Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
As riquezas da arte Pernambucana, por Cris Lemos PDF Imprimir E-mail

15/11/2017

 

A designer de joias Cris Lemos é a convidada desta quarta-feira (15) da coluna Sucesso, uma parceria do Portal FolhaPE com o Sucesso.site, de Felipe, Camila e Eduarda Haeckel.

"A arte sempre esteve muito presente na minha vida. Meu pai, além de advogado e procurador, sempre foi apaixonado por música clássica, e acabou se tornando um maravilhoso pianista e produtor musical. Acostumou a mim e as minhas irmãs, a escutar Chopin no nosso dia-a-dia enquanto praticava e tocava suas composições no piano. E tanto ele como minha mãe fizeram das idas a museus, concertos, óperas e ballets pontos obrigatórios em todas as nossas viagens e na nossa educação. Como eles sempre disseram, “a humanidade é herdeira de tantas maravilhas e quase todas estão disponíveis pra nós vermos e apreciarmos.”

E de mim a arte nunca mais saiu! Sempre tive fascínio por seus diversos meios de expressão (pintura, dança, música, escultura) e consegui canalizar essa “paixão” e me realizar profissionalmente quando resolvi ser designer de produto, posteriormente me especializando em design de joias, tentando sempre inserir um pouco de arte com um produto comercial.

Acredito que a maioria de nós pernambucanos, mesmo às vezes sem nos dar conta, carregamos muito da bagagem cultural de Pernambuco intrínseca no nosso imaginário. Somos um estado extremamente rico culturalmente falando. Sabia que Já fomos a capital do Piano? E mesmo aqueles que não tiveram uma educação tão voltada para a arte, levam no seu imaginário essas referências. Seja nas artes plásticas, música, dança ou artesanato, fomos e somos reconhecidos no Brasil e no mundo quando o assunto é arte. Daqui surgiram grandes poetas, músicos, artistas plásticos e movimentos de arte. O movimento armorial é um grande exemplo disso. Idealizado por Ariano Suassuna traz à tona o olhar para nossas raízes e nossa cultura marcante através de uma arte brasileira erudita. Foi nele que me inspirei recentemente para criar a coleção "Raízes" e fazer nas joias uma releitura super contemporânea, mas cheia de significados!

E num mundo onde a industrialização é massificada e há uma grande padronização dos produtos, a originalidade e a criação se tornou um bem valioso! Todos buscam por suas raízes e sua identidade em resposta a tamanha globalização em que vivemos. Conseguir voltar o nosso olhar para a arte é sempre um grande “respiro”. São comprovados os inúmeros benefícios que uma música de qualidade, a arte, a dança trazem a saúde mental e até física do ser humano, melhorando nossa qualidade de vida. Quem nunca ouviu e sentiu aquela velha frase “Quem dança, seus males espanta?”.

Recentemente fiz uma viagem à Alemanha com minha família. E mesmo em meio a programações como Legoland, parques e compras, consegui visitar diversos museus e assim transmitir aos meus filhos experiências incríveis, focando sempre nos pontos principais de cada um para não ficar cansativo pra eles, mas sem deixar de despertá-los para esse diferente “olhar”. Sendo três desses Museus super inspiradores e importantes pra mim profissionalmente. São eles:

1. Museus Bauhaus em Berlim
Eu, uma designer de formação, não poderia deixar de visitar o Museu da Bauhaus, dedicado a esse movimento que foi um dos mais importantes do Design, inclusive foi a primeira escola de Design no mundo. O museu em si é super pequeno e tem uma lojinha cheia de produtos de Design bem legais.

2.The Green Vault em Dresden
Dresden foi a capital do império saxônico e esse museu abriga uma das maiores coleções de joias e tesouros existente, realmente de se impressionar. Pra mim a coleção, além de joias mais tradicionais, tem uma imensidão de “esculturas de joias” em formato muitas vezes de objetos utilitários. E ainda é a “casa” do diamante verde mais famoso do mundo, com uma coloração raríssima. Esse museu com certeza foi a surpresa da viagem pela riqueza, quantidade e variedade coleção!

3.Museu Fabergé em Baden Baden
Museu lindo e pequeno em Baden Baden dedicado ao famoso joalheiro russo Carl Fabergé, que ficou muito conhecido pelos ovos que confeccionava para Família imperial russa, e que o czar anualmente presenteava os familiares. Obras-primas na joalheira, os Ovos Fabergé eram feitos pela combinação de materiais como ouro, prata e platina através da utilização da esmaltação. Mas a coleção vai mais além dos ovos e mostra joias e também a maior coleção de estojos de cigarros do mundo!

