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Medo de atraso faz os feras se anteciparem na ida aos locais de prova PDF Imprimir E-mail

12/11/2017

 

José Jaimenson, de 19 anos, e Elaine Cristine, de 21, fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (12) e chegaram bem cedo aos seus respectivos locais de prova. Ela faz a avaliação no Colégio Saber Viver; ele, na Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães, as duas instituições localizadas na Avenida João de Barros, no Espinheiro.

“Hoje eu sonhei que chegava atrasado pra prova, por isso, me antecipei o máximo que pude”, comentou o jovem, que reside na Linha do Tiro, na Zona Norte do Recife. Quarto Enem que faz, ele ainda não tem certeza sobre qual curso pretende ingressar.

Elaine também faz a prova pela quarta vez. Moradora de Campo Grande, ela espera ser aprovada no curso de nutrição, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A jovem acredita que as provas de hoje serão mais difíceis. “Das matérias de hoje, gosto mais de biologia, mas as outras não tenho tanta afinidade”, explica.

Os dois não gostaram do tema da redação do Enem, mas creem que se deram bem nas questões objetivas. “Achei a prova mais difícil que a do ano passado, mas, no geral, eu gostei. Só a redação que foi uma surpresa para todos”, comenta a jovem.

PERNAMBUCO

O Estado teve aproximadamente 371 mil candidatos inscritos na avaliação e, no primeiro domingo, cerca de 29% dos inscritos em Pernambuco não compareceram aos locais de aplicação do Enem. Isto, no entanto, não impede que neste domingo ele faça o exame. Apesar
de não poder concorrer às principais seleções para ingresso no ensino superior, a prova de quem faltou a um dos dias será corrigida e serve para o candidato avaliar seu rendimento naquelas disciplinas.

COMENTÁRIOS DE PROVA

Como no primeiro domingo de provas, o Vestibular NE10 receberá os professores do Colégio GGE, parceiro do blog, para comentar o segundo dia do Enem. A live começa às 18h no Facebook do NE10. Fique ligado e interaja com os professores durante a transmissão.

 

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Bandolinista Roberto do Valle é a atração do Sabadinho Bom PDF Imprimir E-mail

11/11/2017

 

Neste sábado (11), a partir das 12h30, acontece gratuitamente na Praça Rio Branco mais uma edição do projeto Sabadinho Bom. O evento, desta vez, recebe o bandolinista pernambucano Roberto do Valle.

Acompanhado por Israel 7 Cordas (violão de sete cordas) e Edivaldo (pandeiro), Roberto do Valle vai tocar canções como ‘Picadinho à baiana’, ‘Bate palmas’, ‘História de um bandolim’, ‘Martelando’, de Luperce Miranda, além de obras de Adalberto Cavalcanti, Jacob do Bandolim, Radamés Gnatalli, Deo Rian e outros compositores.

Nascido no Recife, Roberto do Valle é uma das referências nacionais do choro. Dedica-se à música desde a infância, estudou vários instrumentos de cordas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e integrou o Conservatório Pernambucano de Música nos anos 1980. Foi o primeiro bandolinista brasileiro a gravar “Chaconne”, de J. S. Bach.

Com 40 anos de carreira, Roberto do Valle já participou de vários festivais, já se apresentou em diversos estados do Brasil e tocou ao lado de Sivuca, Canhoto da Paraíba e do maestro Spok. O músico deve lançar o primeiro CD solo no próximo ano. Ele também prepara um livro didático sobre técnicas de bandolim.

De acordo com o músico, o Sabadinho Bom já se consolidou e sempre tem um bom público. “Eu me apresentei no Sabadinho pela primeira vez em 2013. É um projeto excelente, que tem um público fiel e que continua crescendo”, disse.

Serviço
Sabadinho Bom, com Roberto do Valle
Onde: Praça Rio Branco (Centro)
Quando: Sábado, dia 11 de novembro, às 12h30
Evento gratuito

 

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Alunos chegam cedo para fazer prova do último dia do Enem PDF Imprimir E-mail

12/11/2017

 

Muitos alunos que iriam prestar a segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (12), no Recife, optaram por chegar bem cedo para não ter atropelo com correcorre e pegar os portões abertos.

Com receio de perder o horário, as amigas Bruna de Sousa, Yasmim Cerqueira, e Marjorie da Silva dividiram um Uber do bairro do Curado 4, localizado em Jaboatão dos Guararapes, até o Centro Universitário Brasileiro (Unibra), localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Elas contam que nunca chegaram atrasadas em prova e que acharam melhor se prevenir indo de Uber.

