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Alunos veteranos já podem acessar Edital de Matrícula da UFPE PDF Imprimir E-mail

25/01/2018

 

Os alunos veteranos da UFPE já podem acessar o Edital de Matrícula para o primeiro semestre de 2018, disponível no site da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad). Os estudantes de graduação da UFPE terão o prazo regular de 3 a 6 de fevereiro para realização da matrícula acadêmica em componentes curriculares para o semestre letivo 2018.1. Os retardatários de todos os cursos poderão solicitar a matrícula em disciplinas nos dias 1º e 2 de março.

O período para modificações na matrícula já realizada ou trancamento do semestre ou matrícula vínculo será de 26 de fevereiro a 7 de março. Qualquer procedimento para matrícula deverá ser realizado pelo estudante através do Sistema Siga. Os alunos com pendências junto ao Sistema de Bibliotecas da UFPE deverão regularizar seus débitos para evitar problemas na matrícula.

 

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Márcia Alcoforado: A ilha de Algodoal e um Novo Ano Novo PDF Imprimir E-mail

25/01/2018

 

Fui a Belém do Pará em novembro. Conferencista do Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, meu marido lá estava. A ideia era conhecer no fim de semana a ilha de Algodoal, de que só tinha ouvido falar através de uma colega alemã. Bem menos badalada do que a de Marajó, essa professora apaixonada pelo Norte e Nordeste do Brasil me disse que, estando no Pará, entre uma e outra não hesitasse em escolher a primeira. Acertada indicação. Algodoal é o nome mais popular da ilha de Maiandeua (mãe da terra em tupi-guarani) e também da maior das quatro vilas que na ilha existem. A vila é parte de uma Área de Proteção Ambiental (APA), primeira Unidade de Conservação litorânea do Pará. Por ter se tornado uma APA, não há permissão de tráfego de veículos de tração motorizada e os únicos meios de transporte utilizados pela população local e pelos turistas são bicicletas, barcos ou charretes. Passamos pouco tempo na ilha, tempo não suficiente para ver todas as suas belezas naturais, mas o bastante para nos encantar com as que vimos - misturando-se de forma mágica praias com variações de maré incomparáveis, manguezais, dunas, lagoas e um belo pôr do sol sempre sobre o oceano – e ainda nos surpreender com algo inusitado: o seu ambiente social. A simplicidade e a força da natureza, acredito eu, conspiram para moldá-lo. Todas as ruas são de terra batida e todas as casas são rústicas. As hospedagens não variam muito em preço, conforto e localização. Não há carros, prédios de luxo ou mansões e nem guaritas de segurança. Veranistas, turistas e locais acabam se misturando: “Todo mundo fica igual”. Como as opções de praias, restaurantes e bares também não é variada, à noite todos se encontram nas mesmas festas. Estas ocorrem à beira-mar ao ritmo de carimbós e reggaes. Círculos formam-se na areia da praia com pessoas “des-conhecidas”. Contaram-nos que este hábito vem da época em que na ilha não havia energia elétrica – esta só chegou lá em 2005 – e fazia-se então a roda em torno de uma fogueira. Confesso que não me lembro de ter vivenciado um encontro social tão inclusivo quanto este de Algodoal. Num círculo, sentada na areia, no meu país, falando a minha língua, lado a lado com brasileiros de diferentes idades, cores e sei lá que classes sociais. Encobertos apenas por um céu cheio de estrelas e com pouca lua não havia medo ou insegurança. Tampouco havia dúvida de que cada um ali tinha o seu lugar e ao grupo pertencia. Era como se estivéssemos ligados apenas e simplesmente pela nossa humanidade. O Brasil é um país profundamente desigual. Perseveramos em negar a maior parte da nossa população oportunidades de mobilidade social. Não por acaso vivemos sob uma tensão extrema. A Pesquisa Desigualdade Mundial 2018 desta vez incluiu dados sobre o Brasil no período de 2001 a 2015 e mostrou que quase 30% da nossa renda está nas mãos de 1% dos habitantes do país, a maior concentração deste tipo no mundo. No recorte com os 10% mais ricos, aparecem 55% da renda. Na sua última “Síntese dos Indicadores Sociais”, o IBGE divulgou as chances dos pobres ascenderem, em relação aos que já estão no topo da pirâmide social se manterem por lá: eles tem 14 vezes menos chances. E não se trata de meritocracia, o que é muito ruim para o nosso capital humano, fator crucial para o desenvolvimento econômico1. Desperdiçamos talentos, ao garantir privilégios aos mesmos e todos perdem. O pesquisador do Ipea, Rafael Osorio, responsável pela pesquisa não usa meias-palavras:“Não se recompensa esforço no Brasil, remuneram-se privilégios”. Já temos consciência dessa injustiça, a questão que permanece é como nos faremos representar e atuaremos de forma a fazer avançar realmente a adoção de políticas inclusivas, em especial aquelas que impulsionam de maneira significativa a escolaridade e a qualidade da educação básica. Talvez ainda haja tempo, mesmo que não muito, tempo para um Novo Ano Novo, tempo de aprender a lição que sabemos de cor.

