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Confusão entre alunos e agentes de segurança gera tumulto na UFPE PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

Uma confusão envolvendo agentes operacionais e estudantes universitários gerou tumulto na tarde desta segunda-feira (23) no Centro de Artes e comunicação (CAC), localizado Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

O tumulto começou quando dois agentes do Grupo Tático Operacional (GTO), que fazem a segurança do local, solicitaram que três rapazes que estavam dentro do Centro, e que não são estudantes da instituição, se retirassem. Segundo o agente Arlindo Maranhão, os estudantes estavam fazendo uso de drogas. Os rapazes negaram a acusação.

Após o pedido, os três rapazes se negaram a sair, apoiados por duas estudantes que acusavam a atitude dos guardas de preconceituosa. De acordo com as estudantes, o centro é um espaço público e os rapazes teriam o direito de estar ali. 

Ação truculenta

Ante a negativa de saída, os dois agentes solicitaram apoio, que chegou em poucos minutos. Cerca de dez agentes de segurança retiraram à força os três rapazes de dentro do centro, com a resistência de alguns estudantes.

"Pra evitar que ações criminosas venham acontecer, a gente faz rondas periódicas dentro dos centros. Vêm pessoas de fora pra cá e ninguém sabe quem é quem. Os alunos têm que entender que isso traz riscos pra eles", afirmou o agente Waldemir Barbosa.

Segundo uma das alunas, a ação dos agentes é injusta pois o espaço da Universidade é público. 

 

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Juiz federal diz que Reforma da Previdência é excludente PDF Imprimir E-mail

21/10/2017

Depois de aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, em maio, a Reforma da Previdência aguarda uma trégua política para ser votada no plenário. Na semana passada, o projeto do governo federal que pretende colaborar com o ajuste nas contas públicas foi tema de discussão no I Congresso Interdisclinar de Direito - Congrid, organizado pelos alunos do curso de Direito da Universidade Salgado Filho. O juiz federal e professor de Direito da UFPE Flávio de Lima, palestrante no evento, conversou com a Folha sobre o que considera ser uma iniciativa falha e desequilibrada, baseada nos padrões de países desenvolvidos, que têm expectativa e qualidade de vida superiores às do Brasil. Para Lima, "falta diálogo com a sociedade".

Por que a Reforma da Previdência encontra mais resistência popular do que a Reforma Trabalhista encontrou?

Dentro de uma noção de Estado Social, a Previdência tem um apelo muito forte. Em 70% dos municípios do interior, por exemplo, no Brasil de uma forma geral, os valores pagos em benefícios previdenciários e assistenciais superam o valor pago a título de Fundo de Participação dos Municípios. Se você reduzir muito a possibilidade dessas pessoas obterem o benefício previdenciário, vai trazer um impacto econômico enorme.

Ao mesmo tempo, é uma estrutura que não se sustenta. Como reformar a Previdência, então, para evitar que ela "quebre"?

Eu acredito, sim, que a Previdência tem tido uma carga de despesas incompatível com as receitas. Mas você não pode colocar a culpa toda no sistema previdenciário, quando os recursos recolhidos para Previdência, Assistência e Saúde vão todos para um cofre único, que chamamos de Seguridade Social. O que me parece incontestável é que essa conta não está esclarecida. Outro ponto é que não pode haver reforma apenas do lado de quem recebe benefício. Tem que acontecer também do lado da fiscalização, para evitar sonegação. Falta equilíbrio. De tempos em tempos, o governo sinaliza para as empresas “olha, por que você está recolhendo [os impostos da] Previdência se, de vez em quando, vem um Refis e libera suas multas e juros? É melhor não recolher”. Esse tipo de sinalização é ruim. Infelizmente, sabemos que outras questões estão envolvidas, e que, de certa forma, a reforma é usada como moeda de troca para conseguir benefícios políticos.

Esse desequilíbrio é a principal falha do projeto?

