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Campanha para combater violência sexual contra crianças e adolescentes PDF Imprimir E-mail

04/05/2017

 

Dados do Departamento de Defesa da Criança e do Adolescente (DPCA) mostram que as ocorrências registradas de estupro de vulnerável (contra menores de 14 anos) e estupro caíram de 2014 a 2016 em Pernambuco. Foram 152 notificações a menos. No entanto, esses dados nem sempre revelam a real situação a que jovens estão sendo submetidos, seja dentro de suas casas ou com pessoas de confiança da família. Uma campanha para chamar a atenção para o problema foi lançada na manhã desta quinta-feira, no Centro Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

"Crianças e Adolescentes Livre de Violência Sexual" é o tema da campanha, promovida pela Rede de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes de Pernambuco. O objetivo é combater esse tipo de prática e proteger as vítimas."Verificamos que esse tipo de violência voltado para esse público está se concentrando dentro do ciclo familiar, e isso é preocupante. Há medo tanto da divulgação do caso, como da prisão do pai, que por vezes é quem sustenta financeiramente os familiares", destacou Ademir de Oliveira, chefe da Unidade de Prevenção e Repressão dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes.

Durante todo o mês de maio haverá ações da campanha. Dia 15, uma atividade multicultural com cerca de 500 crianças e adolescentes, vai acontecer no Parque Treze de Maio, a partir das 13h. Dia 18, uma caminhada para chamar a atenção da população sobre a importância e urgência do tema, acontece no mesmo local, a partir das 14h. Para finalizar, dia 18, vai ser realizado um seminário que traz o tema da autoproteção e casos de violência contra crianças e adolescentes motivados pela orientação sexual e identidade de gênero dos jovens. O evento será no auditório Denis Bernardes, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas, da UFPE, das 8h30 às 13h30.

SUBNOTIFICAção

"Não é novidade aqui ou em todo o país a subnotificação dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, especialmente para os casos de abuso sexual e os de exploração. Especialmente esse último, há uma naturalização, a maioria da população e por vezes os organismos do governo entendem que o adolescente, seja menino ou menina, podem se envolver no comércio do sexo para ajudar na sobrevivência da família", pontuou Valéria Nepomuceno, professora do departamento de Serviço Social, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e coordenadora do grupo de pesquisa de estudo da criança e do adolescente.

Se observados os dados do disque 100, telefone que recebe denúncias de todo o país para casos diversos de violência contra crianças e adolescentes, em Pernambuco, de 2014 a 2016 houve uma grande queda nas notificações, de 988 para 277. Mas isso não significa necessariamente que os casos deixaram de ocorrer ou que, pelo menos, estão acontecendo com menos frequência.

 

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Delegacia de Boa Viagem investiga tentativa de assalto que deixou feridos na praia PDF Imprimir E-mail

04/05/2017

 

A Delegacia de Boa Viagem está investigando a tentativa de assalto que terminou com dois estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) feridos na noite desta quarta-feira. As vítimas foram abordadas por volta das 21h30 nas proximidades do número 2110, no 3º Jardim da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

O Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) já repassou para a Polícia Civil as imagens da câmera de monitoramento da Secretaria de Defesa Social (SDS) que poderão ajudar a identificar e prender os suspeitos. Na noite desta quarta-feira, policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar, que atenderam a ocorrência, realizaram diligências, mas ninguém foi preso.

Caso - Os universitários estavam na areia da praia quando foram abordados por assaltantes que tentaram levar uma mochila. As vítimas teriam tentado reagir e acabaram sendo baleadas. Os estudantes foram socorridos por uma viatura da PM que fazia rondas na área para o Hospital da Restauração (HR), área central do Recife. O caso será investigado pela Delegacia de Boa Viagem.

O homem de 24 anos, baleado na região do abdômen, precisou ser operado durante a madrugada, e segue internado na sala de recuperação, com quadro considerado estável. A mulher de 20 anos foi ferida com uma coronhada na cabeça e também tem quadro estável.

 

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Violência sexual infantil: subnotificação chega a 90% PDF Imprimir E-mail

05/05/2017

 

Em 2016, foram registrados 1415 casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes em Pernambuco, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS). Os dados ficam ainda mais assustadores quando multiplicados por 10, pois estima-se que 90% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes sejam subnotificados, o que elevaria esse número para 14.150 vítimas.Em alusão ao 18 de maio - Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Pernambuco lançou ontem a campanha Crianças e Adolescentes Livres de Todo Tipo de Violência Sexual, com a finalidade de prevenção e enfrentamento dos crimes.

O foco da campanha este ano está voltado para a autoproteção, destacando a importância de ensinar às crianças os limites do toque alheio, o conhecimento do próprio corpo, fazê-la entender o que é uma violência e conhecer seus direitos. Para Ana Paula Pimentel, psicóloga do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social, a autoproteção garante capacidade de entendimento sobre a situação. “Muitas crianças não entendem o que está acontecendo. O abusador utiliza um mecanismo de coerção e faz a criança achar que isso é normal, que está tudo bem ou até se culpar. Dizemos sempre para as crianças não falarem com estranhos, mas e quando o abuso acontece dentro de casa? É o pai, o tio, o avô, o padrasto?” questiona. “Precisamos instruir as crianças para que elas consigam entender o que está acontecendo, se defender e conhecer seus direitos. Além disso, é importante capacitar as equipes de centros de acolhimento, saúde, educação e assistência social que lidam com as vítimas de abuso no sentido de não culpabilizá-las”, afirma.

A sobnotificação de casos em Pernambuco é crescente. Em 2016 foram notificados 1415 casos, sendo 381 de janeiro a março. No mesmo período de 2017 foram contabilizados apenas 45 casos, o que registra uma queda brusca no número de denúncias. Segundo o Chefe da Unidade de Prevenção e Repreção aos Crimes Cronta Crianças e Adolescentes da DPCA, Ademir de Oliveira, a subnotificação é recorrente nos números do estado. A violência intrafamiliar vem sendo o maior agravante para o aumento dessa subnotificação. “A maioria dos casos ocorrem dentro de casa.Muitas crianças não revelam por medo. Outras contam à mãe, que muitas vezes não acredita ou tem medo de expor a família e o companheiro. Ainda há a dependência financeira, que também impede de que os agressores sejam denunciados”, afirmou.

Para a professora Valéria Nepomuceno, do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a falta de políticas públicas é o principal erro no combate À violência sexual de crianças e adolescentes. “É preciso entender porque os casos não diminuem, porque não há resolução dos casos do Disque 100. As políticas públicas para atendimento dessas vítimas são poucas e fragilizadas. As vezes as crianças passam quatro ou cinco meses na fila de espera para um atendimento psicológico”, afirma. “Esse é um dos motivos da subnotificação. A população não denuncia poque está descrente da resolução”, destaca.

A campanha contará com uma caminhada no dia 18 de maio, se concentrando às 14h no Parque 13 de maio e uma tarde de Atividades Multiculturais no dia 15 de maio, às 13h, também no Parque 13 de Maio. Serão oferecidas oficinas de hip-hop, confecção de desenhos, música, grafitagem e capoeira. Além disso, um seminário sobre o tema será oferecido no dia 23 de maio no Auditório Denis Bernardes, no prédio do CCSA, na UFPE, das 8h30 às 13h30.

Saiba mais

As 10 cidades com mais notificações de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2016:

Recife 240
Jaboatão dos Guararapes 129
Olinda 81
Pulista 57
Petrolina 55
Cabo de Santo Agostinho 43
Caruaru 37
Abreu e Lima 31
Camaragibe 30
Garanhuns 28

 

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Morre Eduardo Portella, escritor e ex-ministro da Educação PDF Imprimir E-mail

02/05/2017

 

Morreu nesta terça (2) o escritor baiano Eduardo Portella, vítima de uma parada cardíaca. Ex-ministro da Educação no período da ditadura militar brasileira, ele pertencia as fileiras da Academia Brasileira de Letras (ABL), que decretou luto pela sua morte.

O corpo dele será velado na sede da academia e, na quarta (3), ele será enterrado no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

O presidente da ABL decretou luto pela perda de Eduardo, que ocupava a cadeira de número 27. "Com a ausência de Eduardo Portella, perde o Brasil um excepcional pensador da cultura, um professor e crítico de alta presença e porte. A Casa de Machado de Assis, um Acadêmico de forte liderança e marcada atuação", disse Domício Proença Filho, o presidente da instituição.

