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‘Bonecas Falando Para o Mundo’: Rodrigo Dourado investiga sexualidade e gênero em livro PDF Imprimir E-mail

30/07/18

A atriz trans Renata Carvalho tem sido alvo, nos últimos meses, de perseguições por protagonizar o espetáculo O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu. A obra foi censurada em algumas cidades, inclusive Garanhuns, onde seria apresentado no FIG (agora, irá à cidade de forma independente, sexta-feira). A ideia de corpos não normativos ocupando espaços antes cerceados gera vários tensionamentos com grupos conservadores, mas faz parte de um movimento histórico, como aponta o diretor e pesquisador Rodrigo Dourado na pesquisa Bonecas Falando Para o Mundo: Identidades “Desviantes” de Gênero e Sexualidade no Teatro”. O livro foi lançado no dia 24 de julho, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE.

A obra, publicada pelo Sesc Piedade, é resultado da pesquisa de Doutorado de Rodrigo, que inicialmente teria um recorte apenas em Pernambuco, dando continuidade à sua investigação do Mestrado sobre o Grupo Vivencial. Ele, no entanto, ampliou a proposta ao assistir aos espetáculos Luis Antônio-Gabriela, da Cia Mungunzá de Teatro (SP), e Carnes Tolendas: Retrato Escénico de Un Travestí, protagonizado pela atriz-travesti Camila Sosa Villada (ARG), ambas pautadas no teatro documental, que teatraliza histórias verídicas.

“As peças tiveram um impacto muito forte em mim e resolvi incluir na pesquisa, que comecei em 2010, porque achei que a cena brasileira estava vivendo um momento muito efervescente de discussão das questões trans e travesti, que estavam chegando com muita força. Já havia um histórico [nos palcos], mas achei que agora vinha com uma forma mais contemporânea”, explica Rodrigo.

Além dessas duas obras, ele investigou dois trabalhos de Pernambuco: Ópera, do Coletivo Angu, e Paloma Para Matar, de Luciano Costa. Nesses espetáculos, ele identifica articulações das representações desses corpos desviantes.

REPRESENTAÇÕES EM CENA

“Minha preocupação não é tanto pensar o que seja uma boa ou uma má representação e sim como se dão essas representações. Minha pesquisa trabalha mais com a questão de quais são os discursos cênicos e como eles estão construindo ou desconstruindo essa imagem do desviante sexual. Em comum entre eles tem a questão dos estereótipos, não que eles necessariamente trabalhem com estereótipos, mas todos tensionam as imagens antigas ,conservadoras, com as mais contemporâneas; discursos midiáticos com os da militância; discursos midiáticos com o da militância; discursos familiares com discursos públicos. Esses conflitos nessas representações é o que me interessava porque acho que é daí que nasce a teatralidade desses espetáculos”, enfatiza.

Ele aponta ainda que casos de censura, como o sofrido por Renata como um reflexo do espaço conquistado pelas pessoas trans e travestis, que têm lutado pela representação de suas histórias. Ele reforça ainda que o teatro tem se apresentado como um espaço de acolhimento para a profissionalização dos grupos marginalizados.

“Acho que há muito mais espaço [para as pessoas trans] e por isso que essa ressaca conservadora está tentando reprimir essa conquista desse espaço. Vejo coletivos trans, monstruosas por todo o país e isso está incomodando, como incomodou a presença gay nos palcos, nos anos 1960 e 1970. É um processo histórico de forçar essa presença, aí tem uma onda conservadora e depois vai tendo uma acomodação no sentido de não ter como voltar atrás, essa presença vai acontecer”, reforça.

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Médica diz como tratar espondilite anquilosante PDF Imprimir E-mail

30/07/2018

A espondilite anquilosante é uma doença crônica, de origem genética, que atinge um a cada 100 indivíduos, especialmente homens entre 20 e 40 anos. Ela se caracteriza pela inflamação das grandes articulações, como coluna, quadris, ombros, o que causa dores no corpo e fadiga.

O principal sintoma é dor na região lombar, mas também dores no calcanhar, glúteos, ao pisar no chão, juntas inchadas, inflamação nos olhos, dificuldade de ficar deitado, e mesmo uma inflação intestinal. Ela pode solidificar partes da coluna vertebral, e a consequente perda dos movimentos - um quadro irreversível.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos que interrompem o avanço da doença. Segundo a integrante da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Cláudia Marques, que também é professora e trabalha no Ambulatório do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o grande problema é a demora do diagnóstico – em alguns casos pode chegar a 10 anos.

