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Estudante brasileira “dança” tese de doutorado e concorre a prêmio internacional PDF Imprimir E-mail

31/10/2017

A pesquisadora e doutora pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Natalia Oliveira, está promovendo sua tese de doutorado de modo inusitado. Ela gravou, junto com o grupo de dança Vogue 4 Recife, uma performance para participação na competição mundial “Dance Your PhD”, promovida pela revista americana Science. O vídeo, publicado na página da UFPE no Facebook, é baseado em um tema árido: o “Desenvolvimento de Biossensores para as Ciências Forenses”.

Na performance, Natalia dança pelas ruas de Recife e pelos laboratórios do Laboratório de Imunopatologia da UFPE, juntamente com o grupo de dançarinos. Os conceitos chaves da tese são apresentados com inspiração na série de TV “CSI”, acompanhado de trilha sonora e coreografias.

O concurso, que já está na 10ª edição, tem o objetivo de incentivar a divulgação de trabalhos científicos de modo acessível e interessante para o público geral. Promovida também pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), a competição desafia cientistas a explicarem as suas pesquisas de doutorado por meio de dança interpretativa.

Neste ano, 53 pesquisadores enviaram vídeos e 12 foram selecionados para a etapa final da disputa. Natalia, única brasileira finalista, explica seu trabalho e como chegou ao concurso em entrevista à Gazeta do Povo.

Do que trata sua tese de doutorado?

Ela se baseou em desenvolver tecnologias que fossem aplicadas na ciência forense. Desenvolvi um aparelho semelhante ao que diabéticos usam para medir o nível de glicose no sangue, só que um modelo para detectar amostras biológicas que são encontradas em cenas de crime, como sangue, sêmen e saliva. Mas mesmo depois que o criminoso lava as amostras com álcool ou detergente, meu método ainda consegue detectá-las.

De que forma você acredita que um concurso como esse ajudará a disseminar o trabalho científico?

Quando usamos a arte e elementos da cultura pop em conjunto com a ciência, acabamos com a ideia de que ciência é algo inacessível, difícil de compreender. O que o concurso propõe é essa ideia de uma ciência mais acessível, para que todos entendam e possam colaborar. Com iniciativas como essa, saímos daquele pedestal de cientista intocável e tentamos trazer a população para junto da ciência, para que ela possa contribuir também para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

A universidade apoiou sua participação no concurso?

Até esse ano, não tinha conhecimento do concurso. Foi quando um pesquisador da UFPE me enviou um link, porque sabia que eu já trabalhava com teatro e tinha acabado de defender minha tese. Conversei com meu orientador e ele foi super favorável, além de nos autorizar a gravar no próprio laboratório. Não houve nenhuma resistência da universidade para a divulgação do vídeo.

Você já tinha alguma relação anterior com a dança?

Tenho uma pequena experiência; comecei em 2013. Em 2016 voltei aulas e desde o ano passado treino regularmente. Quando surgiu a oportunidade, levei a ideia para os meninos, eles toparam e criamos toda a coreografia em conjunto.

 

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Obras da BR-101 são criticadas, agora, pelo Tribunal de Contas de Pernambuco PDF Imprimir E-mail

26/10/2017

 

A polêmica sobre as obras de restauração dos 30,7 quilômetros que compõem o contorno urbano da BR-101 no Grande Recife ganhou mais um capítulo. E, agora, com um ator de peso. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que está alertando formalmente o governo de Pernambuco sobre irregularidades e equívocos identificados na contratação da obra da rodovia. No chamado alerta de responsabilização, um dos frutos de uma auditoria especial criada para acompanhar a restauração da BR, o tribunal critica a ausência dos estudos de tráfego, diz que a opção pelo pavimento flexível (asfalto) não teve um embasamento técnico, que o problema da drenagem – talvez o maior causador dos desgastes no trecho urbano – não está sendo enfrentado como se deveria, e que, em diversos pontos, a execução da obra está se dando em desacordo com as próprias especi×cações técnicas criadas nacionalmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), órgão que projetou e acompanha a restauração da 101.

“Torna-se indispensável um posiconamento do governo do Estado quanto a tudo que está exposto e comprovado. A sociedade deve cobrar”, Teresa Duere, conselheira do TCE-PE

E vai ainda mais além: questiona a não criação de uma terceira faixa para o transporte público no futuro e a ausência de recuperação das passarelas existentes no trecho, quase todas em péssimo estado de conservação. O documento, datado do dia 11 de outubro, poucos dias depois de ser aberta a segunda auditoria especial para acompanhar a obra – a primeira acompanha a contratação da empresa que irá fiscalizar os trabalhos –, é assinado pela conselheira relatora Teresa Duere e foi direcionado ao diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), Carlos Augusto Estima. O DER-PE é o alvo porque é ele que está à frente da contratação da obra junto ao Consórcio Andrade Guedes/Astep. Na conclusão, o alerta direto: “Isso posto, alertamos para as consequências resultantes da não adoção de medidas corretivas para sanear as irregularidades, visto que V.Sa. poderá vir a responder pessoalmente pelos eventuais danos advindos de sua omissão, estando certo que este tribunal não acolherá alegações de desconhecimento das irregularidades porventura suscitadas em sua defesa”.

