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TCE condecora personalidades pernambucanas com medalha PDF Imprimir E-mail

20/11/2017

 

Num dos seus últimos atos à frente Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, o presidente da casa, Carlos Porto, comandou a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Nilo Coelho, nesta segunda-feira, a 10 personalidades indicadas pelo Conselho. A cerimônia aconteceu no auditório do Do Edifício Dom Helder Câmara, sede do TCE-PE. Foram agraciados Maria Lúcia Pontes. o Alberto Ferreira da Costa, Alexandre Rands Coelho Barros, Carlos Eduardo Gomes Pugliese, Dirceu de Lavor Sales, Geraldo de Sá Carneiro Filho, Geraldo Freire dos Santos, João Eudes Bezerra Filho, Padre Rinaldo Pereira dos Santos e Stênio Neiva Coelho.

A solenidade contou com auditório cheio e representantes das várias instâncias do jurídico assim como poderes executivo e legislativo, além de familiares e amigos dos agraciados. O único que não pode estar presente foi o radialista Geraldo Freire, da Rádio Jornal, que receberá sua medalha em outra oportunidade. A diretora de Desenvolvimento Social e Relações Institucionais do Grupo JCPM, Lúcia Pontes, recebeu a condecoração das mãos do conselheiro Valdecir Pascoal. Após a cerimônia houve coquetel no foyer.

A medalha foi criada por Orlando Morais, pela resolução 02/86 de 16 de abril de 1986 como láurea de reconhecimento de méritos a pessoas físicas ou jurídicas, distinguidas pelos relevantes serviços à causa do controle da administração financeira e orçamentária do Estado, como também pelo conhecimento no campo do Direito.

Sobre os agraciados:

Alberto Ferreira da Costa nasceu em Portugal e veio para o Brasil com apenas 15 anos de idade. É empresário da construção civil, diretor da Construtora Rio Ave e provedor do Hospital Português do Recife desde 1990.

Alexandre Rands é economista e fez seu doutourado na Universidade de Illinois (EUA). Foi presidente da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos entre 2007 e 2008 e professor do Departamento de Economia da UFPE. Atualmente preside a Datamétrica Consultoria e o jornal Diario de Pernambuco.

Carlos Eduardo Pugliese é desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região e mestre em Direito pela Universidade de Lisboa. Foi vice-presidente da OAB-PE e fundador do Instituto Egídio Ferreira Lima e escreveu o livro “As Medidas Provisórias no Sistema Presidencial Brasileiro”.

Dirceu de Lavor Sales é médico acupunturista do Hospital das Clínicas da UFPE e preside do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura.

Geraldo de Sá Carneiro também é médico pela UFPE e especialista em neurocirurgia. Participou de treinamentos na Áustria, Suíça e Estados Unidos e atualmente é chefe do setor de Neurocirurgia do Hospital Memorial São José. Geraldo Freire é cearense de Caririaçu, mas reside em Pernambuco desde menino. É radialista desde os 14 anos de idade e ao longo de sua vida profissional passou pelas Rádio Continental, Repórter, Olinda, Capibaribe, Clube e Jornal. Atualmente está vinculado ao Sistema Jornal do Comércio de Comunicação, onde comanda o programa “Supermanhã”, na Rádio Jornal, das 7h ao meio dia, sendo líder de audiência há 27 anos.

João Eudes Bezerra Filho é auditor de controle externo do TCE e chefe de gabinete do presidente Carlos Porto. É mestre em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo, pós-graduado em Contabilidade e Controladoria Governamental pela UFPE e assessorou o Conselho Federal de Contabilidade na elaboração das novas Normas de Contabilidade aplicadas ao setor público.

Maria Lúcia Pontes é graduada em Serviço Social pela UFPE. Foi presidente do Centro de Estudos e Pesquisa Josué de Castro, secretária da Prefeitura de Camaragibe entre 1991 e 1994, chefe de gabinete e secretária da Casa Civil do Governo do Estado entre 2003 e 2006 e atualmente é diretora de Relações Institucionais do Grupo JCPM, estando sob sua responsabilidade a Fundação Pedro Paes Mendonça (SE) e o Instituto JCPM de Compromisso Social, presente em Pernambuco, Sergipe, Ceará e Bahia.

