Universidade Federal de Pernambuco - Agência de Notícias - Clipping
Indiano Prasad Rao ministra palestra gratuita sobre meditação e paz interior no Recife PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

O indiano Prasad Rao ministra a palestra Meditação Sahaja Yoga e Paz Interior, no próximo dia 27, às 15h, no auditório do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/campus Recife). O evento, que é gratuito e aberto ao público, é promovido pela Sociedade Sahaja Yoga do Brasil.

Com experiência de mais de 35 anos de meditação, Prasad Rao vai ensinar práticas que auxiliam as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida. O público aprenderá a meditar e a buscar, na natureza, meios de melhorar o funcionamento do corpo físico, mental e emocional, alcançando estados de espírito, de bem estar, alegria, harmonia e paz.

Saiba mais

A Sahaja Yoga atua gratuitamente a 47 anos em mais de 220 países. É uma técnica de meditação que se destina a qualquer pessoa que deseje encontrar a sua verdadeira essência. Sahaja significa espontâneo, e ioga significa união com o divino. A Sahaja Yoga foi desenvolvida pela indiana Shri Mataji Nirmala Devi, que percorreu o mundo inteiro ensinando essa técnica de meditação. Esse método envolve o despertar de uma energia sutil, que leva a uma jornada interior de autoconhecimento.

Mais informações: 81 99807-4085 (WhatsApp) / Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. / www.sahajayoga.org.br

 

Link da Matéria

 
Pernambuco é o 8º pior no ranking de estradas do Dnit PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

Após rodar por mais de 52 mil quilômetros de estradas pavimentadas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concluiu que 67,5% das rodovias federais brasileiras estão em bom estado de conservação. Em Pernambuco, no entanto, este número é de 59%. O Estado tem o oitavo pior Índice de Condição da Manutenção (ICM) do País, ficando atrás de estados como Tocantins, Roraima e Paraíba.

O levantamento leva em conta a ocorrência e a frequência de defeitos no pavimento, além de critérios de conservação como a sinalização, a drenagem e altura da vegetação que beira as BRs. É uma avaliação feita quilômetro a quilômetro, com a ajuda de satélites e aplicativos, que indicou condições ruins e péssimas em 15% das rodovias federais que cortam Pernambuco. Outros 26% da malha rodoviária foram considerados regulares no Estado.

“Consideramos deficientes as rodovias de avaliação péssima, ruim e regular. Então, o número de rodovias deficientes não é pequeno”, avaliou o professor de engenharia civil de estradas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maurício Pina, dizendo que os números apresentados pelo Dnit não são muito diferentes da última pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), de novembro de 2016. No relatório, que também inclui rodovias estaduais, 52,9% das rodovias pernambucanas foram consideradas ótimas; 6,8%, boas; 33,1%, regulares; e 0,7%, péssima.

No Nordeste, a avaliação pernambucana só supera a de Alagoas e a de Sergipe no ranking do Dnit. Na Paraíba, por exemplo, 82% das BRs foram consideradas boas. A avaliação é a mesma na Bahia e ainda melhor no Piauí: 83%. “Pernambuco está praticamente empatado com Alagoas, Ceará e Sergipe, perdendo também para o Maranhão”, disse o presidente da Associação Nordestina de Logística (Anelog), Fernando Trigueiro.

Segundo Trigueiro, outros estados melhoraram a sua avaliação por meio de concessões rodoviárias à iniciativa privada, que ainda são tímidas em Pernambuco - no Estado, as concessões se limitam à Rota do Atlântico, em Suape, e à Rota dos Coqueiros, no Paiva. Ele disse ainda que, aqui, os principais problemas estão na BR-101 e na BR-232, que estão esburacadas no entorno do Recife e no caminho para Caruaru, respectivamente.

São problemas que tiram a paciência dos motoristas e também geram desperdícios à economia local, segundo Trigueiro. “Os caminhões demoram muito para passar por essas áreas devido às condições ruins da estrada. Isso aumenta o tempo, o preço do frete, o consumo de combustível e a depreciação do veículo. E o impacto vai para o custo final do produto”, alertou, concluindo que o custo chega ao bolso do consumidor.

 

Link da Matéria

 
Escritores prestam homenagem a Marcus Accioly PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

O poeta pernambucano Marcus Accioly faleceu no último sábado em sua casa de Itamaracá, aos 74 anos, de um infarto fulminante. Integrante da Geração de 65, ele marcou a literatura brasileira e foi referência para muitos autores locais. Confira depoimentos de Maria Hélio, Lourival Holanda e Saulo Neiva.

DEPOIMENTOS

“O que é a poesia? Marcus Accioly. Não seria nenhum exagero ler um verbete assim num dicionário de termos literários, tal o amor e a paixão que ele dedicou à poesia. Não foi por acaso que entre os autores de sua maior admiração estivessem Castro Alves e João Cabral de Melo Neto, porque se irmanava em intensidade. Nenhum poeta brasileiro escreveu tantos versos e com mais ambição. Poucos são os autores que produziram textos de real mérito nos três gêneros – o épico, o dramático e o lírico: Latinomérica, Ixion e Érato são exemplos poderosos de sua obra, uma obra tão longa, que deixa dezenas de inéditos", Mário Hélio, jornalista e poeta, doutor em Antropologia pela Universidade de Salamanca, Espanha.

