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Médico e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Jayme Asfora morre aos 86 anos PDF Imprimir E-mail

10/10/2017

O médico e professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Jayme Jemil Asfora faleceu na noite desta segunda-feira (9), aos 86 anos. Ele era casado com Helena Asfora e pai do vereador do Recife e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Jayme Asfora Filho. O enterro será realizado às 15h desta terça-feira (10), no cemitério de Santo Amaro.

Em comunicado na sua página oficial no Facebook, o vereador Jayme Asfora afirmou que o pai estava cercado de toda a família no momento da morte, "numa passagem leve e digna". "As lágrimas e um agradecimento muito profundo a Deus são as legendas de um filme que roda sem parar na minha cabeça", disse Jayme, que também lembrou de momentos marcantes vividos com o pai. "Ele me levando para os jogos do Náutico nos Aflitos, às missas na Igreja do Salesiano, seu consultório, as brincadeiras com todos, a preparação do meu trabalho para a Feira de Ciências do colégio justamente sobre doenças do sangue, os passeios e mucos no seu Dodge amarelo, seu beijo, seu abraço...".

Jayme Jemil Asfora deixa, também, os filhos Rafella e Leonardo. Formado pela UFPE em 1960, Jayme Jemil Asfora fez especialização em hematologia em São Paulo, no serviço do famoso professor Michel Abu-Jambra, voltando ao Recife para assumir, em 1963, a Coordenação do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Fez livre-docência e doutorado. No Instituto de Antibióticos do hospital,realizou experimentações com drogas antileucêmicas. Participou de congressos, jornadas e seminários, no Brasil e no exterior. Publicou um alentado número de trabalhos científicos, com dois deles constando nos Anais do Congresso Internacional de Hematologia em 1978, em Paris.

O médico também foi um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Hematologia. Ministrou cursos de atualização para médicos e doutorandos em várias capitais do Nordeste. Suas atividades de ensino o levaram à condição de prof. Adjunto de Medicina Clínica da UFPE e prof. Adjunto do Departamento de Antibióticos. Foi também membro da Comissão Estadual de Revisão do Código de Ética Médica entre 2007 e 2009. Agraciado com a Medalha por serviços prestados à UFPE, foi professor homenageado por concluintes do curso médico em 1965, 1973 e 1974.

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Cantadas e desabafos: páginas “Spotted” viram diário anônimo de universitários PDF Imprimir E-mail

11/10/2017

O que era apenas para ser mais um canal de envio de correios amorosos anônimos pelo Facebook acabou virando um fórum de discussões e desabafos sobre a vida de universitário.
As páginas “Spotted” são um fórum onde a única regra é o anonimato. Praticamente todas as grandes universidades têm a sua versão. A busca pela conquista pelos corações estudantis é o tema principal, mas não o único.

A palavra inglesa em tradução livre significa “marcado”. A inspiração veio da Europa, onde páginas surgidas em 2012 publicavam flagras curiosos nos metrôs.
As cantadas virtuais são as mensagens mais comuns, principalmente entre alunos que se veem nas universidades, mas que não interagem ou não se conhecem pelo nome. Valem fotos e descrições pessoais. Com sorte, algum amigo em comum vai identificar a pessoa que, se tiver interesse, pode procurar a página para fazer contato. É um correio-elegante contemporâneo.

Um exemplo: “Era por volta de meio dia de hoje, pela rua da vila dos diretórios, que do nada uma pessoa fez eu esquecer que estava com uma fome de passar mal. A princesa estava de camiseta curta com estampa de flores, calça justa preta, tênis preto, a mochila estava bem cheia e era colorida, cabelos longos castanhos e caminhava na companhia de uma amiga e um amigo. Deixa eu saber quem é você, preciso te mostrar um poema”, publicou um anônimo na página da PUC-Rio, que tem 41 mil seguidores.

“Na maioria dos casos, as pessoas têm medo de se aproximar, ainda mais num ambiente de estudos”, explica um dos adminstradores da “Spotted PUC-Rio”.
O canal virtual, no entanto, vai além dos flertes. Em alguns casos, o espaço viram fórum de debates que transbordam a proposta inicial da página.

“Na boa, acho que a noção de cidadania dos alunos da PUC está escorrendo pelo ralo! Na quinta-feira, você rapaz legal com uma mochila da jansport militar com um chaveiro do A a Z chamou pelo menos 5 amiguinhos pra furar a fila, enquanto a gente, os palhaços, ficamos até debaixo de sol. Obviamente, fui a única a reclamar”, reclamou uma estudante, também da PUC-Rio, acompanhada por comentários de apoio ao desabafo.