TRAJETÓRIA

Eduardo Portella nasceu em Salvador em 1932. Estudou parte da vida no Recife, e fez curso superior aqui, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, em 1955. Começou os seus trabalhos na crítica literária nesse período, com amizade com pernambucanos como Mauro Mota e Gilberto Freyre.

Também chegou a ensinar, mais tarde, Filosofia e Letras na UFPE. Foi Ministro da Educação, Cultura e Desportos durante a ditadura militar brasileira, entre 1979 e 1980, durante o governo de João Figueiredo.

 

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Violência sexual infantil: subnotificação chega a 90% PDF Imprimir E-mail

 05/05/2017 


Em 2016, foram registrados 1415 casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes em Pernambuco, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS). Os dados ficam ainda mais assustadores quando multiplicados por 10, pois estima-se que 90% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes sejam subnotificados, o que elevaria esse número para 14.150 vítimas.Em alusão ao 18 de maio - Dia Nacional do Combate ao Abuso e
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Pernambuco lançou
ontem a campanha Crianças e Adolescentes Livres de Todo Tipo de Violência Sexual, com a finalidade de prevenção e enfrentamento dos crimes.

O foco da campanha este ano está voltado para a autoproteção, destacando a importância de ensinar às crianças os limites do toque alheio, o conhecimento do próprio corpo, fazê-la entender o que é uma violência e conhecer seus direitos. Para Ana Paula Pimentel, psicóloga do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social, a autoproteção garante capacidade de entendimento sobre a situação. “Muitas crianças não entendem o que está acontecendo. O abusador utiliza um mecanismo de coerção e faz a criança achar que isso é normal, que está tudo bem ou até se culpar. Dizemos sempre para as crianças não falarem com estranhos, mas e quando o abuso acontece dentro de casa? É o pai, o tio, o avô, o padrasto?” questiona. “Precisamos instruir as crianças para que elas consigam entender o que está acontecendo, se defender e conhecer seus direitos. Além disso, é importante capacitar as equipes de centros de acolhimento, saúde, educação e assistência social que lidam com as vítimas de abuso no sentido de não culpabilizá-las”, afirma.

A sobnotificação de casos em Pernambuco é crescente. Em 2016 foram notificados 1415 casos, sendo 381 de janeiro a março. No mesmo período de 2017 foram contabilizados apenas 45 casos, o que registra uma queda brusca no número de denúncias. Segundo o Chefe da Unidade de Prevenção e Repreção aos Crimes Cronta Crianças e Adolescentes da DPCA, Ademir de Oliveira, a subnotificação é recorrente nos números do estado. A violência intrafamiliar vem sendo o maior agravante para o aumento dessa subnotificação. “A maioria dos casos ocorrem dentro de casa.Muitas crianças não revelam por medo. Outras contam à mãe, que muitas vezes não acredita ou tem medo de expor a família e o companheiro. Ainda há a dependência financeira, que também impede de que os agressores sejam denunciados”, afirmou.

Para a professora Valéria Nepomuceno, do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a falta de políticas públicas é o principal erro no combate À violência sexual de crianças e adolescentes. “É preciso entender porque os casos não diminuem, porque não há resolução dos casos do Disque 100. As políticas públicas para atendimento dessas vítimas são poucas e fragilizadas. As vezes as crianças passam quatro ou cinco meses na fila de espera para um atendimento psicológico”, afirma. “Esse é um dos motivos da subnotificação. A população não denuncia poque está descrente da resolução”, destaca.

A campanha contará com uma caminhada no dia 18 de maio, se concentrando às 14h no Parque 13 de maio e uma tarde de Atividades Multiculturais no dia 15 de maio, às 13h, também no Parque 13 de Maio. Serão oferecidas oficinas de hip-hop, confecção de desenhos, música, grafitagem e capoeira. Além disso, um seminário sobre o tema será oferecido no dia 23 de maio no Auditório Denis Bernardes, no prédio do CCSA, na UFPE, das 8h30 às 13h30.

Saiba mais

As 10 cidades com mais notificações de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2016:

Recife 240
Jaboatão dos Guararapes 129
Olinda 81
Pulista 57
Petrolina 55
Cabo de Santo Agostinho 43
Caruaru 37
Abreu e Lima 31
Camaragibe 30
Garanhuns 28

 

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