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Primeira fase da Olimpíada Internacional de Microeletrônica da Armênia será no CIn |
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18/04/2017
O Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco vai sediar a primeira fase da Olimpíada Internacional de Microeletrônica da Armênia, no dia 24 de maio. O evento é destinado a estudantes universitários com idade até 30 anos e que tenham interesse no campo da microeletrônica. A etapa é composta de uma prova escrita com questões relacionadas à área. Os interessados em participar da competição devem entrar em contato com a professora Edna Barros, do CIn.
Saiba mais sobre o evento
A Olimpíada, que já está em sua 12ª edição, tem como principal foco o estímulo ao desenvolvimento da microeletrônica na Armênia e nos países participantes da competição. O evento visa reconhecer e inspirar engenheiros da área jovens e talentosos, aumentando o interesse e busca por esse setor. Além disso, ao entrar em contato com o nível de conhecimento no campo com os jovens, é possível pensar em ajustes necessários em programas educacionais e finalmente criar uma comunidade de especialistas jovens envolvidos na microeletrônica. O evento é organizado pela Synopsys, empresa multinacional de automação de design eletrônico e semicondutores.
Os três estudantes que obtiverem as melhores colocações da América Latina (sendo, no máximo, um por país) seguem para a fase final, realizada em Yerevan, Armênia, em outubro deste ano. A organização da olimpíada cobre os custos da viagem, acomodação e alimentação para os participantes selecionados, mas cada finalista precisa pagar uma taxa de 200 dólares para participar.
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Marcha pela Ciência reúne manifestantes no Recife |
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22/04/17
Evento internacional, a Marcha Pela Ciência também reuniu manifestantes no Recife neste sábado (22). Um grupo de representantes de universidades e de entidades relacionadas à pesquisa científica está reunido, neste momento, no Marco Zero da Cidade. Eles protestam contra os cortes de investimentos públicos na área de ciência, tecnologia e inovação.
A mobilização também acontece em outras 24 cidades do País e em 500 pontos de manifestações em todo o mundo. A marcha principal está sendo realizada em Washington, nos Estados Unidos.
O orçamento federal para ciência e tecnologia no Brasil caiu de R$ 8,8 bilhões em 2010 para R$ 2,8 bilhões este ano, de acordo com os organizadores do protesto. “Infelizmente esses cortes são uma realidade em vários países do mundo”, avaliou o secretário regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marcos Lucena.
Professor titular do departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fernando Machado, disse que, em virtude da falta de repasses, muitas pesquisas estão paralisadas. “É preciso entender que não investir na ciência também é prejudicial à economia e à sociedade como um todo, pois muitos avanços em várias áreas são comprometidos”, argumentou.
Após concentração no Marco Zero, os participantes do protesto sairão em marcha simbólica pelas ruas do Recife Antigo.
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Orla de Jaboatão receberá obra para reter a maré |
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25/04/2017
Quatro anos após a obra de engorda que abriu até 40 metros de faixa de areia em 5,8km de beira-mar, a orla de Jaboatão vai passar por novo serviço para conter o avanço. No trecho da foz do Rio Jaboatão, que vai da Praia de Barra de Jangada até a Candelária, em Candeias, já é possível perceber a ação da maré. A prefeitura está reunindo informações para definir quando será feita e quanto custará a intervenção.
Comerciantes temem novos prejuízos. “Todos os dias a gente tem que colocar as cadeiras e os guarda-sóis um pouco mais distantes da água e cada vez mais perto do calçadão. Estamos preocupados porque antes (da engorda) era difícil tomar banho e vinha pouca gente, o que dificultava nosso trabalho”, contou o ambulante José do Rosário, de 52 anos.
Nos primeiros três anos, o aumento da faixa de areia atraiu novos comerciantes. Somente após a obra, o número de vendedores subiu de 120 para mais de 500, que aproveitaram a maior frequência de banhistas. “Trabalho aqui há 10 anos e a gente ficava praticamente na calçada para poder vender. Hoje tem muito mais visitantes que vêm consumir e tomar banho”, comentou Azenaide de Siqueira, 46, que vende bebidas na orla de Candeias.
O monitoramento do avanço do mar é feito pelo Núcleo de Estudos Marinhos (NEM), ligado à Secretaria do Meio Ambiente e formado por especialistas das áreas de biologia e oceanografia da UFPE, além de técnicos da prefeitura. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana da cidade, a obra será diferente da anterior. Até o momento, não será necessária nova engorda.
Estamos observando dois cenários. O primeiro é de estabilidade, principalmente na área de Piedade e boa parte de Candeias, que seguem no parâmetro esperado. Já outro movimento está sendo percebido a partir da foz do Rio Jaboatão à Candelária, onde não será preciso nova engorda nem ação de contenção, mas sim uma retenção para diminuir a ação da maré nas margens e impedir que o mar continue avançando”, esclareceu o secretário da pasta, Isaac Azoubel. “Vamos continuar coletando informações para concluir o projeto”, explicou.
A engorda teve investimento de R$ 41,5 milhões repassados pelo Ministério da Integração Nacional. Antes do alargamento, 78 edifícios tiveram suas áreas invadidas pelo mar, de acordo com a prefeitura.
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Campanha combate o machismo e o feminicídio no estado |
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20/04/2017
Para alertar a sociedade sobre a violência contra a mulher, a Tempus Comunicação, em parceria com a Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), iniciou a campanha Contra o Machismo e Contra o Feminicídio. A meta é conscientizar a população, cobrar políticas públicas e incentivar outras instituições a dialogar e questionar o machismo.
"A violência se manifesta de diversas maneiras, chegando ao extremo do feminicídio", disse Liana Cirne, professora da FDR. A vereadora Marília Arraes destacou o machismo na política, considerando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff "um golpe de fundamentos machistas e misóginos". "É assustadora a coragem que a sociedade e os parlamentares têm de se posicionar de forma machista e misógina, com a desculpa de liberdade de expressão."
A ideia da campanha surgiu após o assassinato da fisioterapeuta Mirella Sena. "Uma coisa que fica latente e gritante é que não existe lugar seguro para as mulheres", diz Carolina Ferraz, coordenadora do Grupo Frida de Gênero e Diversidade e professora de direito da Unicap.
A campanha será divulgada na imprensa e redes sociais, além de panfletagem e outdoors. "Você não nasce machista e nós queremos ir contra essa cultura", destacou Cleonildo Cruz, sócio-diretor da Tempus. A Associação dos Delegados de Pernambuco e o Sindicato dos Bancários darão apoio.
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