA 27/10

1 – Há alguns dias, cartazes no campus da UFPE divulgaram que, no dia 27 de outubro, seria exibido o filme “O Jardim das Aflições”, dirigido por Josias Teófilo e baseado na obra do astrólogo Olavo de Carvalho.

2 – Cientes da afronta que a exibição do filme representava aos estudantes – visto que Olavo de Carvalho é uma figura que atrai neonazistas, simpatizantes de Bolsonaro, intervencionistas e todo o tipo de facção de extrema-direita -, os membros do Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE optaram por realizar uma atividade paralela no mesmo horário.

3 – A atividade proposta pelo Comitê de Luta Contra o Golpe foi chamado de “Cine-debate: abaixo a ditadura militar!”. Na programação do evento, constava uma plenária, prevista para ocorrer entre 16h e 17h, a exibição de um documentário, previsto para ocorrer entre 17h e 18h, e um debate, previsto para ocorrer entre 18h e 20h.

4 – O documentário destacado foi “Porque lutamos! Resistência à ditadura militar”, de Fernanda Ikedo. O local escolhido para o evento foi o estacionamento do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE. A atividade foi devidamente protocolada junto à Reitoria da Universidade.

5 – A notícia de que faríamos o evento irritou os interessados em assistir “O Jardim das Aflições”, bem como o diretor do filme e os fãs de Olavo de Carvalho. Assim, essas pessoas passaram a ridicularizar o evento e espalhar calúnias e ameaças.

6 – Diante da reação dessas pessoas, o Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE e o Partido da Causa Operária (partido responsável por impulsionar os diversos comitês de luta contra o golpe que existem no país) utilizaram, respectivamente, sua página no Facebook e sua imprensa online para explicar o intuito do evento, desmascarar as intimidações e afirmar que não permitiríamos que nosso evento fosse boicotado pelos que assim pretendiam.

7 – Como resposta, os interessados em assistir “O Jardim das Aflições”, bem como o diretor do filme e os fãs de Olavo de Carvalho divulgaram textos caluniosos alegando que o PCO estaria incitando ataques contra o diretor e o produtor do filme e incentivando pessoas a arrancarem os cartazes que divulgavam o filme “O Jardim das Aflições”. Replicamos que isso era uma calúnia, pois em nenhum momento incitamos ataques, boicotes ou censuras, mas que reiterávamos nossa posição diante do fascismo: se fôssemos provocados, reagiríamos com toda a força da união dos estudantes.

8 – As pessoas que tinham interesse em se deslocar para o auditório em que seria exibido o filme “O Jardim das Aflições” o fizeram sem qualquer problema. Nem o Comitê de Luta Contra o Golpe nem os estudantes que estavam em nossa atividade intimidaram ou agrediram os interessados no filme.

9 – Por outro lado, em nossa atividade, que foi realizada em um espaço aberto, circulavam livremente skinheads, neonazistas e pessoas com camisas exaltando Bolsonaro. Ressaltamos que nenhuma dessas pessoas foi ver o filme, nem sequer eram estudantes da UFPE. Além disso, parte dessas pessoas estavam portando armas brancas, como soco-inglês. Esse fato evidencia que havia um grupo contratado na UFPE apenas para intimidar os estudantes que queriam promover o cine-debate. Em outras palavras, uma milícia fascista.

10 – Durante a nossa atividade, vários membros dessa milícia fascista ficaram no estacionamento, filmando e observando a atividade. Embora tenhamos entendido isso como uma afronta, nenhuma resposta foi dada às provocações.

11 – Após 16h30, quando nossa atividade já reunia mais de 200 estudantes, durante a fala de uma companheira do Levante Popular da Juventude, o grito “nazistas, fascistas, não passarão” foi bradado por todos os estudantes que estavam no estacionamento. Logo depois, um skinhead cruzou o estacionamento, tentando provocar os participantes da atividade. Nesse momento, um militante do PCO encarou o skinhead e exigiu que ele saísse daquele local, uma vez que o Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE já havia reservado o espaço para uma atividade antifascista e que ele tinha toda a liberdade para ir para o auditório. O skinhead voltou para seu lugar e não houve conflito.

12 – Por volta das 17h, teve início a exibição do nosso documentário. Mais uma vez, um membro da milícia fascista veio provocar os estudantes, pregando cartazes de Olavo de Carvalho no espaço onde estávamos realizando a atividade. Nesse momento, os organizadores do cine-debate o cercaram, arrancaram o cartaz e deram 10 segundos para ele sair do local. Irritado, ele saiu e chutou parte da estrutura montada pelo Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE para a realização do evento, chegando a quebrar uma cadeira. Em seguida, saiu correndo.

13 – Por volta das 17h30, quando tivemos a informação de que a exibição do filme “O Jardim das Aflições” já havia terminado, interrompemos a exibição do nosso filme e discutimos com os estudantes a necessidade de se formar uma comissão de segurança para garantir que a milícia fascista não tentasse interromper nossa atividade pela força. A partir daí, organizamos uma “corrente humana” na porta do prédio.

14 – Por causa do clima tenso no estacionamento, a diretora do CFCH abriu a porta traseira do centro, buscando evitar qualquer confronto direto. No entanto, embora muitas pessoas tivessem saído, a milícia fascista permaneceu e começou a fazer ameaças aos estudantes. A orientação que demos foi a de que os estudantes permanecessem na corrente de segurança, protegendo os participantes de nossa atividade, enquanto designamos uma outra comissão para desmontar rapidamente a estrutura montada para o cine-debate. Afinal de contas, como um conflito direto parecia inevitável, decidimos guardar as cadeiras, mesas, retroprojetor, notebook e outros materiais.