Outra estudante residente no Curado afirma que estar tranquila para a prova. "A outra prova foi tranquila. Penso que essa também será", afirmou Hannah do Nascimento, que irá tentará uma vaga no curso de Psicologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"Gosto de chegar cedo para não ter surpresas. Assim tenho tempo disponível para chegar com calma", afirma Ytala Monyk. Ela almeja uma vaga em Nutrição na UFPE. Ela também afirma estar mais tranquila para a segunda prova, pois prefere matemática.

 

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Cultura da felicidade causa avanço da depressão PDF Imprimir E-mail

11/11/2017

 

A cultura da felicidade a todo custo tem minado o gerenciamento das emoções e conduzido homens e mulheres a um dos mais graves e incapacitantes problemas de saúde pública: a depressão. O transtorno teve, nos últimos dez anos, um salto de quase 20% no planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). São mais de 320 milhões de pessoas com a doença no planeta, sendo cerca de 50 milhões nas Américas e 11,5 milhões no Brasil. Números que podem continuar em expansão e multiplicar situações dramáticas, caso políticas públicas incisivas não forem tomadas, afirmam especialistas. Os gargalos estão na oferta de terapias de empoderamento, no desenvolvimento de fármacos e na superação de estigmas sociais.

“Estamos numa cultura onde é quase proibido a pessoa entristecer”, alerta o psicólogo Severino Souza. Ele aponta que essa é uma conduta duplamente perigosa. Primeiro, porque o paciente com o transtorno pode acabar encobrindo um estado depressivo, ao querer demonstrar a todo custo que “está bem”. Segundo, porque pode minar o psicológico de quem ainda não tem a doença, mas que se frustra ao buscar uma felicidade plena que não existe. “A pessoa pode estar se utilizando desses artifícios para encobrir um estado depressivo e não querer preocupar amigos e parentes. Só que, quando o estado se agrava, não há mais como esconder, porque há um isolamento. Essa cultura também leva à doença, porque cobra do sujeito um estado permanente de felicidade, que existencialmente é impossível”, explicou.

A cobrança social do "parecer bem” busca varrer para debaixo do tapete o confronto com a realidade cotidiana, onde a dor, a perda, a frustração, são sentimentos reais e normais. O resultado de fechar os olhos a isso gera, de acordo com Souza, a inabilidade para lidar com situações difíceis e deixa a porta entreaberta para a chegada da depressão como doença. Um dos pontos chaves é descobrir, apoiada por psicólogos ou psiquiatras, se a tristeza é sintoma da enfermidade ou reflexo pontual de algum fato da vida. O outro é tomar consciência das formas de superar o estado, que inclui o autocontrole da mente.

A reprogramação do pensamento
Apesar do vasto leque de opções terapêuticas em torno do transtorno, a terapia cognitiva tem ganhado notoriedade devido aos resultados. Desenvolvida primordialmente para a depressão, ela parte do pressuposto que não são as coisas em si que afetam o sujeito, mas, sim, o que sujeito pensa sobre as coisas é o que o afeta. “Boa parte dos sintomas depressivos que os pacientes têm são decorrentes da forma de pensar. Da forma como ele interpreta a si mesmo, da forma como ele interpreta o mundo e as circunstâncias”, disse o psiquiatra e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaury Cantilino. Superar a depressão é o que a terapia cognitiva tem como fim. “A ideia é utilizar algumas técnicas para flexibilizar a forma de pensar e fazer com que o paciente consiga produzir pensamentos e interpretações alternativas. O paciente aprende estas técnicas de reestruturação do pensamento e aplica nas diversas situações de vida”, prossegue.

Seguindo a linha de reestruturação do pensamento contra a depressão, a terapia mindfulness é o atual coringa de alguns processos. Nela, a mente é treinada para uma atenção maior do agora, para o momento presente. “É muito frequente nas pessoas com o transtorno ficar ruminando mágoas antigas, ficar remoendo culpas. Quando você está mais atento às coisas que estão acontecendo há menos espaço para pensamentos que ficam te consumindo em relação ao passado”, reforçou o médico. Aqui, também um desafio surge: falta direcionamento no SUS sobre a aplicação da terapia cognitiva.

A farmacologia
Como transtorno do humor, a depressão tem vários fatores desencadeantes, assim como várias formas de se expressar. Contudo, a forma clássica gira em torno de um desinvestimento na existência, tanto do trabalho, das relações sociais e até com o cuidado consigo mesmo. Diante da pluralidade de espectros, um desafio é a escolha dos remédios que podem ajudar o paciente a reagir melhor. Comentou se, nos anos 1970 e 1980, que, devido à enxurrada de efeitos colaterais, a regra era eleger os casos mais graves para tratar. A partir da década de 1990, a evolução dos remédios permitiu abranger o trato dos pacientes leves e moderados. “É por isso, que hoje temos mais pessoas buscando tratamento, mas, no entanto, isso não significa que as medicações atuais são mais eficazes que as dos anos 1970. O que se busca agora, e já com algum sucesso, são os antidepressivos com ações em determinados grupos de sintomas de depressão”, disse o professor da UFPE.

