Audiência pública debate falta de unidade da DPCA em Olinda |
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13/03/2018
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realiza nesta quarta-feira uma audiência pública para debater a inexistência de uma Delegacia de Polícia especializada no atendimento a crianças e adolescentes na cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Areunião, aberta ao público, será realizada a partir das 14h, no auditório da Promotoria de Justiça de Olinda, localizada na avenida Pan-Nordestina, 646, Vila Popular.
Além dos moradores, também foram convidados a participar representantes da administração municipal, da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS), Polícias Civil e Militar, conselheiros tutelares, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário e entidades da sociedade civil, a exemplo do Centro de Estudos Dom Helder Câmara (Cendhec), Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), Gabinete de Assessoria Jurídica a Organizações Populares (Gajop) e Núcleo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança da UFPE.
De acordo com a promotora de Justiça Aline Arroxelas, o MPPE instaurou inquérito civil com a finalidade de investigar a ausência de unidade policial especializada no atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e nas ocorrências de adolescentes em conflito com a lei. O assunto chegou a ser discutido com representantes da SDS em reunião realizada na sede do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (Caop Infância e Juventude), em 29 de agosto de 2017, mas não houve solução.
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Encontro entre Cármen Lúcia e Temer, investigado no próprio STF, levanta críticas |
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12/03/2018
Nos últimos dias repercutiu intensamente o encontro em portas fechadas entre o Presidente da República Michel Temer e a ministra Presidente do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. O encontro fora de agenda, em fim de semana, privado e na mesma semana em que, pela primeira vez na história, o sigilo bancário de um presidente em exercício foi quebrado por decisão da Corte, foi intercalado com fotos de ambos aos sorrisos, posando de dentro da residência para as câmeras. Para muitos especialistas consultados pelo Justificando, o encontro revela mais uma lamentável e criticável postura dos chefes de poderes.
Vale dizer que Cármen Lúcia é presidente da corte e conversas com outro chefe de Poder é algo comum na vida instituicional, mas como aponta o Doutor em Direito pela USP Yuri Carajelescov, dado o atual contexto, um encontro fora da agenda entre juiz e réu levanta suspeitas – “Penso que é natural que a presidente do STF se reúna com o presidente da República, desde que com agenda pública, oficial e publicizada. Em condições normais, encontros fora de agenda entre autoridades poderiam ser considerados inusuais, mas não gerariam grandes polêmicas. No entanto, diante da grave crise política e jurídica que vivemos, com um presidente réu e um judiciário politizado, esse tipo de reunião levanta suspeitas que mais colaboram para o desprestígio crescente das instituições” – afirmou.
Para o Professor Doutor de Direito Constitucional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Bruno Galindo, “embora não seja ilegal, esse tipo de encontro é preocupante”. Galindo compara a situação com casos internacionais para embasar que, por condutas menos explícitas, gerou afastamento de magistrados de cortes superiores – “Tenho estudado a questão da imparcialidade do magistrado em outros países e lembro de casos como o de Pérez Tremps, na Espanha, e de Lord Hoffman, no Reino Unido, que, por muitíssimo menos, foram considerados suspeitos de parcialidade e impedidos de julgarem certos processos. Atualmente no Brasil, os magistrados – do 1º grau ao Supremo – parecem despreocupados até mesmo com a imagem de imparciais. E a desconfiança do cidadão comum em relação à ausência de imparcialidade do membros do poder judiciário é algo deletério para um Estado democrático de direito”
Da mesma forma avalia Luiz Guilherme Arcaro Conci, Professor Doutor de Direito Constitucional da PUC/SP – “A situação concreta é eticamente reprovável, afinal não se trata de um encontro institucional, agendado, onde as partes vão discutir orçamento. Trata-se de um encontro no final de semana, na casa da ministra, com um presidente que na mesma semana teve seu sigilo bancário quebrado por decisão de um ministro do Supremo. A ministra Carmen Lúcia, como chefe de um poder, ela tem que ostentar uma imagem que, penso eu, foi bastante arranhada” – afirmou.
Para Conci, a ministra erra pois “viola o princípio da impessoalidade, o qual deve ser atentado por todos aqueles que exercem funções estatais, como também a ideia de legalidade, afinal numa situação como essa que, claramente, mostra uma proximidade, a ministra deveria se dizer impedida para julgá-lo no futuro. Ou seja, é uma situação que demonstra pouco apego aos valores republicanos; ao que nós chamamos de uma justiça imparcial”.
“Mais uma vez, no que se refere ao Supremo, no momento que a opinião pública vê sua imagem destroçada e essa é a verdade, a gente percebe como há pouco respeito, pouco apego à institucionalidade, o que é lamentável” – completou Conci.
O escárnio venceu o cinismo
Um dos votos que mais repercutiu na história de Cármen Lúcia no passado recente foi o referente à prisão do então senador Delcídio do Amaral (na época PT/MS e atualmente sem partido), pois ele fora gravado com o filho de Nestor Cerveró oferecendo ajuda para o pai junto ao Supremo Tribunal Federal. Quando teve o processo em mãos, o falecido ministro Teori Zavascki convocou um julgamento pelo pleno da corte no dia seguinte, quando então decidiram pela prisão sem consulta à casa, contrariando o que determina a Constituição. A decisão foi muito criticada e apontada por muitos como um caso manifesto de seletividade, uma vez que quando situações semelhantes ocorreram com Renan Calheiros (PMDB/AL) e Aécio Neves (PSDB/MG), a corte não agiu da mesma forma.
