Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Alunos chegam cedo para fazer prova do último dia do Enem PDF Imprimir E-mail

12/11/2017

 

Muitos alunos que iriam prestar a segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (12), no Recife, optaram por chegar bem cedo para não ter atropelo com correcorre e pegar os portões abertos.

Com receio de perder o horário, as amigas Bruna de Sousa, Yasmim Cerqueira, e Marjorie da Silva dividiram um Uber do bairro do Curado 4, localizado em Jaboatão dos Guararapes, até o Centro Universitário Brasileiro (Unibra), localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Elas contam que nunca chegaram atrasadas em prova e que acharam melhor se prevenir indo de Uber.

Outra estudante residente no Curado afirma que estar tranquila para a prova. "A outra prova foi tranquila. Penso que essa também será", afirmou Hannah do Nascimento, que irá tentará uma vaga no curso de Psicologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"Gosto de chegar cedo para não ter surpresas. Assim tenho tempo disponível para chegar com calma", afirma Ytala Monyk. Ela almeja uma vaga em Nutrição na UFPE. Ela também afirma estar mais tranquila para a segunda prova, pois prefere matemática.

 

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Enem acaba neste domingo com provas de matemática e ciências da natureza PDF Imprimir E-mail

12/11/2017

 

Para alívio de muitos estudantes, acaba neste domingo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), avaliação imprescindível a quem deseja ingressar em pelo menos uma das 130 universidades públicas brasileiras, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os testes deste domingo serão de matemática e ciências da natureza, com 45 questões em cada. A expectativa é de que os 4,69 milhões de participantes que estiveram domingo passado voltem para concluir o exame.

As recomendações são as mesmas da semana passada. Chegar às 11h, com uma hora de antecedência, quando os prédios serão abertos, é uma das mais importantes. Os portões fecham pontualmente ao meio-dia, com início das provas às 12h30. Como não tem redação, o exame dura quatro horas e meia, uma hora a menos que no último domingo. A saída é permitida a partir das 14h30. Novamente, é preciso levar documento oficial com foto.

Os 316 candidatos lotados na Escola Estadual Mascarenhas de Moraes, em Ouro Preto, Olinda, no Grande Recife, que foram prejudicados por falta de energia no prédio, domingo passado, deverão fazer as provas de hoje normalmente. Eles terão a chance de refazer a redação e os testes de linguagens e ciências humanas no dia 12 de dezembro, mesma data em que haverá o Enem para os presos e jovens em conflito com a lei.

Permanece a recomendação de todos os inscritos transcreverem no gabarito a frase que aparece na capa do caderno de questões. Mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame, anunciou que vai corrigir os testes de quem esquecer de fazer isso.

“Pretendo concorrer, no Sisu, para o curso de direito, com preferência pela UFPE. Por isso, 80% da minha média do Enem será com provas do domingo passado. Mas vou me empenhar nos testes de hoje. Ainda tem o seriado da UFPE, no próximo domingo. Só que depois das provas de hoje já vou parar de estudar”, conta Marcelo Souza Leão, 17 anos, aluno do Colégio Santa Maria.

RESULTADO

Segundo o Inep, as notas dos candidatos serão divulgadas no dia 19 de janeiro. Somente com os resultados individuais os vestibulandos poderão se inscrever no Sisu. A previsão, portanto, baseada nesta data informada pelo órgão, é de que as inscrições no Sisu aconteçam na penúltima semana de janeiro. Na edição do início deste ano, o sistema ofereceu 238 mil vagas em cursos superiores de 131 universidades e institutos. Só em Pernambuco foram quase 14 mil vagas.

As quatro universidades públicas do Estado – as federais UFPE, UFRPE e Univasf – e a estadual UPE selecionam seus alunos por meio do Sisu. Os dois institutos federais, IFPE e IF do Sertão Pernambucano, também. Com a nota do Enem os feras podem ainda concorrer a bolsas de estudos parciais e integrais no Programa Universidade para Todos (Prouni) e pedir o Financiamento Estudantil (Fies), ambos em faculdades privadas.

“Espero tirar uma boa nota. Minha preocupação é com a prova de matemática. Semana passada estava muito nervosa, pois nunca tinha feito o Enem. Ainda bem que deu tudo certo. Quero concorrer pelo Sisu e talvez também no Prouni”, afirma Lúcia Santos, 17 anos, aluna da Escola de Referência em Ensino Médio Mariano Teixeira.

 

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Evento no TCE-PB discute preservação do patrimônio artístico e cultural PDF Imprimir E-mail

10/11/2017

 

O patrimônio cultural vem sendo saqueado, destruído e extraviado de diferentes formas desde a antiguidade. A observação é da professora Anauene Soares, que participou, na manhã desta sexta-feira (10), da IV edição dos “Diálogos Quase Impossíveis – Direito, Arte, Obscenidade e Blasfêmia”, realizada no auditório do Centro Cultural Ariano Suassuna, sede do TCE-PB. A professora foi uma das palestrantes, ao lado do delegado da Polícia Federal, Carlos Gastão e da advogada e professora, Nevita Luna. O evento teve como mediador, o procurador Marcílio Franca Filho.