Temos vários problemas. A mudança da aposentadoria dos trabalhadores rurais, por exemplo, estabelecendo que eles terão que contribuir mensalmente - para o trabalhador rural não é fácil conseguir 5% do salário mínimo para contribuir. Além do que, tudo bem, a reforma resguarda o trabalhador rural, mas os trabalhadores que erguem prédios, que trabalham com força física na cidade, continuam precisando de 25 anos de trabalho. Outro ponto é a modificação da aposentadoria especial. Imagine alguém que trabalha no subsolo, que aspira ares contaminados.

Será que essa pessoa vai conseguir trabalhar até no mínimo 55 anos?

Hoje, em determinadas situações, ela pode se aposentar com 15 anos de contribuição, sem idade mínima. Eu tenho dúvidas se isso foi examinado com o cuidado devido. A verdade é que utilizamos um padrão de reforma de países desenvolvidos, inconcebível. A idade mínima de 65 anos para o homem brasileiro é elevada, considerando nossa expectativa de vida. Membros do governo dizem que devemos considerar a sobrevida [que estima quantos anos a pessoa viverá a partir de qualquer idade, e que, no Brasil, é bem próxima à dos países europeus. Eu discordo.

Falta comunicação do Estado com a população impactada pelas mudanças?

Falta diálogo com a sociedade, tempo de maturação para que as pessoas pudessem apresentar suas impugnações legítimas, mas eu penso que não é apenas comunicação. Faltou mesmo um aprofundamento dos estudos. Como é que não se faz uma avaliação do impacto da reforma na economia dos municípios? Você não pode apresentar redução de despesas que vai impactar fortemente a população sem justificativa nem repercussão.

Quantas pessoas não se aposentarão se a reforma for implantada?

A reforma deveria ser um aperfeiçoamento do sistema, mas não é. É uma reforma excludente. Um levantamento, nos últimos anos, mostrou que, dos aposentados por idade, menos da metade conseguiu chegar a 25 anos de contribuição. No cenário ideal, o projeto não passaria esse ano, para se tornar objeto de discussão com os candidatos à Presidência da República, em 2018.

Sob a ótica do empresário, diz-se que é difícil empreender no Brasil. Um dos fatores para isso é a baixa produtividade do trabalho. A reforma da Previdência pode ser pensada como ferramenta para aumentar a produtividade?

Em momento algum a Reforma toca na produtividade. A produtividade tem a ver com melhor qualificação do trabalhador, com melhorias na educação de forma geral, no sistema de transporte, moradia e saúde. A Reforma não tem nada disso. O ensino fundamental tem que melhorar, no Brasil. É lá que o menino e a menina aprendem a ler e fazer contas. Se faz essas duas coisas bem, ganha a possibilidade de se desenvolver de forma autônoma.

 

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Mauro Oliveira: Blade Darth, o caçador de alunos! PDF Imprimir E-mail

21/10/2017

Algumas profissões se protegem. Para ser advogado, um “Rui Barbosa” recém formado precisa passar no exame da OAB. Já os de farda branca fazem residência médica em hospital especializado. Um engenheiro (sem ser do Hawaii) precisa aprovação do Crea.

Parece ser diferente na área de Anísio Teixeira (algum dia a pedagogia vai descobrir vida além de Paulo Freire). Muitos que se aventuram na “sanha” educacional acabam se dando bem.. Vejam o caso do Darth, um marciano que fez carreira no ensino público e tem planos de dominar o Brasil.

Prof Darth não gosta muito de ensinar e vive procurando dar “menas” aulas (inventou até um tal de “ponto facultativo” para enrolar a sexta). Educar pra ele é treinar, ser durão, monologador (vixe)! Darth não perdoa, reprova, sem provas... até prova em contrário! Acha normal pedir declarações falsas para compor CV com a mesma “falta de peia” com que faz plágio. Sua dissertação, “Os fins justificam os meus”, foi inspirada num certo Nicolau, o Príncipe guru na cabeceira de políticos maus de um planeta (azul escurecendo) do bem.

