UFPE abraça campanha Papai Noel Solidário dos Correios e também arrecada meias |
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16/11/2017
Nesta sexta-feira, a Universidade Federal de Pernambuco lança o “Projeto Papai Noel Solidário: uma parceria UFPE e Correios” e o “Projeto Natal Pé Quente”. Os dois gestos incentivam doações no período natalino. A cerimônia conjunta de lançamento será realizada, às 15h, no hall da Reitoria, no campus Recife. Quem quiser contribuir tem até o dia 14 de dezembro.
Com o “Projeto Papai Noel Solidário”, a comunidade acadêmica pode adotar cartinhas com pedidos de presentes natalinos feitos por crianças do Recife e da região metropolitana, além de cidades do interior de Pernambuco. Esta edição tem como tema “É Você Quem Tira esses Sonhos do Papel”.
A campanha é promovida pelos Correios e, na UFPE, tem participação da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida (DQV); da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc); da Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit); e do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Este é o segundo ano da parceria entre a UFPE e os Correios.
MEIAS – Já o “Projeto Natal Pé Quente”, uma parceria da Universidade com a Puket realizada pela primeira vez, incentiva a doação de meias usadas (inclusive com defeitos e despareadas). O material será transformado em cobertores, que serão destinados a pessoas carentes.
As caixas coletoras da campanha ficarão na Reitoria e nos centros acadêmicos do Campus Recife da Universidade. A meta é arrecadar oito mil meias, as quais serão transformadas em cem cobertores. O projeto é realizado pela Puket, pela UFPE/Progepe/DQV, pelo CCSA e pelo PET Mentor Aprendiz.
Na UFPE, as duas campanhas são coordenadas pela professora Geyza D'Ávila Arruda, do Departamento de Ciências Administrativas (DCA) do CCSA.
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Sinpol se junta com Zaidan para pedir CPI do Governo Paulo Câmara |
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14/11/2017
De olho em 2018, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco(Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, e o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Michel Zaidan, gravaram um vídeo em que pedem que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) contra governador Paulo Câmara (PSB).
No vídeo, Cisneiro afirma que é de estranhar que o governo “imerso em tantas denúncias” de corrupção não seja investigado por nenhum órgão ou instituição do estado e faz críticas a bancada de Oposição da Alepe por não ter fiscalizado.
“Precisou a Polícia Federal, a partir de informações anônimas, vir até aqui para investigar alguma coisa. Nem a Assembleia Legislativa, mesmo tendo uma considerável bancada de oposição, está cumprindo seu papel de fiscalizar o executivo”, disse o presidente da Sinpol.
Cisneiro e Zaidan pedem ao poder legislativo que instale uma CPI para investigar as acusações de desvios de recursos públicos que envolvem o governador Paulo Câmara. “Já são seis denúncias investigadas pela Polícia Federal apontando indícios de corrupção até agora. A última, denominada Operação Torrentes, evidencia desvios de verbas que deveriam ter sido usadas na reconstrução da Mata Sul, devastada pelas chuvas. Uma verdadeira imoralidade”, avalia Cisneiros.
Para o professor Michel Zaidan, a postura “servil” da Alepe não é privilégio de Pernambuco, mas precisa ser enfrentada. “A partir do golpe militar, as casas legislativas do país foram sendo impedidas de legislar sobre temas que causassem impacto orçamentário sobre os poderes executivos. Desde então, uma cultura corporativista e subserviente se instalou nessas casas”, disse Zaidan.
“O problema é que elas deveriam ser justamente o esteio do povo, conectadas com a expressão de seus anseios. No nosso caso, o pernambucano não aceita mais conviver com tanta falta de gestão, corrupção e a anuência dos órgãos públicos a esse cenário. Uma CPI não é a solução de todos os nossos problemas, mas é um bom começo”, completou.
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Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho termina em confusão na Ufba |
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13/11/2017
A exibição do filme 'O Jardim das Aflições', sobre o filósofo conservador Olavo de Carvalho, um dos ícones da direita brasileira, terminou em confusão na noite desta segunda-feira (13) na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Houve empurra-empurra e bate boca entre estudantes.
O filme seria exibido em uma sala do Pavilhão de Aulas da Federação (PAF III), em Ondina. Manifestantes de esquerda e de direita entraram em conflito no local. A Ufba acabou cancelando a exibição no local porque não havia autorização, segundo pessoas que estavam presentes. O grupo então seguiu para projetar o filme na parede da biblioteca. A exibição começou por volta das 19h15, enquanto manifestantes gritavam "fora, fascistas! fora, fascistas!". Centrais sindicais convocaram um protesto na semana passada para combater o que chamaram de ideias preconceituosas e fascistas. "Não vamos topar que nossa unidade retroceda", gritavam, com um carro de som. Do outro lado, um grupo gritava "1, 2, 3, 4, 5 mil, quero Bolsonaro presidente do Brasil".