Aberto ao público, o evento foi destinado à comunidade acadêmica dos cursos de Direito das universidades federal e Unipê, com o apoio do Tribunal de Contas do Estado, por meio da Escola de Contas Otacílio Silveira – Ecosil, e aberto aos membros, servidores, estagiários e prestadores de serviços do TCE-PB, tendo na organização, também, do Diretório Acadêmico Professor Tarcísio Burity (Datab-UFPB).

A professora Anuene Soares, que é advogada, restauradora, artista visual e mestre pela Universidade de São Paulo, enfatizou ainda que o patrimônio histórico, artístico e cultural de uma sociedade precisa da própria conscientização, visando assim o reconhecimento da identidade e da construção de sua memória, buscando com isso o trabalho em parcerias. Ela exemplificou, como falta de identidade, o fato de que “Hoje não temos a patente da cachaça, nem da pamonha”, referindo-se ao Brasil.

A professora Nevita Luna (mestre pela UFPB, doutoranda pela UFPE e pela Universidade de Laval, no Canadá), falou sobre a ruptura dos antigos paradigmas do Direito, no que diz respeito ao apego à legislação. Para ela, os órgãos de controle estão mais atuantes no lado humano da sociedade, deixando de ser um mero aplicador da norma. “Verificamos a junção entre o Direito e a humanidade, presente nas paixões próprias da sociedade junto ao poder público”, frisou ao observar a construção de normas mais justas.

O delegado da Polícia Federal, Carlos André Gastão, da Divisão de Repressão e Crimes Contra o Patrimônio Cultural, especialista em crimes contra o patrimônio artístico e cultural, enfatizou a necessidade da participação da sociedade do debate. Para ele, a cooperação entre a academia, o poder público e a sociedade precisa ser ampliada por meio de representações, formulando políticas públicas específicas. “Temos uma nova realidade que fomenta o debate pelas mídias sociais, permitindo assim a ampliação dos conhecimentos e da participação efetiva da sociedade de forma produtiva”, disse.

O professor e procurador do TCE-PB, Marcílio Franca, que atuou como mediador do encontro, reforçou a importância da série de diálogos no meio acadêmico, interagindo com a sociedade, e observou o incentivo do Tribunal de Contas no apoio à pesquisa no âmbito do direito por meio de sua escola de contas. Coube à professora da UFPB, Maria das Neves Franca, fazer a saudação aos participantes.

 

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No último dia do Enem, feras devem priorizar matemática PDF Imprimir E-mail

11/11/2017

 

Neste domingo haverá muitos cálculos para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a mudança na combinação das provas, novidade este ano, as disciplinas de exatas foram reunidas em um só dia. Os candidatos terão 4h30 para responder 45 questões de matemática e 45 de ciências da natureza, com assuntos de química, física e biologia. Investir no teste de matemática é uma dica importante – a disciplina corresponde, sozinha, a 20% da média final da avaliação. Merece, portanto, atenção redobrada dos vestibulandos.

“O índice de acerto na prova do Enem é muito baixo, dá uma média de 13 questões. Por isso, o estudante que conseguir acertar mais quesitos que a maioria vai se destacar. Uma boa nota em matemática pode fazer diferença em cursos concorridos como medicina, por exemplo”, observa o professor Kenji Chung, do Colégio Santa Maria, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Para quem deseja ser médico, a disciplina tem peso 2,5 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no câmpus Recife.

Na dúvida sobre qual prova começar primeiro, Kenji aconselha ao estudante iniciar pela que for mais relevante para ele, conforme o peso adotado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), baseado no curso e instituição que pretende concorrer. Outra sugestão é adotar a estratégia que o fera seguiu o ano todo. Se nos simulados começou por ciências da natureza, faz o mesmo amanhã. Se optava por matemática, repete neste domingo.

Empacou num quesito? Não consegue achar a resposta?“Pule. Passe adiante pois o tempo no Enem é valioso. É importante ficar atento também na interpretação do enunciado. Ler com bastante atenção o que a questão pede”, ressalta o professor do Colégio Santa Maria. A mesma recomendação vale para a prova de ciências da natureza.

Candidato de engenharia de produção na UFPE – matemática tem peso 3 e ciências da natureza peso 2, Bernardo Hartmann, 17 anos, vai focar em matemática. “Por dois motivos: é a matéria que tenho mais habilidade e por ser a mais cobrada na graduação que quero fazer”, explica o estudante. Ano passado, quando fez o Enem por experiência, quando estava no 2º ano do ensino médio, Bernardo acertou 35 questões em matemática, alcançando média 800.

REGRAS

Os candidatos devem seguir as mesmas regras da semana passada. Os horários são os mesmos, com a diferença que o tempo do exame neste domingo é menor pois não tem a redação. Os portões abrirão às 11h, em Pernambuco, que não adota horário de verão, e fecharão ao meio-dia. Tem que apresentar, de novo, documento oficial com foto. Caneta só esferográfica preta e fabricada em material transparente. Quem faltou o exame domingo passado e quiser avaliar o seu desempenho pode comparecer amanhã. Só que terá nota zero nas provas de redação, linguagens e ciências humanas.