Casos mais sérios também ganham espaço. Na página “spotted”, da Universidade Federal de Goiás (UFG), um estudante se mostrou indignado com um episódio de desrespeito com as faxineiras do local.

"Eu me pergunto a onde o nosso país vai parar, sendo que até mesmo dentro de umas melhores redes ensinos existe preconceito, o que é mais preocupante é falta de humildade, e até mesmo caráter de um ser que consegue, ter atitudes repugnantes como essa”, criticou.

Na “Spotted UFG” (19 mil seguidores) também há críticas sobre o comportamento dos alunos no restaurante universitário - outro tema onipresente nas páginas Spotted: “Terminou de comer no RU, pegue sua bandeja e vaza”, escreveu um acadêmico.

Também na página da UFG, uma estudante desabafou sobre a indiscrição de um “ficante”: “Infelizmente vivemos em uma sociedade machista, enfim fiquei com um carinha ai e falei pra ele fique só entre nós, dois dias depois comentou com um amiguinho dele ,ai quem virou motivo de piadinha ,a mona aqui, e o cara o pegador (sic)”.

Esses tipos de apontamentos críticos fazem parte da página da UFG, segundo comenta uma das quatro administradoras: “Existem outros tipos de spotted [além dos amorosos], porém a universidade nunca se manifestou sobre nossas postagens especificamente”.

Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma das maiores instituições do Nordeste, a página reúne mais de 4 mil seguidores.

Também lá, o fórum se transformou em um espaço livre de classificados.

“Recentemente eu desenvolvi um aplicativo que tem como objetivo contribuir para segurança publica do jovem universitário. [...] Eu gostaria de levar a ideia para UFPE mas precisaria de 8 voluntários para ficarem tomando conta do APP”, publicou um internauta, prontamente atendido pelos universitários.

Na página da UFPE, além dos flertes e críticas sociais, também há espaço para acolhimento. Recentemente, os administradores aderiram a campanha “Setembro Amarelo”. Eles criaram uma grupo no próprio Facebook colocando em prática a proposta de auxiliar universitários que possam estar passando por problemas psicológicos, principalmente a depressão.

“Todos sabemos que é grande entre os jovens de hoje problemas psicológicos como depressão, fobias, síndromes e outros. Problemas muitas vezes causados até pela pressão da rotina desgastante de estudos da universidade. Muitos alunos da UFPE passam por isso e precisamos fazer algo para ajudar”, disse um dos administradores da página.

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Baixos salários desestimulam jovens a seguirem o magistério PDF Imprimir E-mail

15/10/2017

 

Taciana Ferreira, 40 anos, leciona na Escola Municipal Dom Helder Camara, no Espinheiro, Zona Norte da capital, e na rede municipal de Paulista, Grande Recife. Com graduação em pedagogia, está cursando a segunda especialização. São 15 anos de magistério e salário mensal, somando os dois empregos, de cerca de R$ 4 mil.

“É gratificante acompanhar a aprendizagem de um aluno. Gosto muito de ser professora. Lamento que haja tão pouco estímulo e valorização da nossa carreira”, diz Taciana. “Consigo me manter porque sou solteira e não tenho filhos. Mas sou exceção. Tenho colegas que ensinam no terceiro turno ou fazem outras atividades para complementar a renda”, conta.

Para o diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, o maior desafio é instituir um plano de carreiras. “A diferença salarial de um professor em início de carreira é de 11% em relação à média de outras profissões com a mesma titulação. No meio do percurso a diferença sobe para 43%”, informa Mozart Neves. “Um plano de carreira e formação continuada ao longo da vida devem ser fundamentais para valorização do professor”, destaca.

Ainda segundo ele, “a formação precisa dialogar com o chão da escola, principalmente da rede pública. As universidades deveriam se voltar mais para essa questão”. Mozart Neves sugere uma pactuação entre Ministério da Educação, Estados e municípios para criação e implementação de um plano de carreira docente nacional.

“É preciso que a formação se inscreva como política pública de Estado e não de governo, não apenas institucional. Para que escolas e universidades estejam comprometidas com a melhoria da formação dos professores, tendo em vista a crescente melhoria da aprendizagem na educação básica, em todos os níveis e modalidades”, complementa a coordenadora das licenciaturas da UFPE, Adriana Paulo da Silva.

REALIDADE

“Comecei a estagiar numa escola pública há um mês. É um choque, pois a teoria da universidade é bem diferente da prática de uma sala de aula. Mas estou aprendendo bastante com essa experiência”, diz Mariana Cosme, 20 anos, aluna do 3º período de pedagogia da UFPE

“Acho realmente que a educação pode transformar a vida das pessoas. Estou começando o curso de pedagogia e espero não perder a empolgação com a docência. Mas defendo que os professores deveriam ser mais valorizados”, afirma Juliana Ferreira, 20 anos, colega de turma de Mariana.