 

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Pesquisa aponta UFC como 3ª universidade mais procurada no Sisu 2017 PDF Imprimir E-mail

24/01/2018

 

Após a divulgação da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) na última quinta-feira (18), o Ministério da Educação antecipou a data de inscrição para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), plataforma pela qual as Instituições Públicas de Ensino Superior oferecem vagas que disputam.

De acordo com pesquisa do Stoodi, plataforma de educação, a UFC foi a terceira universidade com mais inscrições no Sisu 2017. A pesquisa foi organizada com dados institucionais, cursos mais procurados, maiores e menores notas de corte.

A UFC (Universidade Federal do Ceará) teve 140.849 inscritos, atrás apenas da UFMG (171.825 ) e UFPE (144.322), primeira e segunda, respectivamente, segundo levantamento da Stoodi.

Os interessados deverão se inscrever entre os dias 23 a 26 de janeiro.

Confira lista das instituições com mais inscrições no Sisu 2017:

1 – Universidade Federal de Minas Gerais: 171.825
2 – Universidade Federal de Pernambuco: 144.322
3 – Universidade Federal do Ceará: 140.849
4 – Universidade Federal do Maranhão: 131.899
5 – Universidade Federal de Goiás: 130.077
6 – Universidade Federal da Bahia: 118.998
7 – Universidade Federal do Rio de Janeiro: 117.315
8 – Universidade Federal da Paraíba: 117.256
9 – Universidade Federal Fluminense: 112.841
10 – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo: 112.615

 

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UFPE prorroga inscrições para pré-vestibular gratuito na instituição PDF Imprimir E-mail

25/01/2018

 

O prazo de inscrição para o processo seletivo do Portal UFPE, o pré-vestibular gratuito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi prorrogado. Os interessados podem se inscrever até o dia 1ª de fevereiro e concorrer a uma das 140 vagas disponíveis. Inicialmente, o prazo se encerrava na sexta (26).

O cursinho é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da universidade. As inscrições podem ser feitas pela internet ou presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Diretório Acadêmico de Medicina Umberto Câmara Neto (Damuc), localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, no bairro da Várzea, Zona Oeste da Cidade.

Para o pagamento pelo site, o valor da taxa de inscrição é de R$ 21,40. Já para os pagamentos feitos no DA, o valor é de R$ 20 e o aluno precisa apresentar um documento com foto.

Podem participar do concurso alunos matriculados no 3º ano do ensino médio ou que são oriundos de escolas do sistema público de ensino, seja municipal, estadual ou federal. Alunos que fizeram um ano do ensino médio em escola particular, mas concluiu o 3 ano em escola pública também poderá participar da seleção.

Etapas
Para ingressar no pré-vestibular, o candidato deverá passar por duas etapas do concurso, ambas de caráter eliminatório e classificatório. A primeira é uma prova objetiva, composta por 60 questões de múltipla escolha das principais disciplinas do ensino médio e mais cobradas no vestigular.

O conteúdo será distribuído entre 10 questões de língua portuguesa, 5 de literatura, 15 de Matemática e suas tecnologias, 5 de Biologia, 5 de químia, 5 de física, 5 de geografia, 5 de filosofia e 3 de sociologia. A prova será realizada no dia 3 de fevereiro, das 8h às 12h15, no Niate CCB/CCS, na UFPE.