Padre Rinaldo Pereira concluiu os cursos de Odontologia e Letras em Caruaru, sua terra, e em 1995 ingressou na Ordem dos Frades Capuchinhos. Estudou também Teologia na cidade de Olinda e durante 9 anos foi vice-postulador da causa de beatificação e canonização de Frei Damião de Bozanno. Atualmente é pároco da Igreja da Madre de Deus, diretor do Museu de Arte Sacra de Pernambuco e administrador da Cúria da Arquidiocese de Olinda e Recife.

Stênio Neiva Coelho é desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, sendo membro da 6ª Câmara Cível e da Comissão de Precedentes Judiciais. É pós-graduado em Direito Processual Civil e foi desembargador substituto do Tribunal Regional Eleitoral no biênio 2017/2019.

 

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Bebês prematuros: pequenos milagres PDF Imprimir E-mail

18/11/17

A pequena Maria Eloísa nasceu já lutando pela vida. Suportou, ainda no ventre, a viagem de emergência nos mais de 130 quilômetros que separam Bonito, no Agreste, e o Recife. A esperança era que na Capital conseguissem mantê-la na barriga da mãe até que ela estivesse realmente pronta para vir ao mundo. Ganhou apenas mais uma semana. Chegou a 1,2 quilo e completou sete meses gestacionais. Ainda não era o ideal, mas foi impossível esperar mais. A batalha da bebê já dura mais de um mês no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ainda não tem data para acabar.

A guerra pela sobrevivência à prematuridade de Eloísa se soma a de outros cerca de 20 bebês também atendidos na neonatologia do hospital e multiplica-se quando olhamos para todo o Estado. Em média, são 16,2 mil nascimentos prematuros por ano em Pernambuco, o que representa 11,2% de todos os partos. São quase 45 bebês nascendo, diariamente, antes das 37 semanas de gestação. O cenário local repete a media nacional. Retrato que preocupa organismos internacionais, uma vez que o Brasil aparece em 10º lugar no ranking mundial da prematuridade. A conscientização sobre desafios da prematuridade foi celebrada

A história de Eloísa caminha junto à de Eloá Vitória, que está no leito da sala do lado. Outra pequena guerreira que veio ao mundo com apenas 29 semanas gestacionais. Tinha apenas seis meses. Também enfrentou a estrada do Interior até o Recife. Deixou Frei Miguelinho, no Agreste, na barriga da mãe, que começava uma jornada difícil e sofrida para salvá-la e que já dura quase 20 dias. Nasceu com 900 gramas, peso que a colocava entre os bebês com maior risco de morte. Vem desafiando a lógica e mostrando que a força da natureza, aliada a cuidados médicos intensivos e à perseverança materna, devem vencer outra vez. Pequenos milagres.

Estatísticas do Ministério da Saúde apontam que 60% dos casos de mortalidade infantil se concentra no período neonatal, que vai de 0 a 28 dias após o nascimento, e que a maioria dos óbitos está relacionada à prematuridade. Mães de UTI, Ana Karla da Silva, 27, e Maria Jacqueline Pereira, 22, viram o sonho da maternidade se transformar em pesadelo: a espera pela vida se tornar medo da morte. E a rotina habitual de choros e mamadas darem lugar a sondas e muitos bips dos aparelhos de monitoramento.

“Meu coração foi parar nos pés quando o médico me disse que minha gravidez não ia durar até o final. Eu ainda ia fazer sete meses. Só pensei no pior: ia perder minha filha”, desabafou Ana Karla sobre o dia do nascimento de Eloá. Hipertensa desde a infância, a dona de casa teve uma piora quando engravidou. Controlou o problema com remédios, fez cinco consultas de pré-natal, mas tinha picos expressivos. Ao olhar de relance a menina na sala de parto, toda enrolada em um lençol, não teve a dimensão do quadro. Na primeira visita na UTI, o choque. “Pensei que ela não iria sobreviver. Foi uma das piores sensações que já tive na vida”, lembrou. Mãe e filha já enfrentaram infecção, anemia e taquicardia provocadas pela imaturidade do organismo da pequena. Sem previsão de alta, a contagem atual não é tanto para deixar o hospital, mas conseguir amamentar a menina. Até hoje, Eloá só se alimenta por sonda.