Fazer visitas a Museus (seja de arte contemporânea, pinturas, esculturas, artesanato, etc) é uma ótima sugestão para fugir um pouco do turbilhão de informações iguais que recebemos todos os dias, e nos depararmos com a beleza em suas mais variadas formas.

Quantos de nós não deixamos de ir pra vários museus que muitas vezes estão tão pertinho? E por que já não levar nossos pequenos pra que eles despertem uma sensibilidade diferente?

Oficina Brennand, IRB, Mamam, Museu Cais do Sertão, Museu do Frevo, entre outros são grandes opções pra se visitar por aqui, bem do nosso lado, muitas vezes conhecemos o espaço mas não programamos um tempo pra realmente conhecer suas coleções e visitar suas obras!

A arte faz parte da nossa essência. Um viva à Criação, à Originalidade, à Arte! Esse “respiro” é mais que importante para todo ser humano, ele é VITAL!"

* Pernambucana, Cristiana Lemos é filha de Ana Luiza e do maestro Alexandre Lemos. Formou-se em Design de Produtos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fez curso de ourivesaria e passou dois meses na Inglaterra estudando design de joias. Começou a desenhar e produzir suas peças de forma autônoma até que sua amiga de infância, Camila Paes Mendonça Vecchione, sugeriu abrirem uma joalheria. A marca de Cristiana, CiS, produz tudo em atelier próprio e desenvolve o projeto La Vie, uma coleção exclusiva que tem parte da renda revertida para instituições sociais. A marca já encantou personalidades como Camila Coutinho, Deborah Secco, Claudia Leite, Sabrina Sato.

 

Link da Matéria

 
Segunda morte por dengue é registrada em Pernambuco em 2017 PDF Imprimir E-mail

16/11/2017

 

O ano vai chegando ao fim e, em Pernambuco, dos 104 óbitos notificados por arboviroses (suspeitos de ter sido causados por dengue, chicungunha e/ou zika), cerca de 60% permanecem sob investigação. Do total, 40 mortes foram descartadas por não terem relação com os arbovírus, e duas tiveram diagnóstico laboratorial positivo para dengue – uma é do Recife, tinha 67 anos e foi confirmada em maio; a outra, de Itapissuma (Grande Recife), aparece no boletim epidemiológico do fim de outubro da Secretaria Estadual de Saúde, sem mais detalhes. A demora na avaliação, segundo a pasta, deve-se às minúcias da investigação domiciliar e hospitalar dos óbitos.

Professor da UFPE e membro do Comitê de Arboviroses do Ministério da Saúde, o clínico-geral Carlos Brito ressalta que a análise inclui busca complexa de dados nos prontuários das unidades de saúde e de informações com as famílias. “Isso é delicado porque pode prejudicar a elaboração de estratégias futuras durante a ocorrência de novas epidemias.

O ideal é ter informações precisas sobre casos e óbitos porque ajuda a compreender o que contribuiu para doenças e mortes”, esclarece.

Apesar de este ano as notificações de óbitos por arboviroses terem reduzido pouco mais de 70% (em relação a 2016, com 400 mortes suspeitas), o volume de registros é considerado alto, em comparação a anos que antecederam a entrada dos vírus chicungunha e zika no Estado, antes de 2015. “Para 2017, que permanece sem epidemias por arbovírus, 104 óbitos notificados representam muita coisa.

Será que chicungunha tem marcador para maior letalidade?”, questiona Carlos Brito sobre a possibilidade de a circulação do vírus (iniciada em agosto de 2015) ter contribuído para um número não esperado de mortes num período sem grande epidemia.

Casos

Mesmo sem surto, o Estado já contabiliza 14.574 pessoas com sintomas de dengue este ano, com 4.423 confirmações até o dia 4 deste mês. Em relação à chicungunha, são 4.331 suspeitas (1.197 confirmadas). Zika permanece sem confirmações e com 375 casos em investigação. As notificações suspeitas (das três arboviroses) chega a 19.595 casos.

O cenário que mais se aproxima ao deste ano é o de 2014, com 20.247 casos suspeitos. Havia apenas a circulação da dengue naquele ano, que precedeu a confirmação dos primeiros casos de zika e chicungunha, em junho e setembro de 2015, respectivamente.

Segundo Carlos Brito, o retrato apresentado no penúltimo Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) revelou que, dos 184 municípios pernambucanos, 156 estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chicungunha ou zika.

Isso aumenta a possibilidade do surgimento de mosquitos e, consequentemente, facilita a transmissão das enfermidades. Só 27 cidades estão em condição satisfatória e uma delas (Tracunhaém, na Zona da Mata) não informou como se encontra em relação ao controle do Aedes.