De acordo com a reumatologista, é possível tratar e controlar a doença com remédios, fisioterapia e atividades físicas. Ouça no player acima.

O Revista Brasil vai ao ar de segunda-feira a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília. É transmitida de segunda a sexta-feira, às 8h, na Rádio Nacional da Amazônia e na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. E também de segunda a sexta-feira, às 6h, na Rádio Nacional do Alto Solimões.

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Após quatro dias, Jogos Paralímpicos de Pernambuco 2018 chegam ao fim PDF Imprimir E-mail

22/07/18

A edição 2018 dos Jogos Paralímpicos de Pernambuco chegou ao fim neste domingo (22), no Cabanga Iate Clube, no Recife. Fazendo sua estreia na competição, a vela foi uma das disputas de apresentação dos jogos, assim como karatê, fisiculturismo, judô, luta olímpica, judô e tiro com arco. As novas modalidades foram incluídas este ano para incentivar a prática do desporto paralímpico. Ao todo, a competição contou com cerca de 160 paratletas de 14 municípios diferentes.

Antes da etapa de hoje, foram três fases regionais (em Petrolina, Pesqueira e Recife), que definiram não apenas os campeões pernambucanos, mas também garantiu vaga para os paratletas em idade escolar na disputa das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, no mês de novembro, caso alcançassem os índices necessários em suas respectivas modalidades. A lista completa será divulgada ainda nesta semana.

Foram quatro dias de disputa, realizada no Parque Santos Dumont, no Compaz Ariano Suassuna, no Instituto de Cegos de Pernambuco, na UFPE e também no Cabanga. O evento teve a presença de alguns dos grandes nomes do paratletismo pernambucano. Homenageado nos jogos deste ano, João Ivison, da seleção brasileiro de tiro com arco, participou praticamente de todos os eventos. Desde a abertura, onde acendeu a pira olímpica, até a regata que encerrou a competição neste domingo. Nomes como Jeohsah Santos, do atletismo, e Lucas Carvalho, do tênis de mesa, também estiveram nas competições.

“É muito emocionante ver os Jogos Paralímpicos com esse tamanho e essa qualidade. Conseguimos trazer o apoio dos paratletas, que além de prestígio servem como referências para os competidores. Foi um trabalho em conjunto para realizarmos as três etapas regionais e o estadual, com mais de 600 paratletas participando e, acima de tudo, incluídos. Esperamos que os Jogos Paralímpicos sigam crescendo, com ainda mais modalidades e mais conquistas para esses heróis do nosso esporte”, comentou o secretário executivo de Esportes e Lazer de Pernambuco, Diego Pérez.

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Jovem violoncelista pede ajuda para realizar sonho PDF Imprimir E-mail

30/07/18

A música é capaz de transformar e moldar vidas inteiras. Vidas como a de Herlane Franciele, 23 anos. Ex-aluna da Orquestra Criança Cidadã, a jovem hoje é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e está prestes a começar uma pós-graduação, no Conservatório da Nicholls University, localizado na Louisiana, Estados Unidos. Ela conseguiu uma bolsa, e as aulas devem começar no próximo dia 15, mas a instituição só custeia alimentação e hospedagem. Faltam coisas importantes, como passagem, seguro viagem, manutenção do instrumento, visto e outras demandas. Para não abrir mão do sonho de se especializar cada vez mais, Herlane decidiu criar uma Vakinha online e recorrer ao Folha Ajuda para custear os primeiros gastos no país.

“Eu estou certa de que vou. Mas semanas atrás eu ia desistir por causa dos custos mesmo. Meus amigos me deram a ideia da Vakinha e aí segui o plano”, conta a musicista. “A grana da Vakinha não será suficiente mas é uma base para quando chegar
lá e depois vou vendo o que vai acontecer. Eu estou com medo de passar necessidades lá mas eu tenho que ir com cara e coragem. É uma oportunidade muito fantástica que
estou ganhando e eu não posso desperdiçar.”