Não há clareza sobre quem está promovendo a exibição do filme em Salvador. O evento é gratuito e uma vaquinha foi feita para arrecadar dinheiro para a divulgação, com banners e panfletos. Os organizadores usam a descrição no site para afirmar que o evento vai "fazer da Ufba um lugar mais plural e livre". Ao todo, R$ 240 de uma meta de R$ 700 foram arrecadados. Integrantes do partido Livres Bahia também estavam presentes na universidade.
O próprio Olavo de Carvalho compartilhou um link de pessoas que estavam na Ufba. "Censura é o cúmulo da pentelhice", escreveu ele, comentando o fato.
A Polícia Militar chegou a ser chamada para o local. Depois, três seguranças da própria Ufba acompanharam os protestos, sem se envolver. A exibição terminou pouco antes das 21h, sob aplausos e vaias dos estudantes presentes.
A exibição do filme teve confusão também em Recife, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no fim de outubro.Ao fim da exibição lá, grupos de direita e esquerda começaram a brigar. Um rapaz chegou a empurrar um estudante que usava uma camisa de Jair Bolsonaro. "Eu empurrei ele porque ele estava exibindo a camisa do Bolsonaro, e isso é inadmissível aqui nessa universidade".
Dirigido por Josias Teófilo, o documentário conta a rotina do filósofo brasileiro, que atualmente vive nos EUA, em discussão a partir do livro homônimo publicado por Olavo em 1995. O filme foi o grande vencedor da 21ª edição do CINE PE, levando Melhor Longa-Metragem, escolhido pelo júri oficial, e melhor filme pelo júri popular, em votação online. A própria participação do filme no festival foi polêmica. Vários cineastas retiraram seus trabalhos da mostra em protesto à participação do filme sobre Olavo.
Veja o vído no link da matéria.
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Ricardo Labastier lembra violência da formação brasileira na mostra Assucar |
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13/11/2017
A formação social brasileira, que deram ao país o dom duvidoso de se equilibrar entre a beleza e a tragédia, foram o mote usado pelo artista visual Ricardo Labastier usou para criar as 18 peças de sua nova exposição, Assucar, em cartaz a partir desta terça na Arte Plural Galeria. Menção direta à mercadoria que definiu a história de Pernambuco e fez a riqueza de uns e a desgraça de outros, as obras do artista unem artesania e fotografia em imagens saturadas de vermelho. “A cor representa os extremos da paixão, da violência da miscigenação brasileira”, afirma, o artista.
Fotógrafo por vocação e fotojornalista premiado, Labastier passou a experimentar a criação a partir do trabalho com as mãos. Um episódio extremo testemunhado por ele foi o gatilho para o início dos trabalhos de Assucar. "Em 2015, eu estava em Olinda e fiquei muito chocado ao testemunhar um crime e isso reverberou na minha cabeça por dias. Um tempo depois, vi uma placa de acrílico em casa e passei a trabalhar com ela, pensando na nossa formação social a partir da experiência ruim vivida por mim. Eu já trabalhava com velas e passei a derretê-las. Comecei a usar objetos para fazer essas composições. Como sempre fotografei corpos, isso é novo para mim".
Os povos formadores do Brasil, europeus, indígenas e negros, são representados no trabalho a partir de objetos como penas, guias e terços, colocados em cima da placa de acrílico e envolvidos em parafina. O fotógrafo cria sentidos a partir da disposição dessas peças em suas obras. Após a conclusão de cada item, Labastier fotografava o resultado e desfazia todo o trabalho. O que está exposto na Arte Plural é a impressão em tela das imagens criadas pelo artista, além de uma instalação na qual todo o material usado está presente.
O curador da mostra e professor da UFPE José Afonso Júnior frisa a articulação política do discurso de Labastier, que traz à sua obra, por exemplo, figuras históricas como a Princesa Isabel e o ex-escravo Mahommah Baquaqua, atreladas ao passado dos negros no Brasil. “Este é um trabalho atemporal e contemporâneo. Ele mostra processos de desigualdade que a gente esquece e repete. É um material que representa muito bem a dualidade do que somos”.
ZAHAR - O jornalista e poeta carioca radicado no Recife André Zahar realiza sua primeira exposição fotográfica, Inverno Astral, também na terça-feira, a partir das 19h, no bar Bestafera, na rua Mamede Simões, 12, Boa Vista. A mostra exibe um conjunto de fotos acompanhado de textos poéticos, contando histórias de ciclos vitais vistos por viagens ao sertão do Cariri, à Chapada Diamantina e à Islândia. As narrativas de deslocamentos, a busca da solidão e a percepção poética que pode vir do convívio com a natureza também são matéria-prima para suas fotos. A entrada é gratuita. SERVIÇO Exposição Assucar, de Ricardo Labastier Abertura: 14 de novembro (terça), às 19h Onde: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife Visitação: Terça a sexta, das 13h às 19h; sábado, das 16h às 20h Entrada gratuita Informações: 3424-4431
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