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Palestras sobre exposição Meninas do Quarto 28 acontecem hoje (27) na Janete Costa PDF Imprimir E-mail

27/09/2017

A Galeria Janete Costa, localizada em Setúbal, na Zona Sul do Recife, sedia hoje (27) uma série de palestras sobre a exposição Meninas do Quarto 28, que está em cartaz até o próximo dia 29 de outubro.

O evento, que acontece a partir das 17h, discutirá o processo de construção de memória coletiva e a própria concepção do acervo da mostra, que lembra os horrores do holocausto a partir dos desenhos de um grupo de crianças confinadas por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca.

A programação conta com três palestras. A primeira será um momento dedicado à Hannelore Brenner, idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro que batiza a exposição, que estará presente e fará o relato sobre sua pesquisa.

Karen Zolko, uma das curadoras da exposição, perdeu uma tia para o holocausto e, após sua mãe se deparar, por acaso, com um desenho da irmã numa exposição no Museu Judaico de Praga, só sossegou quando conseguiu, 38 anos depois, e com a ajuda de Brenner, trazer para o Brasil os desenhos da tia e das demais crianças que dividiram o quarto 28 com ela. Ela encerra as discussões, junto com a também curadora Dodi Chansky, contando essa epopeia.

Antes delas, as professoras e doutoras Barbara Heller (Unip) e Priscila Perazzo (USCS), falarão sobre o processo editorial e a construção de memória, para que a humanidade jamais esqueça o que aconteceu naquele e em tantos outros campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

A abertura do evento conta com a presença da cônsul geral da Alemanha no Recife, Maria Köenning, e das professoras doutoras Maria das Graças Ataíde de Almeida (UFRPE) e Nina Velasco Cruz (UFPE).

A exposição já foi vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, além de países da Europa. Conta com 50 desenhos criados pelas meninas judias no período de 1942 a 1944, quando estiveram presas no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca.

Palestras sobre a exposição As Meninas do Quarto 28
Quinta (27), a partir das 17h
Galeria Janete Costa, (Parque Dona Lindu)
Entrada gratuita
Informações (081) 3355-9825

 

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Anita Malfatti versus Monteiro Lobato em exposição na Galeria Capibaribe PDF Imprimir E-mail

27/09/2017

No ano em que a carta de Monteiro Lobato enviada à artista Anita Mafaltti completa 100 anos, a artista e professora do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE, Maria do Carmo Nino, propôs a 15 mulheres que se inspirassem nas palavras de Lobato e produzissem arte. O resultado foi a exposição intitulada Presenças de Anita, em cartaz na Galeria Capibaribe, localizada no Centro de Artes e Comunicação da UFPE, na Cidade Universitária.
Poucos sabem, mas Monteiro Lobato, além de ter embalado a infância de muita gente ao escrever sobre o universo do Sítio do Pica Pau Amarelo, era também crítico de arte pelo jornal O Estado de São Paulo. Na carta aberta que Lobato publicou em sua coluna no dia 20 de dezembro de 1917, foram feitas duras críticas ao trabalho apresentado por Anita Malfatti em sua exposição modernista, que contava com vários artistas paulistanos vanguardistas. O texto trazia o título A propósito da exposição Malfatti, mas ficou conhecido historicamente como Paranóia ou Mistificação.

A reação da elite paulistana, que confiava cegamente nas opiniões e gostos pessoais do autor, à carta foi imediata: escândalo, quadros devolvidos, uma tentativa de agressão à pintora e a mostra fechada antes do tempo.
“A ideia não foi de que as artistas se colocassem no lugar de Anita ao receber as críticas, mas sim que produzissem arte com o conteúdo da carta de Lobato ecoando na mente. Nós, enquanto mulheres, conseguimos entender vários traços de machismo e patriarcalismo no que Lobato falou”, conta Mariah Cisneiros, uma das mediadoras da exposição.

Outra discussão interessante que a exposição traz é sobre o limiar do que é ser mulher: “Quando Maria do Carmo Nino convida uma artista transexual para fazer sua interpretação, enquanto mulher, do que Lobato falou, ela tenta jogar um pouco com os limites do ser mulher em nossa sociedade. Até mesmo dentro do Movimento Feminista há divergências em relação a isso”, comenta o também mediador da exposição Luciano Araújo.

A carta

A crítica escrita por Monteiro Lobato na edição noturna d’O Estado de São Paulo, em 20 de dezembro de 1917, sobre a exposição de Anita Malfatti, texto que inspirou a exposição Presenças de Anita, pode ser conferida na íntegra no site Outras Palavras.