“Eu estou bastante feliz por contar minhas histórias para as pessoas e acho que a Folha irá ajudar bastante. Acredito que, com o Folha Ajuda, conseguirei chegar na meta. Muitas pessoas leem, e muitas pessoas podem se sensibilizar em me ajudar”, disse a jovem.

Herlane iniciou sua história na música aos 11 anos, em 2006, quando entrou na Orquestra Criança Cidadã e escolheu tocar violoncelo. Segundo a jovem, logo no início, a música era só um passatempo. “Quando comecei no projeto, era só um lugar onde eu ia para não ficar na rua depois da escola. Mas, com passar dos tempos eu vi que meus colegas estavam levando a sério e estavam tocando”, explica.

Em 2012, ela entrou no curso de Música da UFPE, onde se formou no primeiro semestre de 2017. “No início, a música não era importante, mas agora ela é minha profissão e eu quero seguir e me aperfeiçoar sempre”, afirma Herlane. Atualmente, a jovem aguarda apenas que o Conservatório da Nicholls University envie um documento comprovando que ela vai estudar lá. Com isso, Herlane pode marcar a entrevista no Consulado Americano e resolver as burocracias que restam.

Como ajudar?
O financiamento coletivo pretende arrecadar o equivalente a R$ 10 mil até o dia 15 de agosto e pode ser encontrado neste link: https://goo.gl/ECCMeJ. Além disso, as doações podem ser feitas por transação bancária na conta da jovem no Banco do Brasil, Agência: 1838-4; Conta Corrente: 38.879-3, titular: Herlane Franciele da Silva.

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Pernambuco terá maratona de desenvolvimento de jogos PDF Imprimir E-mail

18/07/18

Por essa, os desenvolvedores de jogos de Pernambuco não esperavam. Em agosto, acontece a primeira edição da UFPE Game Jam Powered by CIn. A maratona de desenvolvimento de games articulada pela Universidade Federal de Pernambuco vai promover um non stop de quase 48 horas com atividades intensas. Os interessados têm até o dia 3 de agosto para realizar a pré-inscrição. O evento, que é aberto, acontece nos dias 17, 18 e 19 do próximo mês.

As game jams são eventos de desenvolvimento de jogos em curtíssimo prazo que reúnem desenvolvedores, artistas, game designers, gerentes de projetos, músicos e outros profissionais envolvidos no processo de criação de games digitais ou físicos. A ideia é conectar as pessoas para que elas troquem experiências, aprendam e ensinem, resolvam desafios e, claro, façam jogos. A UFPE Game Jam Powered by CIn é a primeira game jam realizada na UFPE.

Ao todo, são oferecidas 50 vagas para participantes selecionados a partir do formulário de pré-inscrição, no qual os interessados devem responder sobre seu perfil, suas experiências e seus interesses. De acordo com os organizadores, serão selecionados perfis diversificados e complementares a fim de formar equipes multidisciplinares e aptas à criação dos jogos em sua completude. Do total de vagas, 50% serão preenchidas, preferencialmente, por alunos e ex-alunos da UFPE.

Para a realização da maratona, o Centro de Informática fornecerá a estrutura necessária: sala equipada com mesas de trabalho, cadeiras, projetor, microfone, tomadas e internet de alta velocidade. Os participantes deverão levar seus equipamentos de trabalho. O evento também contará com uma equipe de mentores, que auxiliará tecnicamente quem precisar de ajuda nas atividades. No dia 23 de agosto, às 19h, acontece o Recap da UFPE Game Jam, quando as equipes poderão apresentar o jogos criados e conversar um pouco sobre a experiência. Os professores Geber Ramalho e Giordano Cabral, de Jogos Digitais do CIn, e também o professor Kiev Gama, pesquisador de Hackathons e Game Jams, estarão presentes para assistir às apresentações e trocar uma ideia com os jammers.

Mais informações através do e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .

Confira a programação completa do UFPE Game Jam
Sexta-feira – 17/08
19h – Concentração e boas-vindas aos participantes
20h – Apresentação da UFPE Game Jam e revelação do tema
20h30 – Jantar
21h – Formação das equipes e início dos trabalhos

Sábado – 18/08
Desenvolvimento dos trabalhos

Domingo – 19/08
16h – Fechamento dos trabalhos
16h30 – Início das apresentações dos jogos criados
17h – Encerramento

Quinta-feira – 23/08
19h – Recap UFPE Game Jam Powered by CIn

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