Em época de eleição na sua escola, Darth parece mais um “caçador de androides” em prefeitura de segunda linha onde vale tudo, menos perder! A cultura marciana de Darth não o deixa perceber a dialética do educar: quanto maior o problema do aluno, mais nobre o desafio do mestre. Existiria algo mais divino do que transformar vidas?

É, pessoal! Com este Prof Darth fica difícil ter uma “Escola Pra Valer”, a mística que encanta, razão maior da UFPE tirar 7 (nota máxima da Capes) em computação. Mas eis que, de repente, ouvi a história da professora Heley Abreu Batista que, mês passado, deu a vida para salvar 28 crianças, após ter lutado contra um insano que incendiou uma creche, em Minas Gerais.

O que leva um terráqueo a dar sua vida pelo outro? Perguntei ao marciano se ele daria a vida pelo Darth Jr. Ao acenar negativamente, perguntei-lhe se daria um rim (os marcianos têm dois). Insisti em algo mais simples: deixar de fumar, beber ou torcer pelo Ferrarte (Ferrim de Marte). Ele desconversou. Só pensa agora numa tal de “Escola 100 Partido”, religiosa e que não fala de política.

EXTRA! Email criptografado vindo de Marte: “@htraDomocodadiuC@”. TRADUZO: “Cuidado com o Darth, caçador de alunos, diferente de vocês, fantásticos terráqueos que, a exemplo da Profa Heley, dão esperança de vida inteligente à Terra!”

 

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Música no Palácio recebe Grupo Instrumental Brasil neste domingo (22) PDF Imprimir E-mail

20/10/2017

Neste domingo (22), o Palácio do Campo das Princesas recebe a apresentação do Grupo Instrumental Brasil (GIB). A apresentação faz parte do projeto Música no Palácio, do Conservatório Pernambucano de Música (CPM), e acontece às 10h, no salão de entrada da sede do governo estadual, com entrada gratuita e aberta ao público.

Grupo Instrumental Brasil

O Grupo Instrumental Brasil foi fundado em 2014 e trabalha um repertório musical que abrange canções de compositores brasileiros e eruditas de concerto. É formado por professores e educadores do departamento de música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), do Conservatório Pernambucano de Música, além de músicos membros da Orquestra sinfônica do Recife (OSR) e profissionais atuantes no cenário nacional da região.

 

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Sabadinho Bom terá choro e samba com Alcântara e Officina do Choro neste sábado PDF Imprimir E-mail

20/10/2017

Com um consagrado repertório de choro e samba, o grupo Alcântara e Officina do Choro volta a se apresentar no Sabadinho Bom, neste sábado (21), a partir das 12h30. O evento, realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), acontece na Praça Rio Branco, no Centro da Capital. A entrada é gratuita.

O grupo, que trará ao palco mais de 90 canções, apresenta em seu repertório grandes nomes da música brasileira, a exemplo de Pixinguinha, Cartola, Noel Rosa, Chico Buarque, Nelson Cavaquinho, entre outros. “O público pode esperar um show bastante animado e com muita música boa”, promete o diretor do grupo, Salvador Di Alcântara.

Entra ao palco junto com o professor Salvador Di Alcântara, que é responsável pelo bandolim e violão, Pelágio Nerício (Violão sete cordas), Emanuel (trompete), Clevaldo (trombone e flauta), Gilvan Novo (tuba e surdo), Carlos Moura (pandeiro e voz) e Helaine (voz). “Somos um grupo que toca os choros e os sambas antológicos, prevalecendo o choro de gafrieira, onde o maxixe se faz muito presente”, disse o instrumentista.

O músico e regente – Reginaldo Salvador Di Alcântara é instrumentista, arranjador compositor. Ele tem formação musical teórica e instrumental, em violão pelo Instituto Superior de Educação Musical e Escola Antenor Navarro (Insea). Possui ainda especialização em etnomusicologia, pela UFPE. Também é mestre em etnomusicologia pela UFPB, instituição da qual é professor, lotado no Departamento de Educação Musical.

 

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