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Concurso UFPE 2018: 89 vagas para professor. Salário até R$9.585 PDF Imprimir E-mail

21/11/2017

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou na terça-feira, 21, no Diário Ocial do estado, o edital para realização de um novo concurso para o ano de 2018. São 89 vagas para o cargo no magistério de ensino superior, em várias disciplinas de atuação para docência presencial e à distância.

As oportunidades são para as áreas de Engenharia Civil, Eletrotécnica Geral, Engenheria Naval, Geologia, Comunicação Social, Língua Portuguesa, Urbanismo e Paisagismo, Física, entre outras áreas.  A remuneração varia entre R$2.777,15 a R$9.585,67 - já inclusa a retribuição por titulação.

Inscrições começarão em janeiro Quem estiver interessado, poderá efetuar a inscrição a partir do dia 8 de janeiro de  até  8 de março de 2018.  As inscrições serão realizadas presencialmente no Centro Acadêmico da Universidade, de acordo com a área escolhida. A taxa de inscrição será de R$239. De acordo com o edital, os candidatos serão avaliados através de prova escrita, prova didática e/ou didático-prática e/ou defesa de memorial, além de avaliação de títulos. O dia, hora e local das provas ainda serão divulgados pela UFPE.

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UFPE lança concurso com 89 vagas e salários de até R$ 9,5 mil PDF Imprimir E-mail

22/11/2017

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu 89 vagas para professor do magistério superior. Os interessados podem se inscrever entre os dias 8 de janeiro e 8 de março de 2018. A remuneração para professor adjunto, com titulação de doutorado, é de R$ 9.585,67, para dedicação exclusiva, e de R$ 3.377,45, para regime de 20 horas de trabalho. Para professor assistente, com titulação de mestrado, é de R$ 6.726,82, para dedicação exclusiva, e de R$ 2.777,15, para regime de 20 horas de trabalho. O edital foi publicado no Diário Oficial da União dessa terça-feira.

Entre as vagas, consta 18 oportunidades para o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG); 12 vagas para o Centro de Artes e Comunicação (CAC); nove para o Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); 13 para o Centro de Ciências da Saúde (CCS); 12 para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA); cinco para o Centro de Biociências (CB); quatro para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV); três para o Centro de Educação (CE); sete para o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); três para o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); e três vagas para o Centro de Informática (CIn).

SELEÇÃO
O concurso será realizado em três etapas. Para adjunto, haverá prova escrita, com peso 3; prova didática e/ou didático-prática e/ou Defesa de Memorial, com peso 3; e julgamento de títulos, com peso 4. Para assistente, haverá prova escrita, com peso 3; prova didática e/ou didático-prática e/ou Defesa de Memorial, com peso 4; e julgamento de títulos, com peso 3.

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Música erudita a preço popular no Museu do Estado no sábado (18) PDF Imprimir E-mail

18/11/2017

Que tal um pouco de música erudita neste fim de semana? Então anota aí: sábado (18), o Quarteto Variante, formado por alunos do Curso de Música da UFPE, se apresenta no Museu do Estado de Pernambuco, dentro do projeto do Santander Cultural Ouvindo e Fazendo Música no Museu.

Kedma Johnson (violino 1), Jade Martins (violino 2), Alexsandro Castro (viola) e Herlane Franciele (violoncelo), sob orientação acadêmica do Professor Pedro Huff, apresentam um repertório variado, em que mostram a habilidade das atuações para além da Academia, já que todos atuam em orquestras e grupos de câmara de Pernambuco.

Os ingressos, a preços populares, custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).

Frida

Ainda no Museu do Estado, aproveite para ver a exposição Frida e Diego: um sorriso no final do caminho, que termina neste domingo (19). São 96 fotografias que mostram a intimidade do casal Frida Kahlo e Diego Rivera. Dá pra ir antes do show!