A exposição fica aberta ao público até dia 3 de outubro e tem entrada gratuita. Quem tiver interesse pode contar ainda com a mediação de Mariah Cisneiros, Luciano Araújo ou Marcelo Barbosa.

 

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OSMJP homenageia o amor e a paixão em concerto nesta sexta no Centro Cultural Ariano Suassuna PDF Imprimir E-mail

05/10/2017

 

A Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) volta a se apresentar no Auditório Celso Furtado do Centro Cultural Ariano Suassuna, nesta sexta-feira (6), às 19h. A apresentação é fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), através do Centro Cultural Ariano Suassuna. A entrada é gratuita.

No VIII Concerto Oficial da Temporada,que contará com e a participação especial de Paula Bujes e Pedro Huff como solistas, a Orquestra Municipal vai fazer uma homenagem a temas centrais do ser humano: o amor e a paixão. Por eles fizeram-se guerras, revoluções, grandes conquistas e foram criadas obras artísticas de grande importância histórica. A regência será do maestro Laércio Diniz, regente titular da OSMJP.

O amor e a paixão serão representados musicalmente e guiados pelos personagens centrais da ultima peça do concerto “A musa e o poeta”, de Camile Saint-Saëns (1835-1921), coma participação dos solistas Paula Bujes (violino) e Pedro Huff (violoncelo), ambos estudaram nos Estados Unidos e são professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tem uma sólida carreira musical.

No entanto, apesar dos personagens da última obra guiarem o público, a história da “musa e o poeta” começa a ser contada já na primeira peça da noite, “Lago dos Cisnes”, obra do compositor russo Tchaikovsky (1840-1893), passando pela marcha nupcial de “Sonhos em uma noite de verão”, composição de Felix Mendelssohn (1809-1847) e seguindo até o desfecho do romance.

Além das obras dos compositores Camile Saint-Saëns, P. I. Tchaikovsky e Felix Mendelssohn, o programa do VIII Concerto Oficial da Temporada 2017 consta ainda de peças de Jacques Offenbach (1819-1880), Edward Elgar (1857-1934) e Edward Grieg (1843-1907) e de Pedro Huff (1977), um dos solistas convidados, de quem a Orquestra Sinfônica Municipal vai executar a “Suíte Lationoamericana”.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Municipal – VIII Concerto Oficial da Temporada 2017
Local: Centro Cultural Ariano Suassuna (R. Professsor Geraldo Von Sohsten, 147 – Jaguaribe, anexo ao TCE)
Data: Sexta-feira (6)
Hora: 19h
Entrada gratuita

Programa:
I. Tchaikovsky: “O Lago dos Cisnes” Ato II cena I

Edvard Grieg – “Peer Gynt” Morning Mood

Pedro Huff: “SuiteLatinoamericana”

I – Subúrbio

II – Astoriana

III – Minha Cidade

IV – Despretensioso

V – Um dia qualquer

VI – Frevo do Acaso


1. I. Tchaikovsky: “Ballet Quebra Nozes” –“Valsa das flores”

Intervalo

Felix Mendelssohn: “Sonhos de uma noite de verão”– Marcha de casamento

1. I. Tchaikovsky: “Ballet o quebra Nozes” – “Marcha dos soldadinhos de brinquedo”

Jacques Offenbach: “Orfeu no inferno” – “Can Can”

Edward Elgar: “alut d’amour op. 12”

Camille Saint-Saëns- “A musa e o poeta” para violino, violoncelo e orquestra Op. 132

 

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Hapvida +1K com ação voltada ao Outubro Rosa PDF Imprimir E-mail

04/10/2017

 

O Outubro Rosa, que busca conscientizar o público feminino sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, será tema de ação gratuita do grupo de caminhada e corrida Hapvida +1K. A partir das 6h deste sábado (7), no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o evento vai trazer aulas de ritmos variados, combat, treino de corrida e circuito funcional para adultos e crianças.

"Quem integra o +1K busca saúde e qualidade de vida. A prática de atividadesfísicas é uma das recomendações na prevenção de doenças, inclusive do câncer. E é nesse ritmo de alerta da campanha do Outubro Rosa que o treino de sábado vaiser embalado”, c
— Jailton Santos, coordenador do projeto no Recife

Entre as mulheres, o câncer de mama ainda é o mais comum, respondendo por mais de 57 mil novos casos em 2016, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Desse total, pouco mais de 11 mil pernambucanas foram diagnosticadas, números alarmantes que podem ser reduzidos com prevenção e diagnóstico precoce.

HAPVIDA +1K – NOVAS VAGAS

O Hapvida +1K oferece gratuitamente treinos para corrida e caminhada, em diferentes polos do Recife: Jaqueira, Parque Dona Lindu, Casa Caiada (Olinda), Beira Rio, UFPE e Boa Viagem. Para quem ainda não se inscreveu, desde o último dia 1º de outubro as inscrições estão abertas para novas vagas e seguem até o próximo dia 15, pelo site www.hapvida.com.br/mais1k/(http://www.hapvida.com.br/mais1k/). No preenchimento do formulário basta escolher a turma e horário de preferência. O projeto também está com vagas para cadeirantes disponíveis nos polos Beira Rio e Boa Viagem.

Serviço
Treino do Hapvida +1K – Outubro Rosa
Sábado (7), das 6h às 9h, no Pque. Dona Lindu, em Boa Viagem
Acesso gratuito

 

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Rio abre com Del Toro para celebrar diferenças PDF Imprimir E-mail

05/10/2017

 

Menos de um mês depois de vencer o Leão de Ouro no Festival de Veneza, o longa A Forma da Água, do mexicano Guillermo Del Toro, inaugura na noite desta quinta-feira, 5, Festival do Rio, numa gala a ser realizada no tradicional Cine Odeon, em plena Cinelândia carioca. Del Toro é um cineasta que tem obtido reconhecimento de público e crítica para seus filmes fantásticos. Em Veneza, agradecendo o prêmio outorgado pelo júri – presidido pela atriz Annette Bening -, ele disse: “Se você permanecer puro e com sua fé naquilo em que acredita – no meu caso, monstros -, você consegue fazer qualquer coisa.”

A Forma da Água é uma fábula ambientada em 1962, em plena Guerra Fria, sobre uma jovem muda (Sally Hawkins) que só tem por amigos o vizinho gay e uma colega de trabalho negra. Ela executa serviços de limpeza num laboratório secreto. Liga-se a uma estranha criatura anfíbia, a quem tenta libertar. Para a diretora artística do Festival do Rio, Ilda Santiago, o filme de abertura é sempre uma escolha delicada porque, de alguma forma, “serve sempre de termômetro para o que o público vai ver” durante o evento. O próprio Del Toro define seu filme como uma ode às diferenças, “o antídoto perfeito contra o cinismo, já que atinge as emoções”.

Com o slogan Aqui Você Vê o Mundo, o Festival do Rio 2017 vai exibir 250 filmes de mais de 60 países, espalhados por 15 mostras em cerca de 20 locais de exibição da cidade. Além das projeções, o festival acolhe profissionais do audiovisual de todo o mundo para seminários e workshops, realiza debates, reúne música, cinema, realidade virtual e muito mais. Por esse ‘mais’, entenda-se a mostra competitiva da Première Brasil, que este ano bate o próprio recorde. Na 19ª edição do festival, e já consolidada como maior plataforma do cinema brasileiro – o que extrapola os conceitos de exibição e competição -, a Première de 2017 vai exibir 75 títulos, entre curtas (17) e longas (59).

Um documentário foi escolhido para abrir a Première Brasil de 2017 – Em Nome da América, de Fernando Weller. O diretor tem mestrado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Seu filme nasceu do que pode ser um delírio – muitos habitantes de Afogados da Ingazeira, na microrregião de Pajeú, em Pernambuco, acreditam que o jovem Steven Spielberg refugiou-se no local para fugir à Guerra do Vietnã. O filme pode ter surgido dessa premissa, mas ela não aparece na montagem final, que seguiu outras linhas de investigação – e descobertas.

De concreto, Weller descobriu que muitos jovens dos EUA desembarcaram nos anos 1960 e 70 na região, como voluntários da agência governamental Corpos da Paz. Fugiam da Guerra do Vietnã? Com certeza, mas muitos também agiam inspirados pelo discurso de luta contra a fome e a pobreza do presidente assassinado, John Kennedy. O importante é que, no contexto da Guerra Fria e da ditadura cívico/militar que se estabelecera no Brasil, a CIA infiltrou-se no Nordeste por meio desses jovens idealistas, com vistas a evitar o surgimento de uma nova Cuba. Como Del Toro na abertura, a escolha de Em Nome da América para abrir a Première não é fortuita. O Festival do Rio 2017 fornece ferramentas para se entender o estado do Brasil, e do mundo. Exemplo disso é o longa alemão Em Pedaços, de Fatih Akin, sobre terrorismo.

 

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