Para a segunda etapa da seleção, que consiste em uma análise socioeconômica, serão selecionados 200 estudantes, de acordo com as maiores notas obtidas na prova da fase anterior. Detalhes serão informados aos candidatos.

Resultado
A lista dos 140 beneficiados será divulgada no dia 10 de fevereiro no Damuc e nas redes sociais do Portal UFPE. Ao todo, uma equipe de mais de 100 professores voluntários trabalham no Portal UFPE. Todos são alunos da instuituição de ensino.

Para os alunos classificados, as aulas acontecerão nas dependências do Centro de Ciências Sociais (CCS), de segunda a sexta-feira, das 18h às 21h45, aos sábados, das 8h às 17h e, eventualmente, aos domungos, das 8h às 12h. O projeto oferece ainda monitorias, apoio pedagógico, acervo bibliográfico e espaço para estudos.

 

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Breve e marcante trajetória no teatro de Joaquim Cardozo PDF Imprimir E-mail

24/01/2018

 

Mais conhecido por sua vasta produção poética, o escritor e engenheiro civil pernambucano Joaquim Cardozo (1897-1978) também deixou sua marca no teatro. A dedicação à linguagem dramatúrgica surgiu tardiamente, entre as décadas de 1960 e 1970, quando escreveu seis peças: "O coronel de Macambira" (1963), "De uma noite de festa" (1971), "Os anjos e os demônios de Deus" (1973), "O capataz de Salema" (1975), "Antônio Conselheiro" (1975) e "Marechal, boi de carro" (1975).

Poucas vezes levados aos palcos, os textos ganham a chance de serem conhecidos por um público maior. É que eles foram reunidos em livro pela Cepe Editora, que será lançado nesta quarta-feira (24), às 18h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna, dentro da programação do 24º Janeiro de Grandes Espetáculos.

Com o título de "Teatro de Joaquim Cardozo - Obra completa", a publicação traz, além das peças, textos de dois especialistas no universo do autor: João Denys Araújo Leite, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Manoel Ricardo de Lima, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio). Para João Denys, o lançamento do livro cumpre papel fundamental. "O teatro é instantâneo. Para preservar o texto, nada melhor e mais eficiente que a publicação. Com a obra em um só volume, a importância ainda é maior. Podemos cotejar o texto, compará-lo, entende-lo integralmente", comenta.

Uma característica fácil de identificar em todas as obras dramatúrgicas cardozianas é a presença da cultura popular nordestina como fonte de inspiração. Influência essa que não fica restrita aos personagens e cenários das histórias. O imaginário regional está vivo também na própria estrutura dos textos, como em "O coronel de Macambira" e "Marechal, boi de carro", ambos escritos no formato de apresentações de bumba-meu-boi. "Cardozo, mais que qualquer dramaturgo brasileiro, soube enxergar nas manifestações populares o valor cósmico nelas contidos. Ele consegue transcender o que produziu Hermilo Borba Filho, Ariano Suassuna, Luís Marinho, Osman Lins e tantos outros", defende João.

Como engenheiro calculista, Joaquim Cardozo ajudou Oscar Niemeyer a erguer alguns dos mais famosos monumentos de Brasília, como o Palácio do Planalto e a Catedral Metropolitana. Essa outra faceta do pernambucano, ligada às ciências exatas, não está dissociada da literatura. "Beppo Levi, o matemático italiano que vivia na Argentina, é tão importante para o pensamento de Joaquim Cardozo quanto Da Vinci, Coubert, Cezanne ou Brecht. Ele elaborou um pensamento radical e potente, que atravessa toda a sua pequena produção. E isso se dá em perspectiva e luta entre o poema, o teatro, a crítica, o relato, a anotação etc., traçando uma linha indistinta e díspar", pontua Manoel Ricardo.

Serviço:
Lançamento do livro "Teatro de Joaquim Cardozo - Obra completa"
Cepe Editora, 552 páginas, R$ 40 (físico), R$ 12 (Ebook)
Nesta quarta-feira (24), às 18h
No Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)
Entrada gratuita
Informações: (81) 3184-3057

 

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