Ouvindo e Fazendo Música no Museu
Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960, Graças)
Sábado (18), às 17h
R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia) | entrada gratuita para clientes e funcionários Santander
 (081) 3184-3174

Exposição Frida e Diego: um sorriso no final do caminho
Visitação: até o dia 19 de novembro, de terça a sexta-feira: das 10h às 17h; sábado e domingo: das 14h às 17h
R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia-entrada)

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APP de pesquisadores da UFPE ganha competição internacional PDF Imprimir E-mail

22/11/17

O aplicativo aBOARD, desenvolvido pelo grupo de pesquisa do Centro de Informática (CIn) da UFPE Assistive, ganhou a competição regional durante evento da ITU-Samsung para a América Latina e o Caribe. Ele foi eleito o melhor na categoria “Produto Disponível para Uso”.

O dispositivo utiliza a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) para promover a comunicação de pessoas com algum tipo de deficiência na comunicação gestual, oral ou escrita. A premiação será nesta quinta-feira (23), em San José, na Costa Rica.

Em outra competição promovida pelo ITU-Samsung, o aBOARD representou a América Latina e o Caribe na categoria "América Acessível: Tecnologias de Informação e Comunicação para TODOS” e venceu em primeiro lugar o concurso "Aplicativos Móveis para a Acessibilidade". Novamente, o aplicativo vence mais uma competição em primeiro lugar e destaca-se com três conquistas nesta posição ao longo deste ano.

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Acirramento de debates em universidades preocupa professores PDF Imprimir E-mail

19/11/2017

 

Cabeça sangrando, troca de insultos, chutes e socos. Pode não parecer, mas a cena descrita acima aconteceu no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em outubro deste ano. Tudo começou com o que seria a simples exibição do filme “O Jardim das Aflições”, que retrata o pensamento do filósofo conservador Olavo de Carvalho, mas acabou virando uma briga com feridos.

Às vésperas de uma eleição presidencial, os acirramentos aumentam e professores avaliam existir um cenário de intolerância em ambientes cada vez menos democráticos. “O conflito dentro da universidade é quase que integrante de sua essência”. A declaração é de Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele explica que as universidades não são “vacinadas” contra o que acontece na sociedade e que os conflitos tendem a aumentar em momento de crise. “Você nunca teve a universidade totalmente isolada das lutas sociais, políticas, religiosas e ideológicas. Estamos em situação de crise do Estado, temos um governo com baixa popularidade e um recrudescimento das lutas ideológicas. Há um vácuo de poder no Estado e uma ausência de hegemonia na sociedade civil, então você tem o surgimento de grupos radicalizados principalmente à esquerda e direita”, comentou Romano.

No episódio ocorrido na UFPE, estudantes e militantes identificados com o pensamento de esquerda gritavam palavras de ordem como “1, 2, 3, 4, 5, mil, lugar de fascista é na ponta do fuzil” contra o grupo que exibiu o filme. Em dado momento, um dos estudantes que estava vestindo uma camisa com a imagem do deputado federal Jair Bolsonaro foi empurrado por um rapaz, o que deu início às agressões mútuas. Ao ser questionado sobre o motivo pelo qual agrediu o homem que saía da exibição do filme, o jovem, que se identicou como Gustavo, respondeu “eu empurrei ele porque ele estava exibindo a camisa do Bolsonaro, e isso é inadmissível aqui nessa Universidade”.

Para Juliano Domingues, doutor em Ciências Políticas, as agressões verbais e físicas ocorridas nas universidades mostram a falta de democracia em ambientes que discutem a tolerância. “Quanto mais democrático um ambiente, maior o custo da opressão e menor o custo da tolerância. Nesse sentido, quanto mais cultura política democrática, maior o grau de tolerância e menor a chance de conflitos serem resolvidos na base da violência”, afirmou.

Para Roberto Romano, a sociedade brasileira não conhece o verdadeiro diálogo. “Na radicalização da luta por espaço, as seitas afirmam: ‘esse espaço é meu e você não pode se manifestar aqui’. Essa disputa é própria de situações de crises, como vimos em revoluções que ocorreram no mundo. O problema é que não existe mais o exercício da política, a troca de narrativas, o diálogo verdadeiro, que não precisa ser de concordância. O diálogo é o aparecimento dos opostos, o exame dos opostos e a defesa de posições. Como você não é
acostumado no País com esse tipo de diálogo você parte para o insulto físico, parte para a repressão, você abdica do pensamento e vai para a violência”.