“Vejo três pontos – cardeais – sobre Marcus Accioly:

1. A renovação da musicalidade do verso popular. Desde Nordestinados um ritmo mais sinuoso ao curso da tradição – com versos de na elaboração de poeta que madurou sua técnica.

2. Ele alargou o sentido do regional: identidade regional é hoje uma questão delicada; somos uma pluralidade de possibilidades. Marcus é um nome plural: o secretário de cultura, o universitário, o acadêmico – mas é, sobretudo, a poesia o coração de sua obra.

3. Não há que subestimar o registro fescenino de sua poesia, sussurrados entre gemidos e gozos – porque aqui não é apenas o tom o que se levanta. Um poeta mais vale por sua independência de registros. Do que está no misterioso subsolo psíquico da cultura – aquilo a que tocamos com a ponta dos dedos em desejo e ternura encarnada", Lourival Holanda, professor de Letras da UFPE e diretor da Editora Universitária da UFPE

“Conversei com Accioly pela última vez há uns quinze dias, por telefone. Apesar dos vários projetos de livros e eventos, ele se sentia desgostoso com o país desmemoriado em que vivia e com o mundo editorial. Mas sem nunca perder o admirável vigor, o permanente bom humor e o gosto pela vida. Uma vivacidade que sempre o caracterizou e que se traduz na sua obra, em que à plasticidade da língua e da forma se aliam um impressionante manejo rítmico, uma espantosa erudição e uma imensa variedade temática. Quer seja em Cancioneiro e Nordestinados, em que as leituras de Virgílio e Cabral se unem para uma representação do destino humano, a partir de uma tematizção regional; quer seja nos longos (longuíssimos?) poemas posteriores (Sísifo, Íxion, Narciso, Latinomérica), em que Accioly casa narração e experimentação gráfica, pondo sua poética a serviço de uma verve ora lírica, ora, épica, ora satricamente grave. Perdi um amigo generoso e inteiro, de agradáveis conversas. A literatura perde um imenso poeta, que vivia a poesia como quem vive muitas vidas", Saulo Neiva, professor de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade Blaise Pascal, em Clermont Ferrand, França.

 

Link da Matéria

 
Gabarito: preso, grupo frauda concurso PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

A Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Paraíba informou na manhã desta segunda-feira (23) mais alguns dados em relação a Operação Gabarito e fraudes em concursos de Pernambuco, entre eles o realizado no domingo (15/10) no concurso do TJPE. No sábado (22) foi informado ao Portal MaisPB que a organização criminosa ORCRIM estava por trás de fraudes no concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Segundo a Polícia Civil, já foram fraudados cinco concursos pela ORCRIM em Pernambuco. São eles os da PCPE (Polícia Civil), UFRPE, UFPE, TRE-PE. O último, do TJPE, mesmo com os integrantes estando presos. A Polícia acredita que a organização continua atuando livremente e tem fraudado outros concursos.

Fica patente que o líder da organização, Flávio Luciano Nascimento Borges, que é policial militar e está preso no presídio militar do 5º BPM, tem conseguido se comunicar com outros membros da gangue de dentro do batalhão. A Polícia Civil já comunicou a Polícia Militar e fez recomendação para que ele seja removido para um presídio federal. Continuam soltos o casal, também militares, Poliane de Alencar Holanda e Sérgio Firmino da Silva. A Polícia Civil ainda identifica 100 integrantes em liberdade.

Continuam presos três líderes da ORCRIM, os irmãos Flávio e Vicente Borges, além de Marcus Pimentel; os professores Dárcio Carvalho, Luiz Paulo (baby 10), e mais 10 membros de funções diversas. Detalhe, a filha de Marcus Pimentel foi aprovada em primeiro lugar em medicina, fraudando o Enem de 2016. Ela mesma confessou o delito.

Nas conversas de whatsapp, conseguidas pela Polícia Civil, os membros comemoram fraudes nos concursos do TJPE, TREPE e UFBA. Destaque para a confiança na impunidade: “dessa vez é praticamente impossível dá (sic) errado”, diz um dos membro. Em outra comemoração entre Marcus Pimentel e Flávio, os líderes chegam a dizer que a ORCRIM é uma “empresa TOP 5 do Brasil”.

Em relação ao concurso do TJPE, a Polícia conseguiu informações através de denúncias feitas por candidatos contra um dos membros da ORCRIM, Thiago Leão. Além do Thiago Leão, foram identificadas as inscrições no concurso de Poliane Alencar e Jamerson Izidro, ambos presos na Operação gabarito.