A personalização
Cantilino explicou que a personalização do tratamento inclui relacionar os espectros do transtorno e quais as substâncias que melhor interagem para coibir aquela manifestação. Por exemplo, qual é o antidepressivo que funciona melhor quando o paciente se queixa mais de falta de energia ou dificuldade de concentração, sentimento de culpa, ansiedade, dificuldade cognitiva? Para ajudar na escolha, já existe até um exame genético, chamado enzima citocromo P450, que busca no DNA os genes relacionados à metabolização dessas drogas. Esses resultados orientam melhor uma escolha farmacológica, que nos últimos anos era feita quase às cegas. A novidade diagnóstica, no entanto, ainda esbarra no custo: R$ 4 mil. E o valor não é coberto por planos de saúde ainda - muito menos pelo SUS.

No quesito remédios, as drogas usadas hoje atuam nos neurotransmissores serotonina e noradrenalina - associados ao estado afetivo das pessoas -, mas cientistas já começaram experimentos animadores com os receptores de glutamato, que têm respostas muito mais rápidas. Outra opção terapêutica que já é realidade é a neuromodulação, que através de estimulação magnética transcraniana, acorda áreas do cérebro que têm pouca atividade em pacientes depressivos.

 

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Enem acaba neste domingo com provas de matemática e ciências da natureza PDF Imprimir E-mail

12/11/2017

 

Para alívio de muitos estudantes, acaba neste domingo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), avaliação imprescindível a quem deseja ingressar em pelo menos uma das 130 universidades públicas brasileiras, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os testes deste domingo serão de matemática e ciências da natureza, com 45 questões em cada. A expectativa é de que os 4,69 milhões de participantes que estiveram domingo passado voltem para concluir o exame.

As recomendações são as mesmas da semana passada. Chegar às 11h, com uma hora de antecedência, quando os prédios serão abertos, é uma das mais importantes. Os portões fecham pontualmente ao meio-dia, com início das provas às 12h30. Como não tem redação, o exame dura quatro horas e meia, uma hora a menos que no último domingo. A saída é permitida a partir das 14h30. Novamente, é preciso levar documento oficial com foto.

Os 316 candidatos lotados na Escola Estadual Mascarenhas de Moraes, em Ouro Preto, Olinda, no Grande Recife, que foram prejudicados por falta de energia no prédio, domingo passado, deverão fazer as provas de hoje normalmente. Eles terão a chance de refazer a redação e os testes de linguagens e ciências humanas no dia 12 de dezembro, mesma data em que haverá o Enem para os presos e jovens em conflito com a lei.

Permanece a recomendação de todos os inscritos transcreverem no gabarito a frase que aparece na capa do caderno de questões. Mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame, anunciou que vai corrigir os testes de quem esquecer de fazer isso.

“Pretendo concorrer, no Sisu, para o curso de direito, com preferência pela UFPE. Por isso, 80% da minha média do Enem será com provas do domingo passado. Mas vou me empenhar nos testes de hoje. Ainda tem o seriado da UFPE, no próximo domingo. Só que depois das provas de hoje já vou parar de estudar”, conta Marcelo Souza Leão, 17 anos, aluno do Colégio Santa Maria.

RESULTADO

Segundo o Inep, as notas dos candidatos serão divulgadas no dia 19 de janeiro. Somente com os resultados individuais os vestibulandos poderão se inscrever no Sisu. A previsão, portanto, baseada nesta data informada pelo órgão, é de que as inscrições no Sisu aconteçam na penúltima semana de janeiro. Na edição do início deste ano, o sistema ofereceu 238 mil vagas em cursos superiores de 131 universidades e institutos. Só em Pernambuco foram quase 14 mil vagas.

As quatro universidades públicas do Estado – as federais UFPE, UFRPE e Univasf – e a estadual UPE selecionam seus alunos por meio do Sisu. Os dois institutos federais, IFPE e IF do Sertão Pernambucano, também. Com a nota do Enem os feras podem ainda concorrer a bolsas de estudos parciais e integrais no Programa Universidade para Todos (Prouni) e pedir o Financiamento Estudantil (Fies), ambos em faculdades privadas.

“Espero tirar uma boa nota. Minha preocupação é com a prova de matemática. Semana passada estava muito nervosa, pois nunca tinha feito o Enem. Ainda bem que deu tudo certo. Quero concorrer pelo Sisu e talvez também no Prouni”, afirma Lúcia Santos, 17 anos, aluna da Escola de Referência em Ensino Médio Mariano Teixeira.

 

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