A amamentação também é o desejo mais palpável de Maria Jacqueline. “Por enquanto ela não pode mamar porque vai gastar muita energia. Mas só faltam alguns dias”, comemora a mãe. A criança passou da fase crítica, mas ainda exige cuidados especiais. Por isso, nada de fixar data para conhecer o quarto de casa e a família toda. O parto com 31 semanas de gravidez aconteceu de urgência porque Maria Jaqueline teve uma grave infecção urinária. “Já tinha ouvido falar de prematuridade, mas na minha cabeça seria tudo tranquilo e já tinha até marcado um ensaio fotográfico”, contou. O baque emocional veio de uma vez. “Passei dois dias para vê-la. Procurei nem ficar sabendo de tudo que estava acontecendo com ela porque me sentia muito mal. A pior parte foi ver minha filha entubada. Depois, ver na enfermaria todas as mulheres com seus bebês, sendo que eu não estava com a minha”, emocionou-se. Para ela, sobreviver a dias tão difíceis só é possível com a troca de experiência e de afetos.

Um quadro prevenível
A gestora da neonatologia do HC, Lindacir Sampaio, destacou que as duas principais causas para a prematuridade são justamente as que levaram Eloá e Eloisa a nascerem antes do tempo: infecção urinária e hipertensão materna. “Num país de primeiro mundo, as principais causas são as doenças genéticas do bebê. Aqui e nos demais países em desenvolvimento são causas evitáveis, como a hipertensão e infecção, que são preveníeis”, lamentou. Essas situações poderiam ser contornadas, segundo a médica, se não fossem as baixas quantidade e qualidade das consultas do pré-natal, que é atribuição da atenção primária nos municípios. “Muitas até fazem o número de consultas preconizadas pelo Ministério - ao menos seis -, mas a qualidade, algumas vezes, não é satisfatória por vários motivos. Entre eles, a falta de acesso e a demora nos resultados dos exames”, elencou. Sem esse acompanhamento periódico, uma infecção urinária assintomática pode passar despercebida, por exemplo, e desencadear o trabalho de parto porque não houve tratamento a tempo.

Com sequelas inversamente proporcionais à idade gestacional, quanto mais prematuro, mais grave pode ser o quadro do bebê ao nascer. Além disso, o tipo de patologia da mãe também refletirá diretamente na saúde da criança. Numa matemática médica nada fácil são avaliados a maturidade biológica e corporal do recém-nascido, a idade gestacional e o peso. Com esses dados é possível dimensionar as chances que cada criança terá, tanto de sobreviver como de escapar sem sequelas.

A humanização
Uma parte importante de todo esse processo de recuperação do prematuro envolve cuidados múltiplos, onde os pais, principalmente a mãe, tem um protagonismo chave. Irmãos, avós e amigos também vêm sendo inseridos nessa rede de ajuda e cuidados no HC. Mesmo em alta médica, a mulher é orientada a ficar no hospital o maior tempo possível. A permanência faz com que ela entre em contato com as bactérias daquele ambiente e produza anticorpos que protegem o bebê pelo aleitamento. Nos prematuros, a amamentação é ainda mais fundamental. Diferentemente das crianças a termo (nascidas de nove meses), os prematuros nascem sem uma reserva natural de cálcio, fósforo e vitaminas, que seriam absorvidas intraútero. Esta deficiência precisa ser suprida com urgência pelo aleitamento, principalmente porque eles terão que ter uma velocidade de crescimento muito maior.

O afeto é outro curinga na alta médica do bebê. Tanto que a inserção rápida do prematuro no seio familiar é estimulado. “A mãe e o pai têm entrada livre na unidade. Entendemos a importância desse contato mãe, bebê e família. Temos um dia de visita das avós, outro para uma pessoa especial da família como um amigo ou padrinho, e permitimos também a visita de um irmãozinho, que pode ser programada com acompanhamento do serviço social e da psicologia”, contou a chefe da enfermagem, Suely Bonfim. Apesar de, em geral, haver total disposição dos parentes, ainda há casos de abandono das crianças. Famílias que, na dor, preferem não acompanhar o bebê na sua luta. A assistência social tem papel fundamental nesta crise, que em boa parte pode resultar em adoção.