LEMBRE-SE

Qual o horário das provas de amanhã?
11h – Acesso liberado aos prédios
12h – Fechamento dos portões
12h30 – Início das provas
14h30 – Saída liberada a partir dessa hora
16h30 – Saída liberada com o caderno de questões
17h – Término do exame

Quais os documentos válidos?
Passaporte, cédula de identidade (RG), certificado de reservista, carteira de habilitação, carteira de trabalho, identidade funcional

Se eu perder o documento ou for roubado no trajeto para as provas, o que fazer?
Procure o coordenador do prédio em que fará o exame e comunique o ocorrido. Você não será impedido de realizar os testes, mas passará por um processo de identificação mais rigoroso. Caso o fato tenha sido antes, é preciso apresentar um Boletim de Ocorrência com data de
até 90 dias do primeiro dia do Enem

Faltei as provas do domingo passado. Posso fazer amanhã?
Sim. Não há nenhum impedimento, segundo o edital do exame. Mas lembre-se de que você terá nota zero nas provas de redação, linguagens e ciências humanas

 

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Livraria Cultura sedia lançamento de obra sobre Stanley Kubrick PDF Imprimir E-mail

09/11/2017

 

Nascido em João Pessoa, criado em Natal, o publicitário Marcius Cortez, 73 anos, também viveu no Recife, no inicio da década de 1960, quando trabalhou com o pedagogo Paulo Freire. Na época, apaixonou-se pelo cinema e participou do movimento cineclubista. A paixão pelo cinema nunca foi esquecida. Hoje, ele lança na Livraria Cultura do Paço Alfândega o ensaio Stanley Kubrick, o Monstro de Coração Mole, às 18h30, que será seguido de uma conversa com o professor Paulo Cunha, da UFPE.

JORNAL DO COMMERCIO - Por que você considera Stankley Kubrick um monstro de coração mole?
MARCIUS CORTEZ - Kubrick não estava muito aí com esse negócio de monstro. No máximo, ele até pode se considerar um monstro sagrado do cinema, mas de resto Stanley Kubrick é só
uma pessoa que nos alertou que apesar da escuridão que nos cerca temos que fazer a nossa própria luz.

JC - Kubrick era muito perfeccionista. Para você, qual foi o maior desafio em escrever sobre ele?
CORTEZ - Sem dúvida foi um desafio e tanto. Mas usei a sua fórmula: "the real is good, interesting is better".

JC - Desde quando você acompanha a obra de Kubrick?
CORTEZ - Morava em Natal quando vi A Morte Passou Por Perto, em 1956. Ainda não estava recuperado do impacto quando estreou O Grande Golpe. Antes do filme entrar em cartaz, o jornalista Berilo Wanderley chamou a mim e a dois amigos e declarou: "Prestem atenção nesse Kubrick. Ele vai ser um dos maiores diretores do cinema".

IMPACTO

JC - Qual foi de Kubrick lhe causou mais impacto?
CORTEZ - SK é o campeão das imagens "tapas na cara". Cenas inteiras de Laranja Mecânica; a cachoeira de sangue e o terror psicótico de Jack Nicholson em O Iluminado; o osso fundindo com a nave interplanetária em 2001; o suicídio do soldado perseguido pelo sargento em Nascido Para Matar; o major vaqueiro a cavalgar a bomba em Dr. Fantástico; as pessoas mascaradas na orgia de De Olhos Bem Fechados; a luz do século XVIII em Barry Lyndon. Então é o conjunto desse "legado de impacto" que me impressiona em sua filmografia.

JC - Durante quase toda sua carreira, ele rejeitou Medo e Desejo, seu primeiro filme. Assistindo-o, hoje, mais de 60 anos depoisd e sua realização, o filme merecer ser reabilitado como um verdadeiro filme de Stanley Kubrick?
CORTEZ - O "olho do fotógrafo narrador" já está em Medo e Desejo. Quem pretende estudar a obra do diretor precisa levar em conta esse filme que ele considerava pretensioso e confuso.

JC - Qual o maior legado que ele deixou para os amantes do cinema?
CORTEZ - Vou responder usando uma metáfora poética: Para Kubrick, os rios não correm para o mar, os rios correm para os olhos.

JC - Você vê reflexou da obra dele em algum diretor de cinema da atualidade?
CORTEZ - Kubrick é moeda única. Igual a um antigo slogan das Casas Pernambucanas: "sempre imitado, nunca igualado".

JC - Como foi sua experiência no Recife, quando participou de cineclubes e programou sessões de filmes de arte?
CORTEZ - Alex, Fernando Spencer, Celso Marconi foram generosos com aquele jovenzinho que conhecia cinema. Todo domingo pela manhã a gente fazia uma sessão de arte, no começo no Art Palácio, depois no cine São Luiz. Exibimos muita coisa coisa da Nouvelle vague, do Neo Realismo, do Cinema Novo brasileiro. Mas o melhor foi ver a sala que começara vazia ir enchendo com o tempo. Foi em 1964, depois do golpe. A sessão de arte acabou virando ponto de encontro.

 

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