O caso mais recente de briga entre estudantes ocorreu, no início deste mês, na Universidade Católica de Pernambuco, onde um debate entre representantes de duas chapas do curso de Direito que disputam eleição para o Diretório Acadêmico terminou em confusão. Pessoas das duas chapas concorrentes, Sem Medo de Mudar e Renovação, afirmaram ter sido provocados.

Cabe ressaltar que o conflito entre universitários data de outras épocas e pode chegar a proporções drásticas. Em 1968, por exemplo, estudantes de esquerda da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) e outros de direita da Universidade Presbiteriana Mackenzie entraram em confronto. O fato ficou conhecido como a “Batalha da Maria Antônia” e resultou na morte de um jovem de 20 anos.

“A sociedade brasileira tem cicatrizes do regime de força que passamos e não conseguimos modicar esse uso da força. Vocêtem uma sociedade que usa o mando da força física contra quem é mais fraco, obedece quem tem juízo e pronto. Por isso, não acho a sociedade brasileira democrática, ainda menos o Estado. Se não mudar a ética da sociedade, nada muda”, concluiu Roberto Romano.

CULTURA AUTORITÁRIA

Doutor em Ciência Política, o professor Juliano Domingues ressalta que momentos de crise econômica e de recessão costumam estar associados a descrédito em relação a princípios democráticos básicos. Isso pode ajudar a compreender o atual contexto.

JORNAL DO COMMERCIO - Como se originam conflitos que chegam ao nível que vimos nas recentes brigas nas universidades?

JULIANO DOMINGUES - Historicamente, a democracia tem se mostrado o melhor caminho para a resolução de conflitos de modo pacífico. Em tese, a fórmula é relativamente simples: quanto mais democrático um ambiente, maior o custo da opressão e menor o custo da tolerância. Nesse sentido, quanto mais cultura política democrática, maior o grau de tolerância e menor a chance de conflitos serem resolvidos na base da violência. Em outras palavras, em países democráticos partir para a briga costuma custar caro. Daí a ideia segundo a qual em democracias conflitos são resolvidos contando cabeças e não cortando cabeças.

JC - A cultura brasileira é de debate ou de autoritarismo e como isso se reflete nas universidades?

JULIANO - Em uma população culturalmente autoritária, os mecanismos institucionais de resolução de conflito tendem a ser frágeis. Nesses casos, partir para a briga acaba sendo uma escolha racional, infelizmente. O brasileiro está longe de ser exemplo de cultura política democrática, pelo contrário. Nossa cultura política é fortemente autoritária. Nossas instituições estão permeadas pela nossa história de autoritarismo. Não se supera isso em poucos anos. Serão necessárias algumas gerações. Diante de nossa cultura política autoritária, há, portanto, terreno propício para episódios de violência associados a manifestações políticas.

JC - As redes sociais impactam de que forma na disseminação dos embates?

JULIANO - As redes sociais digitais também desempenham papel importante nesse cenário. Sua lógica de funcionamento, sobretudo do Facebook, permite a interconexão de indivíduos antes isolados geograficamente nas chamadas "bolhas ideológicas", onde há um sentimento de visão de mundo homogênea. A sensação de pertencimento a um grupo aparentemente majoritário tem o potencial de encorajar seus integrantes a se manifestar publicamente e a enfrentar seus adversários.

JC - Qual o impacto de conflitos em locais que deveriam ser democráticos, espaços para o debate e diálogos?

JULIANO - Como a ideia de enfrentamento em ambientes de cultura política autoritária não costuma se dar no campo do debate de ideias, mas a partir de uma lógica de agressão, temos um cenário favorável à violência. Aquele que deveria ser adversário político ganha status de inimigo a ser eliminado. Essa lógica se dissemina nos mais diversos ambientes de convivência social. Nas universidades, cuja matéria-prima é o contraditório – ao menos deveria ser –, a incivilidade política salta aos olhos, lamentavelmente.

 

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