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Lucas Santos Jatobá: Murais esquecidos de Brennand PDF Imprimir E-mail

16/11/2017

 

Nem todos os murais cerâmicos do escultor e pintor Francisco Brennand possuem, no Recife, para além dos limites da Oficina da Várzea, a total – democrática – visibilidade do grande floral que ornamenta a fachada de conhecido edifício na Rua do Sol (antiga loja A Primavera, 1968), cartão-postal da cidade, assim como o da “Batalha dos Guararapes”, 1962, na Rua das Flores, também no Centro da capital. Nessa linha de ampla exposição pública, a parte frontal do edf. Ana Regina, na Rua Oliveira Lima; igualmente, o mural cerâmico de frutos e flores, compondo o oitão do Shopping Center Boa Vista, 1981, a “Mandala”, 1971, nos jardins da Biblioteca Pública do Estado, em Santo Amaro, a “Batalha do Riachuelo”, 1975, na pça. 11 de junho, Vila Naval c/av. Cruz Cabugá, além daqueles dois rostos de jovens, interligados pelo sol – estudantes, esperança e futuro – encimando a entrada da Reitoria da UFPE, 1970, na Cidade Universitária, ou o mural do Shopping Center Recife, 1980, representativo de vegetação e tons regionais. Na sequência do livre acesso à contemplação do belo artístico, agora em escala mundial, o belíssimo mural “Pastoral”, 1958, no Aeroporto dos Guararapes/Gilberto Freyre, síntese multicolorida de paisagens e temas rurais da vida nordestina, do trabalho e dos costumes do homem simples, imerso na difícil faina do cultivo da terra e da criação de animais servíveis à agricultura de subsistência.

Ainda guarda certa visibilidade pública, o “Monumento aos Três Heróis da Restauração Pernambucana”, 1981, às margens da rodovia BR-232, no Curado. Bem conhecidos, por muitos nordestinos, mas com algumas restrições ao acesso, os murais “O Canavial”, de 1963, no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, além do intitulado “As Mergulhadoras”, junto à piscina do Sport Club do Recife, 1974, de grandes dimensões e de rica mescla de cores. Existe um grande mural, de 1976, na sede do DNIT, no Pina, de impressionante floral, totalmente ofuscado pela parede que o suporta, pois proibitiva aos olhares de milhares de pessoas que trafegam, diariamente, pela av. Antônio de Góis, justamente porque afixado em sentido oposto ao da movimentada via, ou seja, destinado à apreciação quase que exclusiva dos funcionários da repartição (uma pena), não sendo o caso, por exemplo, do mural “Homenagem a Pelé”, 1971, à frente do prédio da Federação Pernambucana de Futebol, na rua Dom Bosco. Há outros importantes murais assinados por Francisco Brennand e que, somente por “obra do acaso” (sem trocadilho), são vistos por admiradores ou por qualquer do povo, a exemplo do surpreendentemente colorido floral (e muito bem conservado), 1971, no hall de entrada do edf. Círculo Católico, na Rua do Riachuelo, como também o exuberante painel, 1963, localizado no 10º andar da agência centro do Banco do Brasil, na avenida Rio Branco e, também, “O Grande Sol”, 1965, transposto para os fundos do museu Mamam, na Rua da Aurora, sem qualquer indicativo exterior de sua existência naquele imóvel.

Campeões de invisibilidade pública – ou muito próximo disso –, seguem dois extraordinários murais brennandianos, merecendo o registro, ora feito, do excelente estado de conservação das obras, a saber, primeiramente, o situado nas dependências da ATI – Agência de Tecnologia da Informação, junto à Casa da Cultura, Avenida Rio Capibaribe, de extensas dimensões, representando passageiros em trem da antiga RFFSA, e o grande mural, s/título, de 1979, no hall do edifício da Chesf, em San Martin/Bongi, tematizando bichos, plantas e outros símbolos regionais. Quase na mesma condição de alijado da percepção pública do seu valor estético, o extenso mural multicolorido e politemático, s/título, 1975, emparedado entre blocos de edifícios, na sede da Prefeitura do Recife, à vista, tão-somente, dos que frequentam as filas para regularização dos impostos municipais, ainda assim prejudicada pela vegetação que compõe o vão livre.

Sugere-se, aqui, consultado o mestre Francisco Brennand, ouvidas as autoridades à frente das políticas públicas de incentivo à cultura e ao turismo, bem como à preservação do patrimônio artístico, com o concurso de representações acadêmicas, implementar a transposição de alguns desses murais antes referenciados, mediante celebração de acordos de cessão de uso, exposição e conservação, para locais de maior acessibilidade pública, a exemplo do Centro de Convenções de Pernambuco, com grande fluxo de transeuntes de vários estados e nações, ou, no mesmo sentido, em áreas livres da zona portuária recifense, no bojo dos atuais e futuros processos de sua revitalização e criação de equipamentos culturais e de lazer, para que tão originais e expressivas manifestações artísticas deixem, de vez, a condição de ocultas e “emparedadas”, levando, assim, a arte ao alcance de todos.

