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Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho termina em pancadaria na UFPE Estadão Conteúdo PDF Imprimir E-mail

28/10/17

Depois de ter sido boicotado por cineastas no Cine PE, o documentário O Jardim das Aflições, que retrata as ideias do filósofo conservador Olavo de Carvalho, virou novamente motivo de confusão. Dirigido por Josias Teófilo, o filme era exibido na noite da sexta-feira, 27, em auditório da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), no Recife, quando estudantes contrários às posições do filósofo cercaram o ambiente do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

Alguns dos alunos que assistiam ao filme deixaram a sala para ver o que ocorria no lado externo, e foram recebidos com gritos como “recua, direita, recua” e “fascistas”.

Dos dois lados, os estudantes passaram a trocar palavras de ordem. Foi quando um jovem vestindo uma camiseta com a imagem do deputado Jair Bolsonaro foi agredido por um dos manifestantes. Como mostram os registros, a partir disso, teve início a pancadaria entre os grupos, que resultou em feridos entre as duas partes.

Teófilo, que estava presente na exibição para um debate, registrou em vídeo toda a confusão, ao mesmo tempo que tentava apaziguar a situação e apartar os grupos. “Está havendo violência dos dois lados. Virou uma luta de guerra. Eu tentei trazer as pessoas de volta, mas a violência ficou seriíssima aqui”, relatou ao fim da gravação.

O cineasta contou ao jornal O Estado de S. Paulo que, antes mesmo da exibição, grupos de esquerda já se organizavam contra o evento. Segundo ele, mais de duzentos cartazes de divulgação já tinham sido rasgados. Além disso, a presença dos manifestantes no local se devia à exibição paralela, promovida em protesto à de seu filme, de um “cine-debate” do Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE.

Na descrição deste segundo evento no Facebook, a organização afirma que “a exibição do filme de Olavo de Carvalho no CFCH é claramente mais uma afronta à esquerda”. A reportagem entrou em contato com Rafael Lucas Brito, um dos organizadores, mas, até as 12h15, não obteve retorno.

“A gente está tendo que forçar a barra para ter um mínimo de voz divergente dentro da universidade. Para isso, a gente está precisado até se arriscar”, desabafou Teófilo, que considera que houve omissão da Guarda Universitária para impedir os confrontos.

A reportagem não conseguiu contato com a UFPE.

Em sua página do Facebook, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lamentou o episódio e saiu em defesa da exibição. “Não há censura, intolerância, totalitarismo, ilegalidade ou ódio ‘do bem’. Viva a liberdade, a diversidade, o estado de direito, a tolerância e a democracia.”

 
Maspe em busca de parceiros para renovar prédio e acervo de arte sacra PDF Imprimir E-mail

26/10/2017

 

O Museu de Arte Sacra de Pernambuco está em busca de recursos para a obra de restauração do prédio histórico que ocupa há 40 anos, no Alto da Sé, em Olinda. De acordo com o gestor do Maspe, padre Rinaldo Pereira, a intervenção custará R$ 10.414.061,32 e inclui a nova expografia do centro cultural, além da construção de um anexo para ampliar as atividades.

“Conseguimos aprovar o projeto na Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura) e estamos autorizados pela Ministério da Cultura a captar os recursos com a iniciativa privada e estatais”, afirma padre Rinaldo Pereira. A obra prevê a recuperação interna e externa do imóvel, construção de rampas e instalação de elevador para garantir acessibilidade e a restauração de peças do acervo.

Inaugurado em 11 de abril de 1977, para expor obras de arte sacras e religiosas, o Maspe funciona na antiga residência dos bispos. O prédio pertence à Arquidiocese de Olinda e Recife e o museu é administrado em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A Comissão de Bens Culturais da arquidiocese tem até junho de 2018 para levantar a verba.

“Estamos fazendo contatos com estatais e bancos privados e vamos procurar apoio de empresas locais”, declara padre Rinaldo, presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura. O acervo do Maspe, diz ele, reúne mais de 600 peças originárias de igrejas de Olinda e do Recife. “Praticamente 90% desse conjunto é de propriedade da arquidiocese”, informa o religioso.

EXPOSIÇÃO

Hoje, cerca de cem peças do século 17 aos dias atuais encontram-se em exposição no prédio, localizado no número 726 da Rua Bispo Coutinho. O projeto contempla a restauração de 40% das obras de arte. Padre Rinaldo acrescenta que o anexo sugerido na proposta deverá ser construído no quintal do Maspe para abrigar a reserva técnica do centro cultural e funções administrativas.