Nesse julgamento, Cármen Lúcia soltou uma sequência de frases que foram, inclusive, veiculadas em intervalos na Globonews, bem como muito destacadas em várias mídias:
“Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou no mote de que a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 (mensalão) e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça. A decepção não pode vencer a vontade de acertar no espaço público. Não se confunde imunidade com impunidade. A Constituição não permite a impunidade a quem quer que seja” — afirmou Cármen no julgamento.
No entanto, como lembra o Professor Doutor de Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Frederico de Almeida – “O escárnio venceu o cinismo foi uma frase dita por Cármen Lúcia, toda revoltada, quando votou pela prisão do Senador Delcídio do Amaral em 2015. Delcídio havia apenas insinuado que tentaria atuar junto a ministros do STF em favor de Nestor Cerveró, um dos primeiros grandes alvos da Lava Jato; e olha que o senador não mandou cartinha para a Procuradora Geral da República dando “parecer” sobre a própria situação jurídica no Supremo e nem tomou chá da tarde com presidente do STF na semana em que teve seu sigilo quebrado por ministro da corte”.
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Estão abertas inscrições para curso sobre água voltado para professores da educação básica |
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13/03/2018
Texto do release.Até 25 de março, estarão abertas as inscrições para o curso Água como Elemento Interdisciplinar do Ensino nas Escolas, o qual é voltado para professores da educação básica, que engloba a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Também podem participar profissionais que atuem com ensino em espaços não formais – como museus, centros de ciências e jardins botânicos – e demais formadores de opinião que atuem em processos de formação de jovens e adultos. Com carga de 80 horas, a capacitação é gratuita e acontece na modalidade de educação a distância (EaD) de 30 de março a 29 de julho.
Este curso possui cinco módulos, sendo o primeiro deles sobre Água: Consumo Sustentável e seus Usos Múltiplos. Na sequência, os alunos aprendem sobre a Situação dos Recursos Hídricos no Brasil, Todos Juntos pela Água e Casos de Sucesso no Cuidado com a Água. No fim, os participantes devem responder às perguntas do módulo de avaliação para que possam obter o certificado. No decorrer de toda a capacitação, haverá tutores para auxiliar os alunos.
O curso é realizado pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP) no contexto do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB), que recebeu um aporte de R$ 2,84 milhões da Agência Nacional de Águas (ANA) para o funcionamento da ação sobre o tema água em bases interdisciplinares nas escolas. Os mestrandos do PROFCIAMB serão os tutores.
A capacitação também será oferecida por outras sete instituições de ensino superior: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS/BA), Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mais informações sobre o curso podem ser obtidas através do e-mail
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PROFCIAMB
Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em 2015, o PROFCIAMB deu início a suas atividades no ano seguinte tendo como foco professores da rede de ensino básico em todo o País. Inicialmente oito universidades oferecem o mestrado: USP (coordenadora da rede), UEFS, UEM, UFAM, UFPA, UFPE, UFPR e UFS. A meta é formar pelo menos 150 mestres na temática do ensino sobre água e ciências ambientais entre 2016 e 2020. Neste contexto, a ANA investiu R$ 2,84 milhões na ação. Segundo a Lei nº 9.984/2000, que criou a Agência, cabe à instituição estimular a pesquisa e a capacitação de recursos humanos para a gestão de recursos hídricos.
O PROFCIAMB busca possibilitar a formação continuada de professores da educação básica em nível de mestrado profissional, sendo uma ponte de integração das universidades com as escolas de educação básica. O objetivo é possibilitar que temas de pesquisas na temática das ciências ambientais alcancem as redes municipais, estaduais e escolas técnicas federais, chegando aos alunos de tais instituições. Assim, busca-se contribuir para produção, difusão e aplicação de conhecimentos didáticos e metodológicos relacionadas às questões socioambientais.
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Processo seletivo da Universidade Federal de Pernambuco UFPE 2018 – Professor |
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12/03/2018
No Estado de Pernambuco, A UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, faz saber os interessados a abertura de processo seletivo (Processo seletivo UFPE 2018) para preencher 05 vagas na função de Professor. em consonância com o edital, a funções exigem graduação de nível superior na área de atuação, além de especialização ou mestrado para algumas disciplinas.
Em consonância com o edital de processo seletivo UFPE 2018, as oportunidades são para cargos de Estatística (1 vaga), Libras (1 vaga), Fisiologia Geral (1 vaga) e Educação Física (1 vaga). As renumerações oferecidas são de até R$ 5.742,14.
Inscrição Processo seletivo UFPE 2018
Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até o dia 21 de março de 2018, na Secretaria dos Departamentos ou Núcleos constantes nos anexo do edital. O valor da inscrição está fixado em R$ 150,00.
Provas Processo seletivo UFPE 2018
O processo seletivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2018 contará com provas escrita (para todos), prova didática ou prova prática e avaliação de títulos. As avaliações escritas serão aplicadas em dia, hora e locais a serem informados em data oportuna.
A validade da seleção será de 12 meses, a contar da data de homologação do resultado final, prazo este que poderá ser prorrogado uma vez, por igual período.
Informações do concurso
Concurso: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2018 Banca organizadora: UFPE Escolaridade: superior Número de vagas: 05 Remuneração: até R$ 5.742,14 Inscrições: até o dia 21 de março de 2018 Taxa de Inscrição: R$ 150,00 Provas: A definir Situação: PUBLICADO
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