15 – Embora em nenhum momento tenhamos incitado nenhum estudante a atacar a milícia fascista, orientamos para que a corrente de segurança fosse fortalecida e que, caso fôssemos atacados, iríamos responder com a força da união dos estudantes. Por uma questão de estratégia espacial, transformamos a corrente em um enorme bloco de estudantes, que ocupou o corredor do CFCH e se impôs diante da ameaça da milícia fascista.

16 – Durante algum tempo, a milícia fascista continuou provocando. Os estudantes, no entanto, respondiam com gritos de “nazistas, fascistas, não passarão”. No entanto, o conflito entre os estudantes e a milícia fascista foi inevitável. Um segurança do CFCH, por sua vez, se posicionou claramente ao lado da milícia fascista, na medida em que estava tentando conter os estudantes. Lembramos aqui que o servidor deveria, acima de tudo, zelar pela segurança dos estudantes – e não pela segurança de um grupo externo contratado para bater neles.

17 – Quando iniciado o confronto, destacamos três companheiros para finalizar o desmonte da estrutura e nos juntamos e convocamos todos os demais estudantes para se unirem e expulsar da Universidade a milícia fascista pela força.

18 – O conflito, que não durou muito, foi extremamente vitorioso para os estudantes. A milícia fascista inteira foi expulsa e saiu correndo, temendo a força dos estudantes unidos.

 

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Vídeo de dança de aluna da UFPE vence concurso da revista Science PDF Imprimir E-mail

31/10/2017

A doutora em Biologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Natália Oliveira, que concorria no concurso Dance Your PhD, venceu a competição pelo voto popular. O vídeo, baseado na tese "Desenvolvimento de Biossenssores para as Ciências Forenses", foi o preferido de 78% dos internautas que participaram da votação no site da revista americana Science, que promoveu o concurso.

A proposta era que cientistas de todo o mundo apresentassem suas teses de forma divertida, didática e interpretativa. Ou seja, a dança precisava ser atrativa, mas ao mesmo tempo explicar
qual era a tese do trabalho e como ela funciona. Foram dez dias de votações, período no qual Natália concorreu com outros 11 trabalhos, que se dividiram em quatro áreas de pesquisa: biologia, química, física e ciências sociais. O vídeo de Natália se enquadrou em química.

O vídeo ganhador de cada uma das quatro categorias leva para casa o prêmio de U$ 2,5 mil. O vencedor de todas as categorias, escolhido por uma comissão de renomados cientistas e
dançarinos, de acordo com o site do concurso, ganha ainda uma viagem para a cidade de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos, para participar de um congresso anual de pesquisa, que acontece em fevereiro de 2018.

CSI

O vídeo foi gravado em parceria com o grupo Vouge 4 Recife, no espaço do Laboratório Keizo Asami, na UFPE, e em lugares turístico do Recife. Na dança, os integrantes formaram dois
grupos e criaram uma história no estilo CSI, quando um deles é assassinado pelo membro da outra equipe. A partir daí, começa a busca pelo responsável pelo homicídio utilizando as técnicas empregadas na tese que Natália defendeu. 

 

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Confusão na UFPE sobre filme de Olavo de Carvalho cai nas redes sociais PDF Imprimir E-mail

29/10/2017

Depois das agressões físicas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na última sexta-feira (27), a polêmica continua nas redes sociais. A confusão começou após a exibição do documentário “O Jardim das Aições”, que retrata o pensamento do lósofo conservador Olavo de Carvalho. Na saída do local de exibição, manifestantes que se identicam com a ideologia de esquerda bloquearam uma das saídas do Centro de Filosoa e Ciências Humanas (CFCH) e gritaram palavras de ordem para quem deixava o auditório. O bate-boca terminou em briga e deixou feridos.

Passado o episódio, as páginas da UFPE e da Assessoria de Comunicação da universidade nas mídias sociais estão sendo atacadas. A maior parte dos comentários no Facebook e no Twitter acusa a universidade de ter sido parcimoniosa com os manifestantes. Há comentários chamando a universidade de “prostíbulo petista” e de “fábrica de socialistas” e até acusando professores de serem “vagabundos, endeusando lixos como Stalin e Che Guevara”. Durante a confusão, dois seguranças da universidade tentaram conter, sem sucesso. A Polícia Militar não chegou a ser acionada. Uma assessora da UFPE disse em seu perl no Facebook que está sendo vítima de comentários postados por pers fakes nas redes, tentando vincular seu comportamento à ideologia de esquerda. O JC procurou o reitor da UFPE para se posicionar sobre a confusão da última sexta-feira, mas foi informado que a universidade se pronunciaria apenas por meio de nota. Em comunicado distribuído com a imprensa e publicado nas redes no último sábado (28), a instituição repudiou a intolerância.

COMUNICADO

“A Universidade é o lugar da diversidade, da pluralidade de ideias e do respeito às diferenças, onde a existência de ideologias políticas opostas não pode ser catalisadora de agressões verbais ou físicas. As cenas de violência entre estudantes ocorridas ontem (sexta, 27) na UFPE são lamentáveis e devem ser repudiadas por todos. O debate é bem-vindo, sempre, mas a intolerância deve ser rmemente rechaçada. A UFPE defende os valores democráticos, os direitos individuais e a busca permanente por justiça social”, diz a nota. O lósofo Olavo de Carvalho também usou as redes para lamentar a confusão. “No lme 'O Jardim das Aições' não há uma cena, uma palavra que possa ferir a sensibilidade de um esquerdista normal (se algum existe ainda)”, alnetou.

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