De uma forma geral, o alerta do TCE tem muito em comum com as observações feitas por três entidades nacionais de engenharia com representatividade em Pernambuco, encaminhadas ao governador Paulo Câmara, mas já desconstruídas pela Secretaria de Transportes e pelo DNIT. Pela ordem, o alerta do TCE argumenta que o estudo de tráfego para a obra é insuficiente. Diz que foram feitas projeções, ainda em 2010, para estimar o tráfego de 2017 a 2036, o que compromete o dimensionamento da rodovia. “A contratação integrada (RDCI) previa a execução de um projeto completo, sendo que o consórcio se utiliza apenas de projeções baseadas num crescimento de tráfego de 3% ao ano, o que não leva em contra o crescimento do Estado”, diz o documento.

Confira o alerta do TCE no link da matéria

Sobre a polêmica do pavimento – que será de asfalto por escolha do DNIT –, o TCE alerta que não foram realizados estudos de viabilidade entre possíveis alternativas, considerando o pavimento rígido com placa de concreto. “Devido ao grande volume de tráfego, faz-se necessário estudar o uso do pavimento rígido ao invés do pavimento flexível. Mesmo sendo mais caro, a durabilidade é maior e os gastos com manutenção são menores, compensando em médio e longo prazos”, diz. Outro ponto criticado pelo tribunal, que também foi alertado por professores da UFPE, pelo Crea-PE e pelas entidades nacionais de engenharia, é o problema da drenagem da BR-101: “Não há previsão de execução de drenagem profunda nem foi apresentado estudo que indicaria a sua não necessidade”, afirma o tribunal.

Com relação à prioridade ao transporte público – crítica já feita por especialistas do setor, já que as obras do contorno foram atrasadas, ainda na gestão do então governador Eduardo Campos, para que um corredor de BRT fosse projetado para o trecho –, o TCE também se posiciona: “Seria importante que o poder público justificasse a não reserva de uma faixa para uma triplicação da rodovia, pois os custos com um possível corredor de ônibus implicaria em elevadas despesas após a execução dos serviços”, alerta. Há, ainda, observações sobre os índices de segurança da via, que não atendem às regras técnicas do Dnit e outros equívocos em relação às normas comuns às obras em rodovias.

As observações feitas pelas entidades de engenharia: (confira o gráfico no link da matéria)

O TCE destaca, também, a ausência de cuidado dos planejadores e gestores da obra (DNIT e governo de Pernambuco) em relação à recuperação e construção de passarelas de pedestres no trecho. “Se fala da construção de uma nova passarela em frente ao Hospital das Clínicas, mas não é mencionado nenhum serviço de recuperação estrutural das outras passarelas existentes (em Paratibe e no Jordão) ou a sua substituição. A de Paratibe, inclusive, estava escorada quando a vistoria foi feita”. Finalizando, o tribunal diz que recursos da obra já foram liberados indevidamente. Ou seja, o trabalho foi parcialmente pago antes de ser executado. “Foram realizadas medições de serviços antes do devido prazo previsto no cronograma físico-financeiro. Elas somam boletos no valor de R$ 4,7 milhões. Entende-se que houve desobediência ao estabelecido no cronograma”, finaliza o tribunal.

REPERCUSSÃO

Por nota, o governo de Pernambuco disse estar analisando as observações para responder ao TCE. Por isso, não iria se pronunciar ao JC. Mas garantiu que, caso haja necessidade, todas serão corrigidas. Em seguida, ressaltou que o que for determinado pelo tribunal será cumprido. Já as entidades de engenharia que assinaram o documento em alerta ao governador, destacaram que as observações do tribunal são as mesmas
feitas anteriormente. “São as mesmas preocupações que nós temos”, disse Stênio Cuentro, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis em Pernambuco (Abenc-PE).

O alerta do TCE, vale ressaltar, poderá gerar, a qualquer momento, uma medida cautelar e, até, a suspensão de pagamentos da obra ou a anulação de atos administrativos.

O posicionamento do governo de Pernambuco: (confira o gráfico no link da matéria)

 

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Violência marca exibição de filme sobre Olavo de Carvalho na UFPE PDF Imprimir E-mail

28/10/2017

Cenas de pancadaria e sangue tomaram os corredores do prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco. O motivo? Um auditório cheio para assistir ao filme “O Jardim das Aflições”, sobre a filosofia de Olavo de Carvalho. Para os iniciadores da agressão, um absurdo: a “direita” não pode entrar nas universidades.

Enquanto 200 pessoas assistiam ao filme, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e da União da Juventude Socialista (UJS) se aglomeravam do lado de fora, realizando uma atividade paralela para se contrapor às ideias de Olavo. Ao final da exibição do filme, parte desses militantes ocupou o corredor que dá acesso ao auditório, aos gritos de “direita, recua”. Dificilmente com a melhor das intenções…

“Os militantes esquerdistas literalmente nos cercaram. Um grupo do nosso lado fez um cordão humano no fim do corredor que dava para o auditório. Eles avançavam gritando. Tentei mediar o conflito, mas não foi possível. Os dois grupos se espancaram no corredor. Virou uma briga de gangue, violência pesada”, escreveu o diretor do filme, Josias Teófilo, em diferentes publicações no seu perfil do Facebook. “Se não fosse essas pessoas que nos defenderam, teriam invadido o auditório e nos agredido. O debate não aconteceu por isso”.

No início da semana, no último dia 21, alunos da UFPR já rasgavam cartazes anunciando a exibição do filme na universidade. O PCO também já havia incitado a militância em documento a perturbar os diretores do filme. No UOL, um dos agressores, identificado como Gustavo, justificou a violência, alegando que “ele estava exibindo a camisa do Bolsonaro e isso é inadmissível aqui nessa universidade”. Teria sido ele a intensificar a confusão ao empurrar um dos membros de um grupo que trajava camisas com a imagem do político.

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Plataforma criada em PE para dar lar a público LGBT expulso de casa passa a funcionar em todo o Brasil PDF Imprimir E-mail

29/10/2017

Depois de um ano funcionando em versão de testes, a iniciativa Mona Migs, lançada durante uma competição de startups em 2016 por oito estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ganhou reforços tecnológicos para unir o público LGBT a acolhedores em todos os estados do país. A plataforma passou a funcionar oficialmente para todo o Brasil nesta semana, para a esperança de quem está em busca de um lar após situações de tensão familiar devido à orientação sexual.

Segundo uma das criadoras da iniciativa, Bárbara Lapa, o processo era inicialmente feito de maneira manual, ou seja, os próprios desenvolvedores criavam a conexão entre o público disposto a acolher e os usuários do sistema que precisavam de um lar após serem expulsos de casa. "Depois, ainda durante a versão de testes, abrimos o sistema automático para três estados do Nordeste", explica.
Em seguida, a iniciativa foi expandida para outros três estados. "Quando conseguimos corrigir os erros que estavam impedindo o sistema, abrimos para todo o país”, explica.

O grupo de criadores disponibilizou a versão do Mona Migs nas versões de site e web app e, atualmente, busca colaboração financeira para criar um aplicativo que facilite a busca e o encontro de lares.
Um dos acolhedores que abriram as portas de casa para receber pessoas discriminadas no próprio meio familiar devido à orientação sexual foi o estudante de design Luiz Melo, morador da Zona Norte do Recife. Vivendo num apartamento junto com a namorada, Larissa Rocha, e mais duas pessoas, ele encontrou no site uma facilidade para exercer a solidariedade já praticada em outros momentos.
“Quando eu morava em Caruaru, no Agreste, acolhi um amigo meu que foi expulso de casa. Essa é uma questão que é muito importante hoje em dia, porque já tive pessoas próximas que passaram por essa situação”, explica.
Apesar de ainda não ter acolhido ninguém através do aplicativo, ele busca, através da plataforma, acolher quem precisa de apoio. “É mais uma plataforma pra ajudar a fazer o bem", afirma.

Como funciona
Para se inscrever como acolhido, basta entrar no site da iniciativa e clicar na opção "Preciso de Ajuda", informando seus dados.
Para quem quer se tornar um acolhedor, é preciso escolher "Quero Ajudar" e informar os dados solicitados. Há a possibilidade de escolher por quanto tempo disponibilizará um espaço para o acolhido, assim como também poderá deixar o cadastro inativo nos períodos em que não poderá acolher. De acordo com a localização dos usuários, o site promoverá um "match" entre acolhedor e acolhido, e eles poderão conversar através do chat.

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UFPE abre inscrições para mestrado e doutorado com 194 vagas PDF Imprimir E-mail

30/10/2017

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com seleção aberta para mestrado e doutorado em ciência da computação. No total, são 194 vagas abertas, sendo 124 para mestre e 70 para doutor. Os candidatos já podem fazer as inscrições, que seguem até o dia 22 de novembro.

Para se candidatar a uma vaga de mestrado, o interessado precisa ter graduação em qualquer área do conhecimento. Já para o doutorado, é necessário possuir mestrado também em qualquer área. O método avaliativo consiste em análise do pré-projeto de pesquisa e do currículo, ambos de caráter eliminatório.

UFPE: saiba como realizar a inscrição
Os candidatos devem se dirigir à Secretaria da Pós-Graduação do Centro de Informática (CIn) da UFPE. É necessário ainda que o interessado preencha uma ficha de inscrição no site da instituição até o dia 18 de novembro.

 

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