 

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Obras paradas no Parque Capibaribe PDF Imprimir E-mail

17/11/2017

Os moradores das Graças já devem ter percebido que as obras do trecho do Parque Capibaribe nas Graças, chamado de Via Parque, estão paradas – na verdade, não começaram ainda. A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Geraldo Julio em 31 de maio deste ano – as obras teriam início imediatamente.

Foi montado o barracão e até alguns imóveis irregulares foram derrubados, mas desde então nada foi feito. O PorAqui procurou a Autarquia de Urbanização do Recife (URB) para saber a quantas anda o projeto.

Segundo a URB, a obra de fato está parada, aguardando documentos com autorização da Capitania dos Portos e a licença ambiental, entre outros. Não há data para início dos trabalhos. Veja a nota completa abaixo:

A Via Parque, compreendida entre as Pontes da Torre e da Capunga, no bairro das Graças, se constitui no segundo trecho a ser executado do Projeto Parque Capibaribe, iniciativa da Prefeitura do Recife, com colaboração do INCITI-UFPE.

Atualmente estamos aguardando alguns documentos importantes. Dentre eles, a autorização da Capitania dos Portos e a licença ambiental. A intervenção terá início junto à Ponte da Torre, no trecho entre a Rua Amélia e a Avenida Manoel de Almeida, com a realização da limpeza da área para iniciar a urbanização.

A obra contempla, ainda, uma faixa para carros compartilhada com bicicletas em dois trechos: da Ponte da Capunga até a Rua Dom Sebastião Leme e da Rua Manoel de Almeida em direção à Ponte da Torre. Também haverá um píer no Rio Capibaribe na altura da Rua das Pernambucanas, um mirante na Rua Dom Sebastião Leme e duas passarelas sob as pontes.

Ao todo, serão construídos passeios, ciclovia, áreas de estar, espaço de aproximação com o rio, passarelas e píeres para pequenas embarcações em uma área de um quilômetro de extensão. O início das obras está aguardando alguns documentos importantes, entre os quais a autorização da Capitania dos Portos e a licença ambiental. Uma vez iniciada, tem duração prevista de 18 meses, com orçamento estimado em R$ 26.574.446,75.

 

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Violência é tema de debate na Fiocruz PE PDF Imprimir E-mail

17/11/2017

Os índices de violência apresentados em Pernambuco nos últimos anos apontam para um cenário semelhante a uma guerra. De acordo com os números divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS), foram registrados 4.576 assassinatos de janeiro a outubro de 2017, um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2016. Para tratar dos aspectos que compõem essa realidade e as medidas de prevenção possíveis, a Fiocruz Pernambuco reunirá especialistas no assunto na próxima quinta-feira, a partir das 9h, para o debate “Violência versus cidadania plena”. O encontro é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de inscrição prévia.

Os temas a serem discutidos no turno da manhã serão a epidemiologia social da violência; a missão da Fiocruz frente à violência; determinantes estruturais da violência nos últimos 5 anos e avaliação do Pacto pela Vida; e a crise da (in)segurança em Pernambuco. A coordenadora do evento e do Laboratório de Estudos da Violência e Saúde (Leves/Fiocruz PE), Maria Luiza Carvalho, será a primeira palestrante, seguida das falas da pesquisadora do Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Fiocruz) Fernanda Ribeiro, do professor da Universidade Federal de Pernambuco José Luiz Ratton e do secretário estadual de Defesa Social, Antônio de Pádua Cavalcanti.

Às 14h, o ciclo de debates será retomado, com a participação do professor da Universidade Católica de Pernambuco Heitor Rocha, do integrante da Comissão de Justiça e Paz padre Fábio Potiguar, da pesquisadora da Fiocruz PE, Camila Pimentel e da professora da UFPE Alice Kelly Barreira. Estarão em pauta o papel da comunicação no cenário da violência e cidadania; a contribuição da religião nas medidas de promoção à vida e prevenção à violência; violência contra a mulher e questões de gênero – o exemplo da violência obstétrica. O encontro será encerrado com uma apresentação do coral Vozes da Fiocruz.

 

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