A nova expografia (conjunto de técnicas para a montagem de uma exposição) dará mais visibilidade a peças que destacam no museu, como as três imagens de santos do século 17 decapitadas durante a ocupação holandesa no Nordeste brasileiro (1630-1654). “Elas foram encontradas no século 20, pelo arqueólogo da UFPE Marcos Albuquerque, em escavação na Igreja da Graça, de Olinda”, diz Iron Mendes de Araújo Júnior, historiador do Maspe.

Também chama a atenção de visitantes o sacrário roubado em 1976 da Igreja da Madre de Deus, no Bairro do Recife, Centro da capital pernambucana. A arca, usada na igreja para guardar hóstia consagrada, só foi recuperada três anos atrás em poder de um colecionador do Rio de Janeiro. É uma peça possivelmente do século 19, de madeira revestida de prata.

No mesmo salão fica uma curiosa imagem do Cristo crucificado com feições asiáticas, feita de marfim. “Na cruz, há elementos que lembram as ruínas da Igreja da Madre de Deus e do Colégio de São Pedro de Macau, na China”, observa Iron Mendes Júnior, que pesquisa a origem do crucifixo.

Um presépio que traz Maria e José como um casal de nordestinos, com o menino Jesus deitado na rede, é outro atrativo do museu, diz Iron Mendes Júnior. O cangaceiro Lampião, Zumbi (último líder do Quilombo dos Palmares) e Antônio Conselheiro (líder messiânico do arraial de Canudos) assumem o lugar dos reis magos.

PRÉDIO

O Maspe recebe uma média de 770 visitantes por mês, de terça a domingo, das 10h às 17h. A entrada custa R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia). O prédio, construído em 1537, funcionou como Casa de Câmara e Cadeia até o século 17, quando foi reformado para acolher o Palácio Episcopal, residência dos bispos de Olinda. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) serviu de abrigo para soldados, sediou escola e em 1977 virou a sede do Maspe.

O restauro de 40 anos atrás resgatou no edifício as características do Palácio Episcopal. Ainda este ano, padre Rinaldo pretende lançar o primeiro catálogo do acervo do Maspe, em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

 

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Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho acaba em confronto na UFPE PDF Imprimir E-mail

27/10/2017

 

A exibição do documentário "O Jardim das Aflições", sobre o filósofo conservador Olavo de Carvalho, terminou em pancadaria na tarde desta sexta (27), nos corredores da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife.

Militantes de esquerda e de direita entraram em confronto por causa da sessão do filme. Ainda não há informações oficiais sobre feridos, mas imagens do incidente mostram um homem com a cabeça sangrando. Segundo Josias Teófilo, diretor de "O Jardim das Aflições", a exibição do documentário estava próxima do fim, em um auditório da universidade, quando alunos que não concordavam com a sessão ameaçaram invadir o local. O PCO (Partido da Causa Operária), junto com uma organização chamada Comitê de Luta Contra o Golpe, havia organizado um evento no mesmo horário da sessão em oposição ao evento idealizado pelo que consideram uma "direita fascista".

Imagens gravadas pelo documentarista com um celular mostram uma troca de ofensas num corredor da instituição. Segundo ele, apoiadores do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fizeram um cordão para proteger a equipe do filme.

Os xingamentos logo deram espaço para um confronto físico.

"Aí começou a pancadaria, vi gente saindo sangrando. Um deles trazia um porrete", diz Teófilo, por telefone.

Segundo Victor Assis, militante do PCO e estudante de música da UFPE, não foram os manifestantes de esquerda que iniciaram o conflito. Ele diz que a exibição do filme "Porque Lutamos! Resistência à Ditadura Militar" foi interrompida antes por grupos "de extrema direita", que teriam chutado cadeiras e empurrado espectadores. Assis diz que um deles usava soco-inglês.

"Nós achamos uma afronta colocar um filme de uma pessoa da extremadireita dentro da universidade. Mas fomos contra censurar ou interromper a atividade deles, e a forma que encontramos de nos contrapor foi realizar uma atividade paralela", explica.

No site do PCO, o partido informa que promoveria um cine-debate no mesmo horário que "O Jardim das Aflições", filme que, segundo o texto, "é claramente mais uma afronta à esquerda".

Para o partido, a sessão é uma afronta por ocorrer justamente num prédio que foi ocupado pelos estudantes durante protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Sérgio Sá Leitão, ministro da Cultura, afirmou em seu perfil numa rede social que o confronto foi "lamentável".

"Trata-se de um comportamento inaceitável num país democrático", disse.