A DDF explicou ainda que a organizadora do concurso, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) dificultou as investigações. O delegado Lucas Sá, afirma que tentou entrar em contato com o IBFC e não foi permitido que a Polícia fizesse o que foi feito no concurso do MPRN, quando em atuação conjunta conseguiu prender nove pessoas. “Não tivemos acesso ao concurso no domingo”, desabafa o delegado. “Só sabemos dizer que três pessoas que foram presas na GABARITO e soltas recentemente atuaram no concurso do TJPE. Contudo, mais ninguém foi preso ou detido no concurso do TJPE, em face da dificuldade criada pelo IBFC”.

O delegado explicou ainda que a Polícia soube de graves irregularidades no concurso, que facilitaram a fraude. Entre elas, candidatos com celular dentro de locais de prova, adoção de apenas um modelo de prova, identificação das redações. “Tudo isso contribui para que as fraudes sejam praticadas”, ressalta Lucas Sá. “Podemos dizer também que houve falhas na aplicação da prova e na fiscalização. Algumas salas sem detector de metais. Ingresso de candidatos com celulares. Tudo isso – somado com as informações obtidas na Gabarito – sugerem fortes indícios de que foi fraudado sim”, frisa.

 

Link da Matéria

 
Liberdade de Expressão é fundamental para Democratização da Comunicação PDF Imprimir E-mail

23/10/2017

 

De 15 a 21 de outubro, aconteceu em todo o Brasil a Semana pela Democratização da Comunicação, com o tema “em defesa da liberdade de expressão”. Em Pernambuco a programação se concentrou no Recife e Região Metropolitana, organizadas pelo Fórum Pernambucano de Comunicação (Fopecom), em parceria com o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Por todo o país aconteceram debates, seminários, atos e atividades políticas e culturais, com foco na denúncia de violações à liberdade de expressão no Brasil, por meio da Campanha Calar Jamais.

Na terça-feira (17.10), em conjunto com o mandato do vereador Ivan Moraes (PSOL), aconteceu uma reunião pública sobre o papel do município na construção da comunicação comunitária. A reunião aconteceu na Câmara Municipal do Recife, no centro da capital. A programação no Recife ainda teve o lançamento do documentário Direitos Violados, produzido pelos estudantes do Observatório de Mídia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que aconteceu na própria UFPE e também na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

Na sexta-feira (20.10), a Marcha Mundial das Mulheres realizou uma roda de diálogo sobre Direito à Comunicação, no Sexto Andar, do Edifício Pernambuco.

Relatório

Na semana da Democratização da Comunicação, o FNDC laçou o relatório da Campanha Calar Jamais. O documento conclui que o avanço do conservadorismo vivido pelo Brasil no último ano comprometeu a garantia do direito à liberdade de expressão no país. As violações ocorreram em várias frentes, como na censura ao trabalho de comunicadores e de manifestações artísticas, na repressão e protestos e no desmonte à comunicação pública no Brasil, como por exemplo o desmonte da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Um dos casos que o relatório apresenta aconteceu no Rio Grande do Sul, em março deste ano. Um jornal produzido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para informar a população sobre a Reforma da Previdência incomodou parlamentares governistas e o caso foi parar na Justiça. Após uma decisão de primeira instância, a veiculação do jornal foi proibida por alguns dias, até que outra decisão judicial revogou a primeira e liberou a publicação do folheto.

Para Fabiano Moura, diretor de comunicação da CUT em Pernambuco, “Democratizar a comunicação é imprescindível. Não só para o movimento sindical, mas para toda a sociedade. O golpe que os trabalhadores sofreram teve como braço direito uma mídia que está ao lado do poder econômico, contra os trabalhadores, por isso essa semana é fundamental para que possamos fazer esse debate com a sociedade”, afirma.

O relatório do FNDC será encaminhado a autoridades brasileiras e internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA). A intenção do Fórum é buscar a responsabilização do Estado brasileiro pelos episódios de violação.

Segundo Renata Míéle, secretária-geral do FNDC, “as violações são bastante amplas e aconteceram em todo o país. O relatório tem sete categorias de violação: jornalistas e comunicadores, violações a manifestações artísticas, a servidores públicos que ousaram se manifestar contra o golpe, repressão a protestos e a movimentos sociais e organizações políticas, repressão e censura nas escolas, censura nas redes sociais e o desmonte da comunicação pública “, conclui.

A professora Ana Veloso, do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, afirma que o cerceamento à liberdade de expressão, seja ele por parte do Estado, do mercado ou da sociedade em geral, compromete os valores democráticos.

“É a liberdade de expressão sem interdições e sem cerceamentos que também nos propicia a possibilidade de exercermos nossa cidadania na esfera pública, e esse exercício não pode ser interditado, cerceado, questionado em nenhum momento”, completa.

Edição: Catarina de Angola

 

Link da Matéria

 
<< Início < Anterior 2271 2272 2273 2274 2275 2276 2277 2278 2279 2280 Próximo > Fim >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL