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Humanos chegaram às Américas há 130 mil anos PDF Imprimir E-mail

02/05/2017

 

A situação andou tão agitada nos últimos dias que uma notícia merecedora de atenção especial para o Nordeste e o Brasil passou sem grande destaque. Trata-se da descoberta de evidências em um sítio arquelógico de San Diego (EUA) de que os primeiros seres humanos chegaram à América há 130 mil anos, e não há 15 mil anos, como sempre se pensou até agora. Os novos dados baseiam-se em estudo em restos de um mastodonte com cerca de 130 mil anos — os dentes e ossos dele foram cortados com ferramentas como martelos e bigornas, utilizadas por humanos. A conclusão dos pesquisadores, do Museu de História Natural de San Diego, é que uma espécie de hominídeos vivia na região naquela época. A pesquisa saiu na revista Nature, uma das publicações especializadas mais respeitadas do mundo.

Agora, o que isso tem a ver com o Nordeste?

Vamos por partes.

Primeiro, o Nordeste tem a maior concentração de abrigos com arte rupestre do mundo. Não se trata da afirmação de um nordestino com pendores para a megalomania — é um fato científico. Quem o diz é a doutora em arqueologia Gabriela Martin, espanhola, autora do livro Pré-História do Nordeste do Brasil (Editora Universitária/UFPE). O acervo pré-histórico do Nordeste tem importância mundial; é diversificado e numeroso. Em Maravilha (AL), a descoberta de fósseis da megafauna inspirou a construção de réplicas em tamanho natural, instaladas ao ar livre, como a do tigre dentes-de-sabe (foto).

Segundo, o Nordeste é a base de uma teoria segundo a qual os primeiros humanos teriam chegado aqui muito antes dos 15 mil anos. Para esta teoria, o povoamento teria acontecido há pelo menos 58 mil anos — artefatos que datam desse período foram encontrados na Serra da Capivara (PI). A defensora mais notável dessa tese é a arqueóloga Niéde Guidon, uma brasileira que nas últimas quatro décadas vem quixotescamente tentando provar que o homem pôs os pés na América bem antes do que considera a tese internacionalmente predominante. A Serra da Capivara é patrimônio cultural da humanidade desde 1991. Tem 420 sítios arqueológicos, e as pinturas rupestres lá existentes podem até ser anteriores aquelas encontradas nas cavernas mais famosas do mundo: Altamira (Espanha) e Lascaux (França). Fica em São Raimundo Nonato (PI), onde Guidon criou em 1998 o Museu do Homem Americano.

Terceiro, o que está nas enciclopédias é que os primeiros humanos a chegar nas Américas teriam vindo de uma região entre o que hoje é a Mongólia e a Sibéria, e atravessado o chamado estreito de Bering por uma ponte de gelo formada na era glacial. O autor do estudo que data o povoamento em 130 mil anos, Steven Holen, afirma que os humanos podem ter vindo por este estreito ou por “via marítima ao longo da costa”. A teoria que privilegia os achados da Serra da Capivara também considera que a travessia dos primeiros humanos pode ter sido feita por outras vias, além do estreito de Bering.

Quarto, tanto nas descobertas da Serra da Capivara quanto nesta recente da Califórnia, falta algo que se encontrado seria irrefutável: um esqueleto humano. Alguns vestígios antigos poderiam ser fruto de processos naturais. O mais antigo encontrado na Serra da Capivara tem cerca de 10 mil anos. O crânio de Luzia, descoberto na região de Lagoa Santa (MG), 11 mil anos. No caso do Brasil, as terras ácidas, os ritos de incineração dos cadáveres, as grandes áreas do trópico úmido pouco favorável à conservação de ossos e a falta de pesquisa são fatores que dificultam encontrar ossadas humanas, explica Gabriela.

A descoberta dos pesquisadores em San Diego lança novas luzes sobre a datação dos “primeiros homens das Américas” e de certa forma estabelece uma conexão com os achados e a teoria que têm a Serra da Capivara como base.

 

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Motorista desvia de bloqueio, atropela e mata motociclista em Pernambuco PDF Imprimir E-mail

28/04/2017

 

RECIFE - Um motorista de uma Kombi atropelou e matou um motociclista ao desviar de um bloqueio realizado por manifestantes que participam da greve geral na manhã desta sexta-feira, 28, na BR-101 Sul, em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.

O protesto tenta impedir o acesso ao Complexo Portuário de Suape e faz parte dos atos convocados por centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). As manifestações ocorrem em todo o País.

Bloqueios pelo Estado. Em Pernambuco o dia amanheceu com rodovias, ruas e avenidas bloqueadas em várias cidades. Na região metropolitana do Recife, os ônibus não circularam e o Metrô funcionou parcialmente. Até as 9 horas, mais de 90% do comércio localizado no centro do Recife estava com as portas fechadas, segundo informações da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

A maior parte das escolas (públicas e privadas) também optou por suspender as aulas. As três maiores instituições de ensino superior, as Universidades Federal (UFPE), Rural (UFRPE) e Católica de Pernambuco (Unicamp) também paralisaram as atividades.

Nos hospitais públicos e postos de saúde, o atendimento ocorre parcialmente.

O Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre está operando, mas passageiros relatam lentidão nas operações. Um grupo de aeroviários bloqueou a pista que dá acesso ao terminal no início da manhã e, até o momento, a circulação ainda está prejudicada.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, desde o início da manhã, pelo menos 30 pontos de bloqueios em rodovias estaduais e federais foram registrados no Estado, incluindo as BRs 101 (Sul e Norte) e a 232, principal ligação da capital ao Agreste e Sertão.

 

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Grupo de estudo da UFPE pede ajuda para remontar história do São João de Caruaru PDF Imprimir E-mail

30/04/2017

O Grupo de Estudos de Consumo de Moda (G-Como), do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco está realizando a atividade de extensão “Moda, Memória e São João” a fim de mapear pessoas que possam colaborar com o envio de fotografias e roupas juninas antigas que revelem a história de afeto pelo São João de Caruaru. Essas peças podem vir a compor uma exposição sobre a moda e a memória afetiva das roupas juninas.

Para a iniciativa, o interessado deve enviar, a princípio, uma reprodução (pode ser de celular) da fotografia antiga ou a uma foto da fantasia junina, para o email Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. , contando quando (em que ano) a roupa foi usada ou a fotografia foi tirada e dizendo por que aquela roupa ou foto é importante para a pessoa. A ideia da ação é resgatar a identidade de um festejo popular de grande relevância para o Estado.

O Grupo de Estudos de Consumo de Moda (G-Como) é um grupo de pesquisa do Núcleo de Design e Comunicação da UFPE, formado em 2010. Já promoveu inúmeras atividades de pesquisa com fomento da Facepe e Funcultura. Assim, como ações de extensão, como o Quintas de Moda e Simpósio de Semiótica do Agreste (Sagres).

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Responsabilidade da Igreja católica pelos abusos sexuais contra crianças e adolescentes cometidos por seus clérigos PDF Imprimir E-mail

01/05/2017

 

Responsabilidade da Igreja católica pelos abusos sexuais contra crianças e adolescentes cometidos por seus clérigos, este é o tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma estudante do 9º período de direito do Centro Universitário Tabosa de Almeida, Faculdade ASCES UNITA em Caruaru. Com data marcada para o dia 03 de maio, o trabalho busca tratar dos casos de abusos sexuais contra menores cometidos por padres e a responsabilidade civil da Igreja Católica.

De acordo com a estudante Robejane Muniz, em sua apresentação será abordada a posição da Igreja (enquanto instituição) sobre os delitos cometidos por seus integrantes no Brasil, tendo em vista sua estrutura hierárquica e o dever de vigilância para com seus membros, assim como exercem seu papel respeitando os seus moldes de governo.

Robejane também explica que seu estudo apresenta argumentos suficientes que levam a crer não apenas a postura de omissão da Igreja Católica diante das denúncias de vítimas e da imprensa, como também de um possível acobertamento sobre os seus integrantes infratores, adotando como estratégia a remoção do padre por meio de licença médica e em seguida a transferência para outra diocese. Em muitos casos, padres condenados reincidiram seus delitos alguns anos depois quando atuavam em outras regiões.

A bacharelanda pondera ainda a importância que este tipo de estudo pode ter para a sociedade. “O principal objetivo desta análise é poder contribuir para a punição do abuso sexual infantil no âmbito clerical, já que se trata de uma problemática de relevância social, não somente ligada a fé como também a saúde pública, tendo em vista o aumento de casos e as formas de reparação que não são visíveis à sociedade, como meio de punir padres penalmente e Igreja Católica civilmente. Nesse contexto, o uso da ferramenta jurídica em prol das vítimas de tais crimes”, explica.

Produzido de forma inédita no país, o TCC que foi realizado sob a orientação do Prof. Msc. Edmilson Maciel Jr, também contou com o apoio do professor Emerson de Assis. Segundo informações da própria monografia, será tratada a responsabilidade no âmbito civil, com ênfase na responsabilização da instituição por possíveis danos causados por seus membros, em sua grande maioria padres agentes de abusos sexuais. O estudo abarca sob a ótica jurídica casos verídicos de abusos contra menores cometidos por padres brasileiros e como o direito brasileiro e jurisprudências se posicionam sobre a questão proposta.

O professor Emerson de Assis, que também é Mestre em Ciência Política e Doutorando em Direito, ambos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acredita que o TCC abordou uma temática bastante relevante. “Durante muito tempo, a Igreja Católica preferiu esconder estes crimes, usando de sua grande influência. Dentro deste contexto de abertura promovido pelo Papa Francisco é importante e oportuna uma discussão jurídica sobre o assunto e a compreensão da responsabilização da entidade por tais atos. Também parabenizo a sua forma de abordagem e dedicação para a pesquisa, o qual resultou em um bom trabalho,” finaliza.

Um dos casos destacados no estudo ocorreu no Brasil entre os anos de 2001 e 2002. As informações ilustram a história de Tarcísio Tadeu Sprícigo, 54 anos, um Padre pedófilo condenado a 14 anos e 8 meses de reclusão. A sentença foi dada pela juíza Ana Maria Rosa Santana, de Anápolis/GO que o condenou por atentado violento ao pudor contra menores de 13 e 5 anos. Na época da condenação, o caso teve uma repercussão ainda maior após a polícia revelar o achado de um importante documento junto ao padre. O chamado “Diário de um pedófilo” retratava de forma detalhada todas as ações e crimes por ele cometidos. Ao citar casos como este, a monografia também alerta para o comportamento omisso do Estado do Vaticano diante dos casos apontados pela imprensa de um modo geral.

 

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Diretor do Caruaru City participa de curso de Gestão de Futebol da CBF no Rio de Janeiro PDF Imprimir E-mail

29/04/2017

 

O diretor de projetos do Caruaru City Sport Club, Luciano Leonidio, participa do curso Gestão de Futebol da CBF Academy, edição 2017, que está ocorrendo na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O curso reúne mais de cem participantes de 17 estados do país.

A capacitação para gestores esportivos envolvidos com o futebol está na terceira turma e iniciou o Modulo I na quinta-feira (27), sendo finalizado neste sábado (29). O ex-jogador de futebol Mauro Silva, tetracampeão em 1994 com a seleção brasileira, fez a palestra de abertura.

Luciano Leonído é doutor em Educação pela UFPE e membro da Associação Brasileira de Gestão do Esporte (ABRAGESP). Ele relata a expectativa. “A expectativa é debater as ferramentas e o que é que vem sendo construído de modelos de gestão no futebol brasileiro, sobretudo do ponto de vista de uma readequação de alguns processos necessários para gestão de clubes de futebol profissional, além de formar um network com as principais lideranças do esporte no país, desde ex-atletas, diretores, profissionais que atuam nas categorias e presidentes dos grandes clubes”, destaca.

Sobre o curso de Gestão de Futebol

Apresentando o que há de mais moderno em gestão com foco em instituições ligadas ao futebol, o curso conta com 160 horas/aula compostas por aulas teóricas, práticas, dinâmicas em grupo e estudos de caso. Docentes capacitados em gestão compartilharão experiências pessoais e profissionais, bem como gestores esportivos atuantes apresentarão suas técnicas de sucesso.

O curso conta com oito módulos na grade curricular que são divididos mensalmente ao longo do ano. O Módulo I acontece do dia 27 a 29 de abril, e aborda sobre a Governança e Organização do Futebol. O Módulo II é voltado para o Planejamento Estratégico e acontecerá em maio. O curso vai até novembro com a finalização do Módulo VIII – Comunicação no Futebol.

 

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