Segundo o "Jornal do Commercio", a assessoria da universidade afirmou que, como os agentes de segurança da UFPE foram acionados, não houve necessidade de acionar a Polícia Militar, e que não houve prisões nem danos ao prédio da instituição.

 

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Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho termina em confusão na UFPE PDF Imprimir E-mail

27/10/2017

 

A exibição do filme "O Jardim das Aflições", que retrata o pensamento do filósofo conservador Olavo de Carvalho, terminou com briga e pessoas feridas na noite desta sexta-feira (27) no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), localizado no campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

Tudo começou quando, ao término da exibição, estudantes e militantes identificados com o pensamento de esquerda se posicionaram em um dos corredores que levavam à saída do ambiente, bloqueando uma das passagens. Os militantes gritavam palavras de ordem como "1, 2, 3, 4, 5, mil, lugar de fascista é na ponta do fuzil" e "fascistas não passarão". Em resposta à provocação, o grupo que deixava o auditório caminhou até o grupo rival gritando também palavras de ordem.

Em dado momento, um dos estudantes que estava vestindo uma camisa com a imagem do deputado federal Jair Bolsonaro foi empurrado por um rapaz, o que deu início às agressões mútuas.

Ao ser questionado sobre o motivo pelo qual agrediu o rapaz que saía da exibição do filme, o jovem, que se identificou como Gustavo, respondeu "eu empurrei ele porque ele estava exibindo a camisa do Bolsonaro, e isso é inadmissível aqui nessa Universidade".

Os dois grupos continuaram trocando socos, empurrões e chutes. Na confusão, várias pessoas saíram feridas e um militante do Partido da Causa Operária (PCO) levou um corte na testa. Apenas dois funcionários do prédio tentavam deter os estudantes contrários ao pensamento do filósofo. Do outro lado, algumas pessoas também acalmavam os ânimos. Durante a confusão, um dos rapazes que estava no grupo dos que assistiram ao filme levou um corte na cabeça.

A guarda universitária não chegou a intervir na briga, que aconteceu dentro do CFCH.

Procurada pela reportagem, a assessoria da UFPE afirmou que agentes da superintendência de segurança institucional foram acionados e que não houve necessidade de acionar a Polícia Militar. Ainda segundo eles, ninguém foi preso nem houve danos estruturais e de patrimônio.

O evento

De acordo com os organizadores, cerca de 230 pessoas assistiram ao filme. Josias Teólo, diretor do filme, antes da confusão, celebrou a exibição. "Tô achando o evento maravilhoso. Faz exatamente 20 anos que o professor Olavo de Carvalho esteve aqui na Universidade Federal de Pernambuco. Então é um marco", afirmou o cineasta.

Contraponto

Para o militante do PCO, Victor Assis, o filme não tem apoio entre os estudantes. "Eu acredito que esse evento que tá tendo é um evento comprado''. Do lado dos estudantes contrários ao pensamento do filósofo, alguns também denunciavam a presença intimidatória de skinheads no local. "O evento tem suas problemáticas, mas ainda assim deveria ser permitido. O problema é que o público-alvo inclui neonazistas e supremacistas brancos", denunciou um estudante de história, que preferiu não ser identicado.

 

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Polícia Militar vai abordar suspeitos dentro do campus da UFPE PDF Imprimir E-mail

27/10/2017

 

A partir de agora, policiais militares poderão realizar abordagens em pessoas com atitudes suspeitas dentro do campus da Universidade Federal de Pernambuco. A determinação foi feita, nessa quinta-feira, em reunião entre a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da instituição e o comando do 12º Batalhão da PM. Além disso, as rondas da PM serão intensificadas nos arredores da instituição.

Segundo a UFPE, a medida pretende diminuir as ocorrências criminosas dentro e fora do campus. "Monitoramos as ocorrências por meio do nosso setor de estatísticas e percebemos que, no mês de setembro, aumentaram em 75% em relação a agosto. O fato chamou a atenção já que esses números vinham diminuindo desde o começo do ano. Como as estatísticas de ocorrências dentro e ao redor do campus continuaram aumentando em outubro, ficou evidente a necessidade de reforçar a segurança", explicou o superintendente da SSI, Armando Nascimento.

Já nesta sexta-feira, uma nova reunião foi realizada entre a SSI, o 12º Batalhão da PM e os setores de inteligência e de roubos a bens públicos da Polícia Federal. A ideia é ampliar a operação para reforçar a proteção aos bens patrimoniais da universidade. A expectativa é reduzir as ocorrências ao máximo.

 

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