 

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Universitários já podem se inscrever para o programa de capacitação de férias do CESAR PDF Imprimir E-mail

14/10/2017

 

Desenvolver talentos aptos para atuar na identificação e resolução de problemas em diversas áreas. Este é o objetivo do CESAR, um dos maiores centros de inovação do país, ao abrir processo seletivo para mais uma turma do programa Summer Job. Desta vez, além do Recife – onde o CESAR é sediado – também haverá turmas nas unidades regionais do instituto: Manaus, Sorocaba e Curitiba. “Durante seis semanas os participantes irão vivenciar problemas reais do mercado com a tutoria, metodologia e expertise da equipe altamente qualificada do CESAR”, explica Eduardo Peixoto, Executivo Chefe de Negócios do instituto.

Um dos grandes diferenciais do programa é a participação direta de empresas patrocinadoras. “Quem apresenta os desafios que deverão ser trabalhados pelos alunos são os patrocinadores do programa. Já quem escolhe que problema atacar e que solução poderá resolver esse problema é o próprio aluno e sua equipe”, diz Peixoto. Até hoje, o Summer Job já contou com aproximadamente vinte patrocinadores, como Deca, Epson, Gerdau, Liberty Seguros, Motorola, Unilever e Visa, entre outros.

“Queremos contribuir para a formação de profissionais que sejam protagonistas no desenvolvimento de soluções. Então aqui se aprende na prática – e claro, trabalhando junto com quem faz. Para isso cada equipe de alunos terá três mentores especialistas do CESAR nas áreas de design, negócios e tecnologia”, completa.

O CESAR vem realizando o Summer Job desde 2012, com participação de alunos do ITA, UFPE, Insper (SP), USP (SP), PUC-Rio (RJ), UEA (AM), UFJF (MG), UNB (DF), UPE, Universidade Católica de Pernambuco e UFPB, entre outras instituições. A grande novidade desta nona edição fica por conta da facilidade que o programa traz aos participantes. Além de oferecer uma ajuda de custo no valor de R$ 2.000, o CESAR também irá custear para o aluno selecionado passagens aéreas para uma das quatro cidades nas quais ele decida fazer o Summer Job.

“Grandes talentos podem produzir mudanças na economia e na eficiência de um país. Vagas existem, mas não há tantos profissionais qualificados. O CESAR não quer ser apenas um centro de inovação, queremos mudar o cenário que o nosso país enfrenta. Por isso, investimos cada vez mais em nossas iniciativas educacionais, como o Summer Job e a CESAR School, que em 2018, pela primeira vez, irá oferecer cursos de graduação”, conclui o executivo.

Os interessados em participar do Summer Job poderão se inscrever até 3 de novembro no site. O início do programa será no dia 8 de janeiro de 2018 e a previsão de término é em 21 de fevereiro. O programa tem como foco – mas não se limita a - estudantes dos cursos de graduação em Ciência da Computação, Engenharia, Administração, Publicidade, Marketing, Economia, Design e afins, que estejam cursando a partir do 4° período.

 

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Trânsito congestionado marca dia de concurso público do TJPE PDF Imprimir E-mail

15/10/2017

 

O concurso público para servidor público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) acontece, neste domingo (15), em diversas regiões do Estado. Quase 180 mil inscritos disputam 109 vagas, além de cadastro de reserva, para os cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de justiça. Das vagas ofertadas, 60 são para técnicos de nível médio e 49 para analistas de nível superior.

Para quem foi fazer as provas do cargo de analista judiciário, os portões foram abertos às 7h30 e fechados às 8h30, com início dos exames previsto para as 8h45. No caso de candidatos aos cargos de técnico judiciário ou oficial de justiça, os portões abriram às 13h45 e fecharam às 14h45. Para esses, as provas foram aplicadas às 15h.

As provas têm duração de até quatro horas, incluindo tempo para leitura de instruções, coleta de impressão digital e preenchimentos dos cartões de resposta. As avaliações foram realizadas de acordo com o horário local. Para as etapas restantes, prevalece o horário oficial de Brasília (que aderiu ao horário de verão).

Conforme a legislação, 5% do total de vagas estão destinadas a pessoas com deficiência e 20% para negros.

Congestionamento
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou à reportagem que nenhum esquema especial foi montado para o concurso. De fato, o trânsito próximo aos locais de prova ficou bastante congestionado, exigindo dos motoristas paciência. Na altura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), por exemplo, não foi visto nenhum agente da no começo da tarde, próximo à hora de chegada dos candidatos.

 

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