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Lilia Schwarcz fala sobre a trajetória do escritor Lima Barreto na UFPE PDF Imprimir E-mail

09/10/2017

 

A trajetória de Lima Barreto (1881-1922), as fronteiras entre sua vida e obra, a importância de sua literatura e a amplitude de seu legado são assuntos do debate sobre o escritor carioca, que ocorre nesta segunda-feira (9), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), às 16h, no auditório da Editora Universitária.

Participam Eliane Veras Soares, Serge Aristeu Portela Júnior e a historiadora Lilia Schwarcz - que ontem participou da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que, neste ano, presta homenagem a Lima Barreto.

Entre os temas do encontro está o livro "Lima Barreto - Triste Visionário", de Lilia Schwarcz. "O título propositadamente mistura vida e literatura", diz a autora.

"Triste é um termo que aparece muitas vezes na obra de Lima Barreto, não só em 'Triste Fim de Policarpo Quaresma', mas em inúmeras crônicas. Triste é uma pessoa desiludida, desencantada, mas é também uma pessoa que insiste. Encontro no termo uma ambiguidade que me parece própria dele e da sua biografia", explica.

"Visionário é um termo retirado de 'Triste Fim...'. Floriano Peixoto, em um diálogo ríspido com Policarpo Quaresma, diz 'Policarpo, tu és um visionário'. Ou seja, uma pessoa de visão, que planeja futuro, que gosta de programar, meditar sobre o porvir, mas na citação que Floriano faz, a gente vê que não é elogio, é próximo a 'louco'. Esses termos são ambivalentes e se aproximam", detalha a autora.

Pesquisas

O livro é resultado de pesquisas, leituras e investigações da autora. "Começo o livro falando de quando fui descobrir a casa onde Lima Barreto teria morado. Fui a esse lugar na Ilha do Governador achando que estava fazendo uma imensa descoberta.

Não só essa casa fica hoje numa base da Aeronáutica, como o guarda que, a princípio, não me deixou entrar disse que todos sabiam que era a casa do Lima Barreto, assim como a tenente que me recebeu, que fazia doutorado e estudava a casa de Lima Barreto", lembra Lilia.

"Meu processo de pesquisa foi de falha e avanço. Ele não é propriamente um autor desconhecido, seus livros são excelentes, e há teses, dissertações e artigos. É possível dizer que Lima Barreto é um autor mais estudado do que efetivamente lido", sugere Lilia.

"A pesquisa, escrevendo o livro, durou 10 anos, mas eu já fazia pesquisa há muito tempo, dou curso há 30 anos na USP e nesse curso sempre o incluo. Recorri a todas as instituições que pude, documentos de jornais, pesquisas em arquivos pessoais", detalha.

Policarpo
Na produção literária de Lima Barreto, que se expandiu para romances, contos e crônicas, "Triste Fim de Policarpo Quaresma" é sua obra mais conhecida. "É um livro sobre nacionalismo, problema que vivenciamos tão de perto agora. Os nacionalismos andam tão radicais", diz Lilia.

"Lima Barreto produz esse personagem ficcional maravilhoso, Policarpo Quaresma, que quis instituir o Tupi-Guarani, que se reinventou muitas vezes e acabou preso e desiludido. Na minha opinião, Policarpo é pautado na figura de João Henriques, o pai de Lima Barreto", sugere.

Trajetória
Embora hoje seja lembrado como um dos grandes autores brasileiros, Lima Barreto não teve sua obra bem recebida na época de lançamento. "Ele teve apenas um livro publicado por uma editora profissional, que foi Gonzaga de Sá, do Monteiro Lobato, e mesmo assim não teve sucesso", diz Lilia. "Foi um autor que conviveu com contrariedades, preconceito, descriminação, que passou a beber muito cedo, e morreu lutando, aos 41 anos de idade", ressalta.

"Ele tratou na sua literatura temas muito importantes, como a corrupção, feminicídio. Era um intelectual público, que são raros no Brasil. Foi também jornalista, funcionário público, escrevia crônicas, colunas, deixou uma literatura epistolar muito importante. Enfim, não há um só Lima Barreto da literatura que pode ser encontrado nos seus belíssimos romances e contos, mas há esse Lima Barreto impactado com seu momento também", destaca.

Serviço:
Debate fala sobre Lima Barreto
Nesta segunda-feira (9), às 16h
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Auditório da Editora Universitária (Rua Acadêmico Hélio Ramos - entrada próxima ao terminal de ônibus)

"Lima Barreto - Triste Visionário", de Lilia Schwarcz
Companhia das Letras, 648 páginas
Preço: R$ 69,90

 

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BR-101: obras do contorno em xeque PDF Imprimir E-mail

07/10/2017

A escolha pelo pavimento exível, mais conhecido como asfalto, jogado sobre as antigas placas de concreto, e a ausência de, ao menos, um espaço reservado para um futuro corredor de transporte público, são dois erros graves do projeto de construção do novo contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Segundo técnicos renomados de Pernambuco, são escolhas tomadas pelos governos federal e estadual que resultarão em arrependimentos no futuro. As obras de restauração compreendem os 30,7 quilômetros de extensão entre Abreu e Lima e Jaboatão dos Guararapes, após mais de 20 anos de espera.

A escolha pelo pavimento exível, mais conhecido como asfalto, jogado sobre as antigas placas de concreto, e a ausência de, ao menos, um espaço reservado para um futuro corredor de transporte público, são dois erros graves do projeto de construção do novo contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Segundo técnicos renomados de Pernambuco, são escolhas tomadas pelos governos federal e estadual que resultarão em arrependimentos no futuro. As obras de restauração compreendem os 30,7 quilômetros de extensão entre Abreu e Lima e Jaboatão dos Guararapes, após mais de 20 anos de espera.

Na questão do pavimento, os questionamentos são feitos pelo técnico em transporte e professor de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Maurício Pina. No lugar de substituir todo o pavimento por concreto (pavimento rígido), o governo federal, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), decidiu pelo reforço de camada asfáltica (pavimento exível, tecnicamente chamado de CBUQ) sobre as placas de concreto devido à viabilidade econômica da proposta. Na opinião de Pina, a escolha custará muito mais do que os R$ 192 milhões previstos para serem investidos porque a obra não suportará a demanda de veículos e cargas da BR, tendo uma vida útil menor.

Ou seja, em alguns anos, a expectativa é de que a população volte a sofrer com as gigantescas crateras que se abrem no contorno, religiosamente todos os invernos.“A escolha do pavimento deveria ter sido feita a partir de um estudo técnico que avaliaria a quantidade de veículos e de excesso de cargas que diariamente circulam no contorno. Isso é o mais lamentável. O governo simplesmente escolhe o tipo de pavimento pensando em economizar, de se ajustar à falta de recursos. Mas é preciso lembrar que o pavimento exível tem uma vida útil muito menor do que o pavimento de concreto. O asfalto, com a manutenção correta, não passa de dez anos, enquanto o concreto chega a 20 anos”, argumenta Pina.

O discurso do professor é engrossado por outro especialista de peso, o também professor de engenharia da UFPE Fernando Jordão. “A solução da camada asfáltica sobre o pavimento rígido é possível porque estamos falando de uma restauração, não de uma implantação. Mas é fundamental saber do tráfego. Esse modelo foi adotado na PE-60, mas o volume de veículos é bem diferente do contorno. A capacidade de suporte, a vida útil são diferentes em um e em outro pavimento. Ninguém toma uma decisão dessas sem conhecer o tráfego e suas projeções”, alerta Jordão.

Cacildo Cavalcanti, superintendente do Dnit em Pernambuco, diz que a solução adotada nas obras do contorno da BR-101 é a melhor tecnicamente e que não há necessidade de realizar um novo estudo de tráfego porque o que está sendo feito é uma restauração. “O estudo de tráfego para denir o pavimento foi feito quando a rodovia foi construída, ainda na década de 1970. O que estamos executando agora é uma restauração, um reforço do pavimento. Vamos retirar o material asfáltico sobre as placas, inspecionar uma por uma e, as que estiveram com problemas, serão substituídas por pavimento semi-rígido. Por cima colocaremos a camada asfáltica de 16 centímetros. Foi a mesma solução adotada nos lotes da duplicação da BR-101 em Pernambuco. O ideal seria o concreto, mas o custo é inviável. Mas de forma alguma iríamos projetar uma restauração para não durar”, argumentou.

TRANSPORTE

Sob a ótica do transporte urbano de passageiros, outra grave falha das obras da BR-101 é o fato de não se reservar, ao menos, o espaço para um futuro corredor, seja para ônibus ou metrô. “A BR-101, do Cabo de Santo Agostinho a Igarassu, é a espinha dorsal do SEI (Sistema Estrutural Integrado)”, diz o consultor em transporte Germano Travassos, resumindo, em poucas palavras, o peso do contorno para a mobilidade urbana por ônibus no Grande Recife. São 150 mil passageiros transportados por dia e 69 linhas de ônibus que passam pelo contorno.

O temor do técnico é, no futuro, o poder público resolver implantar mais uma faixa para veículos particulares para aliviar os congestionamentos da BR e usar o argumento de que estará beneciando, também, o transporte público.Para se ter ideia do impacto do pesado trânsito da BR-101 no sistema de transporte, números do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) revelam que a perda de viagens é alta e constante em algumas das linhas que usam o corredor rodoviário. Durante o mês de julho, duas linhas de alta demanda, a Barro-Macaxeira (BR-101) e a TI Barro-TI Cajueiro Seco perderam quase 300 viagens devido aos congestionamentos, uma média entre 6% e 10% das viagens programadas.

Perda de viagens de linhas que rodam no contorno da BR- 101 (Números de julho/2017 do Grande Recife Consórcio de Transporte-GRCT)

Linha 139 – TI Cabo/ TI Cajueiro Seco
2.851 viagens programadas e 43 perdidas

Linha 181 – Cabo (Cohab)/ TI Cajueiro Seco
3.416 viagens programadas e 42 perdidas

Linha 207 – Barro/ Macaxeira (BR-101)
3.082 viagens programadas e 270 perdidas

Linha 216 – TI Barro/ TI Cajueiro Seco
5.545 viagens programadas e 294 perdidas

Linha 901 – TI Abreu e Lima/ TI Macaxeira
2.622 viagens programadas e 114 perdidas

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PCdoB do Recife realiza sua 15ª Conferência Municipal neste sábado PDF Imprimir E-mail

06/10/2017

A Frente Institucional estará representada pelas bases de Mulher; URB; Esporte; professores das redes municipal, estadual e privada; Meio Ambiente; gabinetes do vice-prefeito e do vereador Almir Fernando; LGBT, além de mais de 20 bases de bairros.

Na pauta da conferência três temas básicos: As teses do 14º Congresso Nacional e suas respectivas emendas; a proposta do novo estatuto do partido também relacionada ao 14º Congresso; e a eleição da nova direção do Comitê Municipal do Recife para o biênio 2017-2019.

A direção cessante apresentará balanço da gestão no biênio 2015-2017, que abordará a ação política desenvolvida em várias frentes, durante o período; encaminhamentos realizados na área organizativa do Comitê Municipal; e as perspectivas da gestão cessante quanto aos rumos do partido no Recife, nos próximos anos.

Estarão em funcionamento duas comissões: A Comissão de Sistematização das emendas às teses do 14º Congresso Nacional que venham a ser apresentadas pelos participantes da conferência; e a Comissão Eleitoral, que conduzirá o processo para eleição da nova direção do Comitê Municipal do Recife.

O credenciamento de delegados, delegadas e convidados terá início às 8h30. Das 9h às 17h, período de duração da conferência, será disponibilizado serviço de brinquedoteca para filhos/filhas dos presentes. O participante com dificuldade para custear o almoço terá acesso gratuito a restaurante conveniado.

Serviço:
15ª Conferência Municipal do PCdoB do Recife
Data: 07 de outubro de 2017 | Hora: das 9h às 17h - Credenciamento a partir das 8h30.
Local: Sindicato dos Servidores da UPE (Sindupe)
Rua Arnóbio Marques, 369 - Santo Amaro, Recife (PE)

Audicéa Rodrigues
Do Recife

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Documentário pernambucano investiga presença de Tio Sam no Nordeste PDF Imprimir E-mail

04/10/2017

 

Um tema controverso, estudado em silêncio e de pouca visibilidade no cinema, a atuação do governo dos Estados Unidos no Brasil, a partir da década de 1960, é revelada no documentário pernambucano Em Nome da América, que será apresentado na próxima sexta-feira, dia 6, na abertura da Mostra Competitiva de Documentários da Première Brasil, no Festival do Rio. Dirigido pelo niteroiense Fernando Weller, professor do curso de cinema da UFPE e radicado no Recife há 10 anos, o filme detalha a participação da agência governamental americana Corpos da Paz, criada em 1961 pelo presidente John F. Kennedy, no Nordeste.

Os Corpos da Paz eram formados por jovens voluntários, que vieram ao Brasil desde a criação até o seu fechamento, em 1981. O período mais complexo foi justamente o início de suas ações. No Brasil, o foco da agência foi a região Nordeste, que os Estados Unidos acreditavam que poderia se tornar a próxima Cuba. A chegada dos Corpos da Paz acontece simultaneamente ao golpe militar no Brasil, a Guerra do Vietnã e as informações sobre a infiltração de agentes na CIA na América Latina.

No início do projeto, a ideia de Fernando Weller para o filme era completamente outra, uma curiosidade cinéfila, mas que o levou a uma nova realidade. “Esse projeto começou, oficialmente, em 2012, quando a gente aprovou o desenvolvimento do roteiro no edital do Funcultura. Na época, o filme se chamava Steven Esteve Aqui. Girava em torno de um personagem que, supostamente, segundo boatos lá do Sertão, teria vivido clandestino e que muitas pessoas achavam que era Steven Spielberg. Eu fui atrás dessa história, que achava engraçada, e acabei, por conta da pesquisa que o Funcultura possibilitou, indo para os Estados Unidos. Pesquisei nos arquivos de lá e encontrei um material mais importante que a piada sobre Steven Spielberg”, relembra.

Durante dois meses, o cineasta pesquisou em arquivos americanos sobre a presença dos voluntários dos Corpos de Paz no Nordeste brasileiro. A partir dessa pesquisa, o filme foi ganhando forma com a inserção de material filmado no Brasil, além de muitos documentos impossíveis de serem encontrados por aqui. Com esses achados, Fernando acabou chegando aos voluntários, muitos dos quais moradores no Recife, além dos que ele conheceu nas redes sociais e fóruns de discussão na internet. Apesar da aproximação não ter sido difícil, os americanos têm receio da imagem que ficaram deles, explica Fernando Weller.

“Eram pessoas bem-intencionadas, mas com muito receio do estigma do americano espião e imperialista – e tudo o que eles queriam era não ser isso e não se misturar com a política externa americana. Obviamente, eles têm medo de se enquadrarem nesse estereótipo. O filme mostra que a vinda dessas pessoas estava vinculada a um contexto político. Quer dizer, não dá para se desvincular dessas iniciativas individuais e das ações institucionais e políticas do governo americano. De certa forma, é um tema que os incomoda, mas que o filme aborda, sem atacar os indivíduos, mas as instituições”.

ALIANÇA PARA O PROGRESSO

De acordo com a política externa americana da administração Kennedy, os Estados Unidos tinham a intenção de criar um serviço de relações públicas mundial para contrabalançar a imagem do país, arranhada durante os primeiros anos da Guerra Fria. Nesta batalha simbólica contra o comunismo, o governo americano achava que não bastava mandar armas, mas também ter a presença deles em ações comunitárias. Entretanto, durante a Guerra do Vietnã, muitos voluntários aproveitaram os Corpos da Paz para evitarem o alistamento militar.

Outra ação do governo americano que é abordada no filme é a Aliança para o Progresso, voltada para o desenvolvimento econômico da América Latina, que correu paralelamente ao trabalho dos voluntários dos Corpos da Paz. “Eu assisti a uma palestra de um professor, autor de um livro sobre a Aliança para o Progresso, que disse que se investiu mais na América Latina que no Plano Marshall, o plano que reconstruiu a Europa no pós-Guerra. Mas parece que esse dinheiro não ficou por aqui, esse é um dos problemas. Para aonde foi esse dinheiro? Como é que esse dinheiro foi investido? A ideia do filme é mapear esses voluntários e entender o contexto da vida deles, que era muito maior que suas vontade e que envolvia essas políticas”, afirma.

 

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Zonas Norte e Sul do Recife recebem eventos gratuitos de incentivo à atividade física PDF Imprimir E-mail

06/10/2017

Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, e o Dia das Crianças, comemorado na quinta (12), motivam duas ações gratuitas no sábado (7), no Recife. Uma delas, na Zona Norte da cidade, promove corridas gratuitas pela capital a partir do Parque da Jaqueira, com o intuito de arrecadar alimentos e brinquedos. A outra ação, na Zona Sul, oferece aulas de dança e treinos para corrida.

Na Jaqueira, o ‘Treinão Solidário’ inicia a concentração às 5h30, no Parque da Jaqueira. A programação contempla corridas de três, seis, dez, 17 e 25 quilômetros pela cidade. No local, há professores e alunos do Centro Universitário Estácio do Recife para orientar os corredores.

Para participar, é preciso levar dois quilos de alimento não perecíveis ou brinquedos novos ou em bom estado. Os itens arrecadados serão doados para a festa de Dia das Crianças de Manari, no Sertão do estado.

Já na Zona Sul, o Parque Dona Lindu, na Avenida Boa Viagem, recebe ações promovidas pelo grupo de caminhada e corrida Hapvida +1K. Buscando alertar para a importância da realização de atividades físicas para a prevenção de doenças como o câncer, o evento oferece aulas de ritmos e de combat, aferição de percentual de gordura, treino de corrida e circuito funcional para adultos e crianças. As atividades acontecem a partir das 6h.

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