 

Link da Matéria

 
Júri popular elege brasileira no Dance your PhD PDF Imprimir E-mail

18/11/2017

E adivinha quem levou o primeiro lugar do júri popular deste ano? Foi uma brasileira! A Natália Oliveira, doutora pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o trabalho 'desenvolvimento de Biossensores para as Ciências Forenses'.

O musical da Natália mostra de uma forma bem divertida e inusitada como esses elementos funcionam. São pequenos dispositivos com componentes biológicos capazes de identificar o DNA na cena de um crime, mesmo se a superfície tiver sido limpa, ajudando a Polícia a identificar os criminosos!

Link da Matéria 

 

 
Comissão de Assuntos Sociais debate assédio nas escolas PDF Imprimir E-mail

17/11/2017

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) realiza audiência pública na terça-feira (22) para debater com professores e especialistas a ocorrência de assédio moral, perseguição, intimidação e coação dentro das escolas. O requerimento da audiência foi apresentado pela presidente da comissão, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e pelo senador Dalirio Beber (PSDB/SC). Foram convidados para debater o bullying nas escolas, o professor Hugo Monteiro Ferreira (UFPE); Tânia Paris, presidente da Associação pela Saúde Emocional das Crianças; Luciano de Castro, coordenador pedagógico de ensino médio do Colégio Salesiano de São Paulo; Fernando Tiago, diretor da Escola Classe 45 da Ceilândia (DF); Ângela Uchoa Branco, professora do Instituto de Psicologia da UnB; e Isabella Bana, procuradora de Planaltina do Paraná e autora do livro Bullying, Homofobia e Responsabilidade Civil das Escolas. A reportagem é de George Cardim, da Rádio Senado.

 
Nefrologistas debatem sobre o transplante duplo PDF Imprimir E-mail

17/11/2017

Pelo segundo ano consecutivo, acontece no Recife o Mayo Clinic Nefrofórum 2. O encontro direcionado aos profissionais médicos de nefrologia acontecerá no Salão de Convenções do Real Hospital Português de Beneficência, entre hoje e amanhã, para discutir diversos temas relacionados à prática da especialidade, dentre eles o transplante duplo de fígado e rim e de rim e pâncreas. Organizado pelo RHP, o Instituto de Ensino e Pesquisas Alberto Ferreira da Costa e pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As inscrições para o evento custam R$ 132 para graduação e R$ 485 para médicos. O cadastramento será feito de forma presencial no primeiro dia do evento.

Sob o selo da Mayo Clinic, a principal instituição norte-americana de ensino, pesquisa e assistência na área de nefrologia, o evento reunirá cerca de 200 pessoas na capital Pernambucana. “Há um contato entre os profissonais de lá e daqui, que permitiu o desenho conjunto do fórum, que já no ano passado trouxe uma solidez ao evento. Teremos discussões nas subáreas de patologia renal, nefrologia e transplante renal”, explicou o coordenador da Unidade de Nefrologia do Real Hospital Português e professor adjunto do Departamento de Medicina Clínica da UFPE, Frederico Castelo Branco Cavalcanti.

A programação do Nefrofórum 2 terá a presença de nove médicos estrangeiros que discutirão assuntos como distúrbios hidroeletrolíticos; glomerulopatias; o metabolismo e a doença renal crônica; e também o transplante renal. Outro assunto de destaque será a importância da Cistatina C, considerada um marcador de insuficiência renal ainda mais preciso que a dosagem de creatinina. Como todos os palestrantes são americanos, vinculados a Mayo Clinic e/ou instituições parceiras, as palestras terão tradução simultânea. “Os especialistas da Mayo Clinic fazem parte de um dos grupos mais fortes também em transplante duplo, uma área que cresce bastante e que tem uma demanda grande no Brasil”, acrescentou Cavalcanti. O evento será dividido em sessões, com palestras e discussões moderadas por dois nefrologistas atuantes em Pernambuco.

A abertura do evento está programada para as 8h30 de hoje, com a outorga da medalha professor William Stanford, seguida da primeira sessão, marcada para as 9h. Serão agraciados com a condecoração que leva o nome do realizador do primeiro transplante renal do Norte-Nordeste, a médica Ivailda Fonseca e o provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa.

Hoje o Nefrofórum o ocorre até as 17h45. Já amanhã, estão programadas três sessões, que ocorrem até as 15h15. As inscrições online estão encerradas, mas ainda podem ser

 

Link da Matéria 

 
<< Início < Anterior 2251 2252 2253 2254 2255 2256 2257 2258 2259 2260 Próximo > Fim >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL